A família é abençoada
escola de educação moral e
espiritual, oficina
santificante onde se lapidam
caracteres, laboratório
superior em que se caldeiam
sentimentos, estruturam-se
aspirações, refinam-se ideias, transformam-se
mazelas antigas em
possibilidades preciosas
para a elaboração de
misteres edificantes.
A família é, pois, o mais
prodigioso educandário do
progresso humano. Sua
importância não se mede
apenas como uma fonte
geratriz de seres racionais,
mas como oficina de onde se
projetam os homens de bem,
os sábios, os benfeitores em
geral.
A família é mais do que
um resultante genético. São
os ideais, os sonhos, os
anelos, as lutas, as árduas
tarefas, os sofrimentos e as
aspirações, as tradições
morais elevadas que se
cimentam nos liames da
concessão divina, no mesmo
grupo doméstico onde medram
as nobres expressões da
elevação espiritual na
Terra.
O corpo procede do corpo, mas a alma não procede da alma
Quando a família
periclita, por essa ou
aquela razão, sem dúvida a
sociedade está a um passo do
malogro. A vida em família,
para que atinja suas
finalidades maiores, deve
ser vivenciada dentro dos
padrões de moralidade,
compreensão e solidariedade,
porque sua finalidade
precípua consiste em
estreitar os laços sociais,
ensejando-nos o melhor modo
de aprendermos a amar-nos
como irmãos. Por isso, a
vida em família é, talvez,
de todas as associações, a
mais importante em virtude
da sua função educadora e
regenerativa.
6. Existem duas espécies de
família e, em consequência,
duas categorias de laços de
parentesco: as que procedem
da consanguinidade e as que
procedem das ligações
espirituais.
Os laços do sangue não
criam forçosamente os liames
entre os Espíritos. O corpo
procede do corpo, mas o
Espírito não procede do
Espírito, porque este já
existia antes da formação do
corpo que o serve. Não é o
pai que cria o Espírito de
seu filho. Ele mais não faz
do que lhe fornecer o
invólucro corpóreo,
cumprindo-lhe, porém,
auxiliar o desenvolvimento
intelectual e moral do
filho, para fazê-lo
progredir.
Os que encarnam numa
família, sobretudo como
parentes próximos, são as
mais das vezes Espíritos
simpáticos, ligados por
anteriores relações, que se
expressam por uma afeição
recíproca na vida terrena.
As famílias espirituais são duráveis e se perpetuam
Pode, contudo, acontecer
sejam completamente
estranhos uns aos outros os
Espíritos que se encarnam
numa mesma família,
afastados entre si por
antipatias igualmente
anteriores que se traduzem,
na vida terrena, por mútuo
antagonismo, que lhes serve
de provação.
É fácil entender que não
são os da consanguinidade os
verdadeiros laços de
família, mas sim os da
simpatia e da comunhão de
pensamentos, os quais
prendem os Espíritos antes,
durante e depois de suas
encarnações.
As famílias unidas por
laços espirituais são
duráveis, fortalecem-se pela
purificação dos Espíritos, e
se perpetuam no mundo
espiritual, através das
várias migrações da alma.
As famílias unidas
apenas por laços corporais
são frágeis como a matéria,
extinguem-se com o tempo e,
muitas vezes, se dissolvem
moralmente já na atual
existência.
por Marlon Santos
de O Consolador
obrigada por mais esse artigo, de grande importância em minha familia a qual temos certeza tem uma formação espiritual com a vinda de nosso filho e somos muito felizes e agradecidos a Deus, li para ele o artigo pois assim pode entender o amor e a união que há entre nós. obrigada por tudo e pelo bem que nos faz.
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