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segunda-feira, 5 de março de 2012

21/ 12/ 2012


Caminheiros de todo o mundo estabelecem crenças mirabolantes em torno do assunto do 21 de Dezembro próximo. No detalhe, se arrastam juntas uma série de ideias não menos instigantes, quando não loucas. Surpreende que a maioria dos que acreditam no término do Mundo nesta data não percebem a distância enorme entre os fatos e o empirismo estrábico que encaminham tal questão.
Já discorri sobre o tema em outro texto do blog, mas voltei ao assunto por ser instigado em razão de meu ofício mediúnico.
Seria possível o fim do mundo se todos os líderes mundiais, juntos e ao mesmo tempo, resolvessem detonar seus arsenais nucleares. De outra forma, seria impossível haver dissolução mundial ou universal. É bem provável que em cinco milhões de anos, em razão de um outro projeto espiritual para a Terra e com os planos do Pai maior, nosso Planeta venha a ter um fim. Antes disso, são alegorias e espalha fatos desprovidos de base.
Livros, revistas, documentários, kits de proteção e outras tantas coisas estão sendo vendidas com vistas à chegada da data ''fatídica''. Impressiona a volatilidade do público em relação a isso e o comportamento dos líderes sobre a mesma causa
Ora, baseados nas descrições de interpretes inseguros sobre um calendário maia formalmente incompleto, tentam ajustar teorias e extrair conclusões. O calendário maia encerra seu ciclo de em 21/12/2012 em razão de que os seus escritores não tinham mais o que fazer: tiveram que abandonar todos os seus projetos e inclusíve o lugar, o território. Tudo por que seus lugares estavam tórridos e inóspitos em função do mau uso do solo e do desmatamento desordenado. Nesse clima de inanição, toda a população Maia abandonou seus labores e seus estudos e as descrições de seus calendários na projeção da data famosa, exatamente pelas razões acima expostas e não pelo singelo cincretismo proposto por aí a fora.
Marlon Santos

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