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sábado, 28 de agosto de 2010
Crianças Médiuns
Enquanto a terra está deixando de ser um planeta de expiação e passando a ser um planeta de evolução, vai havendo em todos os aspectos mudanças paralelas e distribuídas em todos os sentidos. Assim, os novos habitantes da terra já estão nascendo com preparos e dispositivos mentais e orgânicos apropriados para os contatos com espíritos e seres de outros mundos semelhantes à terra.
Crianças nossas que, na verdade são mais amadurecidos quando se fala de espíritos, vêm de berço não com um estigma mediúnico, mas com mediunidade aflorada e trabalhada, de modo que, devido à proximidade com o assunto e as mentes já virem mais preparadas, tratam desse intercâmbio espiritual sem sofismas nem reservas.
O mundo se encaminha para as coisas do espírito, pois já não dá mais tempo para incertezas. O Planeta já perdeu tempo demais com delongas inflamadas às custas de dicotomias infames e simplórias e às custas de ideologias supressivas e avassaladoras, agora termina essa fase de agruras e passamos a ver o mundo espiritual como realidade através dessas pessoas que vêm para cá com a mente convicta na pluralidade dos mundos.
Famílias de conhecimento singelo sobre a espiritualidade, ou até mesmo sem conhecimento nenhum, terão maior incidência de acontecimentos dessa natureza, pois ao mesmo tempo que serão compelidos ao rumo desses temas, terão dentro de seus lares a resposta para a bruteza espiritual de outrora.
Aqueles que já estão vivendo essas experiências em suas casas, não devem em hipótese alguma mistificar os acontecimentos, mas de outro lado não podem aniquilar a mente mediúnica da criança, uma vez que são desígnios naturais e devem ser respeitados e tratados com normalidade. De frente com esses casos, não atropelem a educação deste ente e nem façam apelações infantis, como é comum com esse tipo de coisa.
Gestos superficiais e conceitos de inteligência barata e artificial minam esses acontecimentos, conquanto não se despegam das coisas materiais e banais, certas famílias tratam como loucos esses filhos ou deturpam de generalizações a mediunidade da criança, dando a entender que são amigos imaginários os espíritos vistos pelo menor.
É fácil distinguir uma coisa da outra e a família, indelevelmente, terá as provas dessa missiva espiritual, pois laborações diárias se apresentarão constantemente para deflagrar a mediunidade dessa pessoa e seus fins.
Ler muito e atentar para o juízo de reflexão, são a s formas que auxiliarão os casais e famílias envolvidas na questão a viverem essas experiências que, em menos de dez anos, serão uma proporção de quarenta por cento dos nascidos.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Qual a razão dos governos não admitirem os Óvnis?
O Governo é o Estado que, em si, é o conjunto do povo dirigido pelos seus representantes. Dessa maneira, o Estado é organizado dentro de uma conjuntura de 'normalidade', ou pelo menos dentro daquilo que a maioria das pessoas pensam ser normalidade, um tipo de padrão convencional que estabelece regras de conduta, de ser e de estar.
Se um governante fica convencido de algo estranho, que fuja dos conhecimentos pitorescos e mundanos, o Estado corre o risco de 'colapso', pois o povo tende a adquirir novos parâmetros. Se esses parâmetros não são os parâmetros coloquiais de sempre, que seja algo que mude conceitos, ideias e ações, imagine como ficaria a composição e a constituição de um Estado...
O povo segue parâmetros e os governantes sabem disso, posso falar porque já fui prefeito de minha cidade, e lhes garanto: existe uma ordem velada e cultivada pelas autoridades para que qualquer coisa que aconteça dentro do território nacional, e que seja diferente ou fora dos padrões legais e dos costumes, deva imediatamente ser comunicada a autoridade maior para que lapsos ou rupturas de conceitos sociais ou religiosos não aconteçam. Tudo em nome da 'manutenção da ordem'.
E assim vão se passando os anos e os tempos. Me parece que a saga das gentes é continuar na escuridão quase que absoluta, contradizendo a própria natureza e tendo que acreditar num deus inventado as custas de uma cultura mercantilista e que lucra com o próprio padrão que cria e sustenta.
Ainda hoje existem pessoas que não acreditam em Deus e isso se deve não à sua condição de cético, mas ao fato de que não conseguem enxergar e acreditar num deus tosco e leviano propagado pela maioria das religiões que são apoiadas pelos governantes. Dessa maneira, são chamados de céticos, mas na verdade são seres que não conseguem ver lógica na confusão proposital pregada pelos governos. Mas então, se o Deus verdadeiro fosse pregado, céticos não existiriam.
Pelo fato de eu ser médium e minha mediunidade ser relacionada à área da cura das pessoas, sempre senti na carne a ogeriza e a truculência das autoridades. O fato é que o Estado, por intermédio de seus governantes, não podem admitir uma cura mediúnica ou uma cirurgia mediúnica. Se consegue imaginar o contrário? Não, pois quanta teoria seria desfeita se algo parecido acontecesse. E assim vamos levando a vida...
O risco da desestabilização seria enorme porque, se apartir de hoje as pessoas começassem a gozar de certezas até então tidas como inverdades ou como fraudes, todo o comércio, todas as leis, todas as religiões, todas as fábricas, todas as ideologias, todos os sistemas de governo teriam que sofrer mudanças e retificações.
Pense agora o motivo que leva um governo ditatorial a não liberar Internet para seu povo: o esclarecimento tira a venda dos olhos! Bastando isso, se associa esse esclarecimento para essas coisas mais complexas.
Poderia um governo admitir a visita de um Extra-terrestre, uma vez que a maior parte da teorias e religiões vivem pregando o contrário e afirmando aos quatro cantos que tudo isso é ilusão? Ora, até a ciência está engessada, leitores. Quanta coisa em descobertas científicas estão engavetadas ou escondidas porque podem trazer abalo financeiro para o país ou para o mundo? Você tem noção disso?
Se várias doenças já podiam estar erradicadas da terra há vários anos em razão de que cientistas
já acharam suas curas, de outro lado fábricas e mais fábricas de medicamentos estariam quebradas, caso isso fosse divulgado e concretizado. O mesmo ocorre com os Óvnis: tudo o que está relacionado a mudança radical de comportamento deve ser diminuído, ou seus propositores serem tidos como loucos.
Se você encontrar um ET no seu jardim, não fique com medo. Convide ele para tomar um chá na sua sala, tente se comunicar com ele de algum modo e tire o máximo de informação que conseguir. Depois mande ele ir embora pra casa, pois do contrário, forças especiais do governo vão vir até tua casa e levarão a criatura embora. Vão dizer para você que era um robô teleguiado que o filho do vizinho tinha para lhe pregar uma peça e, assim, tudo fica 'resolvido'.
Claro que tem muita mistificação nas histórias por aí a fora, mas nada muda o teor de verdade das coisas reais. A propósito, o governo e os hipócritas sempre fazem com que as mentiras viscegem no lugar das verdades, dando um tom de generalização pra que tudo permaneça inalterado e as pessoas num cotidiano fútil e circular.
E Deus, onde fica nisso? É justamente por isso que a terra está deixando de ser um planeta de expiação para se tornar um planeta de evolução, não que sem antes sejam arrancados daqui os perdulários que professam contra o esclarecimento, pois serão encaminhados a um mundo feito e apropriado aos seus estilos e performances.
Termino este texto, numa situação de dar a mão a palmatória, pois sempre fui seu crítico, atribuindo parabéns a Rede GLOBO pela coragem que sua equipe tem de fazer uma novela e um seriado (A Cura) que trata de coisas espirituais. Numa prova de que temos esperança de não mantermos as coisas debaixo do tapete, sabendo que uma instituição que tem poder também se preocupa com as coisas da alma e da religião.
Marlon Santos
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A Depressão
Amores não correspondidos, com frequência, desabrocham em depressões violentas e profundas. É claro que alguém, nesse momento, pode pensar que nem tudo que é depressão é advindo dessas questões, mas o maior problema ainda é o diagnóstico da depressão, pois muitas vezes ela é confundida com aborrecimento e tristeza.
Muitas pessoas, por razões variadas, que pode ser e se dar por questões de excesso de trabalho ou responsabilidade, podem ter grande grau de estresse, mas não depressão. A depressão, que surge em decorrência de um vazio na alma amante, de um coração há anos amargurado, de sentimentos grosseiramente fustigados e usurpados, essa, motiva os absurdos feitos por quem é seu portador.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O que é imcorporar um espírito?
Posso falar com clareza do meu aspecto mediúnico, sem querer traçar definição para a mediunidade exercida por outras pessoas, embora queira eu crer que em casos de atividades mediúnicas complexas e de alto grau de meticulosidade efetiva de efeitos, é impossível haver a falada incorporação 'parcial', se é que ela existe.
No meu caso, incorporar um espírito significa, primeiramente ser muito desprendido, depois ter uma grande confiança na entidade espiritual, pois do contrário a incorporação seria mais traumática do que é.
A dita incorporação é traumática em razão de que para o corpo de uma pessoa encarnada esse tipo de ação é estranha e anômala. Normalmente o corpo não aprova, não acostuma e não gosta de receber um espírito, tendo em vista que em face desse acontecimento incomodo e adverso, vários choques enzimáticos e magnéticos atingem as células e deprimem o corpo mediúnico.
O médium para incorporar um espírito deve estar e atingir um estado de consciência absolutamente diferenciado, tendo em vista que só em estágios onde a consciência periférica inexiste e que o organismo do médium funciona quase que num estado de 'letargia', que o espírito pode acusar atividade e domínio do sistema involuntário.
O corpo de carne é usado como alavanca, como ferramenta para o trabalho, mas o grande facilitador dessa ligação é o perispírito do médium e o perispírito do espírito.
Durante a incorporação, normalmente o espírito do médium é retido no plano espiritual, onde, por razões de não interferir no trabalho desenvolvido, permanece ligado ao corpo terreno pelo fio perispiritual sem nesse conseguir ter interferência de nenhum tipo.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Existe sexo no plano Espiritual?
O sexo é uma forma de prazer elaborado no mundo astral, e o objetivo é consumar em prazer a atração e o amor entre as pessoas. Foi ligado a reprodução aqui na terra por motivação óbvia: se não fosse dessa maneira as gentes daqui não procriariam.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Quando o espírito retorna para a terra (reencarna), ele vem com a mesma aparência?
domingo, 15 de agosto de 2010
Coisas intrigantes! Inventos e Coisas que mudarão o mundo no futuro
Farei o relato de uma série de coisas que me foram liberadas para que eu falasse e, pena, não poderei falar outras tantas que me parecem ser tão especiais e oportunas.
Os grandes laboratórios do mundo são compostos por entidades de sabedoria sublime e seus objetivos são sempre os de favorecerem o progresso da humanidade universal. Assim, os avanços que se dispõem a fazer e implementar dão conta de um inequívoco senso de justiça e fé na evolução.
Dentre as coisas que mais me chamaram a atenção e que estou liberado para falar estão:
O AVIÃO ANTI-GRAVIDADE (os nomes eu é que estou dando para que possam ter uma ideia de tudo):
sábado, 14 de agosto de 2010
Como é feito o corpo do espírito?
Normalmente chamamos o corpo de carne o corpo físico e o corpo espiritual de corpo astral. E, verdade, todos os dois corpos são físicos, só que ambos vibram em frequências diferentes e seus elementos se constituem de átomos oriundos de reinos universais distintos por essência, mas análogos e sintonizados por natureza.
O corpo carnal nada mais é do que uma vestimenta apropriada ao espírito, feita exclusivamente para esse orbe terreno. Com certeza feito para manter, por um espaço de tempo determinado, o ser em fase de de evolução, (aprisionado) ligado a terra em condição e situação específica, pois que, do contrário, a manutenção de um espírito no plano terreno seria por demais dispendiosa.
Assim, para cada átomo do corpo de carne, segundo a orientação de espíritos superiores, estão envolvidos outros 822 átomos astrais, como é o caso do átomo de hidrogênio, todos de origem de elementos de éteres, que vaguearam por estados líquido, sólidos e gasosos.
Os átomos do corpo físico, portanto, têm ligação direta com os átomos do corpo espiritual e o rito é a dependência do primeiro ao segundo, uma vez que o átomo terreno está mergulhado numa ciranda de átomos do corpo espiritual, todos fazendo com que as sintonias mentais e ás emoções condicionadas ao longo da trajetória da alma sejam projetadas oportunamente.
Por isso que as emoções e os aprendizados, as fobias e os traumas inexplicáveis surgem na mente: é o corpo espiritual arremessando na consciência "física" as impressões nele gravadas. Desse modo é que alguém que tenha sido arremessado de um rochedo em uma outra existência, passa a ter pânico de altura nessa existência, e tudo sem causa aparente.
Átomos oriundos de lugares inferiores e reinos variados vão constituindo-se de aprendizados em razão de estarem impregnados por impressões oriundas dos sete planos: físico, astral, mental, causal, búdico e espiritual. Daí é que surgem os traços biogenéticos tão 'comummente' falados e desconhecidos.
Se dissermos que um ser humano tem ligação biogenética com uma abelha, muitos vão ficar estupefactos, mas essa é a verdade. Ou você acha que o sentido de ângulo, equilíbrio e geometria vem de onde? Assim como o sentido do tato é oriundo das sensações atômicas vividas pela esponja marinha, a visão está relacionada a capacidade que ás árvores, no reino vegetal, tiveram de, através da fotosíntese, perceber a luz.
Por isso somos um pouquinho de cada coisa. Nosso espírito é a mescla resultante de uma roteação de átomos em outros reinos e de toda a parte do universo, composto e associado a Energia Elemental, que é o que traduz em consciência à conduta e as emoções, à índole e as definições psíquicas, de modo que podemos ter o nome de seres humanos.
É assim que se transportam de uma vida para outra as impressões adquiridas durante a eterna jornada da alma. Seguindo o mesmo modelo da assunção histórica de átomos soltos no universo à átomos que fazem parte de um corpo que vibra de inteligência e pulsa por evolução., aprisionados pelo perispírito, compondo um ser que passa a ser chamado de entidade. Um ser humano.
E chegará um dia que a ciência compreenderá esses 'processos teratogênicos', pois mesmo eles têm explicação.
Marlon Santos
imagens da web
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Carta aos Meus - Perdão
Ontem saí de casa mais cedo porque tinha que pagar uma conta de água em uma loja de loterias. Quando cheguei próximo ao centro da cidade me deparei com uma situação. Foi angustiante e avassaladora. Vi, como muitas vezes vi e presenciei, um acidente de carro. Só que desta vez tudo foi mais estranho. Dentro do carro tinha o corpo de alguém ainda jovem, pelo que aparentava, jaz morto, num estado deplorável de sangue e dilaceração. Simplesmente chocante. Logo chega um senhor de meia idade, cabelo levemente grisalho, que rapidamente abre o carro acidentado e começa a gritar desesperado. Ele retirou parte do corpo morto para fora do veículo e o abraçou com força. Enlouquecido, não prestava atenção em mais nada do que estava por perto. Beijava o rosto ensanguentado e morto do rapaz e, completamente alheio ao público que estava na volta, gritava: "Meu filho, meu filho... Onde tu estás? O que tu fez meu filho? Diz pra mim que tu está aqui, que isso é só um sonho... Diz pra mim... Meu filho, meu filho...". E beijava o rosto repetidas vezes, até que um policial dele se aproximou e, aos trancos, lhe tirou de cima do cadáver. Em seguida chega uma ambulância e logo um carro fúnebre. Quando colocaram o corpo dentro do caixão e quando ouvi o barulho da porta daquele carro de mortos se fechando, me dei por si.
Pasmo, comecei a pensar em vocês, pais, irmãos, filhos e sobrinhos, e, assim, resolvi voltar para casa para escrever esta carta.
É o que segue:
Queria pedir desculpas por todas as vezes que eu saí de um encontro nosso sem dar tchau ou estender a mão. Vi, hoje, com aquela cena do acidente, que a partida pode ser ou se dar a qualquer momento em nossa vida, e senti que seria muito triste e pesaroso se eu partisse e não tivesse me despedido de vocês com alegria e com cordialidade, porque vocês são as coisas mais importantes que tenho.
Também pensei o contrário. Pensei que seria possível que, ao voltar para encontrá-los em casa, já não mais estivessem por aqui, por este mundo - o que seria terrível de igual forma, ainda mais por saber da minha deselegância e da minha rispidez por não tê-los abraçado com ternura antes de partirem.
Fiquei muito preocupado quando vi que qualquer um de nós podia estar ali naquele lugar. Não pela morte, que é esperada, mas porque lembrei que ainda não tinha dito para vocês o quanto os amo e que Deus foi maravilhoso demais tendo os colocado em meu caminho. Afora tantas coisas que eu queria dizer, peço que relevem o monte de coisas sem sentido que eu falei em algum momento de ira ou raiva, pois foram coisas da minha pequenez de outrora. Hoje, depois do que vi, não teria coragem de pronunciá-las novamente.
Sabe, não sei se aquela cena deu sentido à minha vida ou se me fez crescer de alguma maneira, mas, incrivelmente, aquilo tudo me fez ficar mais humano. Comecei a pensar que o tempo que vamos ficar juntos aqui na Terra é tão pequeno diante da vastidão de tempo que virá a nos separar com a partida... Sabe-se lá quanto tempo levaremos para nos encontrarmos novamente... Daí me vem à cabeça todo o valor que vocês têm pra mim, e pior que isso, valor esse que talvez eu não tenha apreciado por egoísmo ou leviandade. Ah, meu Deus... Podia ser um de nós ali, e eu fiquei apavorado por saber disso e, ao mesmo tempo, por saber que eu ainda não havia falado a vocês, com todas as letras, que os amo, amo muito.
Naquele momento senti necessidade de correr até vocês para poder recuperar o tempo perdido. Senti vontade de dizer que reconheço todo o esforço que fizeram por mim e que sempre serei grato por isso, porque sei que fizeram sempre o máximo que puderam fazer.
Queria, com essas palavras, 'insuficientes', deixar registrado que me arrependo enormemente de não ter lhes dado a atenção necessária quando, ao invés disso, lhes dei as costas com desdém e arrogância. Observo hoje que só por causa do despeito e da intransigência não dei carinho, não dei afago, não tive compaixão quando de alguma maneira os repreendi com um jeito rude.
Perdoem-me, pois, às vezes, parece que não é possível compreender que um simples colo de vocês ou um simples abraço meu poderia ter resolvido todo o dilema das mais variadas angústias que sobrevinham.
Que pesar perceber que conheci tantos lugares e pessoas e mal tive tempo de curtir vocês, conhecer melhor vocês, saber de suas dores, dissabores, amores e tudo o mais. Que droga... Só depois disso é que me dei conta de que o tempo está passando muito rápido e que eu poderia ter ficado mais tempo com vocês.
Quantas vezes viajei só?! Podia ter levado ao menos um de vocês comigo, era só convidar, eu sei. Quanta coisa podíamos ter dividido, quanta coisa...
Quanto tempo ainda teremos para resgatar todo esse tempo perdido com futilidades? Não sei.
De qualquer forma, não pensem nunca em ficarem constrangidos ou em quererem me pedir desculpas por alguma palavra pesada ou desconfortante que tenham me dito. Fiquem tranquilos porque nada, absolutamente nada do que tenham falado e que possa ter me ofendido é tão grande a ponto de superar a admiração e o amor que sinto por vocês.
A partir de agora, mais do que nunca, não quero mais perder tempo. Temos muito o que fazer. Nunca mais quero viver, nem em sonho, essa sensação desgraçada de termos que nos afastar uns dos outros com pendências deste tipo. Quero beijá-los e abraçá-los enquanto estamos por aqui.
Não terei nenhum tipo de resistência. Até porque agora tenho consciência de que a vida aqui é realmente um sopro e que picuinhas não têm sentido quando o assunto é dar valor aos que amamos.
Queria, com isso, também dizer a vocês que não me importo que a morte venha nos separar por aqui e que eu não vou ficar atormentado quando ela acontecer, mas quero, a partir de agora, ficar feliz de verdade por vocês existirem do meu lado.
É mais ou menos isso: não quero mais dar valor ao derradeiro por ser fatal, quero, de fato, é apreciar vocês da maneira mais nobre possível.
Saibam que nunca mais vou dar ouvidos para os palavrões ou besteiras que me falarem, porque eu não estarei mais prestando atenção nisso. Eu vou estar olhando para vocês com os olhos da alma e ouvindo os seus corações, não suas bocas. Então, bobagens faladas não terão significado para mim.
Entre tantos pensamentos que me vieram à cabeça, um deles foi bastante opressivo. Percebi que já se passaram anos e não lembro qual foi a última vez que ficamos juntos uma manhã inteira. Não sei, não lembro. Simplesmente não lembro... Até porque, se aconteceu, faz muito tempo. Que horrível isso...
Vejo hoje que passamos muitas horas por perto, mas poucas juntos. Muitas vezes na mesma casa, mas distantes... Que ridículo! Quanto tempo deixei de apreciá-los, de passar a mão em seus rostos, de convidá-los para pescar, para caminhar, para curti-los.
Vocês são tão especiais para mim, mas é como se eu não tivesse pensado nisso antes. Parece que depois deste acidente que presenciei minha cabeça não para de pensar nas coisas todas que podíamos ter feito juntos e ainda não fizemos.
Por exemplo: eu hoje, mais do que nunca, quero saber a visão que cada um de vocês têm sobre o mundo, sobre Deus, sobre a natureza, sobre as cidades, sobre política, religião, guerra, paz, planetas e universo.
Quero, também, pedir a vocês que tratem uns aos outros com mais carinho e menos vaidade, pois gostaria que em minha ausência cultivassem a vontade de estarem sempre unidos, conscientes de que em instantes ou segundos tudo poderá se transformar, conscientes de que um ato de ternura poderá ser aquele remédio que tanto precisarás no momento de te abraçares ao esquife na despedida cruel.
Por fim, quero lhes dizer que, quando me dei por conta, pai e mãe, vocês já tinham seus traços de velhice; que vocês, meu irmão e minha irmã, já não eram mais adolescentes; que vocês, meu filho e meus sobrinhos, já não eram mais criancinhas, e eu, eu não vi isso tudo acontecer. Então agora, mesmo que venha a lhes encher o saco, quero lhes falar todo dia, chegar para comer fora de hora, beliscá-los, fazer cócegas em vocês, falar bobagens com os meninos e fazê-los ensaiar sobre cantadas e flertes. Quero entrar nas suas casas com os pés sujos, abrir as tampas das panelas no fogão, mexericar na geladeira, ser assim, intenso, de forma que não venhamos a ter qualquer tipo de drama de consciência na derradeira e furtiva hora. De forma que não venhamos nem a nos darmos conta dos dias que até agora perdemos e que, infelizmente, já foram muitos.
De quem os AMA,
MARLON
Marlon Santos
domingo, 8 de agosto de 2010
Não existe Mal nem Mau
Costumamos nominar como mal o resultado estúpido e espúrio da agressão que uma ação ignorante produz. Em verdade, se trocarmos a palavra maldade pela palavra ignorância, perceberemos que o tal mal não existe e que um ser humano mau também não.
Somos um resultado cultural e nossa concepção de verdade é absolutamente falho e medíocre. Sem contar que para isso não existe ponto de vista, esse texto deve ser lido sem aqueles antigos e rançosos apelos da ira, do contrário, tirando a repulsa que nos causa a lastima do dano causado por uma ação funesta e edionda, um pensamento mais sublimado deve entender que é previsível que a ignorância é que faz estragos e não o mal, que só é um produto da baixeza dessa ignorância.
Se pensarmos em combater o mal, pensemos em combater a ignorância. Sem isso é impossível. E as pessoas mais devotas da sabedoria devem ficar menos acaloradas pelo ódio momentâneo causado pelo furor das notícias, corrijindo o pensamento e não alijando o raciocínio que aponta para a saída. Leia aqui nesse blog O Diabo existe?
No caso de um assassinato, por exemplo, e quanto maior o impacto no noticiário pior fica, mesmo nisso, é a ignorância travestida de caos, mas é ignorância. Vá ver que alguém que tem a vida estabilizada financeiramente precisaria matar, picar e tudo mais? Não. Mas não vem ao caso, afinal, nesse caso, quem mata e quem morre são vítimas da ignorância, tanto da sua quanto da do outro, e o estatus financeiro não quer dizer sabedoria.
Somos levados pela onda do coitadismo e atribuimos a estupidez somente àquele que vitima o outro e não imputamos culpa para a vítima, pois parece ser mais razoável de entender que quem agride é o único ignorante na história.
Agrúrias de feitiçarias e apanágios universais que fazem apologia a dor, dão a entender que a maldade é visceral e que o culto do homem ao mal é intrínsseco, mas isso é uma deturpação. O problema da ignorância é que ela banaliza tudo o que é bom e apreciável.
Oriundos da escuridão da consciência e rumo a vastidão do universo pelas luzes da sabedoria, o homem tende a prestar liturgias às fúrias. Uma vez que a raiva é instintiva, é fácil entender que para a maioria dos homens é mais fácil se fazer respeitar pelo medo que imprimem nos outros do que serem admirados pelos outros pela pouca sabedoria que têm. Assim, instáveis por natureza, reza a conduta pelo que é mais fácil: destruir pela ignorância aquilo que lhe destempera e lhe faz parecer pequeno. Eis o paradoxo.
Dormita cintilante dentro do homem a tendência de ser sábio, no entanto, milhares de anos passarão até que este homem perceba que é um Deus filho DEUS. Para isso existe a reencarnação, pois que, por prioridade se quer a evolução da espécie, a Divindade tem como proposta a saída destes seres da ignorância através da evolução diária e do alívio de suas consciências através dos tempos em sucessivas idas e vindas, de um plano da existência a outro.
E seria possível o homem nascer livre da ignorância? Não, pois para adquirir sabedoria é preciso combater a ignorância, do contrário, se este nascesse sábio nem saberia que o era.
Marlon Santos
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Como faço para acreditar em Deus?
Primeiramente se deve ter consciência que Deus não necessita da crença de nenhum ser humano para existir e, em segundo, que, embora para crermos seria necessário vê-Lo, a realidade é que queremos vê-Lo sob a luz da nossa ignorância ou da nossa parca cultura terrena. Aí não dá certo.
Passo importante é não querer ocupar-se de uma mentalidade pequena e infante que nem a nossa, usando da visão que temos do mundo para imaginar o Deus que é nosso criador. Assim, Deus tem que ser algo concebido, e não visto.
Pensar que somos oriundos de uma fonte dada e existente ao acaso, seria testemunhar a favor de que uma casualidade burra, incerta e factual, desse origem a tão inteligentes formas de vida, o que contrariaria uma concepção científica que afirma que algo inteligente só pode partir de algo inteligente.
Na questão que assevera que não existe efeito sem causa, temos que convir que somos efeito. É fato, porém, que não podemos, por sermos efeito, imaginarmos o Criador sem a grandeza necessária e correspondente. Esquadrinhando com uma mente simples e imatura os quesitos que falam de Deus, nos resta algo senão a desconfiança? É claro que não, pois como iremos aceitar Deus segundo a nossa semelhança? Pois sim, se em acordo com a nossa imagem, uma vez que a imagem é uma coisa e a semelhança é outra.
Elimine, sempre os excessos, daí comece a entender que só congruências, fatos e raciocínio lógico é que podem nos levar a crer no Pai maior. Conquanto que se esperarmos pelas religiões, tão necessárias mas tão descompromissadas com a crença, nunca conseguiremos vislumbrar uma certeza fidedigna.
Ter em mente que não somos obra do acaso e que, na lógica da evolução, somos efeito de um feito objetivado, válido, com princípios e finalidades. Mas quem disse isso? Basta olhar o entorno e pensar que, por não termos a condição de suster a própria vida, ela se dá, portanto, sem a mínima interferência de nosso juízo.
Olhar o universo sem egoísmo é uma boa medida para quem quer crer. Ver a ciência como obra da divindade é outra maneira. Saber que a ignorância que nos afasta das avançadas ideias e da complexidade da vida e da divindade é a mestra da sabedoria, pois ao mesmo tempo em que nos confere vazio nos arremessa, irremediavelmente, para a evolução.
Deus simplesmente é, e o fato de que tua mente fica envolta por um monte de artefatos de incredulidade, nada disso te torna maior ou menor perante Deus.
Considerando que Deus nos fez por livre iniciativa, significa que a exaustão de seu projeto é a nossa evolução continuada, não para vê-Lo ou para crermos nele, mas para sermos deuses um dia.
A lei é progresso, não crença. A consequência disso será a certeza, não a crença. A crença é supérflua e pueril, é filha da suposição e da soma das vãs conjecturas. A certeza é a resultante da oficina do pensar, da ciência e da fé racional.
Para crer com essa certeza em Deus, não se apegue a crenças vulgares e fúteis, nem se preocupe em ter que acreditar para ser salvo. Isso virá com o tempo, com a tua aprimoração, pois pior que ser ateu é acreditar de modo cego e mitológico. Isso vem com o tempo, com a maturidade da mente.
Quanto ao ceticismo, é isso: não se demonstra que é cético dizendo que é cético, pois cético é aquele que não labora nada. Quanto à oração, é assim: a melhor oração é a tua atitude e não às tuas balbucias rotas.
Marlon Santos
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Telepatia
A Telepatia existe e é uma atividade super-natural do organismo e da mente. Ela pode se dar por razão biológica ou por razão bio-magnética.
Biologicamente as pessoas possuem dispositivos que as ligam umas com as outras, principalmente, e em especial, quando são membros da mesma família. Bio-magnética é a telepatia que se reproduz entre pessoas distintas e com afinidades aparentes ou mentes afins.
A Telepatia é constituinte do serviço de proteção e preservação da espécie, e é nas mães que ela atinge sua melhor performance. As mães, de todos os reinos, são dotadas de um alto poder de captação de ondas telepáticas emanadas dos filhos. Assim, em forma de pressentimento, vulgarmente tratam a Telepatia. Geralmente vão atribuindo os acontecimentos telepáticos ao casuísmo roto dos fatos e, com isso, anulando as codificações cerebrais ligadas a ela, relegando ao acaso uma ordem natural do universo.
O grande detalhe da Telepatia, é que, para ela acontecer, é preciso uma mente receptora e uma mente emissora, e é de se saber que nem todos conseguem ser emissores ou receptores: ou é uma ou outra coisa.
Atribuem muito essas sensibilidades telepáticas à intuição. Mas uma coisa não tem a ver com a outra. Em outro texto abordarei sobre a falada intuição.
Nos dois casos, a Telepatia assume papel de tecnologia de informação, e o grande objetivo é avisar perigos iminentes, angustias relacionadas a acontecimentos dramáticos ou alegria e satisfação pelos momentos de êxito.
Desse modo, é normal que a angústia deprimente de um filho seja transmitida mentalmente para a mãe ( e em alguns casos para o pai), e a mente receptiva da mãe ( ou do pai) faz o corpo todo ter sensações de igual teor, como que avisando a fatalidade ou a angústia, e vice-versa.
A Telepatia foi sendo adormecida no tempo. Primeiro pelas culturas religiosas nefastas e mercenárias que, ao longo do tempo, difundiram a ideia que qualquer pessoa que tivesse essas sensações estaria sendo manipulada pelo imaginário 'diabo'. Segundo, porque a tecnologia atual torna as mentes acomodadas e os seres humanos mais preguiçosos nesse sentido.
Mentes receptoras são aquelas que têm condição de interpretar com facilidade as emissões telepáticas da mente emissora. As interpretações podem se dar em forma de imagens ou pensamentos, mas normalmente por imagens que ficam passando e flutuando pela mente. Pode ocorrer, em último caso, uma correspondência de sentimentos e sensações corporais, dando a entender que o corpo da mente receptora transporta para si o que se passa no corpo e na mente do emissor.
A mente emissora, por sua vez, pode manter contato inconsciente, inclusive, com a mente receptora. Mas, caso queira informar consciente mente algo, deve estar absolutamente centrada em lances que variam entre a visualização do que quer transmitir e a sintonia com a mente e o nome daquele para quem quer transmitir.
Treino e exploração de sua mente lhe conferirão a realidade do que aqui expus.
Obs: Veja aqui no Blog textos relacionados: A Premonição, Como Aguçar a Premonição, O que é Mediunidade, etc.
Marlon Santos
domingo, 1 de agosto de 2010
Quando comecei a ser feliz?...
A felicidade está banalizada. As pessoas compõem suas vidas de pequenos momentos de alegria e pensam estar vislumbrando felicidades.
Ser feliz é algo profundo, principalmente para aqueles que fazem de suas glórias vãs o veículo de apoio de suas existências. Mais simples ainda, que fazem de coisas fúteis ou pueris o jargão de uma vida.
Em meu caso, só comecei ser feliz quando tive certeza que Deus é um ser vivente e que a vida não termina com o sucumbir do corpo físico. Claro que hoje eu sei que foi a partir daquele momento que aprendi a ser feliz, no entanto, isso foi pensado tempos mais tarde. Foi quando uma pessoa me perguntou 'quando foi o começo de minha felicidade' e eu parei para pensar nisso.
A certeza que Deus existe me provoca o sentimento de felicidade porque me dá convicção que faço parte de um projeto com finalidades e objetivos; a certeza de que a vida segue depois da morte física me torna um ser humano de verdade e vivifica em mim os deveres morais do Pai maior, quando me faz atentar para o rumo da colheita inevitável do que plantamos.
A partir do momento em que essas coisas foram vislumbradas em minha mente, deixei de lado a inconsistente e banalizadora crença mundana e passei a ver os infortúnios como fórmulas pedagógicas de evolução e os sucessos como frutos da competência advindas dessas fórmulas.
Também sei que a partir daquele momento o ser humano passou a ter valor para mim sem restrições, pois passei a ver o ser humano como irmão de caminhada em uma caminhada que não tem como rumo o acaso.
A partir de lá, não refuto ás pessoas e nem ás subestimo, uma vez que aprendi o valor que elas têm na minha jornada.
De igual forma, hoje o céu nublado para mim também é céu. Antes, só se fosse céu azul para ser céu. Vi também que o rosto encardido de uma tempestade é o que me faz reconhecer a beleza de um sol brilhante e majestoso. E, assim, percebo que o único paradoxo do mundo é, ainda, a mente vulnerável de algumas pessoas que não percebem que tudo no universo é uma grande engrenagem, sem exceção.
Comece a ter certeza em Deus e terá certeza que a vida segue pela eternidade e o resultado disso será uma vida repleta de sabores e felicidades.
Marlon Santos