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terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Gènese Espiritual - Parte 1




Princípio espiritual

Decorre do princípio: "Todo efeito tendo uma causa, todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente". As ações humanas denotam um princípio inteligente, que é corolário da existência de Deus, pois não é concebível a Soberana Inteligência a reinar eternamente sobre a matéria bruta. Sendo Deus soberanamente justo e bom, criou seres inteligentes não para lançá-los ao sofrimento e em seguida ao nada, mas para serem eternos, sobrevivendo à matéria e mantendo sua individualidade.

O princípio espiritual é independente do princípio vital, pois há seres que vivem e não pensam, como as plantas; "a vida orgânica reside num princípio inerente à matéria, independente da vida espiritual, que é inerente ao espírito". Independe também do fluído cósmico universal, tendo existência própria e sendo, juntamente com o princípio material, os dois princípios constitutivos do universo. O elemento espiritual individualizado constitui o espírito, enquanto que o elemento material forma os "diferentes corpos da natureza, orgânicos e inorgânicos". Todos os espíritos "são criados simples e ignorantes, com igual aptidão para progredir" por esforço próprio, através do trabalho imposto a todos até atingir a perfeição. Todos são igualmente objeto da solicitude divina, não havendo quaisquer favorecimentos.

Os mundos materiais fornecem aos espíritos "elementos de atividade para o desenvolvimento de suas inteligências". Os seres espirituais progridem normalmente até atingir a perfeição relativa; como Deus criou desde toda a eternidade, quando do surgimento da Terra, já havia seres espirituais que tinham atingido "o ponto culminante da escala", assim como outros "surgiam para a vida".

União do princípio espiritual à matéria

O corpo é "simultaneamente o envoltório e o instrumento do espírito", sendo apropriado ao nível de trabalho que cabe ao espírito executar em cada fase do desenvolvimento de suas faculdades. Na realidade em cada encarnação o próprio espírito molda o corpo ajustando-o à "medida que experimenta a necessidade de manifestar novas faculdades", que são rudimentares na fase de "infância intelectual". Sendo material, o corpo depois de algum tempo se desorganiza e decompõe; extingue-se o princípio vital e o corpo morre, quando então o espírito o abandona como a uma roupa que se tornou imprestável. O que distingue, portanto, o homem colocando-o acima dos animais, "é o seu ser espiritual, seu Espírito".

Encarnação dos Espíritos

Não podendo o espírito, por sua natureza etérea, agir diretamente sobre a matéria, faz-se necessário um intermediário, seu envoltório fluídico, semi-material, extraído do fluído cósmico universal modificado; é o perispírito. Torna-se assim o espírito apto a atuar sobre a matéria tangível e todos os fluídos imponderáveis. O fluído perispirítico serve de veículo ao pensamento, transmitindo ordem de movimento ao corpo, como também levando ao "Espírito as sensações que os agentes exteriores produzam".

No momento da concepção do corpo humano, expande-se o perispírito em forma de um laço fluídico, ligando-o molécula a molécula ao corpo em formação, em virtude da influência do princípio vito-material do gérmen. "Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior." Por ocasião da desorganização do corpo deixa de atuar o princípio vital, causando a morte, passando então o perispírito a se desprender molécula a molécula, voltando à liberdade. "Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito". O desencarne pode ser rápido, fácil suave e insensível ou lento, laborioso, horrivelmente penoso podendo durar meses, dependendo do estado moral do Espírito.

À partir do momento em que o Espírito é unido ao gérmen pelo laço fluídico, entra em estado de perturbação progressiva até que ao nascer acha-se totalmente inconsciente. Com a respiração da criança, inicia-se a recuperação das faculdades, qualidades e aptidões anteriormente adquiridas, muito embora perca o Espírito reencarnado a lembrança de seu passado, o que lhe permite recomeçar a tarefa na escalada do progresso em melhores condições, livre de humilhações decorrentes de erros passados. Seu passado se lhe desdobra aos olhos quando vem a desencarnar, quando então avalia o emprego de seu tempo. Durante o sono também se lembra de seu passado, pois está, por momentos, liberto dos liames carnais.

Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas o princípio espiritual se individualiza através dos diversos graus da animalidade. Desenvolvidas as primeiras faculdades, recebe as faculdades especiais que caracterizam a alma humana. Esse sistema está de acordo com a grande Lei de Unidade, explica a finalidade da existência dos animais, porém as questões que suscita fogem à finalidade deste estudo, pelo que considera-se o Espírito à partir do momento em que entra na humanidade, dotado de senso moral e livre-arbítrio, sendo portanto responsável pelos seus atos.

As necessidades e vicissitudes da vida carnal força o Espírito a exercitar suas faculdades, desenvolvendo-as, resultando em seu progresso, enquanto que sua ação sobre a matéria auxilia no progresso do globo, colaborando assim com a obra do Criador. O Espírito passa maior tempo no mundo espiritual, sendo insignificante o período em que se encontra reencarnado. O progresso na vida espiritual vem da aplicação que faz dos conhecimentos e experiências adquiridos quando encarnado. A encarnação é necessidade inerente à inferioridade do Espírito. Torna-se punição somente quando estaciona na escala do progresso, por negligência ou má vontade, obrigado a recomeçar a tarefa de depuração. Por outro lado, pode o Espírito abreviar a extensão do período das encarnações, espiritualizando-se ampliando assim suas faculdades e percepções.

"O progresso material de um planeta acompanha o progresso moral de seus habitantes", de modo que há mundos mais e menos avançados que a Terra. Os espíritos passam pelas classes de mundos, adquirindo sempre mais experiências e conhecimentos até não mais necessitarem encarnar, continuando a progredir por outros meios, até atingir o ponto culminante do progresso, quando passam a ser Mensageiros, Ministros diretos do Criador, no governo dos mundos. Dentro da Hierarquia espiritual todos os espíritos têm sua atribuição no mecanismo do Universo, desde o mais atrasado até o mais adiantado, de modo que no Universo existe sempre atividade e nunca ociosidade.

Muito embora fossem bastante imperfeitos (como seus corpos) os primeiros espíritos que encarnaram na Terra, seus caracteres e aptidões eram bastante diversificados; agrupavam-se segundo suas semelhanças e simpatia, povoando-se o planeta com "espíritos mais ou menos aptos ou rebeldes ao progresso"; espíritos afins reencarnaram em corpos de mesmo tipo, formando diferentes raças, perpetuando-lhes o caráter distintivo físico e moral. Não sendo uniforme o progresso, naturalmente as raças mais inteligentes se adiantaram às demais. Assim o espírito, à medida em que atinge maior grau de progresso, reencarna em corpo de uma raça física apropriada, que lhe permita a manifestação de suas faculdades intelectuais e morais mais desenvolvidas.

Por

Marlon Santos

de

( Portal Do Espírito )

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Espírito do Suicída (Um suicída de Samaritana)


A 7 de abril de 1858, pelas 7 horas da noite, um homem de cerca de 50 anos e decentemente trajado apresentou-se no estabelecimento da Samaritana, de Paris, e mandou que lhe preparassem um banho. Decorridas cerca de 2 horas, o criado de serviço, admirado pelo silêncio do freguês, resolveu entrar no seu gabinete, a fim de verificar o que ocorria.

Deparou-se-lhe então um quadro horroroso: o infeliz degolara-se com uma navalha e todo o seu sangue misturava-se à água da banheira. E como a identidade do suicida não pôde ser averiguada, foi o cadáver removido para o necrotério.

1. - Evocação. (Resposta do guia do médium.) - Esperai, ele aí está.

2. - Onde vos achais hoje? - R. Não sei... dizei-mo.

3. - Estais numa reunião de pessoas que estudam o Espiritismo e que são benévolas para convosco. - R. Dizei-me se vivo, pois este ambiente me sufoca.

    Nota - Sua alma, posto que separada do corpo, está ainda completamente imersa no que poderia chamar-se o turbilhão da matéria corporal; vivazes lhe são as idéias terrenas, a ponto de se acreditar encarnado.

4 - Quem vos impeliu a vir aqui? - R. Sinto-me aliviado.

5. - Qual o motivo que vos arrastou ao suicídio? - R. Morto? Eu? Não... que habito o meu corpo... Não sabeis como sofro!... Sufoco-me... Oxalá que mão compassiva me aniquilasse de vez!

6. - Por que não deixastes indícios que pudessem tornar-vos reconhecível? - R. Estou abandonado; fugi ao sofrimento para entregar-me à tortura.

7. - Tendes ainda os mesmos motivos para ficar incógnito? - R. Sim; não revolvais com ferro candente a ferida que sangra.

8. - Podereis dar-nos o vosso nome, idade, profissão e domicilio? - R. Absolutamente não.

9. - Tínheis família, mulher, filhos? - R. Era um desprezado, ninguém me amava.

10. - E que fizestes para ser assim repudiado? - R. Quantos o são como eu!... Um homem pode viver abandonado no seio da família, quando ninguém o preza.

11. - No momento de vos suicidardes não experimentastes qualquer hesitação? - R. Ansiava pela morte... Esperava repousar.

12. - Como é que a idéia do futuro não vos fez renunciar a um tal projeto? - R. Não acreditava nele, absolutamente. Era um desiludido. O futuro é a esperança.

13. - Que reflexões vos ocorreram ao sentirdes a extinção da vida? - R. Não refleti, senti... Mas a vida não se me extinguiu... minha alma está ligada ao corpo... Sinto os vermes a corroerem-me.

14. - Que sensação experimentastes no momento decisivo da morte? - R. Pois ela se completou?

15. - Foi doloroso o momento em que a vida se vos extinguiu? - R. Menos doloroso que depois. Só o corpo sofreu.

16. - (Ao Espírito S. Luís.) - Que quer dizer o Espírito afirmando que o momento da morte foi menos doloroso que depois? - R. O Espírito descarregou o fardo que o oprimia; ele ressentia a volúpia da dor.

17. - Tal estado sobrevém sempre ao suicídio? - R. Sim. O Espírito do suicida fica ligado ao corpo até o termo dessa vida. A morte natural é a libertação da vida: o suicídio a rompe por completo.

18. - Dar-se-á o mesmo nas mortes acidentais, embora involuntárias, mas que abreviam a existência? - R. Não. Que entendeis por suicídio? O Espírito só responde pelos seus atos.

    Nota - Esta dúvida da morte é muito comum nas pessoas recentemente desencarnadas, e principalmente naquelas que, durante a vida, não elevam a alma acima da matéria. É um fenômeno que parece singular à primeira vista, mas que se explica naturalmente. Se a um indivíduo, pela primeira vez sonambulizado, perguntarmos se dorme, ele responderá quase sempre que não, e essa resposta é lógica: o interlocutor é que faz mal a pergunta, servindo-se de um termo impróprio. Na linguagem comum, a idéia do sono prende-se à suspensão de todas as faculdades sensitivas; ora, o sonâmbulo que pensa, que vê e sente, que tem consciência da sua liberdade, não se crê adormecido, e de fato não dorme, na acepção vulgar do vocábulo. Eis a razão por que responde não, até que se familiariza com essa maneira de apreender o fato. O mesmo acontece com o homem que acaba de desencarnar; para ele a morte era o aniquilamento do ser, e, tal como o sonâmbulo, ele vê, sente e fala, e assim não se considera morto, e isto afirmando até que adquira a intuição do seu novo estado. Essa ilusão é sempre mais ou menos dolorosa, uma vez que nunca é completa e dá ao Espírito uma tal ou qual ansiedade. No exemplo supra ela constitui verdadeiro suplício pela sensação dos vermes que corroem o corpo, sem falarmos da sua duração, que deverá equivaler ao tempo de vida abreviada. Este estado é comum nos suicidas, posto que nem sempre se apresente em idênticas condições, variando de duração e intensidade conforme as circunstâncias atenuantes ou agravantes da falta. A sensação dos vermes e da decomposição do corpo não é privativa dos suicidas: sobrevém igualmente aos que viveram mais da matéria que do espírito. Em tese, não há falta isenta de penalidades, mas também não há regra absoluta e uniforme nos meios de punição.

    Por

    Marlon Santos

    de

    o Livro dos Espíritos

    portal do espírito

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Os Espíritos vêem o que fazemos?


Questão 456. Vêem os Espíritos tudo o que fazemos?

R- “Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é indiferente.”

Questão 457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos?

R- “Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.”

Questão 457 a) - Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta?

R- “Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”

Questão 458. Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam?

R- “Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos vossos reveses e procuram ajudarvos.”

Livro dos Espíritos
Entendendo um pouco a mediunidade:
Os seres invisíveis, que revelam sua presença por efeitos sensíveis, são, em geral, Espíritos de ordem inferior e que podem ser dominados pelo ascendente moral. A aquisição deste ascendente é o que se deve procurar.
Para alcançá-lo, preciso é que o indivíduo passe do estado de médium natural ao de médium voluntário. Produz-se, então, efeito análogo ao que se observa no sonambulismo. Como se sabe, o sonambulismo natural cessa geralmente, quando substituído pelo sonambulismo magnético. Não se suprime a faculdade, que tem a alma, de emancipar-se; dá-se-lhe outra diretriz. O mesmo acontece com a faculdade mediúnica. Para isso, em vez de pôr óbices ao fenômeno, coisa que raramente se consegue e que nem sempre deixa de ser perigosa, o que se tem de fazer é concitar o médium a produzi-los à sua vontade, impondo-se ao Espírito. Por esse meio, chega o médium a sobrepujá-lo e, de um dominador às vezes tirânico, faz um ser submisso e, não raro, dócil. Fato digno de nota e que a experiência confirma é que, em tal caso, uma criança tem tanta e, por vezes, mais autoridade que um adulto: mais uma prova a favor deste ponto capital da Doutrina, que o Espírito só é criança pelo corpo; que tem por si mesmo um desenvolvimento necessariamente anterior à sua encarnação atual, desenvolvimento que lhe pode dar ascendente sobre Espíritos que lhe são inferiores.
A moralização de um Espírito, pelos conselhos de uma terceira pessoa influente e experiente, não estando o médium em estado de o fazer, constitui freqüentemente meio muito eficaz. Mais tarde voltaremos a tratar dele.
Nesta categoria parece, à primeira vista, se deviam incluir as pessoas dotadas de certa dose de eletricidade natural, verdadeiros torpedoshumanos, a produzirem, por simples contacto, todos os efeitos de atração e repulsão. Errado,
porém, fora considerá-las médiuns, porquanto a vera mediunidade supõe a intervenção direta de um Espírito. Ora, no caso de que falamos, concludentes experiências hão provado que a eletricidade é o agente único desses fenômenos. Esta estranha faculdade, que quase se poderia considerar uma enfermidade, pode às vezes estar aliada à mediunidade, como é fácil de verificar-se na história do Espírito batedor de Bergzabern.
Porém, as mais das vezes, de todo independe de qualquer faculdade mediúnica. Conforme já dissemos, a única prova da intervenção dos Espíritos é o caráter inteligente das manifestações. Desde que este caráter não exista, fundamento há para serem atribuídas a causas puramente físicas. A questão é saber se as pessoas elétricas estarão ou não mais aptas, do que quaisquer outras, a tornar-se médiuns de efeitos físicos. Cremos que sim, mas só a experiência poderia demonstrá-lo.
Marlon Santos
textos espíritas
André Luis

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Espíritos, flores e velas

“O que pensamos sobre a morte só tem importância na medida
em que a morte nos faz pensar na vida”. (Autor Desconhecido)
O medo é inerente aos Seres humanos e tem funções
importantes na nossa vida constituindo fatores necessários ao
nosso desenvolvimento emocional.
André Luiz classifica o medo como “um dos piores inimigos da
criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças
mais profundas”.
Estudos publicados no informativo Personality and Social
Psychology Review, informam que pensar sobre a morte pode
fazer bem à saúde, pois a consciência sobre a mortalidade pode
melhorar a saúde física e ajudar a priorizar valores e objetivos
promovendo bem estar.
Na Terra, a morte ainda é um fenômeno difícil de ser aceito e,
pois a incerteza do que vem depois dela é que atemoriza,
porém, por mais longa que seja a existência corporal, chegará o
momento em que a energia vital cessa, e o Espírito encarnado
retorna à erraticidade.
Dentre os motivos que podem levar uma pessoa a ter medo da
morte, estão a incredulidade, a pouca fé, crenças que impõe
esse sentimento e apelo a bens materiais.
Quando Jesus disse: “Deixa aos mortos o cuidado de enterrar
seus mortos”, Ele quis mostrar que a vida espiritual é a
verdadeira vida e que o corpo não passa de simples vestimenta
grosseira que temporariamente cobre o Espírito e que o prende
à Terra, do qual se sente feliz em se libertar. (S. Lucas, Cap. IX,
vv. 59 e 60)
A comemoração dos mortos teve origem na antiga Gália, onde
os druidas comemoravam a Festa dos Espíritos, não nos
cemitérios, mas sim, em cada casa, onde evocavam as almas dos
falecidos.
Somente no século X a Igreja Católica instituiu oficialmente o
dia dos mortos em 02 de novembro, porém hoje, esta data
transcendeu o lado religioso, passando para o lado comercial,
quando ocorre grande comercialização de flores e velas e a
preocupação maior com a conservação dos túmulos, que muitas
vezes, ficam o ano inteiro abandonados.
O espírita respeita vários costumes perante a morte, porém,
procura agir sempre em função da realidade espiritual e não das
aparências, pois sabe que os Espíritos são mais sensíveis às
lembranças que às homenagens, que se constituem em alívio
para aqueles que são infelizes.
Nos velórios, o espírita não usa velas ou flores, pois sabe que o
Espírito não precisa dessas exterioridades, entretanto procura
respeitar sua memória com orações e pensamentos carinhosos
em favor de sua paz e amparo no Mundo Espiritual, evitando
que a saudade se converta em motivo de angústia, pois este
sentimento prejudica o desencarnado.
O Espiritismo, não vem impor regras, mas o espírita sabe que é
dispensável ir aos cemitérios porque as vibrações alcançam o
Espírito onde quer que esteja, e no dia de finados atendem ao
apelo do pensamento e da prece como em outro dia qualquer,
por isso, pouco importa o lugar, desde que seja ditada pelo
coração.
A morte precisa ser encarada como parte da vida, por isso,
roguemos a Deus para que os fortaleça nessa hora difícil,
procurando viver de tal maneira que possamos desencarnar a
qualquer instante, sem desequilíbrio, aceitando como um dos
ciclos da vida que se cumpre, pois a morte do corpo físico não
consegue destruir a vida.
A melhor homenagem que se pode prestar a alguém que viaja
para o Mundo Espiritual, é oferecer buquês feitos com nossas
preces, pois aqueles que amamos nunca morrem, apenas
partem antes de nós e é nesse instante que Deus nos dá a
oportunidade para fortalecer a nossa Fé.
Os ventos que às vezes tiram algo que amamos
São os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado
E sim aprender a amar o que nos foi dado
Pois tudo aquilo que é realmente nosso
Nunca se vai para sempre.
por Marlon Santos
de

(ESDE)

CENTRO ESPÍRITA LAR DE JOSÉ
Informativo

MEDITAÇÕES SOBRE A MORTE

terça-feira, 31 de julho de 2012

Retirada de Neuroma no Pescoço - Centro Mediunico - Marlon Santos

Interferência dos Espíritos (Kardec)


Como os Espíritos podem penetrar nossos pensamentos .Até que ponto os espíritos influenciam sobre nossos pensamentos?
Observemos as respostas dos espíritos superiores a Kardec: Smiley

456 Os Espíritos vêem tudo o que fazemos?

– Eles podem ver, porque vos rodeiam incessantemente. Cada um vê apenas as coisas sobre as quais dirige sua atenção. Não se preocupam com o que lhes é indiferente.

457 Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos?

– Frequentemente conhecem o que gostaríeis de esconder de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos lhes podem ser ocultados.

- Assim, é mais fácil esconder uma coisa de uma pessoa viva do que fazer isso a essa mesma pessoa após a morte?

– Certamente, e, quando acreditais estarem bem escondidos, tendes muitas vezes uma multidão de Espíritos ao vosso lado que vos observam.

458 O que pensam de nós os Espíritos que estão ao nosso redor e nos observam?

– Isso depende. Os Espíritos levianos riem dos pequenos aborrecimentos que vos causam e zombam de vossas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam vossos defeitos e se empenham em vos ajudar.



459 Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?

– A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem.

460 Temos pensamentos próprios e outros que são sugeridos?

– Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem às vezes ao mesmo tempo sobre um mesmo assunto e frequentemente bastante contrários uns aos outros; pois bem, nesses pensamentos há sempre os vossos e os nossos. Isso vos coloca na incerteza, porque, então, tendes duas idéias que se combatem.

461 Como distinguir os pensamentos próprios daqueles que são sugeridos?

– Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz falando. Os pensamentos próprios são em geral os do primeiro momento. Além de tudo, não há para vós um grande interesse nessa distinção e muitas vezes é útil não sabê-lo: o homem age mais livremente. Se decidir pelo bem, o faz voluntariamente; se tomar o mau caminho, há nisso apenas maior responsabilidade.

Marlon Santos
no fórum espírita mais temas como esse são abordados.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vidência Remota


Esse texto é reproduzido de um artigo muito esclarecedor de Waldo Vieira. Muito elucidador para os que querem ter bons conhecimentos sobre mediunidade.

" Projeciologia - imagem do IIPC
Definição: Projeção Parcial das parapercepções visuais da consciência, à distância do corpo humano, simultaneamente com a descrição e o relato oral "ao vivo", pelo projetor dos eventos extrafísicos entrevistos ou presenciados, inclusive da psicosfera de encarnados.
Sinônimia: Clarividência ambulante, transe, vidência remota, clarividência de es
paço, visão a longa distância, visão remota, expansão da consciência, viagem da mente.
Tipos: A clarividência semi-desperta viajora é um rastreamento executado pela consciência além das barreiras de espaço e dimensões é vista sobre 3 ângulos básicos:
Espontânea: - Voluntária: Normal é comum sem o Transe. Pode ocorrer naturalmente involuntariamente durante os sonhos nas projeções parciais, próximas do corpo físico ocorre a expansão da consciência.
Auto-induzida: Clarividência viajora, transe, auto-hipnose, nos sonhos, nas projeções parciais por meio de técnicas.
Induzida por terceiros: Através da hipnose, pode-se provocar o transe, muit
o usado nas TVP - Terapia de Vidas Passadas.
Pode ocorrer de um amparador (guia espiritual) induzir, com ou sem projeções ideoplastizadas (formas-Pensamento).


Vidência Remota:
O remote viewing, constitui uma modalidade da clarividência viajora, que funciona pelo processo espontâneo ou auto-induzido, que tem como principio básico de funcionamento dar ao projetor o local pelas coordenadas geográficas, latitude e longitude. O desempenho neste processo requer muita concentração e atenção integral por parte do Clarividente.
Paralelos entre Projeção Astral e Clarividência Viajora:
Decolagem: - Na clarividência Viajora a consciência não experimenta uma projeção completa, o corpo astral não deixa totalmente o corpo físico. Numa projeção astral a saída é completa.
Fala: - Na clarividência viajora, pode existir um relato do que se vê, existe narração. No caso VÊ e FALA o que vê. Na projeção astral, o corpo físico fica em estado vegetativo.
Permanência: - Mesmo vendo a distancia o indivíduo sabe e sente que e
stá no corpo físico. Na projeção ele sente-se fora do corpo.
Parapercepção:- No caso da Clarividência Viajora, não existe interação, não existe o tato, o contato, apenas a visão a distancia. Nas projeções pode-se interagir com o meio ambiente.
Participação: - Na clarividência viajora, o clarividente não é visto, ou percebido em alguns casos é uma manifestação energética mental, na projeção astral, ele é visto porque está dentro do contexto, como entidade espiritual.
Translocação: - Na clarividência Viajora, não existe deslocamento, sintomas pré-projetivos, nem deslocamento do corpo astral pelo espaço.
Cordão: - Não existe cordão astral (formação energética que liga dois pontos). Na projeção astral, ocorre a bilocação, porque o corpo astral, poderá ser visto por encarnados
num processo de automaterialização.
Projeções Rapidíssimas: Waldo Vieira conclui que em alguns casos, pode ocorrer projeções rapidíssimas, além da compreensão humana, de estar projetado completamente e voltar para relatar, tudo em frações infinitas de tempo de modo intensivo."

PARALELOS ENTRE ENCARNADO E DESENCARNADO NO PLANO ASTRAL:

1º) Cordão Astral: O encarnado é ligado ao seu veículo tridimensional físico por meio de um elo energético.

2º) Etérico: O encarnado apresenta em graus variáveis densidades de ordem semimaterial.

3º) Lucidez: O encarnado possui uma lucidez variável tanto de uma experiência para outra como dentro da própria experiência.

4º) Tempo: O encarnado vive rapidamente suas experiências astrais sempre como visitante não como morador. Por isso não possui as habilidades do desencarnado.

5º) Peso: O encarnado pesa mais que um desencarnado, tem movimentos mais lentos, justamente por carregar densidades corpóreas.

6º) Volume: O encarnado possui uma aparência mais volumosa, parece inchado, até por carregar o duplo etérico, mas também pelo fluxo energético entre os corpos feito através do cordão astral.

7º) Autoluminosidade: O desencarnado, possui traços mais visíveis, mai
or luminosidade, maior transparência em relação ao encarnado. Mesmo se levarmos em consideração o grau espiritual, a visibilidade entre ambos é notória quando o observador está lúcido. Os motivos são no invólucro denso que o encarnado leva ao se projetar. Raro são os encarnado que conseguem um corpo astral límpido dessas densidades.

8º) Atração: O encarnado sofre ação direta do corpo físico.


9º) Porto Seguro: O encarnado tem no corpo físico, uma fuga segura quando atacado extrafisicamente por entidades perturbados desencarnadas. Um desencarnado quando sobre tal ataque, não tem esse porto seguro.

10º) Transfiguração: O desencarnado sabe manipular com maior habilidade auto- transformações além de ter facilidade, por ter um corpo astral enxuto livre das densidades.

11º) Condicionamentos: O encarnado tem condicionamento psicológicos como respirar, caminhar, medo de altura, receios oriundos do plano tridimensional que vive.

12º) Confrontações: O encarnado leva desvantagem em confrontos e embates com criaturas desencarnadas
.
Marlon Santos
por Waldo Vieira

terça-feira, 10 de julho de 2012

Espiritismo e Espiritualismo


É muito comum afirmar-se que ser espiritualista é a mesma coisa que ser espírita ou espiritista. Aqueles que assim pensam dão prova de que desconhecem os fundamentos da Doutrina Espírita. Há outros que, ao serem interrogados sobre a religião a que pertencem, embora sejam espíritas militantes, vacilam e dão esta resposta: Sou espiritualista.

De duas uma: ou respondem assim porque desconhecem a diferença que há entre a Doutrina Espírita e as doutrinas espiritualistas, ou porque temem confessar a qualidade de espírita convicto. Acham que, afirmando serem espiritualistas, eximem-se de quaisquer responsabilidades, no tocante à religião, diante da sociedade a que pertencem. É a isto que se chama "covardia moral".

É preciso que se saiba que "todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas".

Embora seja a Doutrina Espírita uma doutrina espiritualista, por excelência, é necessário fazer-se distinção das demais correntes espiritualistas.

Para exemplo, tomemos a Umbanda, seita muito divulgada no Brasil.

Será a Umbanda doutrina espiritualista?

Sim, é doutrina espiritualista, porquanto estabelece a comunicação entre os vivos e os chamados mortos, admitindo, conseqüentemente, a sobrevivência do Espírito após a morte do corpo físico; admite sua evolução através das vidas sucessivas e crê no resgate, pela dor, das faltas cometidas em existências anteriores.

Por essas características, não há dúvida alguma tratar-se a Umbanda de uma doutrina essencialmente espiritualista. Mas, por outro lado, será ela Doutrina Espírita ou Espiritismo?

Não. A Umbanda não pode ser considerada Doutrina Espírita porque admite cerimônias litúrgicas, entre elas a do casamento e a do batizado; é litólatra, porque adota nos seus trabalhos imagens dos chamados "santos" (a palavra litólatra vem de litolatria, que é a adoração das pedras), e é também fitólatra, porque faz uso de ervas para defumações, além de outros ritos (a palavra fitólatra vem do grego phyton "planta"; o segundo elemento, latra, provém do verbo grego latrein "adorar"). Mas o Espiritismo não tem ritos de espécie alguma.

Como se vê, por estas observações ficou demonstrada a diferença existente entre a Doutrina Espírita e uma das doutrinas espiritualistas, que é a Umbanda, doutrina esta que tem, face aos seus dogmas e ritos, bastante afinidade com o Catolicismo, também considerado espiritualista, porque admite a existência de Deus e de entidades espirituais que sobrevivem após a desencarnação.

Esse pequeno texto retrata a diferença entre os termos, e vem, com isso esclarecer o leitor sobre as cruciais distancias entre ambos.

Marlon Santos

por Portal do Espírito