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quarta-feira, 30 de março de 2011

As Pessoas Estigmatizadas



São muitos os relatos de pessoas estigmatizadas, alguns relatos e pesquisas merecem ser trazidos a tona, como este que lhes trago. No entanto, muita distorção se abate sobre o tema e com profundidade espiritual, em verdade, pouca coisa é discutida.


Certa vez, sem querer e esperar, contatei com um espírito de uma pessoa que, em vida terrena, fora um desses "estigmatizados". No final desses trechos da leitura que vos trago, resultado de minhas pesquisas sobre o assunto, colocarei para vocês o detalhe mais importante da tal conversa que, verão, confronta e bate de frente com a maior parte das teorias.


Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente”. (João cap.XX- v.27 ).



CONCEITO:



Segundo a enciclopédia Larousse Cultural (Vol. X), “estigmas são marcas das cinco chagas da Paixão de Cristo que aparecem sobre o corpo de alguns santos estáticos (sujeitos a êxtases), geralmente seguidas de sofrimentos físicos e morais que recordam àqueles de Jesus”. A palavra é originada do grego e do latim stigma, e significa marca, sinal, ferrete (marcado a fogo), cicatriz que deixa uma chaga, que também pode ser atribuída aos estigmas da varíola.


De acordo com o Dicionário Céptico, baseado no Skeptic´s Dcictionary, publicado na web por Robert Todd Carol e traduzido por Antonio Inglês e Ronaldo Cordeiro, filiados à rede Brasileira de Racionalistas, “estigmas são feridas que surgem nas mãos e nos pés, às vezes nos flancos e cabeça, duplicando os ferimentos da crucificação de Cristo, e não devem ser confundidas com as representações de crucificação que acontecem nas Filipinas toda sexta-feira santa”. Segundo este Dicionário, “todos os mais ou menos 312 casos registrados de estigmas foram de católicos romanos, e todos, com exceção de quatro, eram mulheres”. “Não se conhece nenhum caso de estigmas anterior ao século XIII, quando Jesus Cristo crucificado se tornou um símbolo padrão do cristianismo no Ocidente”.



ESTIGMATIZADOS / FRAUDES:



O primeiro grande estigmatizado, o homem que mais se aproximou de Cristo na terra, foi São Francisco de Assis, (1182-1226). Segundo seu biógrafo, como René Fulop Miller em “Os Santos que abalaram o mundo”, São Francisco de Assis teve essas marcas por dois anos. Seus contemporâneos se referiam a “lacerações de vasos e tecidos que nunca inflamaram ou supuraram e se admiravam com o fato de que, apesar das fortes dores e perda de sangue, ele se mantivesse vivo nesses dois anos.


A partir desse fato, a Igreja passou a considerar o fenômeno como divino. O aparecimento de feridas ou cicatrizes nas mãos e nos pés de alguns santos e místicos, semelhantes às marcas recebidas por Cristo no momento da crucificação, não é um fenômeno moderno. Os Evangelhos falam das cicatrizes que apareceram no apóstolo Paulo, cuja citação encontra-se em sua epístola aos Gálatas, cap. 6 , v.17 ; “ (...) porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”.


Sabe-se que na Idade Média e em períodos posteriores um grande número de casos de estigmatização era divulgado para infundir sentimentos religiosos nos fiéis, mas os relatos são exagerados e sem comprovação científica. O fenômeno era julgado como graça ou santidade e os milagres aumentavam a fama e enchiam os cofres dos mosteiros com donativos dos peregrinos.


Gemma Galgani, jovem italiana nascida e 1878 e que faleceu aos 25 anos de idade, foi uma estigmatizada pela Igreja. Nas suas mãos, pés e tronco, apareciam feridas profundas e sinais de flagelação, os quais segundo os cientistas eram causados espontâneamente em virtude de uma grave histeria. Apesar disso, Gemma foi beatificada em 1933 e canonizada em 1940.


Um outro exemplo registrado na história é o de Louise Lateau, camponesa belga cujos primeiros estigmas apareceram em 1868 e a partir de então escorriam gotas de sangue de suas feridas em todas as sextas-feiras.


Os estigmas de Louise foram rigorosamente observados na faculdade Belga de Medicina. Os médicos concluíram que o sangue fluía através de minúsculas escoriações triangulares da pele, as quais eram difìcilmente visíveis a olho nu. Eles afirmaram também que talvez essas lesões fossem provocadas por fatores emocionais ou psicogênicos externos, decorrentes da concentração prolongada sobre a crucificação.


O caso mais recente e possivelmente o mais interessante devido à proximidade no tempo, é o fenômeno ocorrido com o Padre Pio, capuchinho da cidade de Pietrelcina na Itália. Apresentou os estigmas nas mãos, pés, e tórax, durante um período de quase cinqüenta anos, desde 1919 até 1968.


Lorenzo Petri, contemporâneo e biógrafo do padre Pio acreditam que tais fenômenos ocorreram num momento de êxtase, num contato por assim dizer, direto com a divindade. Fala ainda que Padre Pio teve os estigmas primeiro internamente, com dores fortes, por um ano, no período de 20 de setembro de 1918 até Junho de 1919, quando foram constatados externamente.


Após dois anos de investigação, o Vaticano declarou que os estigmas eram de origem milagrosa.


Segundo o seu biógrafo, os médicos achavam estranho também que tais ulcerações fossem em lugar de pele dura como as mãos e os pés.


Em uma visão mais desconfiada, como a do Dicionário Céptico, São Francisco de Assis teria infligido ferimentos a si próprio e deveria ser considerada “a primeira fraude estigmática”, sendo seguido por centenas de outros, entre os quais, cita o Dicionário, Magdalena de La Cruz (1487-1560) da Espanha, que teria admitido a fraude quando adoeceu seriamente, e Therese Neumann da Baviera (1898-1962), que teria, conforme relatos, sobrevivido por 35 anos comendo o pão da Santa Eucaristia nas missas, todas as manhãs. Conta-se que toda Sexta-feira da Paixão ela apresentava as cicatrizes da crucificação nas partes externas das mãos e dos pés acompanhada por hemorragia ocular, mas, ao que se sabe, provocadas com a ajuda do próprio pai.


Exibido por volta do ano 2000, o filme STIGMATA tornou-se mais uma fonte de informação sobre o assunto, fazendo uma abordagem do tema, não só sob o aspecto religioso, mas também sob o aspecto racional. È encontrado nas videolocadoras.



CURIOSIDADES:



No livro “Milagres” de Scott Rogo (médico especialista em parapsicologia) são relacionados aproximadamente 312 casos de estigmatizados até o final do século XIX, considerando-se os estigmatizados sem as chagas, ou seja, aqueles que sentiram dores, mas não manifestaram as feridas. Informa também que até agora, somente uns sessenta estigmatizados foram beatificados e canonizados.


Existe na Itália uma Ordem Religiosa denominada “Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo”, popularmente conhecida como “Estigmatinos”.


Essa entidade foi fundada pelo padre Gaspar Bertoni (1777-1853) em 04 de Novembro de 1816 no local onde funcionava a “Igreja dos Estigmas”, que era assim chamada por ser dedicada às chagas ou estigmas de São Francisco de Assis.


Padre Gaspar suportou durante anos, terríveis dores e sofrimentos que o mantiveram preso ao leito grande parte de sua vida, porém sem reclamar, chamava-os de “Escola de Deus”. Padre Gaspar foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 01 de novembro de 1989 e os milagres para o seu processo de beatificação e canonização foram realizados no Brasil, nas cidades de Rio Claro e Rio de Janeiro.



ESTIGMAS / SIGNIFICADO:



No que tange ao significado dos estigmas, destacamos alguns trechos publicados na entrevista do Padre Tito Paolo Zecca à agência Zenit de Roma em 13 de Abril de 2001. Padre Zecca é professor de Teologia Pastoral e Espiritualidade na Universidade Pontifícia do Latrão e o Ateneu Pontifício Antoniano de Roma.


Os estigmas “são um sinal do que Cristo sofreu durante a Paixão; portanto, há dados teológicos que precisam de muito mais estudo do que já foi dito até hoje. No Evangelho de João, XX, 24-29, Jesus materializa-se diante dos apóstolos e mostra os estigmas para se identificar, dizendo a São Tomé: “Põe o teu dedo no meu lado”.


Este fenômeno mostra a eficácia da salvação de Cristo na cruz, e permanece de modo especial no sinal dos estigmas, tornando-se um fato distintivo da eficácia redentora e salvadora da fé.


Em outro trecho ele afirma: “Tem havido insuficiente reflexão sobre a missão particular relacionada com os estigmas”. Concluindo, Padre Zecca diz “que os recipientes dos estigmas consideram isso uma imensa graça, da qual se sentem indignos e estas chagas que podem ser purulentas e nunca curar-se, podem ajudar a curar a outros”.


Em resumo, os estigmas representam a aceitação consciente da cruz, vivida espiritualmente.


Sob esse aspecto podemos entender o procedimento de muitos internos da colônia de Curupaiti que embora mutilados e passando por dores e sofrimentos atrozes conseguem transmitir um sentimento de fé e esperança para outrem.



ESTIGMAS / CIÊNCIA:



Se no passado a estigmatização tinha um significado religioso, atualmente, no entanto, ela é vista como um sinal de perturbação de origem psicológica, histeria, resultado da auto sugestão ou oriunda de algumas afecções da pele.


Ernesto Bozzano, no livro “Pensamento e vontade” à página 95, expõe o seguinte: “Os fenômenos de estigmatização, de modificações tróficas cutâneas por sugestão, não passam de fenômenos elementares de ideoplastia, infinitamente mais simples, posto que da mesma ordem, que os fenômenos de materialização”.


As curas ditas miraculosas são fruto da mesma ideoplastia, orientada por sugestão ou auto-sugestão, num sentido favorável às reparações orgânicas e concentrando em tempo dado, nesse sentido, toda a potencialidade do dinamismo vital”. “Não há nenhum milagre no retorno acidental à organização humana, de ações dinâmicas e ideoplásticas, que constituem regra na base da escala animal”.


A defesa de que as chagas de Cristo apareçam por influência psicossomática ganha fôrça nos dias de hoje, em que se admite no mundo médico que muitas doenças, até mesmo o câncer, sejam induzidas pelo inconsciente.


Um desejo profundo de identificação com uma figura idealizada, como a de Cristo, poderia levar estas pessoas a apresentar tais marcas, sem que isso seja uma decisão consciente. Deste ponto de vista, as chagas não poderiam ser tratadas como fraude, mas como um distúrbio de ordem psíquica.


O Dr. Ary Lex, médico espírita, dedicou no seu livro “Do sistema nervoso à mediunidade” um capítulo intitulado – Perispírito e doenças; Estigmatizados -, no qual cita além de São Francisco de Assis, três outros casos de pessoas que apresentaram esses fenômenos : um aldeão da Sardenha (Itália) , uma freira de nome Amália em Campinas e uma senhora que, devido à sua mediunidade de cura ficou conhecida como a “Santa de Bebedouro (S.Paulo)”. Nos três casos houve sangramento em partes do corpo e lesões que cicatrizavam em curto espaço de tempo.


Quanto às relações corpo-perispírito-espírito, o Dr. Ary Lex enfatiza “que é principalmente nos períodos de maior intensidade emocional que as moléstias de origem mental, inconsciente, se tornam mais freqüentes. Esses distúrbios, inicialmente curáveis, tendem a se tornar doenças orgânicas, incuráveis. Hoje, sabe-se que 80% das úlceras do estômago são de origem emocional”.


Tudo isso que expusemos, termina o médico, nos mostra que há no ser encarnado algo muito profundo, muito poderoso, que faz surgir no corpo físico as conseqüências do psiquismo. São impulsos, dizem os psicólogos, que foram gerados no inconsciente humano. São impressões gravadas no Perispírito, diríamos nós, as quais formam o substrato da vida emocional .



REFLEXÃO:



Não é da vontade de Deus que o homem seja infeliz!



Em Jesus não há tragicidade, conforme se observa na conduta de outros líderes, de outros homens, porque ELE soube converter a desgraça em fator de elevação como lição na qual as ocorrências são sempre instrumentos do processo de crescimento para Deus, sejam sob quais formas se apresentem .



(Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda – pág. 97 – cap. “O Egoísmo” - Joanna de Ângelis)"


Voltando ao assunto do espírito com que contatei, ele foi enfático ao afirmar: " minhas feridas(estigmas) nas mãos, nos pés, no peito e na testa estavam ligadas as minhas condições cármicas. Foi uma somatização das querelas estúpidas e das crueldades que fiz e que me desmontou a consciência. A maioria das pessoas que passaram pela Terra, têm muito a ver com Jesus, mas principalmente porque fizeram parte dos complôs que o denunciaram injustamente. Fiquei sabendo, também, que esses dramas vividos resgatam essas mazelas de outrora. Que não se tratam de artifícios para perpetuar a imagem do Mestre crucificado, mas sim para lembrar o infrator e apagar de suas mentes, por compensação, a sequela traumática dos fatos pretéritos. Que não são anjos, mas pessoas de grande condição de sabedoria e evolução que, por vício ou perverção na outra passagem, ao invés de conferir fraternidade e solidariedade aos irmão acabaram por deturpá-los."


Marlon Santos



terça-feira, 29 de março de 2011

O Evangelho Apócrifo





Os Evangelhos Apócrifos sempre intrigaram a humanidade e os cristãos, em especial. São coisas como essa que sempre desmontaram parte da moral 'religiosa' daqueles que sempre pregaram, estanques e como únicos, os nortes das atuais Santas Escrituras. A importância de trazer à tona essas faces ocultas das nuances religiosas é indescritível, pois poucos percebem como a religião influencia a sociedade, tal e qual como sempre influenciou, desde os tempos das cavernas.


De todas as leituras que já fiz e de todos os argumentos e descrições que já analisei, o texto a seguir defini muito bem o tema em tela.


'Provavelmente você já ouviu falar nos “Evangelhos Apócrifos”. Mas que significado tem a palavra “apócrifo”? Apócrifos são chamados os livros que apesar de atribuídos a um autor sagrado, não são aceitos como canônicos. E qual o exato significado da palavra “canônico”? A palavra deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica.


Sendo assim, que critério a Igreja Católica se utilizou para decidir se um livro, supostamente escrito por um autor sagrado, tem caráter apócrifo ou canônico?


Quando exploramos o assunto, vemos que a “escolha” é feita pela fé, para não dizer conveniência. Os Livros Canônicos são os livros escritos por inspiração Divina. Mas de que forma podem saber quais foram e quais não foram inspirados por Deus?


O que é ainda mais interessante neste assunto é que a própria Igreja reconhece que boa parte desses Evangelhos Apócrifos foram elaborados por autores sagrados. Por que então não são incluídos na “categoria” bíblica? E o que é mais estranho, por que foram perseguidos e condenados durante séculos?


Com o passar dos séculos, o termo Apócrifo foi ganhando outros significados. Na antiguidade, designava obras de uso exclusivo de seitas ou escolhas iniciáticas de mistério. Mais tarde adquiriu o significado de livro de origem duvidosa, ou, segundo o Médio Dicionário Aurélio: “Diz-se obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou.”


É certo que deve ser muito difícil para a Igreja separar os textos que relatam os fatos da Vida e Obra do Mestre Jesus dos que contam histórias sem autenticidade. Porém, a própria Instituição reconhece hoje em dia o valor de algumas destas obras, ou Evangelhos Apócrifos, os quais nos contam algumas passagens da Natividade, Infância e pregação do Avatar e sua progenitora.


Hoje, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição, os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus, além dos evangelistas “aceitos”.


A maior parte destes textos apareceu nos séculos II e IV e atualmente são considerados “apócrifos”. Na realidade, a única diferença entre eles e os quatro Evangelhos Canônicos resume-se ao fato de que “não foram inspirados por Deus”.


Estes Evangelhos considerados apócrifos foram publicados ao mesmo tempo que os que passam por canônicos, foram recebidos com igual respeito e idêntica confiança e, ainda, sendo citados preferencialmente nos primeiros séculos. Logo, o mesmo motivo que pesa em favor da autenticidade de uns, pesa também a favor de outros. No entanto, somente quatro são aceitos “oficialmente”. De onde os homens buscaram a prova de que estes últimos foram “divinamente inspirados”?


A admissão exclusiva dos quatro Evangelhos hoje aceitos se deu no século IV, no ano de 325 d.C., por ocasião do Concílio de Nicéia e depois referenciado em 363 d.C., no de Laodicéia, como nos é contado por Hollbach, no prólogo de sua ”História Crítica de Jesus Cristo”. No entanto, Irineu, que morrera mais ou menos no ano 200, já expressava sua preferência pelos quatro Evangelhos hoje aceitos como canônicos:


O Evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja extende-se pelo mundo todo, o mundo tem quatro regiões e, portanto, convém que existam quatro Evangelhos...


e mais:


O Evangelho é o sopro ou vento divino da Vida para os homens e, como temos quatro ventos cardeais, necessitamos de quatro Evangelhos...


e ainda:


O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins tem quatro formas, e por isso o Verbo nos obsequiou com quatro Evangelhos...


É com base nisso, que a Santíssima Igreja escolheu e separou os quatro Evangelhos hoje aceitos como divinamente inspirados, dos apócrifos?


Devemos lembrar que como Instituição, a Igreja tem seus erros e acertos pois apesar de ter os olhos do Senhor, é controlado por humanos. Portanto não nos esqueçamos que os Evangelhos Apócrifos, ou não aceitos, assim foram rotulados por humanos como nós, que enquanto nessa condição, incorrem em erros, ou os padres e bispos estão livres de erros?'


Como o grande projeto da espiritualidade é trazer discernimento, esclarecimento e luz para a humanidade, assim sempre estarei repassando esses assuntos intrigantes para o deleite dos leitores do blog.


Marlon Santos

Experiência de Quase Morte


Intrigante, esse assunto há tempos vem causando furor na ciência e no meio religioso. Na verdade é um artifício usado pela espiritualidade para certificar os mais céticos sobre as coisas relativas a vida fora do corpo carnal.

São inúmeros os apontamentos sobre o tema, assim, trago à apreciação dos leitores algumas conclusões científicas e históricas relacionadas as Experiências de Quase Morte, tipificadas, também, como experiência extracorpórea, autoscopia, etc.


'O termo experiência de quase-morte (EQM) refere-se a um conjunto de sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente por hipóxia cerebral geralmente derivadas de paradas cardiorrespiratórias, sendo as mais divulgadas o efeito túnel e a «experiência fora-do-corpo» (EFC ou OOBE, também denominada autoscopia).


Apesar de frequentemente associadas a uma experiência mística, estas sensações tendem a ser explicadas pela comunidade científica como uma resposta secundária fisiológica do cérebro à hipóxia. Em alguns casos a morte clínica do paciente chegou a ser atestada pelos médicos, mas em nenhum deles houve a confirmação de morte cerebral. No entanto, durante o procedimento de ressuscitação a equipe médica raramente consegue manter registros sobre as funções cerebrais, pois a emergência exige atenção total ao sistema cardiopulmonar. Por isso, há relatos de situações nas quais o sinal do ECG indica que o cérebro chegou a ficar sem atividade.


''Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal, desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo (do inglês, out-of-body experience – OBE ou OOBE) ou estados alterados de consciência, que podem ser supostamente realizadas por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, técnicas de relaxamento, ou involuntáriamente, durante episódios de paralisia do sono, trauma, variações abruptas da atividade emocional e estresse, Experiência de quase-morte, deprivação sensorial, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro, estimulação eletromagnética, experiências de ilusão de óptica controladas, e através de efeitos neurofisiológicos por indução química de substâncias comumente descritas como drogas. Exemplos de tais substancias correlacionadas com a fenomenologia das experiências extra-corpóreas são o Cloridrato de cetamina, a Galantamina, a Metanfetamina, o Dextrometorfano, a Fenilciclidina e a Dimetiltriptamina (presente na bebida ritualística Ayahuasca).''


''Na Bíblia, é possível encontrar passagens que poderiam ser interpretadas como saídas do corpo:




  • Eclesiastes, Capítulo 12 versículo 6 a 7.



  • Coríntios I, Capítulo 15 versículo 35 a 44.



  • II Coríntios, Capítulo 12 versículo 2 a 4.



  • Ezequiel Capítulo 3 versículo 12 a 14.



  • Apocalipse de João, Capítulo 1 versículo 10.



  • Reis 2, capítulo 6 versículo 8 a 12 As experiências fora do corpo receberam diversas denominações ao longo das últimas décadas:




Estela com o nome de Kaa'




  • 'Keshara: Termo sânscrito empregado pelos hindus;



  • Delog: Termo empregado pelos tibetanos;



  • Desdobramento: Termo oriundo do espiritismo;



  • Viagem astral: Termo criado pelo pesquisador americano Robert Crookal;



  • Arrebatamento: Termo empregado em igrejas protestantes;



  • Projeção da Consciência: Termo técnico usado por pesquisadores e



  • OBE: Out-of-Body Experience, termo da língua inglesa.''


''Ao longo da história, pessoas individualmente ou em grupos, de uma forma ou de outra, vivenciaram estados alterados de consciência. No antigo Egito, por exemplo, acreditava-se que, após a morte do corpo físico, o espírito, livre do corpo, continuava a existir. O espírito livre (ba) era representado na forma de uma ave Jaburu sobrevoando o corpo que morreu.''


Essas considerações dão conta de um apanhado que, embora em termos científicos, são empíricos e insuficientes para toda uma gama de entendimentos necessários. A fundo, como falado no começo do artigo, a espiritualidade usa esses artifícios para estimular o entendimento humano sobre a consciência do espírito no pós morte. Tentam, por esse mecanismo, demonstrar às mentes mais cartezianas os valores espirituais intrínsecos da alma humana.


A Experiência de Quase Morte é trabalhada e proposta com esse intuito e a forma com que acontece, seja por trauma ou indução, vem dando satisfação sobre a superioridade do espirito em relação ao corpo carnal.


Marlon Santos

domingo, 27 de março de 2011

Deus e as Guerras




Enquanto a Terra se prepara para a nova fase que passará a viver, a fase da Nova Terra, acontecimentos de guerras e coisas semelhantes ainda acontecerão. Nada do que acontece nela, porém, acontece sem que a espiritualidade superior saiba, ou que Deus saiba, ocorre que essas fatalidades dão conta de ser consequências dos descalabros das ações cometidas outrora pelas pessoas que, hoje, habitam esse plano.

Nada do que as pessoas vivem por aqui está alheio aos seus carmas, isso quer dizer que as guerras estão intimamente ligadas aos seus praticantes e às suas vítimas. Por essa razão, Deus, entre o que se pode considerar nada generoso ao vermos as guerras e as tragédias como algo que contrariaria seus próprios princípios, em verdade, nesses termos, os seres humanos vivem os desígnios do Pai, mas continuam a responder por suas ações ( a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, disse Jesus). É assim que ocorre nas guerras, onde a podridão humana de antes aflora as consequências cármicas de agora.

Deus não demanda a guerra, mas as ações humanas creditam para os próprios humanos, positivamente ou negativamente, tudo aquilo que provocaram algum dia. Deus está acima dessas loucuras que surgem, amiúde, no berço de Sua própria criação. Por sua vez, essa criação fica sujeita as regras universais das reações às suas ações. E mais: não se trata de uma lei de Talião, na história do olho por olho e dente por dente, mas uma questão de justiça em relação a própria natureza dos atos.

A Terra ainda vive esse drama das expiações que, como falado em texto anterior, deixará de acontecer em seguida, e assim será com as guerras. É por isso que esse momento está sendo turbulento para o Planeta, pois URGE a mudança em razão desses eventos que estão degradando a moral humana e banalizando a fé, deturpando a boa vontade e desconsiderando o respeito...


Os próximos textos passarão a ser publicados em menos intervalos de tempo: 1 a cda 24 horas.

Marlon Santos

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os Savants


Os portadores de Síndrome de Savant são um mistério que fascina e intriga a ciência. Donos de uma memória extraordinária – são capazes de decorar livros inteiros depois de uma única leitura ou tocar uma música com perfeição após a primeira audição –, eles possuem ao mesmo tempo sérios défices de desenvolvimento, como uma grande dificuldade para falar e se relacionar socialmente. A síndrome costuma aparecer em dez por cento dos autistas e também dois por cento das pessoas que sofrem algum tipo de dano no cérebro, provocado por acidente ou doenças. O mais famoso savant do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o director Barry Levinson a fazer o filme Rain Man, aprendeu a ler aos 2 anos e hoje, aos 55, sabe de cor mais de 7.500 livros.



«Rain Man»: a história de Kim Peek

«Eles desenvolvem habilidades excepcionais numa determinada área, mas mal conseguem comunicar-se e relacionar-se com as outras pessoas. Costumamos dizer que são como ilhas de excelência num mar de deficiências», assim relata um psiquiatra numa entrevista a importante jornal nacional.


Quem primeiro descreveu o savantismo foi o médico Langdon Down – que ficou famoso por ter identificado a síndrome de Down (vulgo mongolismo). Em 1887, Down apresentou à sociedade médica de Londres a história de dez pacientes que ele chamou, na época, de "idiots savants" ou sábios idiotas. De lá para cá, pouco se avançou no sentido de se descobrir as causas que levam essas pessoas a terem uma memória extraordinária. Muitos cientistas acreditam que a síndrome está relacionada a algum tipo de dano no hemisfério esquerdo do cérebro que forçaria o lado direito a compensar essa falha. Isto porque as habilidades desenvolvidas pelos portadores da síndrome, normalmente nas áreas de música, pintura, desenho e cálculo são todas relacionadas com esse hemisfério. Já as funções ligadas ao lado esquerdo, como a linguagem e a fala tendem a ser pouco desenvolvidas.


O uso de aparelhos que permitem «scanear» o cérebro, como a tomografia e a ressonância magnética, vem reforçando ainda mais essa teoria. Um estudo coordenado pelo americano Bruce Miller, da Universidade da Califórnia: mostrou que idosos que desenvolveram uma espectacular habilidade para a pintura depois de passarem a sofrer da doença de Alzheimer estavam com o lado esquerdo do cérebro danificado.

De cada 1.500 pacientes autistas cerca de 150 são portadores da síndrome. A maioria tem uma incrível habilidade com os números, muitos fazem contas complicadas em décimos de segundos – tão rápidos quanto uma máquina. Também são expert em calendários, conseguem calcular rapidamente, por exemplo, em que dia da semana vai cair uma determinada data, mesmo que seja um dia qualquer do próximo século.

«Apesar de possuíram uma memória espetacular, essas pessoas não sabem o que fazer com tudo aquilo o que aprendem. Não sabem como aplicar esse conhecimento na sua vida quotidiana. São, na verdade, grandes decorebas», dizem alguns estudiosos.

A Síndrome de Savant, que é quatro vezes mais frequente entre os homens, pode ser congênita ou adquirida após algum tipo de dano cerebral. Não é uma doença de diagnóstico fácil. Principalmente, quando surge em consequência do autismo, que costuma se manifestar na infância. A maioria dos pais costuma ficar tão maravilhada com as habilidades do filho que custa a crer que na verdade a criança tenha algum problema.

Normalmente essas pessoas têm questões reencarnatórias ligadas àqueles, cuja passagem atual, recuperam traumas conjuntos relacionados a aprendizados escolásticos, além do mais, têm grande importância no carma social mundial.
Marlon Santos

terça-feira, 22 de março de 2011

As Crianças da Nova Terra


Vivemos um novo tempo, onde nossas crianças já estão vindo pra este Planeta com noções claras da vida anterior e inteligência abrangente e inequívoca. Confrontações, como essa abaixo, são realizadas em grandes universidades do Mundo com a finalidade de demonstrar, pelas experiências, que as condições puramente materiais não podem dar conta de todas as manifestações de super dotações mentais.

Há crianças que estão surgindo sabedoras de vários detalhes da vida
anterior e lembrando com clareza das famílias e atividades desenvolvidas na outra passagem. Como por exemplo, o estudo de um grande estudioso espírita que alude:

"Como explicar, sem a reencarnação, o caso do pequeno Sho Yano, de nove anos? Apesarda pouca idade, ele já sabe o que pretende ser quando crescer: médico. A diferença é que, aocontrário das outras crianças, ele não terá de esperar muito por isso. O garoto franzino, de 1,31metro, acaba de entrar na Universidade de Loyola, em Chicago, Estados Unidos, onde estudaráMedicina. Daqui a quatro anos será doutor. Descendente de japoneses e coreanos, Yano é um gênio, e daqueles brilhantes. Tanto que seu coeficiente intelectual (QI) supera o índice máximo de200 pontos. Graças à sua genialidade, ele se tornou o mais jovem universitário dos EstadosUnidos.


Matthew Marcus, de doze anos de idade, residente em White Piains, subúrbio de NovaIorque, é o mais jovem estudante deste século do College norte-americano. Autodidata emMatemática, Química e Física, em dois anos completou os seis anos da high school.Por conselho dos professores, os pais de Matthew decidiram matriculá-lo numa escolasuperior. Hoje, seus colegas de classe são rapazes e moças de mais de 18 anos. Comporta-senormalmente como um menino da sua idade, diferenciando-se apenas quando penetra naintimidade dos livros de Cálculos Avançados, Mecânica, Física, Química, etc.


Em virtude do crescente número de crianças com grau de inteligência superior à médiacomum, tem-se desenvolvido muito a pesquisa em torno das prováveis origens desse fenômeno.Sobre o assunto, existem duas teses mediante as quais a ciência acadêmica tem procuradoexplicar a existência de superdotados.A primeira delas é a da hereditariedade genética, isto é: pais super inteligentes gerariamfilhos super inteligentes. A segunda tese atribui o fenômeno ao que chama de hipoxemia cerebral:crianças nascidas de partos difíceis teriam, em decorrência disso, as células cerebraisestimuladas, e disso decorreria um quociente de inteligência superior.


Ambas têm cunho materialista e nenhuma vai a fundo na questão. Nenhuma tem acoragem de examinar o problema à luz de uma filosofia que considere o homem como algotranscendente à matéria. Só a teoria reencarnacionista pode abrir à Ciência caminhos maisseguros para uma investigação eficiente acerca desse e de outros fenômenos da mesma natureza. Em sua milenar sabedoria, Sócrates afirmava que “aprender é recordar”.


Léon Denis, abonando a tese espírita de que a inteligência é atributo do espírito e não damatéria, lembra gênios que foram pais de néscios, como Marco Aurélio que gerou Cômodo. Todos nós conhecemos filhos de excepcional inteligência, tendo por pais pessoas absolutamente comuns, ou vice-versa. E nem todos os casos decorrem de partos difíceis."



Marlon Santos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Inocentes morrem nessas tragédias... Onde está Deus?


Nossa cultura é muito parca sobre Deus. Vemos Deus em acordo com as visões da maioria das religiões, que sem embasamento lógico, nos fazem crer num deus absurdo e burro que, se existisse pela razão de suas doutrinas, seria um ser drástico e demagogo. É por isso que temos dificuldade de ver Deus em situações catastróficas ou em acidentes fatais.

Como crer e ter fé num deus que mata? Afinal a maior parte das religiões não tratam a morte como uma passagem, simplesmente, mas sim como o fim de tudo. Ora, se morrer termina com tudo então Deus não existe, ou como seria entender que um ser inteligente pode terminar com sua própria obra? A religião passa a não explicar Deus desde esse momento.

O basilar é começar assim:
Deus existe? Se existe, ele é inteligente, infinitamente bom e justo e então, pode haver morte? Por certo não, pois que inteligência seria essa? Se a morte não existe, para onde vamos após ela? Se ela não existe, qual o objetivo de estar aqui? Provavelmente evolução, mas seria possível evoluir a contento em um tempo tão curto? Claro que não, mas como seria resolvido isso? Só através da reencarnação? Mas a reencarnação só teria objetivo exclusivamente evolutivo? Não, pois se assim fosse as compensações dos danos, chamados carmas, passariam batidos e sem respostas, assim é que surgem as nessecidades de resgates encarnatórios e isso é algo personalíssimo de cada indivíduo. Quer dizer, cada pessoa responde em acordo com as coisas que faz e que, em caso de ser drástico, passa a ser considerado maldoso se é repetido ou inteligível.

A reencarnação, portanto, traz a resposta sobre onde anda Deus nas horas dos 'desastres'. Na verdade, os desastres que acontecem se ligam as pessoas que se ligam a eles, já Deus não tem nada com a história, a não ser do ponto de vista da arquitetura de Seu projeto, pois como disse Jesus, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Então leitores, ao pensar em Deus nessas circunstâncias, pense antes na lógica de um viver complexo e que nós, nessa trama da vida, somos muito incipientes e dela pouco ou nada entendemos.
Não abandone sua religião, mas para entender inclusive ela, leia sobre reencarnação, encarnação e planos espirituais de existências. Só assim vais entender a amplitude e a motivação de um desastre e, mesmo que de maneira simples e vaga, Deus também.
Marlon Santos

quinta-feira, 17 de março de 2011

A Bíblia e a Reencarnação


São vários os textos que podem dar conta do enunciado, mas estes que aqui trago são de fácil entendimento. É o que segue:

"A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA



Entre os judeus, a crença da reencarnação era geral. Textos do Velho Testamento e do


Evangelho de Jesus aludem à reencarnação com o nome de ressurreição.


A primeira passagem em que Jesus admitiu o renascimento em outro corpo ocorreu


quando revelou, a dois enviados de João Batista, que este era “o Elias que havia de vir”, ou seja,


a reencarnação de Elias. Com isso, Jesus confirmou explicitamente o retorno do espírito a um


novo corpo de carne, que nada tem a ver com o anterior, confirmando assim as profecias


registradas no Velho Testamento acerca do retorno de Elias, como seu precursor. É importante


esclarecer que a última profecia a esse respeito encontra-se no versículo 5, capitulo 4, do Livro de


Malaquias.


A segunda vez em que Jesus nos fala de reencarnação foi no Monte Tabor, após a sua


transfiguração, estando presentes Pedro, João e Tiago. Nessa oportunidade, segundo o relato de


Marcos, Ele conversou com os espíritos de Elias e Moisés materializados.


Isso se deu quando os apóstolos, ao descerem do Monte Tabor, procuraram obter de


Jesus um esclarecimento para a seguinte dúvida: se os fariseus e os escribas, intérpretes das


escrituras, declaravam que Elias ao voltar desempenharia a missão de precursor do Messias, isto


é, desempenharia sua missão antes de Jesus e que Elias estava no mundo espiritual, logo Jesus


não seria o Messias esperado. Diante desse questionamento, o Mestre respondeu sem rodeios:


Mas digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito dele”.


Ao receberem essa resposta, eles deduziram que o espírito Elias havia reencarnado como


João Batista, que, em virtude de ter sido degolado, a mando de Herodes, já havia retornado à

espiritualidade. Tudo isso se confirma com o registro de Mateus sobre a conclusão a que os


apóstolos chegaram: “Então os discípulos compreenderam que Jesus tinha falado de João


Batista”.

JESUS E NICODEMUS


A terceira passagem na qual Jesus também se refere à reencarnação foi no diálogo


estabelecido com Nicodemus. Ao ser questionado pelo Doutor da Lei sobre o que seria necessário


para alcançar o “reino dos céus”, em outras palavras a perfeição espiritual, Jesus sentenciou:


Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.


Diante desta resposta, diz Nicodemus: “Como pode nascer um homem já velho? Pode


tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer pela segunda vez?”.

E Jesus falou, entre outros esclarecimentos, afirmando: “... Não te admires de que eu


te haja dito ser preciso que nasças de novo”.


PAULO DE TARSO E A REENCARNAÇÃO


Quanto ao fato de o apóstolo Paulo ter dito que “os homens devem morrer uma só vez,


depois do que vem o julgamento”, entendo que ele, ao expressar-se dessa forma, não


pretendeu de maneira alguma negar a reencarnação, pois é evidente que estava se referindo à


morte do corpo físico e não à da alma, pois ela, de fato, não morre nem uma vez; é claro que


ele não poderia ter dito tal absurdo, levando-se em consideração que o Apóstolo dos Gentios tinha


plena convicção da imortalidade.


JUSTIÇA DIVINA


Sob o aspecto moral, como explicar os mecanismos da Justiça Divina sem a

reencarnação, ante tão gritantes diferenças sociais, físicas e intelectuais facilmente perceptíveis


entre as criaturas, filhas do mesmo Pai Celestial? Eis porque aqueles que hoje levam a miséria a


muitos dos seus irmãos em humanidade, voltarão à Terra em condições de extrema pobreza.


Aqueles que tiraram a vida de seus semelhantes reencarnarão amanhã, exibindo as chagas da


lepra ou experimentando as dores do câncer. É o funcionamento da lei de causa e efeito, ou


melhor, é a aplicação do “a cada um será dado segundo as suas próprias obras”.


Enfim, com a reencarnação tenho a certeza de que depois da morte continuaremos a


viver, e retornaremos a um novo corpo físico tantas vezes sejam necessárias, até que, pelos


degraus abençoados da evolução, atinjamos a perfeição espiritual."


Marlon Santos


Alguns caracteres com fotos são adquiridos da web

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os Sinais

Muitos Sinais já demonstravam esse período que a Terra está passando como um tipo de prenúncio instigado e patrocinado pela espiritualidade desde tempos remotos. Muitos desses Sinais foram afastados da imprensa e negligenciados, ao mesmo tempo, por várias autoridades dos mais variados recantos do Planeta. Conquanto a história se encarregou de, mal redigida, não ir a fundo nas evidências que eram abundantes sobre os Sinais, conforme farto material arqueológico, nos tempos contemporâneos governantes, e alguns cientistas, se encarregam de afastar das luzes esses mesmos Sinais, conforme já demonstrei em publicações anteriores neste Blog. E não se trata de mistificação sobre esses Sinais, só explano sobre o assunto em razão de
que faz tempo que a espiritualidade vem chamando a atenção da humanidade com através desse dispositivo que, mesmo por símbolos ou as vezes subliminares, trazem a tona verdades e mensagens pujantes e ricas de conteúdo.
Sinais na Ilha de Páscoa, na Nova Guiné, Egito, Andes, México, Inglaterra, França, Brasil, etc, etc, sempre trouxeram uma gama muito grande de informações e ideias, mas pouco se considerou desses eventos.
Temos os seguintes Sinais:
As grandes modificações climáticas...

Extinção dos dinossauros...
Extinção dos grandes animais pré-históricos...




Os círculos ingleses...







As grandes cidades que foram tragadas pelo mar...



As catástrofes naturais...

...enfim, crianças com super sensibilidades, as modificações nas estruturas genéticas das plantas, o grande interesse das pessoas pelas questões espirituais, a internet, os sinais luminosos, entre outros que se ligam diretamente as questões espirituais e que estão escondidas da visão do grande público por motivos políticos burros..., mas que agora começarão a vir a tona...
Marlon Santos

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Terra Depois das 'Catástrofes'





O projeto que a espiritualidade tem para a 'Nova Terra' está baseado na evolução pura e sistemática, nos valores morais e no puro sentimento de humanidade. Todos esses acontecimentos e catástrofes, com fito nessa premissa, tem como finalidade redirecionar as pessoas para o novo momento.
Muita gente questiona o método, mas não percebe que a morte para o plano espiritual, é considerada para questões evolutivas, tendo em vista que, em verdade, ela não existe. Ocorre, porém, que todas as consequências ligadas a ela aguçam as sensibilidades humanas e tornam o ser humano mais ativo e consciente de suas laborações terrenas.


Através disso, da nova formatação consequente, o Planeta passará a desfrutar de um novo tempo de vida e experiências, uma vez que deixará de contemplar problemas expiatórios de qualquer espírito, passando a ser um lugar que servirá para materializar projetos racionais e que visam a evolução sistemática progressiva dos seres.


Teremos um avanço muito grande sobres as atividades sociais e espirituais e passa a entrar em cena a condição medianeira das atuais crianças que já nasceram com esses dispositivos de sensibilidade, todas elas solidificando de modo simples as verdades sobre os planos superiores da vida espiritual.


Em razão disso, a nova ordem econômica passará a ser estabelecida em cima de critérios de distribuição de renda, proporcional e mundial, por consenso e tratados internacionais, já que terão como base a falta de alimentação ocasionada nesse período de transição pelo qual a Terra está passando.



Embora ninguém esteja observando nesse momento, do ponto de vista do abastecimento alimentar, a humanidade estará passando por um período de racionamento sem precedentes. Tudo trará à reflexão, para reiniciar a Terra neste novo período, os fatos que mais ocasionaram a escravização moral e social, entre eles a intolerância, a subjugação, a corrupção e a degradação humana, todas coisas que terão que ser sorvidas para o início e a vida desse projeto do novo Mundo.



Haverá mudanças até na cor do céu, uma vez que o azoto que compõe a atmosfera entre os elementos gasosos, sofrerá modificação em seu componente estrutural e em sua quantidade. Será verificado, também, o surgimento de novas espécies vegetais e a educação escolástica das pessoas terá obrigatória participação de coisas globais instituídas através de pactos entre nações.


Como falado em texto anterior(que fala das tecnologias para o futuro), casas e estradas serão elaboradas através de projetos que dão conta de atender problemas críticos e necessidades humanas nas suas totalidades. As armas, por incrível que pareça, serão todas educativas e as polícias, simplesmente controladoras.


A Nova Terra, já então com uma modificação geológica total, inclusive com uma inclinação de eixo magnético de mais de trinta centímetros, passará a ter mais de oito tipos diferentes de estações no ano e a aurora boreal (ou a austral) poderá ser vista de vários locais.


Embora que no mundo não terá uma pessoa que não ficará sem perceber essas mudanças físicas que estão acontecendo, é fato que a maioria absoluta da população estará por aqui para perceber boa parte dessas transformações.



Marlon Santos

sexta-feira, 11 de março de 2011

As Modificações Planetárias e o Novo Mundo




As catástrofes naturais que estão acontecendo, somado a uma série de guerras pelo mundo, em especial no Oriente Médio, demonstram o começo de uma série de ocorrências que levarão o Planeta à transformação para a fase evolutiva pura. Isso quer dizer que expiações cármicas não mais farão parte do projeto espiritual para esse plano, logo, tudo aquilo, aquele ou coisa que é apontado como fator e causa de expiação, será ou serão retirados da Terra e, em caso de espíritos, passarão a habitar orbes que correspondam às suas características.
Ao que vi e me foi mostrado por mestres espirituais em desdobramentos, conforme textos anteriores publicados neste Blog, lugares onde há um apego muito grande para tecnologia potencialmente material, locais onde a degradação humana é constante e ininterrupta, países onde as religiões são fundamentalistas, lugares onde a crença religiosa é de alienação e onde a fé é deturpada, locais onde a vulgarização sexual é constante, concentrada e explícita e lugares onde a orientação política é desmedida e ditatorial, somando-se a isso locais onde a economia está acima de tudo, serão os pontos que serão atingidos pelas atividades naturais 'catastróficas' e guerras de grande impacto econômico e social.
A humanidade passará por violentas transformações para que seja freada a banalização que está se generalizando em todos os sentidos, tudo para que os valores humanos sejam resgatados e a motivação do amor seja uma realidade. Embora alguém questione o mecanismo, numa vontade de esbravejar sobre o método empregado, é necessário entender que não há mais possibilidade dos lobos e os cordeiros viverem no mesmo pasto. Ocorre que de tanta exposição a fatores degradantes, muita gente que começa a se encaminhar para a razão começará a ser arrastada para zonas muito pobres do ponto de vista evolutivo.
Começará assim os períodos de estagnação energética e de grandes colapsos tecnológicos outrora impensáveis, bem como inundações e secas sem precedentes ou causas lógicas em localidades que se associam as especificações acima descritas. O eixo terrestre, verdadeiramente, está se deslocando e as tempestades solares serão cada vez mais intensas, sem contar as questões nucleares que, de um jeito muito estranho, passarão a ocupar as manchetes dos jornais de todo o Mundo.
Veremos uma intervenção militar bastante aproximada da Segunda Grande guerra, inclusive por parte de países que jamais pensaram em usar as armas antes, tudo porque ninguém percebeu com antecedência que um louco tinha (e tem), em seu país, um bom aparato de armas de nucleação atômica.
Isso, no entanto, não é o FIM DO MUNDO, mas o fim de uma face torta de um mundo.
(Busquemos nos espiritualizar e desenvolver sentimento de humanidade).
Marlon Santos

quarta-feira, 9 de março de 2011

O que falar num velório?






Velório é momento de dor de pessoas que perderam um ente querido. Normalmente suas paciências estão esgotadas e angustiadas, duvidando de Deus e de tudo aquilo que as religiões pregam. Dessa forma se faz necessária toda a descrição e toda a coisa que possa causar redundâncias.
Devem ser evitadas palavras simplórias do tipo ' ele foi para com Deus', 'seja forte', 'Deus quis assim', 'enfim, descansou', etc, etc. Nada disso ajuda, ao contrário, causa ojeriza e, as vezes, revolta, mesmo que velada.
A maioria das pessoas não possuem conhecimento espiritual, muito menos sobre as coisas relacionadas a vida após a morte, então, palavras e assuntos relacionados a isso ainda podem trazer mais danos para a crença já combalida pelo acontecimento e a pessoa poderá se distanciar ainda mais do conhecimento que será tão oportuno para o futuro.
Outra coisa sem efeito é tentar falar de espiritualidade e vida após a morte, pois as pessoas não têm condições de ter discernimento total nesses momentos e você estaria perdendo tempo e esforço em vão. A melhor atitude é ir ao velório como uma ato de respeito pelo corpo do desencarnado somado a um ato de respeito e humanidade pelas pessoas que lá estão, enlutadas.


Se fores inquirido sobre religião, Deus ou vida após a morte, limite-se a dizer que um dia a pessoa acabará entendendo todo o acontecido e que, no momento, você está ali para dividir o peso da situação e da dor. Pode dizer, também, que no momento oportuno, depois que as coisas se acalmarem, você poderá fazer maiores esclarecimentos.


Em velório, tudo o que é redundante é problema pra quem está envolvido nele, além disso, é um momento que o uso da razão fica muito limitado e prejudicado. Então cautela e comedimento são as melhores coisas para serem usadas. Veja também que quem tem dor não precisa de palavras, precisa de valor humano, sentimento de humanidade, presença de vida, força e calor de gente, amor e ânimo.



Marlon Santos