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terça-feira, 22 de junho de 2010
O Aborto. Até que ponto não é lícito?
Nada do que existe na terra existe sem a autorização do Pai maior. Pensando assim, as grandes tecnologias de todas as áreas, mas me reporto aqui às médicas, só existem em razão da liberação da espiritualidade superior. O grau de consciência da humanidade e o fato de que a terra está deixando de ser um planeta de expiação e passando a ser um planeta de evolução, dá conta de que o rumo das coisas nesse planeta está indo ao encontro da razão.
O uso da razão implica no uso dos recursos disponíveis de modo inteligente, discutido e analisado. Se antigamente a humanidade terrena não dispunha de meios específicos para aplacar suas dores e seus acidentes, a vida se dava pela 'sorte', pelo casuísmo e pelo empirismo desmedido e roto. Hoje não é mais assim. Os avanços científicos demonstram que o ser humano dispõe de uma série de recursos que, além de lhe facilitar a vida lhe permite saber por antecipação uma série de coisas que são necessárias para o seu bem estar.
Se de algum modo é certo que essas tecnologias todas podem ser usadas com uma certa deturpação, de outro modo as deturpações podem e devem ser condenadas. Já o uso desses recursos com o intuito de abrandar os males e os sofrimentos perfaz seus objetivos.
Se hoje temos recursos ultrasonográficos, tomográficos, cintilográficos e laparoscópicos que podem identificar com antecedência madura e ética qualquer tipo de monstruosidade, continuar uma gravidez de um feto anencéfalo, por exemplo, é burrice.
Claro que não se faz apologia às deliberações e práticas banalizadoras, nem apologia ao crime em nome da razão. Se fala aqui das monstruosidades, cujas síndromes não facultam o mínimo de condição, seja para uma vida que possa se desenvolver pelo amor ou por um mínimo de condução própria. Se nos foi permitido enxergar o que resguarda o futuro para a vinda de um novo irmão para esse planeta, primamos para que esse irmão ao menos possa dar cabo de um pouco de escolha própria e, ainda, que seja reservado a ele a condição de passar por aqui com um pouco de felicidade e prazer. Assim, se pensarmos que alguém que se desenvolve sem cérebro ou que seja detentor de algo parecido poderá ter uma vida normal e evoluir tanto quanto os que estão na sua volta, não se pode pensar em abortar. Só que isso não é verdadeiro.
De outro lado, como terá amor pelo filho aquela mulher que foi vítima de um estupro? Se o ato bandido lhe vitimou não pode continuar sendo vítima das leis e da cultura nefasta: que o aborto seja a luz para clarear o que lhe resta de vida ainda.
Como que uma menina que engravida do pai ou do irmão se comportará em relação ao filho que vai advir? Desse jeito é que o aborto passa a ser enxergado como saída.
Agora, o que justifica um aborto, o ato inconsequente daqueles que se deliciam com as práticas sexuais consensuais? Nesse caso não se justifica, até porque os métodos anticoncepcionais estão aí. Assim, suporte as consequências de uma gravidez e verá que um filho é algo incrivelmente maravilhoso, sem dúvida.
Não esqueça: a Terra se encaminha para o padrão de planeta evolutivo, mais moderno, mais tecnológico e mais profícuo, não podemos andar na contramão de tudo isso.
De qualquer sorte, prudência e razão. De qualquer forma, deixemos as crendices tolas de lado e aprendemos a usar os recursos de que dispomos sem sofismas, crendo mais em Deus, o Grande Arquiteto do Universo. E o resto? O resto é acreditar em você mesmo.
Marlon Santos
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Muito interessante e esclarecedora esta matéria tão delicada. Concordo no que diz respeito que a Terra se encaminha para o padrão de planeta evolutivo e que precisamos que o irmão que está por vir tenha o mínimo de condições de ser feliz e conduzir a sua vida por meios próprios.
ResponderExcluirÉ muito triste ver que no Brasil, ainda mesmo que se diga que o aborto é legalizado, para casos de feto anencéfalo ou no caso para situações onde ouve estupro, ainda é muito difícil ter o apoio que se precise da sociedade ou da justiça. O processo na justiça pode ser tão moroso que acaba colocando a saúde física e psicológica da mulher em risco, por culpa de um sistema com regras ultrapassadas e arcaicas.
Acima de tudo devemos preservar a vida de quem já está entre nós, principalmente pelo fato postado no blog de que as grandes tecnologias da área médica só existem em razão da liberação da espiritualidade superior.
Um grande abraço,