Seguidores

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Secção Áurea






Na teoria, a proporção ou secção áurea é a redução final do pensamento proporcional da chamada singularidade causal. Como exemplo, nossa experiência de mundo se deve a que nossos órgãos da percepção são sensíveis às variações nos modelos de frequência de ondas que rodeiam e impregnam nosso campo de consciência. Se distinguimos uma vasilha vermelha de uma camisa azul é apenas porque nossos nervos óticos enviam ao cérebro um modelo de ondas correspondente ao modelo de frequências que emanam da vasilha e da camisa. O próprio perceptor é, portanto, o vínculo indispensável para o registro destas variações dos modelos exteriores de frequência ao interpretá-los e distingui-los como objetos tais como uma vasilha e uma camisa.
O estudo da secção áurea é parte importante dos estudos espirituais, pois é por esse estudo que se chega a conclusão que a unidade é indivisível e, além do mais, nos faz reconhecer que existe uma fonte exterior de experiência ao reconhecermos, também, que tudo está num contínuo fluxo de relações com nossas faculdades internas de percepção e cognição, e é esta relação, e não o objeto exterior em si, o que estamos experimentando. O mundo objetivo é, por isso, interdependente em relação a totalidade da condição física, mental e psicológica do indivíduo que o percebe e, por conseguinte, se verá alterado pelas mudanças na sua condição interna. É possível tornar-se consciente de que extraímos o objeto externo da totalidade de nosso espaço interior, fundindo assim a contemplação de si mesmo e do mundo.


Matematicamente, a proporção ou secção áurea pode ser considerada uma razão constante derivada de uma relação geométrica que, da mesma forma que o ''py'' ou ''pi'' e noutras constantes deste tipo, é irracional em termos numéricos.



Em outro sentido, a secção áurea pode ser considerada supra-racional ou transcendental, pois na verdade, o produto primeiro da unidade é a única dualidade criativa possível no interior da unidade. Poderia se dizer que é a relação mais íntima que pode ter a existência proporcional - o Universo- com a unidade, a divisão primeira ou primária do uno. Por esse motivo, desde a antiguidade se chama de secção áurea a divisão que se dá por perfeita, e os cristãos relacionam este símbolo proporcional com o filho de Deus.


a+b a+b= 1+a a+b=1







Marlon Santos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Encarnação da Terceira Raça Mãe




Os Quatro Grandes Povos



Raças descendentes daquelas oriundas de Capela, que encarnaram nos principais locais terrestres, onde as concentrações de tribos primitivas eram mais numerosas e evoluídas, e aí se misturaram aos terráqueos, diz o iluminado Emmanuel. A maioria, prossegue Emmanuel, estabeleceu-se na Ásia, de onde atravessou o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a Atlântida. “Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos”, conclui Emmanuel.



Essas raças adâmicas teriam se reunido, de acordo com suas afinidades sentimentais e lingüísticas, em quatro grandes povos da antiguidade: a civilização do Egito, o grupo dos árias, o povo de Israel e as castas da Índia.



Os egípcios eram os que traziam mais vivas na memória as lembranças da antiga morada. Formaram a civilização mais evoluída e que menos débitos tinha no tribunal da Justiça Divina. Como espíritos possuidores de insondáveis segredos a respeito da vida e da morte, logo saldaram suas “dívidas” e regressaram a Capela, tendo muitos deles permanecido no astral terrestre com o intuito de contribuir para a evolução da humanidade, reencarnando periodicamente.


Às margens do Rio Ganges, formou-se a civilização hindu, formada pelos arianos puros. Apesar de seus elevados conhecimentos espirituais, dos quais provém grande parte da sabedoria espiritual do mundo de hoje, a civilização hindu espalhou-se pela região dominando os autóctones descendentes dos “primatas”, que possuíam uma pele escura, dos quais se diferenciavam física e psiquicamente. Os que ficaram na Índia organizaram uma sociedade de castas, que não se constituía num sentido apenas hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e absoluta. Em vez de se integrarem às raças locais, impulsionando sua evolução de maneira humilde, os arianos da Índia viram nos aborígenes os párias da sociedade, a ralé de todos os seres.



Outra parte dos árias asiáticos, formada na sua maioria por espíritos descontentes e revoltados com as condições de seu degredo, migrou para outras terras à procura de novas emoções. Deles descenderam as famílias indo-europeias como a sociedade dos gregos, eslavos, celtas, germanos e latinos. Se, por um lado, estabeleceram as bases da propriedade privada, que gerou tantos conflitos até os dias de hoje, por outro lado sua maior virtude foi a assimilação de elementos de todas as tribos que foram encontrando pelo caminho.



Diz Emmanuel que, de todos os espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações. No entanto, à semelhança do povo hindu, o paradoxo da comunidade de Israel foi a grandeza de sua fé na existência do Deus único em proporção ao seu orgulho e seu sentimento de superioridade espiritual.


Este estudo, sintetização de uma série de pesquisas sérias, traz para o leitor a forma com que na Terra chegaram a chamada terceira raça mãe. O objetivo que tenho com isso é começar a encaminhar os seguidores e leitores para conhecimentos mais profundos que nos será dado saber.



Marlon Santos

terça-feira, 19 de julho de 2011

A Geomancia




Um lindo estudo para aqueles que pretendem ser iniciados nas ciências do mundo espiritual e na ciência dos mundos elevados da evolução. Pesquisado por vários autores, o extrato do que tem de melhor é o que lhes trago para a leitura. Ao menos dentro daquilo que se pode confiar.


'A palavra geomancia é formada por dois radicais de origem grega: Geo-terra, mantike ou mantia, divinação (arte de revelar as coisas da terra). A origem da geomancia até hoje, ainda é bem controvertida: alguns estudiosos a consideram originária da Pérsia, outros da Arábia, Tunísia, China e também Pré-Atlante.



Documentos referentes à geomancia, datados de aproximadamente 1.550 a.C., podem ser encontrados na Biblioteca do Cairo e em vários textos fenícios. Diversas informações também se encontram nas Bibliotecas da Turquia, onde alguns textos fazem referência ao profeta Daniel, que teria introduzido esta arte entre os semitas e alguns essênios. Outras referências são encontradas em livros atribuídos aos Hermes, a Hermes Trimegistus e a Arquimedes. O certo é que, em todas as épocas e na quase totalidade dos lugares do planeta e em inúmeras raças, existem referências à geomancia.


' Conforme o local de sua implantação, adquire vários nomes: Ifá, Sikidy, Ilmal-Raml, Al-Khatt Bi-Raml, Feng-Shui, Robolion, Voodoo, Vastuvidya, Fá, Tm Tum El Hindi, etc…


' Existem, aproximadamente, 65.536 combinações possíveis para a montagem de um tema geomântico. Como nos diz Alain Le Kern: “… não devemos nos esquecer que tudo que é divinatório transcende ao tempo. Na verdade deveríamos afirmar que manipula o tempo. Tornar-se, predizer e ver, na divinação é abster-se do tempo, é adentrar no tempo, é sair do cotidiano passado, presente e futuro”.


' A Geomancia é um meio para melhor compreensão do nosso universo pessoal. Segundo C.G.Jung, “a geomancia é a arte ideal das correspondências”. Através do jogo geomântico, as dificuldades presentes poderão ser trabalhadas e conscientizadas, desequilíbrios, pontos fracos, poderão ser analisados e corrigidos, sua natureza mais íntima será entendida para que possa compreender o presente e contribuir conscientemente para moldar o futuro.


'A geomancia possui um senso divinatório, metafísico e matemático, que permite elaborar, interpretar e indicar as corretas informações para a orientação do dia a dia, quer no plano físico, emocional, mental, espiritual ou astral. Como resultado do conhecimento obtido, conscientizamos o antes desconhecido e permanecemos em alerta para o não mais misterioso porvir. É ciência e arte divinatória, sendo assim um importante método auxiliar na ampliação de nossa consciência, fornecendo informações importantes que irão favorecer o presente e o futuro.


'Geomancia é uma ciência, pois seu conteúdo é altamente matemático, lógico, físico, cosmológico e psíquico. É uma arte, fornecendo uma visão do presente, passado e futuro. É uma técnica natural/intuitiva, sendo seus métodos perceptivos, mediúnicos, oraculares, telepáticos, oníricos, etc., e artificial /indutiva, pois tem como base a astrologia, a hermenêutica, sendo augural, consultiva, etc.


'A geomancia é uma das chaves mais importantes, que auxiliam na realização da “Grande Obra”, ou seja, reconhecer a nossa própria natureza. Para que possamos cumprir este processo alquímico, se torna necessário “solver e coagular”, separar e unir, através de uma contemplação e análise interna, reconhecendo e aceitando o grande propósito do Universo - dissolver a mente - projetando no Cosmo a onipotência de Deus.


Trabalhando conscientemente nossas realizações pessoais, encontraremos o nosso propósito de vida. Os trabalhos materiais e os espirituais desenvolvem-se em linhas paralelas, que fatalmente, se reencontrarão no infinito, em Deus. Manuseando as informações do jogo geomântico, certamente serão obtidos “insight”, que auxiliarão na dissolução e posterior cristalização naquilo que desejam se tornar.


Conhecedor de suas habilidades, temperamentos, intenções, capacidades, projetos, um novo ser poderá surgir após o jogo. Ressurgido das cinzas de um passado, consciente não mais do agora, mas do “JÁ”, totalmente reequilibrado e seguro, consciente das transformações que terá que realizar dentro de si, pois possui as ferramentas necessárias para as modificações que quiser, finda está a missão do Geomancista - A compreensão de si mesmo.


Sem orgulho ou deslumbramento, com segurança e amor, o geomancista procura mostrar como se deve viver no tempo e espaço presentes. Orienta as pessoas, para que elas consigam superar todas as dificuldades, e vislumbrar todas as “saídas” apresentadas no decorrer do jogo geomântico.


'Ao serem lançados os dados zodiacais, que fazem parte do jogo, denominados por alguns de ideogramas ou arquétipos geomânticos, o consulente neles projeta seus questionamentos que necessitam ser desvendados. Interpretando as informações decorrentes das figuras geomânticas que forem se formando, respostas ricas em detalhes, pessoas, lugares, passado, presente e futuro entre milhares de outros aspectos que envolvem a vida do consulente, serão respondidas sem quaisquer restrições. Em momento algum o consulente verbaliza qualquer tipo de pergunta. Só o geomancista é que está autorizado a se expressar durante o jogo, que pode durar até cinco horas, dependendo da quantidade dos questionamentos do consulente. Todo um clima de misticismo conduz o jogo geomântico.


Análises deste tipo, são hoje em dia também empregadas por empresas, na admissão de funcionários para determinados cargos, para os quais se torna necessário conhecer mais profundamente certos aspectos dos candidatos, antes de aceitá-lo, ou reconduzi-los a outras funções.


Para William James “... dentre todas as criaturas da terra, somente os seres humanos podem mudar de padrão. Só homem é arquiteto do próprio destino..., os seres humanos, mediante as mudanças das atitudes interiores da mente, podem mudar os aspectos exteriores da própria vida...”


Compreender nossas atitudes, como lidar com os momentos ascendentes e descendentes de nossa vida, é o que nos informa também, a geomancia.


' Não devemos esquecer que o Universo e a transformação do mercúrio hermético nos fornecem luzeiros, mas, só o homem pode escolher a lanterna que irá iluminar seu caminho em busca da realização, este caminho, ele terá que percorrer só.


O próximo texto tratará da encarnação da Terceira Raça e, no seguinte, trarei os gráficos e outras condiçoes de estudo da Geomancia.


Marlon Santos

sábado, 16 de julho de 2011

Evoluímos ou Fomos Criados? (Segunda parte) A Encarnação da Segunda Raça na Terra





Quando cessou o trabalho de integração de espíritos animalizados em corpos fluídicos e terminaram, assim, sua rápida evolução, num tipo de raça padrão, a Terra se encontrava no final de seu terceiro período geológico e oferecia condição de vida favorável para os seres humanos encarnantes. Tudo isso já foi preconizado em Exilados da Capela. Dessa forma inicia a encarnação nos homens primitivos que formaram a segunda raça mãe, chamada pré-adâmica.

No período quaternário, os seres dessa segunda raça pouco se distanciavam de seus antecessores símios. Rudes, grotescos, bem animalizados ainda, peludos e com cabeças grandes, braços longos que quase tocavam os joelhos, olhares esquivos e ferozes, juntado a um andar trôpego e errante, e em seus comportamentos predominavam o medo e a insegurança. Alimentavam-se e frutas e raízes, fugiam uns dos outros, mesmo assim, nesse tipo de ambiente, já começava a saga dos humanos na Terra.


Foi nessa segunda raça que aconteceu a necessária adaptação do corpo físico ao meio ambiente até o despertar da inteligência bem definida. Surge aí o desejo de vida bem definida entre os seus pares humanos, mesmo que visceralmente bruto e violento. Os impulsos sexuais se deram de forma rotineira e estúpida e filhos eram gerados aos montes e como feras, mas ao redor de um grupo familiar. Só que, em face desses agrupamentos rudimentares de famílias, surgiu também o que hoje chamamos de sociedade e civilização: em razão do desordenamento, a falta de segurança era fatal e, assim, esta segunda raça passa a viver em busca de habitações mais amplas e cômodas, fossem cavernas ou grutas.

Fulgores de entendimento brotam aos poucos e a idade das pedras provoca, aos poucos, o amadurecimento da inteligência nos primitivos. Esses tipos do paleolítico são enumerados, cientificamente, partindo do Homem de Java, ou Pitecantropos; logo depois o Homem de Pequim ou Sinantropos; após o Homo Sapiens (400.000 anos mais tarde)ou Neandertal, só que este último já pertencente a terceira raça, estudo que farei no texto a seguir.



O certo é que foi na segunda raça que a lucidez e a personalidade começaram a fazer 'casa' no cérebro do corpo físico, preparando este para o futuro humano que iria vir para o Planeta.

Marlon Santos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Corpo Emocional






Este assunto, em parte já foi abordado neste Blog, mas para melhor compreensão, tratarei de demonstrar como as emoções se ligam diretamente as questões reencarnatórias, pois como anunciado em literaturas espíritas, "a emoção, agente do desejo, é que impele o homem na conquista de sensações".
'As emoções detonam as reações do homem ante os estímulos externos, bons ou maus, enquanto que o desejo estimula-o na busca de gratificações que sustentam o seu interesse no contato com sensações mais qualificadas e mais dimensionadas'. De outro lado, os átomos físicos são autuados emocionalmente por uma série de átomos astrais a lhe emocionarem a conduta, e também é pressionado por um elemento do terceiro reino elemental (desejo), gerido por um segundo reino elemental (manas) que dota as funções do primeiro reino elemental (mental ou causal-mental).




'Dá para se dizer que os átomos físicos passam uma série de 'banhos energéticos' e por vários estados, reinos, planos e categorias. Tudo isso visando dar-lhe vitalidade, modelo, índole e definição psíquico-química etc. Cada estágio lhe confere valores de preparo para sua ascenção evolutiva, mas também, quando degenerados em seus impulsos, vão facultar as atrofias que irão se expressar na camada densa do edifício físico.' É assim que se formam índoles que se albergam no campo na forma de tendências e contribuem para a formação da personalidade num dado trecho existencial.'

'As lesões sofridas pelos conjuntos moleculares que sediam determinados órgãos ou funções, transportam para outras encarnações os estigmas que lhe foram assacados por doenças e acidentes cármicos danosos, como por exemplo o temor das águas pelos afogados, de altura pelos que foram lançados de prédios(vertigens), do fogo para os queimados, pânico de animais pelos que foram atacados, e lá se vai, ocorrendo até mesmo cicatrizes para sem ligações com acontecimentos atuais.' Por isso que, com esses moldes moleculares astrais, o sistema emocional tende a ser acionado no medo, como exemplo, diante da iminência de perigos reincidentes ou insegurança, caso esta tenha ficado inoculada num agrupamento molecular de coordenada mental.' Isso pode ocorrer de maneira direta no corpofísico, pois o chamado sistema hemático deficitário em enzimas, pode traduzir, ao final, disfunções ou deformações anatômicas,'


'Esses são os chamados processos teratogênicos, onde a ciência tem dificuldade de compreensão ao ponto de chamar de 'coitado' todo aquele que materializa essas ligações emocionais com o corpo.'



Marlon Santos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Andrógino




A Natureza é um trampolim para um além insondável, dizem alguns filósofos. Mas ao certo, a vida, ao manter suas qualidades felinas no tocante ao amor, oferece, de igual forma, o melhor dos mundos durante uma noite de devaneios insuperáveis e duradouros de graça e prazer.
Ora, o maior problema do sexo 'indefinido' sempre foi o preconceito e, assim, num ambiente alterado, o andrógino, sufocado, parou de provocar alarme, de modo que risos e deboches desaparecem num passado que vamos deixando para trás rapidamente. O homem e a mulher típicos poderiam chegar a ser molestados pela repressão de seus desejos. Já o modelo de androginia bem equilibrada flutua sobre os dois sexos, como um novo critério para os dois, como se fosse a encarnação do Homem Cósmico.

A androginia reserva aos seus estudantes e praticantes a condição do sexo tântrico, de modo que, centrado no coração, deixa-se a mente e os sapatos à porta e passam para tal liturgia numa missão de saldar suas dívidas com um mundo obsessivo de onde provinham e, por fim, atingem um estado mental em que não há braços, mas carícias; onde a pessoa não se limita a palavras, mas sente que desliza, internando-se nos espaços existentes entre elas, onde as marcas azuis já não têm qualquer utilidade ou significado e onde a vida se deixa levar por empatias profundas.


Da perspectiva metafísica, o encontro com o andrógino tem sido sempre inevitável. Pois quando a mente se eleva acima de nomes e formas, atinge um ponto em que as divisões sexuais também são evitadas. Em sua trajetória, então, as pessoas atravessam experiências alucinógenas de amor e matrimônio divino, numa trancendência quase total, nas quais se tornam cônjuges enamorados do deus.


O Andrógino é o símbolo da identidade suprema na maioria das religiões, representando o nível do ser não manifesto, a fonte da manifestação, que corresponde numericamente ao zero, o número mais dinâmico e enigmático.

Diz-se no Espiritismo: 'Pois os espíritos, libertos das leis mortais, com facilidade assumem o sexo e a forma que lhe aprouver.' Assim, se deduz que o Andrógino se dedica a ética e ao trabalho, ocupando o seu lugar pelo ideal de uma vida nômada e de amarras soltas, de explorações psicológicas em experiências religiosas e ensinamentos metafísicos. Como uma espécie de novo herói, continua sem se identificar comos papéis que lhe são atribuídos e sempre está disposto a experimentar níveis pouco comuns do ser. Pode, inclusive, suprimir os parâmetros binários e conceituais e, por consequência, experimentar situações não dualistas de simetria máxima, como as que predominam na ficção.


Marlon Santos

mitos-deuses-mistérios-del prado

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A OPUS DEI




A grande e misteriosa organização da igreja Católica, foi fundada em 1928 na Espanha e, embora muitos divirjam por ignorância, seus membros têm por finalidade empregar os princípios cristãos como um ideal na sociedade e no trabalho. Atualmente a organização conta com 85.491 membros e 1.850 deles são padres.

OPUS DEI quer dizer " A Obra de Deus", prelado que existe em oitenta países do globo terrestre. Sempre acusada de de todo o tipo de coisa, desde afastar seus membros das famílias até fazer lavagem cerebral, tem no Vaticano o seu fiel 'guarda-livros'.



Seus membros dividem-se nas seguintes categorias: Supernumerários, numerários e adscritos, além do chamados cooperadores, pessoas que não são membros oficiais. Institui-se como prelazia, onde o membro deve se ater com a obrigação de''devotar cuidado e atenção constantes a formação doutrinária, ascética, espiritual e apostólica do novo membro, bem como prover o atendimento pastoral especial dos padres da prelazia". Do livro de J. L. Allen jr, o texto entre aspas. De outro lado, a organização tem dever de ser leal com seus membros.


As Fases começam com a Admissão e seu início se dá no que se chama ''Apitar'', que é quando o indivíduo encaminha uma carta propondo seu ingresso à organização com o intuito de ser aprovado. O nome 'apitar' vem do fato de comparar o pretendente a uma chaleira que, ao ferver apita, dando a entender que a água já está quente. No caso do candidato à OPUS DEI, que ele já está pronto e se achando em condições de entrar para a prelazia.

Em seguida, caso aceito, é feita a admissão formal, que consiste em ato singular, simples e quase informal, onde um padre da organização e um membro'leigo' o recebem e o contratam. Os termos são consoantes: o iniciado se compromete em viver o espírito da OPUS DEI e a organização se compromete em prover os meios para a formação dele.


Logo chega a Oblação, que é quando o membro é tido como oficial e sua incorporação é formalizada, nesse caso ele já deve ter no mínimo 18 anos completos. Esse compromisso deve ser renovado todos os anos no dia 19 de Março, o dia de São José, o patrono mais importante da OPUS DEI. Caso a renovação não seja feita, o afastamento é inevitável nessa fase. A seguir vem a Fidelidade, exatamente 5 anos após a Oblação, o chamado compromisso vitalício com a organização. É aí que o indivíduo passa a integrar a ''família sobrenatural'' da prelazia. Não há limite de idade para filiação.

O fundador da OPUS DEI foi Josémaría Escrivá de Balaguer, hoje santo da igreja católica. Nascido na província de Aragão, na Espanha em 1902. Para Escrivá, a obediência ao Papa era preceito basilar e a dissidência não existia em seu dicionário. Chegou em Roma em 1946 e desencarnou em 1975.

Marlon Santos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

As Travas Psicológicas e as Vidas Passadas




Mudar a forma de pensar e perguntar: ''Quais são os meus problemas?'', por ''por que eu tenho problemas?'' poderá simplificar a forma de entendermos certos ditames espirituais da equipe que trata do carma dos que habitam este orbe.
Despotencializar comportamentos dados a ilicitudes, reconduzindo os mesmos para atividades mais simples, mais brandos, de forma a retomar, com isso, uma nova caminhada por ruas mais tranquilas e menos esburacadas, principalmente para a busca de equilíbrios e verdades não consideradas outrora.
No "O estudo do carma", fica estabelecida a forma das disposições das travas psíquicas: 'a trava é feita de matéria astral de natureza densa (ectoplasma), comprimindo ou vedando certos centros espinais por onde transitam certos fluxos kundalíneos e que podem substancializar a inteligência inferior, desde questões sexuais até posições agressivas. Estes pontos travados localizam-se na coluna vertebral até o ápice da medula espinal, através de 33 câmaras que a compõe, tendo repercussão nas cotas hormonais do Corpo pineal.'' 'A trava que provoca o descenso psicológico liga-se ao sistema ganglionar provocando várias contenções, entre elas as questões de pânico.'



" São travas psíquicas, também, aquelas que provocam reduções mentais , objetivando reduzir o intelecto por parte de mentes agressivas e perigosas, forçando assim o indivíduo, pela limitação, ao uso de novas facetas de sua mente mediante a inibição das habituais, impondo, inclusive, impossibilidade de acesso a estudos ou contraindo excepcionalidade.' 'O objetivo dessas travas é reduzir prováveis estripulias de tal alma nesta vida, ainda por isso, ao desencarnar, ela o faça com deficits intelectuais que a mantenham num padrão de conduta despojado de dotes que a poçam reativar na delinquencia.'


"Colocação de travas no Corpo Astral, dá-se em forma de cunhas, anéis e tampões, etc, impedindo o ascesso ou reduzindo o fluxo de determinadas combinações energéticas, de tal forma que determinada área de expressão seja integralmente anulada nos casos mais graves, e, nos casos menos graves apenas se processe uma inibição parcial."




Marlon Santos

sábado, 2 de julho de 2011

A Hereditariedade e o Carma Espiritual



A hereditariedade física é uma coisa concreta, mas espiritualmente falando é artificial, pois como falam alguns mestres espirituais, como André Luiz, o espíritos são herdeiros deles próprios. O que quer dizer que isso se dá através da memória eterna, das tendências arquetípicas e das índoles egóicas e só ele pode se repetir ou permitir a mudança do seu patrimônio de valores.
Os valores hereditários adquiridos consubstâncian-se em crenças coletivas, também ao saber de grupo, a tradição ao folclorismo, as disposições éticas ou conhecimento étnico, questões relacionadas as tecnologias, aptidões variadas, biotipia mental e física, entre outras. É uma tentativa da espiritualidade, no resolver das questões cármicas, de misturar as tendências dos indivíduos e suas consanguinidades e fazer com que certos padrões de comportamento se assemelhem.
Ao viverem interesses em comum e na mesma instituição familiar, aqueles que outrora se opunham, aos poucos acabam se amigando e, mutuamente, se valorizando e substituindo os ranços emocionais por todos os benefícios de um conviver próximo até que a 'morte' os faça 'delisgar'.
É por isso que a hereditariedade não é nada mais que uma programação que retifica, de forma que oferece aos inimigos um jeito de abrandarem suas problemáticas e rusgas passadas, ao contrário do que pensam na Terra, como algo de degeneração.
Incorporar novos valores, conseguidos nessas oportunidades na área das experiências evolutivas, traz riqueza ao que se herda, além disso, favorece a renovação e a afetividade, libertando o espírito das grades da prisão da ignorância e da incompreensão.
Os gêmeos são os maiores representantes da individualidade espiritual, pois uma vez que são produtos de uma mesma matriz, concebidos no mesmo momento e com paridade orgânica, mesmo assim, os traços de suas individualidades se sobrepõem as garras do gen corporal, mesmo que se transformem em verdadeiros clones. Só que as causas cármicas que os aproximaram, como sentença, lembra que tudo ocorrera em razão de desavenças e ódios profundos.
Marlon Santos