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terça-feira, 31 de julho de 2012
Interferência dos Espíritos (Kardec)
Como os Espíritos podem penetrar nossos pensamentos .Até que ponto os espíritos influenciam sobre nossos pensamentos?
Observemos as respostas dos espíritos superiores a Kardec: Smiley
456 Os Espíritos vêem tudo o que fazemos?
– Eles podem ver, porque vos rodeiam incessantemente. Cada um vê apenas as coisas sobre as quais dirige sua atenção. Não se preocupam com o que lhes é indiferente.
457 Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos?
– Frequentemente conhecem o que gostaríeis de esconder de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos lhes podem ser ocultados.
- Assim, é mais fácil esconder uma coisa de uma pessoa viva do que fazer isso a essa mesma pessoa após a morte?
– Certamente, e, quando acreditais estarem bem escondidos, tendes muitas vezes uma multidão de Espíritos ao vosso lado que vos observam.
458 O que pensam de nós os Espíritos que estão ao nosso redor e nos observam?
– Isso depende. Os Espíritos levianos riem dos pequenos aborrecimentos que vos causam e zombam de vossas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam vossos defeitos e se empenham em vos ajudar.
459 Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?
– A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem.
460 Temos pensamentos próprios e outros que são sugeridos?
– Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem às vezes ao mesmo tempo sobre um mesmo assunto e frequentemente bastante contrários uns aos outros; pois bem, nesses pensamentos há sempre os vossos e os nossos. Isso vos coloca na incerteza, porque, então, tendes duas idéias que se combatem.
461 Como distinguir os pensamentos próprios daqueles que são sugeridos?
– Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz falando. Os pensamentos próprios são em geral os do primeiro momento. Além de tudo, não há para vós um grande interesse nessa distinção e muitas vezes é útil não sabê-lo: o homem age mais livremente. Se decidir pelo bem, o faz voluntariamente; se tomar o mau caminho, há nisso apenas maior responsabilidade.
Marlon Santos
no fórum espírita mais temas como esse são abordados.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Vidência Remota
Esse texto é reproduzido de um artigo muito esclarecedor de Waldo Vieira. Muito elucidador para os que querem ter bons conhecimentos sobre mediunidade.
" Projeciologia - imagem do IIPC
Definição: Projeção Parcial das parapercepções visuais da consciência, à distância do corpo humano, simultaneamente com a descrição e o relato oral "ao vivo", pelo projetor dos eventos extrafísicos entrevistos ou presenciados, inclusive da psicosfera de encarnados.
Sinônimia: Clarividência ambulante, transe, vidência remota, clarividência de espaço, visão a longa distância, visão remota, expansão da consciência, viagem da mente.
Tipos: A clarividência semi-desperta viajora é um rastreamento executado pela consciência além das barreiras de espaço e dimensões é vista sobre 3 ângulos básicos:
Espontânea: - Voluntária: Normal é comum sem o Transe. Pode ocorrer naturalmente involuntariamente durante os sonhos nas projeções parciais, próximas do corpo físico ocorre a expansão da consciência.
Auto-induzida: Clarividência viajora, transe, auto-hipnose, nos sonhos, nas projeções parciais por meio de técnicas.
Induzida por terceiros: Através da hipnose, pode-se provocar o transe, muito usado nas TVP - Terapia de Vidas Passadas.
Pode ocorrer de um amparador (guia espiritual) induzir, com ou sem projeções ideoplastizadas (formas-Pensamento).
Vidência Remota:
O remote viewing, constitui uma modalidade da clarividência viajora, que funciona pelo processo espontâneo ou auto-induzido, que tem como principio básico de funcionamento dar ao projetor o local pelas coordenadas geográficas, latitude e longitude. O desempenho neste processo requer muita concentração e atenção integral por parte do Clarividente.
Paralelos entre Projeção Astral e Clarividência Viajora:
Decolagem: - Na clarividência Viajora a consciência não experimenta uma projeção completa, o corpo astral não deixa totalmente o corpo físico. Numa projeção astral a saída é completa.
Fala: - Na clarividência viajora, pode existir um relato do que se vê, existe narração. No caso VÊ e FALA o que vê. Na projeção astral, o corpo físico fica em estado vegetativo.
Permanência: - Mesmo vendo a distancia o indivíduo sabe e sente que está no corpo físico. Na projeção ele sente-se fora do corpo.
Parapercepção:- No caso da Clarividência Viajora, não existe interação, não existe o tato, o contato, apenas a visão a distancia. Nas projeções pode-se interagir com o meio ambiente.
Participação: - Na clarividência viajora, o clarividente não é visto, ou percebido em alguns casos é uma manifestação energética mental, na projeção astral, ele é visto porque está dentro do contexto, como entidade espiritual.
Translocação: - Na clarividência Viajora, não existe deslocamento, sintomas pré-projetivos, nem deslocamento do corpo astral pelo espaço.
Cordão: - Não existe cordão astral (formação energética que liga dois pontos). Na projeção astral, ocorre a bilocação, porque o corpo astral, poderá ser visto por encarnados num processo de automaterialização.
Projeções Rapidíssimas: Waldo Vieira conclui que em alguns casos, pode ocorrer projeções rapidíssimas, além da compreensão humana, de estar projetado completamente e voltar para relatar, tudo em frações infinitas de tempo de modo intensivo."
PARALELOS ENTRE ENCARNADO E DESENCARNADO NO PLANO ASTRAL:
1º) Cordão Astral: O encarnado é ligado ao seu veículo tridimensional físico por meio de um elo energético.
2º) Etérico: O encarnado apresenta em graus variáveis densidades de ordem semimaterial.
3º) Lucidez: O encarnado possui uma lucidez variável tanto de uma experiência para outra como dentro da própria experiência.
4º) Tempo: O encarnado vive rapidamente suas experiências astrais sempre como visitante não como morador. Por isso não possui as habilidades do desencarnado.
5º) Peso: O encarnado pesa mais que um desencarnado, tem movimentos mais lentos, justamente por carregar densidades corpóreas.
6º) Volume: O encarnado possui uma aparência mais volumosa, parece inchado, até por carregar o duplo etérico, mas também pelo fluxo energético entre os corpos feito através do cordão astral.
7º) Autoluminosidade: O desencarnado, possui traços mais visíveis, maior luminosidade, maior transparência em relação ao encarnado. Mesmo se levarmos em consideração o grau espiritual, a visibilidade entre ambos é notória quando o observador está lúcido. Os motivos são no invólucro denso que o encarnado leva ao se projetar. Raro são os encarnado que conseguem um corpo astral límpido dessas densidades.
8º) Atração: O encarnado sofre ação direta do corpo físico.
9º) Porto Seguro: O encarnado tem no corpo físico, uma fuga segura quando atacado extrafisicamente por entidades perturbados desencarnadas. Um desencarnado quando sobre tal ataque, não tem esse porto seguro.
10º) Transfiguração: O desencarnado sabe manipular com maior habilidade auto- transformações além de ter facilidade, por ter um corpo astral enxuto livre das densidades.
11º) Condicionamentos: O encarnado tem condicionamento psicológicos como respirar, caminhar, medo de altura, receios oriundos do plano tridimensional que vive.
12º) Confrontações: O encarnado leva desvantagem em confrontos e embates com criaturas desencarnadas.
Marlon Santos
por Waldo Vieira
terça-feira, 10 de julho de 2012
Espiritismo e Espiritualismo
É muito comum afirmar-se que ser espiritualista é a mesma coisa que ser espírita ou espiritista. Aqueles que assim pensam dão prova de que desconhecem os fundamentos da Doutrina Espírita. Há outros que, ao serem interrogados sobre a religião a que pertencem, embora sejam espíritas militantes, vacilam e dão esta resposta: Sou espiritualista.
De duas uma: ou respondem assim porque desconhecem a diferença que há entre a Doutrina Espírita e as doutrinas espiritualistas, ou porque temem confessar a qualidade de espírita convicto. Acham que, afirmando serem espiritualistas, eximem-se de quaisquer responsabilidades, no tocante à religião, diante da sociedade a que pertencem. É a isto que se chama "covardia moral".
É preciso que se saiba que "todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas".
Embora seja a Doutrina Espírita uma doutrina espiritualista, por excelência, é necessário fazer-se distinção das demais correntes espiritualistas.
Para exemplo, tomemos a Umbanda, seita muito divulgada no Brasil.
Será a Umbanda doutrina espiritualista?
Sim, é doutrina espiritualista, porquanto estabelece a comunicação entre os vivos e os chamados mortos, admitindo, conseqüentemente, a sobrevivência do Espírito após a morte do corpo físico; admite sua evolução através das vidas sucessivas e crê no resgate, pela dor, das faltas cometidas em existências anteriores.
Por essas características, não há dúvida alguma tratar-se a Umbanda de uma doutrina essencialmente espiritualista. Mas, por outro lado, será ela Doutrina Espírita ou Espiritismo?
Não. A Umbanda não pode ser considerada Doutrina Espírita porque admite cerimônias litúrgicas, entre elas a do casamento e a do batizado; é litólatra, porque adota nos seus trabalhos imagens dos chamados "santos" (a palavra litólatra vem de litolatria, que é a adoração das pedras), e é também fitólatra, porque faz uso de ervas para defumações, além de outros ritos (a palavra fitólatra vem do grego phyton "planta"; o segundo elemento, latra, provém do verbo grego latrein "adorar"). Mas o Espiritismo não tem ritos de espécie alguma.
Como se vê, por estas observações ficou demonstrada a diferença existente entre a Doutrina Espírita e uma das doutrinas espiritualistas, que é a Umbanda, doutrina esta que tem, face aos seus dogmas e ritos, bastante afinidade com o Catolicismo, também considerado espiritualista, porque admite a existência de Deus e de entidades espirituais que sobrevivem após a desencarnação.
Esse pequeno texto retrata a diferença entre os termos, e vem, com isso esclarecer o leitor sobre as cruciais distancias entre ambos.
Marlon Santos
por Portal do Espírito