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sábado, 29 de janeiro de 2011

A pessoa que amo morreu! O que faço?






A vida não para! Essa máxima sujeita a vida aqui e no plano espiritual também. No entanto, problemas de ordem emocional acontecem, tanto para quem fica quanto para quem parte. Entre esses problemas, o mais comum é saudade, que é natural, seguida da possessão, que é continuar tendo sentimento de posse e paixão desenfreada pela outra pessoa.



Muita gente, depois que ocorre a desencarnação da pessoa amada, fica enclausurada física ou emocionalmente. Esses excessos não devem ser cometidos pois o ser humano não deve aterrar a própria evolução em nome de uma relação, ainda mais quando ela fica interrompida ou parcialmente interrompida com a morte.



É claro que muitas relações atingem tal grau de perfeição que é normal que sigam nos planos superiores da espiritualidade. É quando os parceiros têm uma afinidade sublimada e seus conhecimentos e capacidades evolutivas não são deturpados ou atingidos pelo egoísmo e pela leviandade.



Ao que vejo, um dos maiores problemas dos casais é a obsessão por parte do que desencarna e, raras vezes, por parte daquele que fica por aqui. O desencarnante se rebela e não se conforma em ter que se afastar do parceiro e aí começa o retrocesso emocional que desencadeia uma série de dissabores e problemas, para os dois lados.



A pessoa que por aqui fica não deve ficar atrelada a morte da outra, pois deve, isso sim, seguir sua trajetória atendendo a demanda das coisas que são inerentes a própria trajetória, entre elas, depois de atendidas as demandas litúrgicas do zêlo e do bom senso, de ter outra pessoa, se for o caso. Ter outro alguém não significa esquecer aquele que partiu, nem que não possa reestabelecer a relação no reencontro no outro plano. De outro lado, aquele que desencarna deve ter a mesma mentalidade.



A obsessão do desencarnado é mais comum que se possa imaginar. Para evitar seus efeitos nocivos o certo é manter as emoções inabaladas e a razão acima de tudo, pois do contrário as turbulências oriundas das vibrações emanadas da mente do desencarnado serão absorvidas pela mente do encarnado. Existe uma certa facilidade disso acontecer por causa da afinidade entre ambos.



O sentimento de amar é muito forte e por esse motivo as obsessões espirituais entre cônjuges estão entre as mais comuns, talvez seja um dos fatores que mais impeçam o parceiro de se adaptar em uma nova relação. Caso isso aconteça, procure doutrinadores, pessoas e livros esclarecedores, faça o evangelho no lar e, assim, executando e articulando conhecimentos espirituais estará fazendo o outro crescer também, estará em breve saindo da obsessão, pois esta voltará a ser substituída pelos bons sentimentos de paz, de ambos os lados.



Marlon Santos






quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Qual a sensação no momento de morrer?






O ato de morrer para o espírito em nada se relaciona aos aspectos físicos expressados pelo corpo de carne no momento da desencarnação. Aqueles olhos esbugalhados somados ao aterrador aspecto fisionômico onde a face parece estar chocada com o vislumbre de algo desconhecido e, por isso mesmo de pânico, não atingi a alma que passa a perscrutar novo plano.
O momento da morte se dá com dois fenômenos distintos e ligados entre si ao mesmo tempo. São eles o desligamento do corpo físico e o desenlace do corpo espiritual do dito corpo físico. O corpo carnal, que após o consentimento unânime das células físicas de que o conteúdo elétrico não pode ser mais comportado por elas, passa ao estado de solidez, perde também a condição de percepções imediatamente. Isso ocorre porque todos os sentidos e sensibilidades acompanham o corpo etéreo.
Ao corpo carnal resta a decomposição da forma respeitando sempre a retroprogressão dos componentes celulares e suas divisões e subdivisões atômicas, até que se transforme em átomos primitivos que comporão novos seres e objetos.

O corpo espiritual segue com todas as atividades semelhantes as do corpo físico, pois desde a respiração ao batimento cardíaco, desde a contração do diafragma até o peristaltismo do estômago, são atividades que não cessam para o espírito. O corpo espiritual é o protótipo do corpo físico e não o contrário.

Assim que a morte se encaminha, a tão não esperada agonia se dissipa com uma espécie de desmaio que acontece com o solavanco provocado pelo corte da eletricidade que movimenta as atividades cerebrais. Ao contrário do que supomos, a respiração não sofre parada, sem contar que a respiração do espírito é mais 'solta' e menos ofegante que a respiração do corpo físico, é que o sistema se dispõe com menos quantidades de alvéolos.

Pode acontecer, porém, de haver um intervalo entre o fato da morte e a consciência que o espírito passa a ter de que 'morreu', quer dizer, esse espaço de tempo pode ocorrer por questões mentais, mas as atividades metabólicas dele não param.
É óbvio que traumas propiciam dores no corpo carnal e se transferem para o corpo espiritual, quase sempre e, aliás, nem leva muito tempo para que o espírito sinta-se na mesma condição em que estava quando habitava este plano.

Uma vez conversei com o espírito de alguém que desencarnou por afogamento. Ele disse: 'Parecia que eu não tinha desencarnado. Eu estava consciente de tudo, inclusive de que tinha afundado na água. Aí me deparei com um monte de gente me socorrendo em um quarto, meus pulmões não queimavam mais. Acho que uma semana depois fiquei sabendo que eu tinha desencarnado'.
Marlon Santos

domingo, 23 de janeiro de 2011

O que ocorre logo após a desencarnação






Todos, ou ao menos os que sabem que a vida segue depois da morte, pensam que o pós morte para o espírito é algo simples, algo como desencarnar e sair vendo tudo e todos imediatamente, inclusive vendo espíritos de antepassados e tudo mais. Na verdade, uma pessoa, assim que desencarna, nem sempre tem consciência do ocorrido.



É normal que um espírito leve semanas para saber de sua própria desencarnação. Isso ocorre em razão de que o trauma consequente e a própria falta de conhecimento sobre o assunto faça com que a espiritualidade poupe o espírito recém desencarnado da notícia. Aquele que desencarna, muitas vezes, como por exemplo, pode ter caído um tombo e ter levantado novamente, ter saído caminhando com naturalidade e seguir o rumo, voltar para casa e tudo mais, e tempos depois ficar sabendo que havia desencarnado no dito tombo. Isso acontece de propósito. É quando a espirtualidade superior se dá ao direito de preservar o status emocional do que desencarna, sabedora que a estabilidade moral dele vai depender da forma que ele vai encarar o drama.



A morte é uma ação do espírito e o objetivo dela é trazer sentimento de humanidade para os seres e impregnar amor na mente da alma através de todo o contexto que ela envolve. Morrer é traumático, mas ao mesmo tempo que destempera o espírito, em termos, solidifica a comunhão entre as pessoas.



Se percebe que os cultos feitos para as almas dão conta que a vida logo após o espírito sair do corpo, passa a ser de exatidão e contemplação, mas em verdade é tudo bem diferente. Uma pessoa assim que se apercebe que partiu deste plano, indelevelmente sofre muito com a saudade que passa a sentir daqueles que aqui ficaram.



Se vê que as vezes pensamos que o espírito pode estar assistindo o próprio velório, o que seria fantástico, se não fosse tão sádico, e sem contar que poucos teriam essa firmeza e preparo, a maioria das pessoas desencarnadas são contidas em hospitais de colônias até que suas condições de tomadas de decisões possam ser reestabelecidas.



Quando se procura deslindar esses extremos a que se submete um espírito e começamos a pensar numa forma de ajudá-lo, tenhamos a consciência que só rezar não basta, pois é preciso ter em mente as obrigações que temos com o corpo do ente, o respeito que temos que ter com a vontade que ele tinha sobre o momento e o destino que ele queria dar para seu invólucro, mas tudo deve ser feito sem alaridos e excessos, até porque um dia ele vai ficar por dentro de tudo o que aconteceu.



Quando um espírito desencarna, como forma de começar a dar consciência para sua nova situação, a espiritualidade permite que alguns amigos e parentes que já haviam partido, desde que em condições para tal, venham acompanhá-lo. O que não quer dizer que, de cara, ele vá acreditar no que aconteceu. Uma das principais coisas que eles fazem é tentar convencer o espírito de não se deixar envolver pela revolta.



Por isso é importante o esclarecimento espiritual das pessoas, a leitura de livros inteligentes sobre o assunto, para que consigam se 'auto-tutelarem' diante da morte.



Marlon Santos



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Desencarnação Coletiva II(desastres)






Em outro texto do blog eu já havia abordado um assunto parecido, mas agora, de modo mais dirigido, me reportarei as desencarnações coletivas baseado nas tragédias que assolaram o Brasil, no tocante as inundações e deslizamentos de terras.



De todas as situações que acompanhei como médium ou como pesquisador, esses acontecimentos onde um grande grupo de pessoas desencarnam juntas sempre tem dois grandes desembaraces cármicos. Um deles se liga diretamente às pessoas envolvidas, o outro à comunidade em que elas vivem.



No primeiro aspecto, dentre tudo o que já visualizei e acompanhei nas situações pós desencarne de acidentes grandes, como queda de aviões, choques de trens, tsunames, vendavais, furacões, etc, os envolvidos, independente de idade ou sexo, sempre tiveram um passado relacionado a atividades de guerras ou coisas associadas em outra existência. Ligam-se, indelevelmente, a massacres e deturpações que degradaram vidas e honra humana. Embora não seja uma regra geral, os casos que acompanhei, e não foram poucos, sempre se ligaram a isso.



Aí surge a pergunta: Por qual razão teriam essas pessoas a necessidade de se submeterem a traumas tão absurdos? A verdade é que o prisma de visão desses espíritos, antes de reencarnarem por aqui, é outro. Isso leva o ser a reinventar a própria moral e os próprios costumes de honra e bons hábitos.



Negligenciado pela maioria das pessoas aqui na Terra por ignorância espiritual, esses desenlaces cármicos surgem como bálsamos para os espíritos, pois a bruteza e a rudeza do trauma, num sentido de auto-compensar falhas, desonera a consciência da entidade, de forma que suas mazelas do passado se esvaem diante de tal compensação. É uma troca de ritmo que, mesmo 'inconsciente', faz com que o espírito passe a vibrar numa faixa mental superior, uma vez que traumas validados por erros enfadonhos e cruéis do passado, se expiam com o atropelo do drama vivido na atualidade.



Certa vez perguntei a um espírito sobre a necessidade de passar por certos traumas para resolver situações cármicas de vidas passadas, se teria lógica isso na cabeça dele? De pronto ele me falou que só vivendo uma situação de realismo, que é quando somos tão somente espíritos, que o ser se dá conta das palavras de Jesus: " A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória". Assim, disse ele, não se trata o carma de uma revolta ou de uma soberba divina, mas da busca do próprio espírito de reparar danos cometidos contra si e contra os outros, pois seria impossível evoluir com um estado de consciência alterado pelo peso da ação imprudente.



De outro lado, a sociedade vive um resgate cármico coletivo também. Ao viver a situação, num ambiente que reforça a fé e a união entre os seres humanos, a sociedade (cidade, estado, país e mundo) passa laborar mais espiritualidade e mais amor. Isso acontece em razão da comoção e da consternação, que só em desastres dessa natureza, infelizmente, as pessoas, em massa, conseguem vislumbrar e sentir.



Vivemos o paradoxo de uma fase de mudanças espirituais na Terra, um momento em que o Planeta está deixando de ser um lugar de expiação para ser um lugar de evolução continuada. Por isso, fatos que nem esse acontecerão muitos ainda. Enquanto o uso da razão não se dá de forma permanente e ajustada com a realidade e enquanto o ser humano precisar de traumas para ver no irmão um irmão, sem distinções, eventos desse tipo será a saída para nos tornarmos mais afáveis e mais fraternos. Não é necessário, mas de um jeito que se pode dizer, macabro, é interessante ver rico e pobre abraçados no meio de uma avalanche, sendo que antes nem se conheciam, um nem olhava para o outro. E agora, ambos desnudos de tudo, simplesmente seres humanos, sem nada, literalmente, dão as mãos para resgatar um corpo, reconstruir uma casa, um barraco, tirar lodo da rua, etc. E nós, mesmo que pela TV, assistindo tudo e mudando juntos, nossas visões, concepções, jeitos, trejeitos e tudo mais.



Viva a espiritualidade superior!



Marlon Santos



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os Astrólogos e os Astrônomos



Surge agora mais uma polêmica sobre os Astros e os os Céus nas atividades astrológicas e astronômicas. Parece que um novo signo está surgindo e que o calendário atual está bem ultrapassado.
Ora, o que temos em mente que seja o tempo? Tudo! Menos a realidade. Qual o ser humano se percebe que, na verdade, o tempo não passa, nunca passa, somos nós que passamos, nós que envelhecemos. Daí, se analisarmos as conjunturas todas, veremos que em partes todos têm razão, mas tratam suas ciências como exatas, absolutas, imutáveis e acabam dando margem para o ridículo.

De um lado estão os astrônomos, predestinados a vasculhar todo o firmamento e trazer a tona o espetacular mundo das estrelas e dos corpos celestes, e se arriscam inclusive a falar no tecido espacial e sua curvatura, somado aos detalhes de um buraco negro e a sensualidade de uma super nova. Do outro lado estão os astrólogos, vislumbrando que os alinhamentos dos astros e suas posições universais interferem até mesmo na disposição que o bebê tem de mamar. Ambos têm razão.
Neste Blog já falamos sobre a influência dos astros em nossa vida, esse texto pode ser encarado como um complemento daquele. Só serei mais incisivo ao dizer que Astrólogos, no geral, se perdem muito quando mistificam demais suas teorias e conhecimentos, e Astrônomos radicalizam demais quando pensam que sua ciência demonstra tudo. É certo, no entanto, que uma coisa nada tem para ver com a outra, pois as ligações são mínimas, mas ambas lidam com os melindres da curiosidade humana, que é nata e ambiciosa.
Não se pode negar que a Lua interfere no corpo humano, física e psicologicamente, assim como qualquer estrela ou qualquer lua que esteja muito próxima ou muito distante da Terra. Qual a razão para isso? Bem, se a lua é capaz de espremer um Oceano inteirinho fazendo-o botar água para fora, sobre o corpo humano ela não produziria efeito nenhum? Convenhamos...



O problema não é o surgimento de um novo Signo, mas e sim de vários, pois de quadrante em quadrante desse universo vários alinhamentos ainda serão descobertos, assim como será descoberto a relação elementar que cada ser humano tem com as combinações atômicas dos corpos celestes. A Astronomia acabará por entender que os Astrólogos têm muitas razões para suas técnicas e os Astrólogos ficarão boquiabertos ao perceberem que seus mapas não bebes de ainda pouca vida perto das descobertas que aí estão chegando.



Não sejamos tão radicais, lá na frente todos se encontrarão, esses homens que lidam com os Astros, uns místicos holísticos, outros cientistas, holísticos também...



Marlon Santos

sábado, 15 de janeiro de 2011

Deus e os Desastres Naturais






As catástrofes naturais no Brasil e no mundo põem a prova os sentimentos religiosos e as crenças de todas as pessoas. Se de um lado tem aquele que agradece a Deus por ter se saído 'bem' de uma tragédia, de outro tem aquele que alucina pensando onde Deus foi parar quando teve sua família inteira soterrada por uma avalanche. É assim, de modo sucessivo, desde que o mundo é mundo, mas agora que a comunicação é mais intensa e abrangente as coisas se espalham com grande facilidade.
Ora, Deus está sempre presente, mas nossa condição de pensarem Deus é que é defasada e quase tosca. Ao imaginarmos Deus de maneira humana, com jeito e sentimentos imaturos como os nossos, que ainda estão sendo desenvolvidos, não percebemos que estamos limitando o Ser Divino e lhe imputando trejeitos humanos com suas futilidades e fé quebradiça. O contexto, no caso das catástrofes, é que deve ser verificado. A amplitude e o prisma das ações é que devem ser discutidos e pensados.
Deveras ser uma tragédia natural algo terrível do ponto de vista social, ela é absolutamente normal do ponto de vista da natureza. Tal acontecimento é cíclico na Terra, mas nós não sabemos interpretar esses ciclos nem quando que eles se manifestam ou se manifestarão. Em tempos remotos, ainda nas cavernas, o homem já se deparava com esses acontecimentos horríveis e suas reações, desde lá, têm sido as mesmas: choros, escabelos, ranger de dentes, desespero, inconformação, etc.
A catástrofe sempre nasce pronta e sua consequência óbvia é sempre destruir em grandes proporções, de tal modo que a única e maior coisa possível que um ser humano pode fazer é assistir os acontecimentos e tirar proveito pedagógico de tudo.
Em verdade, vivemos em um Planeta que não oferece estabilidade natural em lugar nenhum. Jesus já chamava a atenção para aqueles que 'ao invés de construírem suas casas em terreno falso ou areia, que as construíssem em cima das rochas', onde ficariam mais seguras. Embora seja uma figura de linguagem, por via do acerto ele tinha razão, como sempre, mas hoje é possível convir que, mesmo em cima da rocha a construção não é tão segura o quanto parece, tendo em vista os últimos acontecimentos no Brasil.
Infelizmente nosso mundo vive uma falta de consciência sobre Deus e por esquadrinharmos Ele a nossa maneira acabamos vivendo o mais absoluto degredo de espiritualismo e religiosidade.



A Terra, como já falado em textos anteriores, está deixando de ser um local de expiação e passando a ser um local de evolução pura e continuada. Começa agora esta fase que se materializa em bases como solidariedade e fraternidade; onde riqueza e pobreza serão conceitos e riqueza geral a meta; onde os acontecimentos passarão a ser observados pela ciência e pela religiosidade com fé raciocinada; onde os seres humanos passam a usar mais o bom senso para com seus iguais; onde não poderá mais viver lado a lado a discrepância cultural nem o acomodado e o trabalhador; onde os ombros serão usados para dividir o peso do projeto, mas nunca mais para um apoiar o pé do outro.



Por essas razões, espíritos que ontem desencarnaram em razão desses desastres, hoje já estão entendendo o propósito de tais traumas e, se pudessem e tivessem a liberação de falar algo para nós, com certeza diriam o seguinte: Só o amor é a lei absoluta que deve ser seguida; que não deixemos só para os momentos de dor e angustia a materialização da fraternidade; que não fiquemos bravos com Deus, pois só nesses momentos de consternação é que podemos ver e sentir com clareza quão divino um ser humano é; que a reconstrução de uma casa, por maior que seja, é nada quando junto está sendo construída a doçura e a candura dos espírito do humano; que os labores advindos de todo o trabalho de refazer o lugar está condicionando às almas que os valores humanos passam a vigorar com mais brilho; que temos que usar melhor nossa liberdade e nossa natureza para que, assim, não precisemos ser mutilados pela dor para alcançar o conhecimento; que, por fim, Deus não precise mais escrever por 'linhas tortas o que quer dizer em linhas retas'.



Deus está acima de tudo, justamente porque só olhando de cima é que se vê que por aqui não se tem vista de nada.



Marlon Santos

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Grandes Videntes que Existiram no Mundo



A vidência é conhecimento de objetos e fatos distantes. Sua manifestação pode envolver a visão prolongada de um incêndio ou de um assassinato a grande distância. No entanto, na maior parte das vezes, é uma imagem mental muito rápida de um desastre de trem, do conteúdo de um envelope fechado ou de algum perigo que ameaça um ente querido ou pessoa próxima.



É possível atribuir esse tipo de fato a coincidência, se considerarmos a frequência com que sonhamos ou pressentimos algo 'que não acontece', não se tem dúvidas que e mais fácil às vezes a explicar assim. è mais plausível, no mínimo.



'Samuel Clemens, de Hannibal, no Missouri, podia muito bem ter-se dado por satisfeito com sua vida de barqueiro: nesse caso, a história jamais teria registrado um dos mais incríveis casos de vidência. Samuel, porém, mais conhecido pelo nome de Mark Twain, iria escrever muitas páginas autobiográficas, expondo qo público seus pensamentos mais íntimos. Contou, por exemlo, a história de um sonho com o irmão mais moço, em 1858, Henry.



Na época, Samuel Clemens era aprendiz de piloto a bordo do vapor Pennsylvania. que fazia a rota Nova Orleans-St. Louis pelo rio Mississipi. Henry, um rapaz 'bem-apessoado', simpático, de uns 20 anos de idade, era escrevente no mesmo navio. Uma noite em que o Pennsylvania estava atracado em St. Louis, Henry ficou alojado a bordo enquanto o irmão mais velho passava a noite numa hospedaria em terra. Samuel teve um sonho: um caixão de metal estava apoiado sobre duas cadeiras, na sala e, no caixão, o corpo de Henry. Sobre o peito de Henry havia um ramo de flores, todas brancas exceto uma, no centro, rubra.



Aquelas imagens deram-lhe tal impressão de realidade que ao acordar pela manhã Samuel não se deu conta de que havia sonhado. Em sua autobiografia, conta: "Vesti-me e avancei para a porta com a intenção de dar um olhada, mas desisti. Senti que ainda não estava preparado para encontrar minha mãe." Saiu de casa e andou um quarteirão. Foi então que, "subitamente, percebi que nada daquilo era real, que era tudo um sonho".



Samuel contou a irmã o que havia sonhado, mas não tocou no assunto com Henry durante a viagem de volta, rio abaixo.'



'Em Nova Orleans, Samuel foi transferido para o vapor Lacey, que iria voltar rio acima dois dias depois do Pennsylvania. Na noite anterior à partida do navio de Henry, Samuel começou a falar sobre desastres no rio e o que fazer em caso de acidente. "Não perca a cabeça, deixe isso para os passageiros", disse o irmão. Henry deveria ajudar as mulheres e as crianças a tomar lugar no bote salva-vidas, em seguida nadar´para a praia. Os dois irmãos se despediram depois o navio zarpou.



Passaram-se dois a três dias. O Lacey, com Samuel a bordo, chegou a Greenville, no Mississipi, onde más notícias os aguardavam: O Pennsylvania explodiu pouco baixo de Memphis, na Ship Island! Foram 150 vítimas!" O nome de Henry não constava na primeira lista de mortos. Mas a medida que o Lacey ia avançando rio acima, notícias iam piorando. Quando chegou a Memphis, Samuel já sabia que quatro das oito caldeiras do Pennsylvania haviam explodido, que muitos dos passageiros e tripulantes haviam tido morte instantânea e que inúmeros outros haviam sofrido queimaduras gravíssimas. Henry estava entre esses últimos.



Samuel ficou junto do irmão, em Memphis, até ele morrer. Em seguida, Samuel foi acolhido por um caridoso morador da cidade, que lhe ofereceu uma cama para refazer as forças perdidas co exaustão e o sofrimento. O rapaz adormeceu profundamente. Ao acordar, dirigiu-se ao lugar ode jazia o corpo de Henry, numa sala, entre diversas outras vítimas do desastre.



Os caixões fornecidos pela prefeitura eram de pinho claro, exceto o de Henry. sua juventude e beleza haviam comovido diversas senhoras de Memphis; essas senhoras fizeram uma coleta e reuniram sessenta dólares para para que ele fosse enterrado num caixão melhor, de metal. Samuel Clemens viu o corpo do irmão deitado exatamente como no sonho: num caixão aberto, de metal, apoiado sobre duas cadeiras. De seu sonho só faltava o ramo de flores. Nesse momento entrou na sala uma senhora de idade com um grande buquê de flores brancas- e uma única rosa vermelha no centro-, que pousou sobre o peito do rapaz morto. Da forma mais terrível, o sonho de Samuel se materializara.'



A maioria das pessoas jamais passou por uma experiência tão marcante como a de Samuel Clemens. No entanto, quase todo mundo já viveu coisas que não tinham uma explicação clara. Às vezes alguém lembra de um amigo afastado há muito tempo e pouco depois a pessoa liga. Um jovem tem a sensação de que seu tio predileto morreu e, pouco tempo depois recebe o aviso comunicando o fato. Uma mãe sente uma dor aguda na mão ao escrever para uma filha e ao mesmo tempo a filha queima a mão no fogão. Uma mulher sonha com um acidente no mar e dias depois um navio afunda com centenas de passageiros. Uma garota recusa-se a entrar no ônibus escolar porque acha que uma coisa horrível vai acontecer e, em seguida, o ônibus é atingido por um trem ao cruzar a ferrovia.



Temos mais que cinco sentidos e devemos saber interpretar suas sensações. Se Samuel tivesse a precaução de usar o aviso, talvez, tivesse evitado tudo... nada é mostrado se não pode ser evitado.



Os grandes videntes sempre disseram que 'todos os seres humanos são videntes'.



Em seguida teremos mais histórias concretas de Grandes Videntes que existiram no Mundo.






Marlon Santos

domingo, 9 de janeiro de 2011

O Elefante de Circo e o Ser Humano


Esse pequeno texto vai ser postado para uma simples reflexão dos leitores, em especial para aqueles que me perguntam da onde tiro tempo e energia para fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Primeiro que eu não faço nada ao mesmo e, segundo, tudo o que eu quero fazer, dentro do grau de ética religiosa que tenho, eu faço.



A história é a seguinte:



Na Índia, quando elefantes nascem (aqueles que servirão para circos ou serviços domésticos), eles são acorrentados em pequenos paus, que pesam pouco mais que sessenta quilos. A corrente é de elos amarrados e é a mesma que serve para amarrar qualquer cachorro de porte médio. O elefante é criado amarrado ao pauzinho para não sair das cercanias de seus donos e para melhor respeitarem seus tratadores. Condicionados a um estilo de vida de subserviência e subjugação, crescem sem oferecer 'riscos' a ninguém e sem nem se darem conta de seus tamanhos e forças.



Passam todos os anos de suas vidas fazendo trabalhos forçados e dando retorno financeiro para seus propietários e, quando voltam para casa, tornam a ser amarrados no pauzinho com a mesma correntinha, e ali ficam, coitados.



O ser humano é assim ( e não sou eu que estou falando isso de minha própria cabeça e concepção, é um dado da ONU): Somente três por cento das pessoas do Planeta se dão bem na vida. O restante faz o mesmo papel dos paquidermes asiáticos. Não percebem a força que têm, pois são criados com pais e mães, parentes, vizinhos, irmãos e amigos lhes condicionando a serem pequenos, a não verem o tamanho e a força que possuem.



Assim, leitor, cuide para não desperdiçar força, ou quer dizer, cuide para não desperdiçar força sem usar a força. Me entende? Talvez tu nunca tenha usado ela porque não te deixaram usar...talvez só esteja usando para os outros e os outros ainda fazem tu acreditar que a força usada é a deles...



Penso assim: se quero chegar a Roma um dia, me viro para o lado de Roma e todos os dias dou alguns passos. Um dia chegarei lá...








Marlon Santos

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Portais Espirituais na Terra






A espiritualidade usa meios naturais do Universo para atuar. Portais são usados na Terra para que espíritos possam vir até aqui e voltarem de onde vieram, somado a necessidade de compensações de energias e equilíbrios cósmicos, físicos e espirituais, aconteçam.



Os portais existem em várias partes do mundo e eles sempre têm ligações com portais de outros planos e de outras regiões do Cosmos. Esse alinhamento entre ambos é que possibilita a vasão das centelhas magnéticas que harmonizam o Universo como um todo.



Existem, raramente, portais que são abertos pela espiritualidade com objetivos exclusivos para transito espiritual. É o que ocorre nos centros espíritas, nas igrejas ou em reuniões onde a atuação espiritual é intensa. Formando um tipo de vórtice energético que vai ligando um plano ao outro, esses vórtices tem condição atômica e constituição magnética apropriada para que trabalhos e passagens de espíritos possam ser feitos sem interferência nociva de entidades espirituais superiores e suas organizações. Sem contar que é necessário que os espíritos tenham seus perispíritos protegidos de energias que possam causar-lhes danos.



Portais permanentes são aqueles que a própria geologia natural do Planeta ocupa para se relacionar com o restante do Universo. Ou seja, as disposições de órbita e os alinhamentos dos corpos celestes também dependem da extensão de frequência desses pontos chamados portais, e a espiritualidade, de igual modo, os usa para estabelecer a relação entre planos e planetas.



Existem portais que são conhecidos dos homens desde os primevos tempos da humanidade. Se localizam em vários países e é normal que o local esteja envolto e imerso em uma grande gama de componentes minerais importantes, tais como níquel, feldspato, nióbio, ferro, serpentina com associados de metal, prata, mangânes e óxidos metálicos.



Importantes portais do mundo geralmente são muito bonitos, chamando a atenção para suas belezas e disposições naturais. No entanto, tem outros que a humanidade e as comunidades espíritas e espirituais nem sonham que existam. Uns exemplos são os portais do Pacífico e os portais do Atlântico. De outro lado existem Portais consagrados, como o vale de Delfos na Grécia, na encosta sul do monte Parnaso, onde foi feito em tempos remotos o templo de Apolo; a torre do rochedo Spider nos Estados Unidos; a cadeia de Kailas no Tibete; o centro esquerdo, na visão do lado do Peru em relação a Bolívia, do lago Titicaca; o rochedo Ayers na Austrália; o Monte Everest; o Kilimanjaro; Chapada dos Guimarães no Brasil; um outro próximo aos rios Negro e Solimões; duas praias da divisa de Santa Catarina com Paraná; toda a cidade de Abadiânia em goias, assim como Palmelo; Sul de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul ( esses últimos quatro, também no Brasil); a frente da Esfinge no Egito, etc, etc. São vários e distribuídos por vários locais do globo.






Marlon Santos









domingo, 2 de janeiro de 2011

Espíritos que Assombram


O espíritos, embora nem sempre percebam, só fazem aquilo que suas naturezas e seus superiores permitem ou atestam. Assim, se pode entender que nada do que acontece em seus mundos são atos deliberados exclusivamente por suas vontades e quase sempre as ações estão relacionadas a um aprendizado, seja para os próprios espíritos, seja para as pessoas encarnadas.
As chamadas assombrações estão contidas nestes princípios. Pois uma aparição, de qualquer tipo e intensidade, só se demonstra com um propósito, e este propósito normalmente está ligado a vida do espírito enquanto esteve aqui na Terra e, também, se liga a vida das pessoas encarnadas que têm correspondência com o fato.
Estes espíritos acabam dotados de certas habilidades e destrezas que vão bem além de suas capacidades normais. Isso tudo é visceralmente ligado a atividade que ele está desenvolvendo e tem liberação pata tal, por incrível que pareça.



Os espíritos são seres humanos originais, aliás, mais originais que os encarnados por estarem num estado de natureza pura. Desse modo, são eles dotados de sentimentos e animações semelhantes e superiores as nossas, inclusive. A morte não os separa desses sentimentos e seus ânimos não se esvaem com o corpo físico, logo, o que muda são suas formas de agir. E eles agem...



Certa vez fui chamado para ajudar a resolver um caso de manifestação espiritual em uma casa numa cidade próxima da minha. Era uma mistura de atividades espirituais que variavam de batidas a materializações de objetos. O que mais chamava a atenção é que os moradores da casa, pai e filha, viviam ali havia vários anos, cerca de 15, e os acontecimentos se intensificavam a cada ano que passava. O detalhe é que a moça trabalhava, e ainda trabalha, numa loja de roupas e seu pai, aposentado, é que ficava em casa o dia inteiro, para fazer comida e dar conta da lida costumeira da casa. Ocorria, no entanto, que em várias vezes nos últimos tempos não podiam mais almoçar. Quando iam servir a comida encontravam dentro das panelas meias, cuecas, calcinhas, relógios, celular, lápis, chinelos (que uma vez, em razão do tamanho da panela, o chinelo teve que ser amarrado nas extremidades por um monte de fios de cabelos femininos para poder caber dentro), botões, etc.



Não suportando mais a pressão dos acontecimentos, e depois de terem procurado todos os tipos de recursos, acabaram por me achar. Não é minha atividade mediúnica, mas em razão da circunstância e da proximidade com as pessoas, para lá fui fazer 'campana' uma certa noite e um dia inteiro. Ao que parece houve uma irritação muito grande com minha presença, mas sou sabedor de que nenhum espírito suporta ficar em estado errante por muito tempo e que seu desiderato é, quase sempre, esclarecimento. Assim, sempre me porto com tranquilidade diante dessas coisas, consciente de que também sou um espírito e que aquele que ali está, perturbado e perturbando, é um irmão meu que precisa de alguma coisa. Foi a primeira vez que vi a chamada escrita direta. Antes um pouco das onze da manhã, caiu um caderno grande, com folhas pegas por molas, chamadas espiral, aberto com uma folha em branco e uma caneta grampeada no centro. Deixamos o caderno onde estava. Fomos os três para fora da casa para verificar um barulho. Nem bem eu tinha saído pela porta da casinha quando ouvi outro barulho em seu interior. Virei-me rapidamente para a direção do caderno que estava no chão e vi quando a caneta rolava ao lado do caderno, enquanto isso, um vulto escuro se amotinava num canto de um dos quartos. Olhei no caderno e estava escrito: "iniciais", sendo que o 's' fora escrito com tamanha força que quase atravessou três folhas de papel do caderno.



A moça, na época com mais ou menos 19 anos, chorava muito e o senhor a abraçava. Não tinha entendido bem a escrita. Mas o que foi se sucedendo esclarecia tudo. Comida no fogo. Fogão a lenha. Quando vimos caiu um sapato do dono da casa, do nada, em cima da chapa do fogão. Logo após um ursinho de pelúcia da moça voava para cima do fogão também. Depois o iliós da máquina de costura vem rolando ao nosso encontro na varanda, como se alguém tivesse fazendo dele um ioiô. Dentro da panela de pressão, que foi aberta somente para temperar o feijão, que eu ajudei a escolher e colocar água, saia uma cinta do vovô dono da casa, e dentro da panela de arroz, aberta posteriormente por curiosidade minha, tinha mergulhado um imã de altofalante, etc. Ao final da tarde, já não observava mais o vulto escuro (espírito) dentro do quarto. Quando dentro desse mesmo quarto, que era da moça, a televisão ligou 'sozinha' e desligou imediatamente, ficando marcado na tela as letras 'CF'.



A tarde caía e a moça resolveu fazer bolos fritos. Todos sentados na área externa da casinha e eu ajudando a bater a farinha com ovos e azeite dos bolos enquanto a moça achava a lata de azeite para botar os bolinhos a fritar. Quando vi aparece uma foto no meio da meleca que eu tava batendo. Era a foto de um irmão do vovosinho que estava ali, sentado ao meu lado, branco que nem a farinha, e dizendo: 'é a foto do Carlos Fernando, meu irmão que meu outro irmão matou antes de se matar'. Perguntei: Como assim? Ele disse, junto com a filha, que era uma foto do irmão que havia sido morto pelo outro irmão mais velho que eles. Que aquela foto eles não conheciam (mais tarde fiquei sabendo que a foto tinha sumido naquele mesmo dia do albúm da casa da filha do defunto da foto, o que foi comprovado pelo rasgo semelhante da comparação feita na parte de trás da foto com a página de onde ela foi tirada), e que Carlos Fernando tinha levado um tiro do próprio irmão mais velho depois de discutirem numa venda no caminho de volta para casa. Falaram que após todos acusarem o irmão mais velho, que esse se matou.



Bem, o caso termina assim: As letras C e F maiúsculas que apareceram na TV eram as iniciais do nome de Carlos Fernando e as iniciais dos objetos que apareciam no fogão e nas panelas formavam a palavra 'suicídio', ou seja, o espírito trazia a mensagem de que Carlos Fernando havia se suicidado e não que seu irmão mais velho o havia matado.



Um vez esclarecida a situação, nunca mais houve manifestação na casa. O que mais me chamou a atenção é que o senhor dono da casa, um dos que mais havia acusado o irmão pela morte do outro, foi encontrado enforcado na varanda da casinha, sendo descoberto por sua filha ao chegar em casa do trabalho. Estava escrito numa folha de caderno: "naum guentei e arresorvi me matá".






Marlon Santos