Toda a doença tem cura, pois o ser humano, filho de Deus, não nasceu para morrer de doença. Quando uma pessoa cumpre seu prazo na terra ela desencarna (morre) sem nescessidade de estar doente: daí surge o fato de que é possível melhorar da saúde.
Temos a cultura de pensarmos que um ser deve adoecer para morrer. É um erro. É uma cultura nefasta. No entanto, se percebe que a doença e a morte formam um mercado maravilhoso no mundo inteiro, e se há um proveito financeiro enorme com isso, cultuar a morte e a doença é uma forma de fazer a manutenção do tal mercado. Então, é muito difícil extrair da mente das pessoas uma concepção medieval e crônica de ver na morte o fim de tudo e ver a doença como o caminho para a tal morte.
Já existiram na terra culturas que não cultuavam a morte porque entendiam que só o corpo físico tombava com a saída dos espírito. Essas culturas, atlantinas e lemurianas, que um pouco delas migrou para os fenícios e para os egípcios, ficaram perdidas no tempo, sem contar que na idade média, e parte disso ainda no auge dos grandes faraós no Egito, foram sendo estirpadas das atividades sociais e religiosas com o fito de conferir ao líder político e ao líder religioso os ditames sobre as potestades e sobre a vida e a morte.
Desse modo, com medo de morrer e de adoecer, o ser humano se tornava subjugável e submisso e não compreendia que a autoridade sobre essas coisas estava com Deus e com suas próprias mãos. E assim é até hoje. Resignados, vivemos consoante o entendimento errado e secular, mesmo que isso venha contra nossa própria vida e contra nossa própria saúde.
E então? Minha doença tem cura? Sim, mas o doente tem que fazer a parte dele, e a parte dele é manter o problema na proporção normal e a proporção normal do problema é somente ele, o problema, no local onde ele está, e tão somente onde está. Isso quer dizer que o problema tem que ser sublimado e a pessoa deve dar o tamanho certo para ele, ou seja, o tamanho dele para menos.
A doença é uma consequência da nossa inconsequência, e quem quer pensar diferente pode ser aquele que venha a fazer a manutenção da doença, inclusive fazendo com que ela migre para o interior das células, dispondo de uma alteração genética que poderá a vir comprometer seriamente até as gerações futuras, pois o maior fator mutagênico da história da humanidade é o comportamento humano.
É pelo comportamento que a doença ou a cura se instala. Quando a educação falha no cuidado com o corpo e com a mente a saúde paga o preço, e só se consegue a cura definitiva quando a parte pedagógica do problema é assimilada pelo organismo e pela mente. Em síntese, toda a doença é a materialização da falta de educação na área e a cura, por sua vez, é o contrário.
Toda a doença é um processo pedagógico e a finalidade é o amadurecimento do indivíduo, já que tal amadurecimento não ocorreu por meios normais e naturais que se daria pelo uso simples da razão. Dessa maneira, o uso da razão é peça chave para quem quer melhorar.
Sublimar o problema é colocar ele no lugar dele sem viver as consequências dele, já que o que aumenta o problema e torna ele descontrolado e incurável são suas consequências. As consequências degradantes e nefastas de um problema de saúde são os abalos provocados por ele. A exemplo disso, um câncer é mais danoso para o organismo pelo lado da mente abalada e do organismo estressado do que pelo lado dos efeitos diretos causados por ele. Isso quer dizer que a pessoa entra em sintonia com o problema de modo que os efeitos desse problema tornam o conjunto corporal abalado e tenso. Assim, a insônia causada e a alteração de humor de alguém com câncer, mata mais que o próprio câncer.
O ato de sublimar não é esquecer o problema, mas fazer ele ser mantido dentro da proporção certa, sem facilitar suas consequências, limitando a mentalidade a seguir num estado de projetos e planos para futuro, visto que o que da sinal de finalização da jornada terrena para a pessoa é sua falta de objetivos e planos, já que sem isso a mente e o espírito se sentirão sem finalidade por aqui.
Mais tempo fica por aqui, e completa sua missiva, aquele que mantém a mente ativa e soberana diante dos acontecimentos.
Uma das coisas que mais me chama a atenção são as pessoas que tem problemas considerados não graves e tem uma dificuldade enorme de melhorar, passo que outras pessoas, com problemas absolutamente graves conseguem cura rápida e total. O que ocorre? Simples. Quanto maior o problema, mais dedicação a pessoa dá para o tratamento, seja qual seja. E não era para ser assim, pois quanto menor o problema, em teoria, teria que ser mais fácil de ser curado. É que, ironicamente, o valor do problema para o paciente é proporcional ao tamanho do problema.
O médico, o psicólogo, o nutricionista, (o médico espiritual), etc, não podem e jamais conseguirão poder curar uma pessoa relapsa que não se cuida e não se reeduca. Remédios, e todos os tipos de apuleios e arranjos que os pacientes inventam para buscar a cura, são meros teatros com consequências obsoletas na saúde, pois a finalidade terapêutica se esvai quando o comportamento humano não tem correspondência com a cura que ele mesmo busca, mas nem sempre sabe buscar.
Curar-se é fazer exatamente o contrário daquilo que a doença quer. Fazer um repouso médico é uma coisa, ficar atirado em uma cama combalido pelo problema é outra. Reaja.
Quando a pessoa segura a vontade do problema em sua mente e faz as ações definidas por esse problema, as células corporais assimilam a mensagem do drama e se preparam para a morte do corpo físico. Conquanto não se de conta de travar o andamento dessa sintonia, e quando mais de 50 % dessas células assimilarem essas mensagens significa que não há mais possibilidade de cura.
Reagir, planejar futuro, ter certeza que Deus existe e acreditar em si mesmo: isso auxilia qualquer tratamento e qualquer terapêuta e cura qualquer paciente, sem milagres.
Marlon Santos