Inglaterra, Tedworth, 1661, na casa de Mrs. Mompesson ouve-se arranhões nas portas e nas paredes da casa. Melancthon registra que no ano de 1520 na Alemãnha em Oppenheim, os mesmos arranhões aconteciam com frequência e, em Epworth Vicarage, no ano de 1716 eles foram registrados várias vezes.
Hydesville, vila de New York, por volta de 1848 depois que uma modesta família de fazendeiros, os Fox, começaram a habitar a casa, esses mesmos arranhões se evidenciaram. A família toda era de religião metodista e composta por vários filhos e filhas, além dos dois pais. No entanto, moravam na casa pai, mãe e duas filhas, as mais novas, uma com catorze anos e a outra com onze: Margaret e Kate.
Os arranhões nas paredes não incomodavam a família, mas foram aumentando muito de intensidade. As vezes batidas, as vezes pareciam móveis arrastando. As camas se moviam, as mesas de madeira giravam com força e, dali em diante, todo o tipo de investigação foi feita. Cansada e assustada com as batidas estranhas, Kate resolve enfrenta-las na noite de 31 de março de 1848, desafiando-as a repetirem os sons que ela fazia com os dedos. Surpresa: os sons foram repetidos instantâneamente.
Dali em diante todo o pedido era respondido com uma batida ou estalido. Apartir daí passou a funcionar, ainda que rudimentarmente, um tipo de telegrafia dos espíritos.
Todos da casa ficaram espantados, pois a força produtora da batida parecia ter ouvidos e olhos.
A mãe de Kate fez varias perguntas e elas foram respondidas com números em forma de pancadas. Até que num momento a senhora Fox foi surpreendida ao perguntar para essa 'coisa' estranha quantos filhos ela (Mrs. Fox) tinha. De pronto a resposta foi: 7, e ela discordou, pois eram seis, até que alguém da casa lembrou da criança que havia morrido assim que nascera e que nem a mãe lembrava.
Uma visinha da família também ficou abismada com as respostas para suas coisas tão íntimas.
Juntaran-se na casa inúmeros visinhos para falar com as batidas invisíveis. Formou-se até uma frente de investigação. No fundo todos queriam respostas para suas perguntas.
Montaram um tipo de alfabeto de números para as batidas equivalentes, daí passaram a saber que, conforme a própria declaração, ele era um espírito. Relata os acontecimentos: "fôra morto naquela casa, falou o nome do antigo inquilino que o havia matado a cinco anos passados; tinha na época 31 anos de idade e tudo se deu por causa de dinheiro; tinha sido enterrado numa adega a dez pés de fundura". Desceram para o local e ruídos vinham do fundo da terra: era ali, na tal adega, a sepultura, conforme mais tarde fôra confirmado.Um vizinho chamado Duesler propiciou que os arranhões fossem feitos diretamente nas letras e, assim, descobriu-se o nome do morto. Tratava-se de Charles B. Rosma.
Na próxima noite tudo aconteceu da mesma maneira, só que dessa vez com mais vizinhos dentro de casa. Em seguida, quatro meses depois, um quaker da cidade de Rochester, Isaac Post, passou a coordenar as mensagens e retirar delas grandes conhecimentos. Chegaram a conclusão que esses fatos aconteciam não só a noite, mas em qualquer horário e com vários espíritos.
Assim começa a grande e linda missão do Espiritismo. Apartir do que Kate Fox, com palavras de menina, levada e assustada, bradou para a força produtora dos ruídos: "Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço". Logo se ouviram os sons repetidos no mesmo número de palmas. E Margareth disse, logo após: "Agora faça que nem eu. Conta um, dois, três, quatro" e bateu palmas. Então os ruídos repitiram os mesmos sons das palmas.
Em breve surge a escritas com as pranchas acopladas a lápis, e, posteriormente vem a escrita direta dos espíritos, ou psicografia.
Fotos irmãs Kate, Margareth, Leah e a casa.
Marlon Santos,
assuntos de domínio público
Mto interessante essa materia,curiosa e instrutiva.Parabens!Continue assim!
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