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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Os primeiros contatos catalogados com o Mundo dos Espíritos

A maioria dos espíritas têm como oficial a data dos primeiros acontecimentos mediúnicos-espirituais 31 de Março de 1848. No entanto, em Londres, nos idos de 1744 um suéco chamado Emmanuel Swedenborg já era conhecido como o pai do novo conhecimento. Vidente e clarividente, não fazia suposições hipotéticas sobre esse ou aquele assunto, mas sim, das reais visões que tinha sobre o mundo dos espíritos e suas peculiaridades. Swedenborg era engenheiro de mina, especialista em metalurgia, engenheiro militar no reinado de Carlos XXII, da Suécia. Autoridade em física e em astronomia e grande leitor da Bíblia.
Foi médium clarividente infalível e dotado da capacidade de emitir ao vivo e em cores uma grande quantidade de ectoplasma (energia condensada que sai do médium pelos poros, boca ou nariz e serve para dar forma aos espíritos que estão por perto)-assunto que analizaremos oportunamente. Já naqueles tempos afirmava que a alma deixa o corpo e vai buscar uma informação a distância, voltando essa com notícias do que se passa alhures.
Relatava ele suas visões de maneira que as pessoas que o asistiam podiam escrever os fatos com credulidade e senso de certeza. Numa das visões que teve sobre o destino pós morte dos casais, diz: "Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o Espírito do morto habita com o do sobrevivente, até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se mais ternamente do que antes".
Certa vez falou da morte do amigo Polhem: "Ele morreu na segunada e falou comigo na quinta. Eu tinha sido convidado para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando  o féretro baixou a sepultura. Entretanto, conversando comigo, perguntou porque o haviam enterrado, se estava vivo. Quando o sacerdote disse que ele se ergueria no Dia do Juízo, perguntou por que isso, se ele já estava de pé. Admirou-se de uma tal coisa, ao considerar que, mesmo agora, estava vivo".
As visões de Swedenborg já davam conta que este mundo é um tipo de laboratório de almas, um campo de experiências, no qual o material refina o espiritual. 
Foi investigado por seu contemporâneo, o filósofo Kant, quando viu, a trezentas milhas de distância, o grande e histórico  incêndio de Estocolmo.
Entre as visões surgiam as afirmações: Não há penas eternas; todas as crianças são recebidas igualmente no outro mundo, sendo ou não batizadas; de modo algum mudamos com a morte, o homem sob todos os pontos de vista, mesmo após a morte é um homem., conquanto mais perfeito que quando matéria. Isso tudo em 1700 e tantos...

Fotos do médium Peixotinho, em transe produzindo ectoplasma, ao lado de Chico Xavier e com um espírito que se materializa com o componente ectoplamático.



Marlon Santos

Mediunidade no Brasil

Com propósitos óbvios, a mediunidade séria no Brasil é vulgarizada juntamente com as ações fraudulentas dos impostores da prática. Confunde-se a massa e consegue-se o jugo. Deflagram uma fraude e todos, então, são fraudadores.
Um "supra opiniático padre" sempre tem razão. E por aí se vai... Como a mediunidade séria não tem por objetivo a promoção, apanham quietos seus médiuns, como a discrição é parte integrante da alma que tem dor e usa o recurso, os grandes feitos mediúnicos nem sempre vêm à tona.
Enquanto na antiga União Soviética os cientistas e políticos estudavam seus médiuns, aqui no Brasil eles eram obrigados a amargar a cadeia. Enquanto países desenvolvidos vêem com olhos científicos os fatos mediúnicos, aqui "tudo é farça". É a mania de conceituar as coisas de forma burra e generalizar tudo como se tudo e todos fossem iguais.
Fica explícito que as manobras políticas de desvio de foco e as cortinas de fumaça que envolvem os momentos de tenção em questões de Estado, fazem submergir com tudo aquilo que pode tornar o povo cada vez mais esclarecido. Acontece isso com a mediunidade séria: em muitos casos ela traz luz pras mentes e, isso, para os que se acham donos do calabouço, é crime ou qualquer coisa parecida.

São muitos os tipos de mediunidade e é normal que se faça muita confusão entre 'dom' e mediunidade. 
Mediunidade não é dom, mediunidade é sinônimo de dívida e o médium, por sua vez, o devedor.
 A maior parte dos assuntos atinentes aos temas mediúnicos não são esclarecedores. Ou são abordagens muito simplórias ou são prolixas demais que não têm leitor que possa entender. 
Me disporei, aqui nesse espaço, a discorrer, muito em breve, sobre todas as faculdades medianeiras conhecidas e sobre os fatos que levaram os fenômenos da mediunidade a aparecerem com mais evidência.
 Entre as mediunidades mais abrangentes estão a de escrever (chamada de 'psicografia')e a vidência. Começaremos, no entanto, a abordar os temas mediúnicos dentro de uma escala lógica e compreensível e não pela popularidade do tipo mediúnico.
Compreendendo que a mediunidade acompanha o homem aqui na terra desde que este se arrastava pelo chão das cavernas, podemos entender que ela não é coisa nova por a aqui, só é bem pouco estudada.


Marlon Santos

  

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Templos Maçônicos

O templo Maçônico é o local onde se realizam as reuniões entre os Maçons. Segue históricamente o modelo do templo do Rei Salomão, cujas medidas e adereços, todos, indistintamente, possuem grande valor simbólico para os membros das lojas.
Sempre confundem Templo com Loja, mas são coisas absolutamente diferentes. Enquanto o Templo é o local Sagrado para serem feitas as reuniões, as lojas são os agrupamentos de Irmãos que, identificados entre si, por várias razões e afinidades, desfrutam em conjunto todos os labores do rito Maçônico e todas as atividades pautadas pela administração da Loja. Isso quer dizer que várias Lojas podem fazer reuniões no mesmo Templo.
Atentem que por mais que se pareçam, as formas do Templo não têm absolutamente nada a se igualar com uma igreja. Por certo que a atividade Maçônica tem características religiosas, mas Maçonaria não é nem nunca foi religião e tampouco suas construções têm esse sentido.
Todo o Templo Maçônico, independente do tipo de ritual que seus usuários sejam adptos, tem em seu centro o lugar destinado a colocação do Livro Sagrado. O Livro Sagrado varia de país para país, de continente para continente. No caso do Brasil, geralmente é a Bíblia que é usada, em outros países podem ser o Alcorão, o Torá, etc. Observem que não é em vão que o Templo dispõe dessa referência, pois o respeito pelo Livro Sagrado é juramento dos Maçons iniciados.
O Templo é riquíssimo em alegorias e um tipo de livro histórico, se assim se pode dizer, pois em seu interior toda acoisa disposta tem um sentido ou significado importante, diferentemente, para cada grau de Maçon.
O termo Maçon é francês, em princípio. Quer dizer construtor, isso em razão de que a sociedade Maçônica em épocas primêvas sempre abrigou no seio de seus Templos os mais variados tipos de construtores e engenheiros. Daí que a arquitetura de quase todas as igrejas se confunde com Templos Maçônicos: os construtores eram os mesmos, naquelas épocas, e o modelo perdura faz séculos.
Buscando a perfeição construtora, os Maçons têm no templo de Salomão a obra mais bem elaborada, mais bem distribuida e melhor orientada do ponto de vista astronômico e esquemático.

Não perca parte três, domingo: Ordem Secular

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Maçonaria, primeira parte

A Maçonaria é uma instituição de séculos. O objetivo, em todo o mundo, é o Apostolado do Mais Alto Grau de Moralidade, da prática das virtudes, da Liberdade abaixo da lei e da Fraternidade com deveres mútuos, ampliando os limites das faculdades morais, infundindo nos deveres da sociedade civil os sãos princípios da filosofia humanitária.
Por um progresso contínuo, a Maçonaria ocorre com iniciações sucessivas, inspirando nos homens a luz celestial, espiritual e divina; buscando afugentar os sentimentos de mundanismos e invocando, SEMPRE, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, o nosso DEUS CRIADOR e incriado.
É um sistema e uma escola, ao mesmo tempo, e ensina por símbolos.
O problema de hoje da Maçonaria é o mesmo de outrora: o DESVIRTUAMENTO. A instituição Maçônica, abrindo sem preocupações as suas portas, faz florescer em seu seio gente que não tem a mínima preocupação com as questões sociais, pois, a falta de critérios para selecionar seus membros poderá poluí-la, como sempre, de épocas em épocas ocorreu, com homens sem escrúpulo e profanos por natureza.
No entanto, quando qualquer sociedade é regida por princípios baratos e suas ações são levianas, ela tende a sofrer desgaste e ruir. Assim é com a Maçonaria.
Sou Maçom e sei que se trata de uma organização séria e de diretriz Fraterna. Sei, também, que Maçonaria é lugar de crescimento pela união de seus pares e não por crescimento patrocinado por favorecimentos medíocres e funestamente comprometedores dos homens. As falcatruas, por exemplo, quando existem, existem pelos passos de alguns membros rotos e não da maioria séria que nela labutam. São fatos isolados que acometem todo um grupo, quando, na verdade, são dois ou três do grupo, em um grupo de centenas de milhares.
É bem verdade que o grupo se protege, desde que a proteção se balize por honestidade e honra, pois, não poderia a Maçonaria, enquanto Ordem Filiadora, deixar um de seus membros sucumbir em injustiças tendo razão sobre o fato. Muitas vezes a verdade não é de conhecimento geral da sociedade, mas é da Maçonaria, então quando alguém da Ordem está em apuros e está com a razão, não interessando o que o resto do mundo pensa, por certo esse membro será defendido.
A Maçonaria e a ética andam lado a lado, embora possa parecer o contrário.
Casos de manobras, extorsões e outras tantas mesquinharias, são coisas completamente desassociadas da Ordem. Veja que a Ordem trabalha pelo que é JUSTO e não por aquilo que possa parecer legal ou pré-estabelecido como útil.
Separemos os devaneios dos mal iniciados e veremos que os atos Maçônicos são sempre nobres e resolutíveis.
A maioria das pessoas não sabem, a exemplo, que foi numa Loja Maçônica que se deram todas as negociações e alinhamentos para a Independência do Brasil, Dia do Fico, Abolição da Escravatura, Proclamação da República, etc, etc.
Enquanto alguns detratores da Maçonaria a combatem com terna liberdade, mal sabem eles que a Maçonaria, pelos seus membros (irmãos), foram os grandes propagadores mundiais da Liberdade de Imprensa, Direitos Fundamentais, Direitos Humanos e muito mais.
Enquanto pela fome de quinze minutos de fama ( vide o noticiário) algumas pessoas atentam em generalizar na Maçonaria um gesto besta e leviano de meia dúzia de membros Fúteis, se esquecem da história da Ordem, por medo, ou pior, por ignorância mesmo.

Amanhã falaremos aqui sobre os Templos Maçônicos e muito mais.

Marlon Santos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O que verdadeiramente motivou a construção das pirâmides

As pirâmides existem no globo terrestre desde os mais remotos tempos. No entanto, a singela forma de nosso pensar exclui os quesitos mais profundos sobre o conhecimento e a razão das suas construções e sobre o uso de suas faculdades.
Tive acesso, como médium, a uma série de informações sobre as pirâmides quando ainda tinha 14 anos. Essas informações, com certeza, ainda não vieram a público e, por razões cármicas, acreditem ou não, penso que são bastante complicadas. Essas informações exalam cheiro de reações cósmicas bem complexas.

DIFERENTES CIVILIZAÇÕES
Em toda terra surgiram pirâmides construídas. Sem que nenhum dos construtores entrassem em contado, faziam as mesmas obras em diferentes continentes, muitas vezes concomitantes, com as mesmas orientações e com os mesmos processos arquitetônicos.
É estranho, mas a tecnologia da época era voltada sempre para as questões mentais e não materiais. Um exemplo é que não se pensava em telefone naqueles tempos, mas existia uma abundante comunicação telepática. Assim, se pode pensar que as pessoas tinham condições de contatarem-se com o mundo todo por chamadas mentais. Penso que no caso das pirâmides isso não ocorreu.

MUMIFICAÇÃO NAS PIRÂMIDES
Como escrevi antes, alguns cientistas bem renomados sabem com clareza que as pirâmides tem influência direta sobre os elementos que são expostos em seu interior. Já foi feito experiência com cadáveres de pequenos animais, pedaços de carne, lâminas de barbear, etc..
Os cadáveres até se desidrataram um pouco mas ficaram completamente preservados e as lâminas de barbear ficaram como se tivessem sido afiadas novamente.
Os faraós e os chefões de outras comunidades onde era costume construírem pirâmides, mandavam que após suas mortes os seus súditos enfiassem seus corpos para dentro dos tais monumentos, sabedores que ficariam com seus despojos preservados no interior deles. Embora os cadáveres fossem envoltos em um monte de substâncias pegajosas e nojentas com o fito de preservação, os graúdos sabiam do efeito das construções.

QUEM BOLOU O PRIMEIRO PROJETO PIRAMIDAL
As pessoas encarregadas dos projetos sempre estavam relacionadas com estudos profundos de astronomia. Detentores de grandes conhecimentos geográficos e geológicos, normalmente passavam de pai para filho o conhecimento e, assim, monopolizavam de tal maneira a arte da construção que nem faraó, nem qualquer chefe se arriscaria, por exemplo, a matá-los em seus rituais de sacrifício, sob pena de perderem grandes feitos e feitores e arruinarem suas reputações, se é que as tinham.

AS PRIMEIRAS FORMAS
As primeiras construções eram bem desajeitadas. Tinham muitos degraus e linhas disformes.
Na verdade, viriam a saber mais tarde que a forma, com degraus ou sem degraus, não influenciaria nos efeitos desejados da pirâmide.

DE ONDE TIRARAM A FORMA DA PIRÂMIDE
Os grandes construtores sabiam que é de forma piramidal o vórtice que se alinha na parte ligeiramente interior dos Buracos Negros que existem nos confins das galáxias e, também, que é nesse vórtice que se processam as relações da anti-matéria. Essa forma(piramidal) é condição basilar como catalisadora de energias e matérias, até onde sei, do pouco que sei e que me foi dito.

A INFLUÊNCIA DAS FORMAS
Aqueles antigos astrônomos sabiam que a forma das casas, dos currais e de todos os objetos, influencia diretamente os componentes de seus interiores, vivos ou não vivos. Não só a pirâmide influencia, como o círculo e o retângulo também.
Compare a pirâmide normal com um A e uma pirâmide invertida com um V. Entenda que a forma original (A) é algo que descende e a que está virada (V), algo que ascende. Como a forma
emanada dos confins do universo é a que descende, óbvio que eles a construíam assim. Se fosse o contrário, o processo, de igual forma, faria tudo ao contrário do planejado

O OBJETIVO PRIMORDIAL DA PIRÂMIDE
O interior de uma pirâmide, graças a sua configuração, dispõem de um padrão de frequência de energia contrária. Quer dizer: dentro da estrutura os eventos se sucedem sempre em busca do estado primitivo da coisa ou do elemento.
Então, quando uma lâmina de barbear é colocada ordenadamente no interior de uma pirâmide o efeito não é a afiação daquela por essa, mas sim de uma forma de recristalizção dos componentes da lâmina provocado pela frequência da energia contrária da pirâmide.
A idéia era fazer algo aqui na terra que eternizasse a juventude. Chegaram a conclusão que a pirâmide era o jeito. Ocorreu no entanto, que as pessoas ao entrarem e se exporem corrigidamente dentro das pirâmides, na busca de se rejuvenecerem, sofriam um tipo de angústia acompanhado de uma sensação de sono e confusão. Acontece que organismos vivos dentro das instalações piramidais reagem com distinção. O cérebro seria forçado a retroceder no tempo, pois, o que conta para as frequências e ressonâncias energéticas lá dentro era (e é) a matéria elementar da constituição da forma do elemento, sem considerar o avanço mental disso, daquele ou daquilo.


O QUE FALTOU PARA DAR CERTO
A maioria dos antigos povos construtores de pirâmides não conseguiram estabelecer certas relações entre o organismo vivo e a forma piramidal. Intentavam que, por saber que a pirâmide fazia em seu interior o tempo das células se virar ao contrário, conseguiriam diminuir rugas e os traços de expressão, o que aconteceu. O que não esperavam é que o cérebro sofresse avarias.
Não é só o alinhamento cardeal de uma pirâmide que tem que estar certo. A relação peso, altura, quantidade de líquido, vestimenta e alimentação ( se vivente) do indivíduo ou coisa que vai ser posicionado no interior da mesma, tem que ser considerada.

CURA POR MEIO DA PIRÂMIDE
Pelo que sei, o tamanho da pirâmide pouco interessa. Mas, em meu entender, uma forma piramidal posicionada sobre o local doente, dentro de um contexto de tempo que tem que ser estudado com profundidade, faria com que o tecido doente retrocedesse, dentro das mesmas raias do adoecimento, ao estado primitivo de estar são. Ou seja, voltar ao estado primitivo de estar bem.

Não escrevo na tentativa de convencer ninguém, jamais faria isso. Só saiba você, que não costumo falar ou escrever nada que se pareça com "acho". O ser humano não tem que ser convencido ou persuadido de nada, temos é que estimular ele a crescer para saber que tudo está ligado ao grau de conhecimento que uma pessoa possui.

Marlon Santos

O Executivo e o Legislativo no Brasil

Espero que aqueles Parlamentares que não tenham a cabeça para o número desse chapéu não fiquem chateados com o que irão ler. Já fui Vereador, Deputado e Prefeito. Tenho 34 anos, 9 destes na política. Conheci como poucos as mazelas do sistema.
Tá difícil do brasileiro fazer distinção entre o que presta e o que não presta na política brasileira, pois, quando o político presta alguém corre para manchá-lo, quando não presta geralmente fica escondidinho, um folclórico de pouco merecimento, que nem aparece.
Vou começar por discorrer sobre realidades que as pessoas normalmente não vêem ou não observam. Por exemplo: Quem legisla(faz as leis, legifera) no Brasil? Todos pensam que é o Legislativo. Bulhufas. É o Executivo!
O Legislativo Federal, é o único que, em alguns temas, tem mais abrangência para fazer leis. Os legislativos estaduais e municipais, por enquanto, ao menos, são praticamente figurinhas decorativas, cuja única função mais importante é chancelar ou não aquilo que o chefe do Executivo faz.
O grande entrave dos legislativos no País é a disposição de lei que trata do chamado vício de origem, que é quando a lei que se pretende fazer é tema que diz respeito a um dos poderes ou, em caso que envolve despesas, passa a ser de competência exclusiva dos executivos. Assim sendo, e, como a maioria das leis propostas envolvem gastos, os projetos de leis que são idealizados morrem na casca ou são natimortos mesmo, pois já surgem eivados de inconstitucionalidades e ilegalidades.
Se por um lado o 'nobre' parlamentar proponente de uma lei inconstitucional o faz por não saber ou por não conhecer o que está fazendo é porquê é medíocre mesmo. Por outro lado, se ele sabe o quê está fazendo e, do mesmo jeito segue com o projeto, então é canalha, com certeza.
De outro ponto, quando se ouve notícias de que o Executivo está negociando com os parlamentares, atentem, isso tem uma tradução. Na maioria das vezes, se não em todas, quer dizer que o Executivo está atendendo pedidos pessoais dos parlamentares, pois dificilmente são pedidos para o povo. Se nessas negociações o Executivo não saciar a sede dos legisladores, eles se rebelam. Aí a cobra fuma.
A ameaça, que num primeiro momento é velada, passa a ser clara quando a raiva atinge a maior parte do grupo. Algum tipo de fato controverso, polêmico, qualquer que seja, é motivo para que os legisladores comecem a envidar esforços conjuntos para 'destruírem' com o Executivo.
Como cães com vontade imensa de sangue, começam a montar CPIs e outro tantos incineradores legais que , se não liquidam 'legalmente' com o chefe do Executivo, no mínimo lhe trazem desprestígio para com o público e para com a imprensa, o que já basta.
Quando o parlamento se une para derrubar o Executivo ele derruba, se não na força, no desbotar da imagem, mas derruba. É como o cordeiro que pode fugir de um ou dois cachorros, mas jamais conseguirá fugir de dez, é só uma questão de tempo.
Dessa forma, se o Executivo não se alinha ao Legislativo, ou seja, se ele não atende a demanda íntima do legislador, ele se ferra.
Precisa-se mudar a capacidade de legislar do poder legislativo. Há que se entender que embora trágica a situação da corrupção no Brasil, pasmem, ainda tem um problema pior: a demagogia. Eleja-se qualquer besta, qualquer animal, qualquer coisa, mas, por favor, nunca elejam um demagogo. É o demagogo que é propenso a futilidade e aos abusos.
OBS: não vai faltar um bonitão, de algum parlamento, de algum recanto desse Brasilsão, para querer que eu me retrate dessa postagem...


Marlon Santos

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O verdadeiro poder das pirâmides

Os egípcios eram grandes estudiosos, principalmente no que trata-se de manter a vida, vida após a morte, energias, energia dos elementos e lá se vai. Hoje surge todo o tipo de suposições e apostas sobre a motivação da construção destes monumentos.
Impressionantes, surgiram em quase todo o globo, nas mais distintas e distantes sociedades desde os primórdios.
No começo erraram muito sua construção, e então, como sua operação e funcionalidade dependia de sua forma e de seu posicionamento cardeal, a pirâmide custou a fazer o efeito esperado: conservar cadáveres e outras substâncias.
Na verdade, até cientistas já estudaram essas características piramidais e o mundo científico inteirinho sabe que o interior dessas "lendárias" construções preservam as condições dos elementos e suas propriedades. O problema é que a ciência não conseguindo explicar a forma pela qual a coisa acontece prefere esquivar-se ante ter que explicar. Quer dizer, os cientistas ligados a área sabem que os fatos acontecem mas não sabem explicar suas fontes, como tais coisas acontecem.
Aqui vai o quê, como médium, sei sobre as pirâmides, e, pelo que já li e observei, será pela primeira vez escrito para o público. Amanhã, aqui neste blog. Não perca.

Linhas de Nazca (Nasca)


As linhas de Nazca são geóglifos feitos por volta de 200 a.c. a 600 d.c., no Peru,pelo antigo povo que habitava a região. É lindo, ou mais misterioso do que lindo, no entanto, cientistas -em especial os ocidentais- e todo o tipo de gente não chegam a conclusão nenhuma sobre o modo, como e motivo pelo qual foram feitos tais rabiscos no chão do deserto.
Verdadeiramente, olhando com olhos brutos e como herdeiros que somos de uma série de barbáries históricas que destruíram e aniquilaram por séculos nosso desenvolvimento cultural(vide inquisição, por exemplo), só podemos ver aquelas linhas como obras mitológicas, tão simplesmente.
Como 'tiraram' de nós um monte de séculos de capacidade de desfrutar dos bons pensamentos,e do conhecimento dos bons pensadores, nós visualizamos tudo segundo nossa própria concepção. Embora pessoas bem instruídas estejam debruçadas estudando as linhas, o que vai ocorrendo com o passar do tempo é que se surpreendem com as descobertas, cada vez que observam que aquele povo tinha grande conhecimento científico. Trabalhavam com método, do empirismo ao método científico.
Ora, quando um Nazca olhava para o céu para se orientar na terra e acabava com isso guiando-se com a precisão de um GPS onde quer que quisesse ir, Copérnico pensaria em vir pra esse mundo dali a uns trinta séculos, ainda. Quando o mesmo Copérnico, em razão de falar de estrelas suas e suas características, fora trancafiado na torre de uma igreja para morrer a mingua acusado de heresia e satanismo, o povo Nazca já havia debandado dessa vida.
Quando Galileu falou que a terra não era quadrada e foi excomungado por isso, os habitantes de Nazca já tinham passado por aqui a mais de dois mil anos, e já tinham certeza até do Big Ben.
Falo isso com certeza de que, quando temos liberdade para pensar e agir tudo fica diferente. Não existe ciência que avance num País ou num mundo em que pra se poder falar a verdade acabamos tendo que pedir desculpas.
Os habitantes de Nazca não eram assim. Conseguiram evoluir sem obstáculos, sem ninguém impondo-lhes bitola.
Agora, para nós, a civilização atual, tudo aquilo que está lá, no meio do brejo e do deserto peruano não passam de mito e mistificações. Que abuso, que mesquinho. Esquadrinhamos tudo com olhar e mente de quem dá ares de simplório pra tudo o que não compreende.
Se essa mesma civilização não tivesse destruído a cultura daquele povo tão culto e tão moderno com suas invasões de conquistas, nós teríamos acrescido ao nosso conhecimento todo o realismo daquelas ciências e hoje seríamos outros. Pelo menos um pouco menos soberbos.
Em seguida estarei divulgando por aqui certas coisas que sei, de concreto, sobre as LINHAS DE NAZCA.

Marlon Santos

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

FIM DO MUNDO EM 2012

Não se consegue viver sem as mistificações fabricadas no mundo, principalmente quando elas são usadas -e bem- com o fito de desviar a atenção de problemas de governo ou organismo de poder equivalente.
A prática é simples: dá-se potência pra coisa mirabolante e folclórica, divulga-se bem, e tudo feito. Em seguida é uma chuva de comentários e matérias sobre o assunto e ele já começa, indiscutivelmente, a ser observado e cultuado pela massa. Enquanto a multidão da ouvidos e mentes para a balbúrdia cogitada, os interessados no tal deleite vão se vendo livres de coisas que os incomodam (tipo mensalão de Brasília).
Pergunte na rua pra qualquer pessoa se ela quer saber notícia sobre o mensalão de Brasília( ou de qualquer outro lugar), ou se ela quer saber de matérias que tratem do fim do mundo em 2012? A resposta vai ser pancada: vai querer saber do fim do mundo em 2012, ora!
Cuidem-se, pois essas coisas tão romanceadas e arquitetadas que trazem á público, têm um propósito bem claro: aproveitar a disposição de fé e a pureza das pessoas para embaralhar a visão delas.
Cadê a febre amarela ? Onde foi parar a gripe suína? E a dengue? Só restam lembranças das mesmas. Mas o que aconteceu? O que aconteceu com elas, as doenças, eu sei: continuam aí, só que os governos não têm mais interesse em divulgá-las, já cumpriram seu papel, já desviaram o foco. O detalhe é que, a exemplo da gripe suína, que exterminaría com boa parte da população de boa parte do mundo, as campanhas são feitas com tanto rigor que o povo se obriga até a fazer o ridículo para dar conta da cura. Bem, o resultado é que num primeiro momento os comandantes parecem estar muito preocupados, logo, porém, desfeitos ou desfocados seus problemas as campanhas cessam. Nunca percebeste isso? Pois, é.
Doenças(com raríssimas verdades), fins de mundo e outras loucuras, são mais sérias na cabeça dos governos ou interessados quanto mais sérios são as turbulências de suas voltas.
Quando chegar o fim do mundo em 2013, aí, então, será o fim do mundo em 2014, para os que não estiverem mais por aqui, por estas paragens.
Marlon Santos

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sobre a morosidade do Judiciário

Nosso País passa muita dificuldade na mão de líderes demagogos. Surgem inúmeros discursos difamadores ou profanadores em todos os tempos, mas em especial nesses tempos em que algumas pessoas assumem cargos de significativa importância e se revelam açodadas.
Do velho ditado, 'falar é fácil', não se largam do cabresto e puxam a corda para o lugar mais fácil: aquele em que a maioria puxa. É bom e simples falar aquilo que as pessoas querem ouvir, no entanto, não é nem um pouco fácil falar aquilo que elas devem ouvir.
Eu não tenho procuração para defender o Judiciário e não o defendo como um ente isolado, mas como organismo integrante do Estado Brasileiro, como uma das instituições que ainda se pode confiar em nosso País. Também não morro de amor pelo Judiciário e nem teria razão para isso. Só estou discorrendo sobre o assunto em função de que vejo de um ângulo um pouco diferente as questões que estão sendo banalizadas em alguns pensares mesquinhos e perniciosos.
Nos ombros do Judiciário se apoiam todas as decisões científicas e humanas de uma causa. Trata-se da verdadeira operação do direito dos cidadãos que, encabeçada pelo advogado, percorre os caminhos pedregosos e árduos de inúmeras leis e seus efeitos e espíritos.
Já fui réu e sou réu, já fui autor e sou autor e, assim, observo bem de perto as nuances de todo um porocesso judicial. Observo a astúcia de um lado e a eficácia de outro, as inverdades de um lado e as angústias de outro e o Julgador no meio. Sem contar que de quando em quando a comédia vira tragédia e a tragédia comédia, pois muita coisa sai da alçada de quem julga, por incrível que pareça.
Falam por aí afora das morosidades que ocorrem no Judiciário atribuindo aos juízes o problema mas não falam que o rito é que é demorado, por mais aceleração que lhe possa dar. Alguns reclamadores justificam suas assertivas dando conta que a penalização tem que ser rápida, mas parecem esquecer que esse é um problema de lei e não da Justiça.
Vai ser bem possível que o nosso País venha a se tornar uma república composta por leis simplórias, pois até o DIREITO DE AMPLA DEFESA querem banalizar. Ora, não fosse isso, essa garantia constitucional de nos defendermos com a amplitude necessária, estariamos fadados a retornar compulsóriamente ao tempo das cavernas.
Dividem-se opiniões e formam-se debates acalourados sobre o assunto em todos os cantos de nosso Brasil, mas infelizmente é fato que a condução desse assunto só visa achar um culpado para a impunidade: o JUDICIÁRIO.
Querelas desgraçadas e atos absurdos e melancólicos, despeito, pirraça, vinganças sem propósitos, xingamentos políticos, entre outros, toda essa coisa é motivo de procura do Judiciário. Loucura, mas é assim. São tantas coisas sérias para o Poder se manifestar, mas fica envolto em quinquilharias desse tipo. Mas me diga: para mim é quinquilharia, será que para a parte interessada é? É que os problemas das pessoas têm a proporção que elas dão e não a que eles têm. E o que importa? Isso quem vai dizer é a justiça.
Não há de se confundir o errado com o certo nem o estuprador com o ladrão de galinhas, nem o que rouba um real com o que rouba milhões. Mas essa não confusão é da ciência do Judiciário e não da suposição de um político falastrão ou de um apresentador que seja débil.
Absurdos como ocorrem no congresso deveriam ser amarrados como Prometeu nos rochedos e seus proponentes sujeitos aos ditames das Parcas, pois são brutos demais em suas demagogias. Pois não é que estão mexendo, inconstitucionalmente, até nos ritos recursais garantidores dos direitos de AMPLA DEFESA do brasileiro? Sim, estão. Tudo isso por que é mais eleitoreiro e não por que é mais necessário.
Que sejam feitas leis especiais, com novas tipificações, mas não venham tirar da lei democrática a única condição que, talvez, um inocente no Brasil possa fazer frente as politicagens e práticas desonestas. É claro que se vez por outra um verdadeiro bandido usa o artifício para se dar bem e que isso possa ser indigesto, mesmo aqui, o que tem que ser considerado é o cidadão de bem envolvido na desgraça e não o meliante cruel.
Também faz tempo que nossa gente brasileira vem sendo acuada com julgamentos políticos. Quais são eles os que publicam como verdade fatos provenientes de ilações e injúrias. Temos aqui uma demanda crescente de gente que, ao que parece, são frustrados por não terem sido juizes, e vão julgando as pessoas sem provas, fazendo estardalhaços na mídia, usando a mídia.
Que os Legisladores saibam que até aquilo que já foi julgado, em situações de primeiro mundo e não de províncias, baseando-se no princípio da harmonização, será passível de modificação. Que os agentes do poder Judiciário, por outro lado, não se sintam desprestigiados com as grosserias legiferantes, pois, NÃO DEVEM JULGAR pelo que é escrito, mas JULGAR PELO QUE É JUSTO.

Marlon Santos-Cachoeira do Sul, RS 17/02/10