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sábado, 30 de abril de 2011

Visão Pela Pele (visão dermo-óptica)








Na verdade, a pele é o primeiro olho biológico que um ser vivo teve aqui na Terra. Estudar a visão dermo-ótica, no fundo, é voltar milhões de anos na história da vida terrena. Podemos encarar como uma atividade paranormal, mas não é: é um tipo de sistema de informação biológica que se dá por transferência através dos elementos constitutivos do corpo.
Normalmente pode ser explorada a região palmar das mãos ou as pontas dos dedos, sendo que as pontas dos dedos, em meu entendimento, são mais apropriadas para tal desenvolvimento. As experiências nesse sentido vão desembocar num tipo de ligação da pessoa com seu passado biológico, o que quer dizer que dentro do padrão criacional do corpo físico um traço de ligação existe entre todos os seres que habitam o Planeta e, além do mais, esse mesmo traço trás para dentro do organismo as condições que o passado impôs. É quando você acaba redescobrindo que seu corpo físico já foi um pouco "lesma" ou "minhoca", dado que esses animais, assim como antes deles a esponja marinha, usavam o tato e o contato da 'derme' nos elementos para, com isso, formarem uma 'visão' do objeto em que se agarravam.
É possível, retirando a poeira de milhões e milhões de anos de evolução de cima das partes cerebrais que ficaram adormecidas em razão do acondicionamento da nova vista desenvolvida daquela primitiva, desenvolver uma capacidade bio-psíquica capaz de visualizar não só a massa das coisas, mas inclusive as cores, a luz e a escuridão. É claro que é fácil perceber a massa e a forma de um objeto só tocando-o, desde que para isso se tenha noção cultural para isso. É só fechar os olhos, tocar o objeto e identificar suas proporções. Embora o princípio seja o mesmo, ver as cores de um tecido, de um carro ou qualquer outra coisa com os olhos vendados é tarefa um pouco mais delicada. Na verdade, o cérebro sempre guarda as cores das coisas que a pele toca, por uma razão de adaptação ao meio e ao momento. Então, a equação mais complicada consiste em buscarmos dentro de nossa própria mente a visão dermo-óptica que o cérebro teve, ao contrário de pensarmos que teríamos de empreender um grande esforço para termos tal visão.









A última dica é a seguinte: filtrar as visões na mente, de modo que a primeira imagem formada na parede mental possa ser captada por você, pois é essa primeira imagem que corresponde a imagem real, as imagens secundárias provém de zonas contemplativas e distorcidas da primeira imagem. Óbvio que o treino burila a empreitada, e que o costume auxilia a técnica, uma vez que o organismo prefere o caminho de menor esforço: enxergar com as vistas normais. Já imaginou quanta coisa poderia ser resolvida durante o teu dia com essa forma de visão reestabelecida em você? O exército russo que o diga...



Marlon Santos

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Banalização da Religião na Índia (Série Coisas Intrigantes)





É incrível a forma como a maioria das pessoas do mundo concebem a palavra 'Religião'. Na Índia, que há algum tempo atrás era o País da sensibilidade religiosa, com movimentação cultural no mundo inteiro, rica em prodígios mediúnicos, hoje está sendo afundada num abismo ridículo cavado por algumas religiões ministradas por mistificadores e trapaceiros de todas as ordens. Além de gerar uma série de incredulidades para as crenças sérias, essa maluquice tá pondo fim em séculos de histórias lindas no País que mais contribuiu para o equilíbrio espiritual da Terra.
Cercados por uma aura absurda de rituais enfadonhos, pessoas se escravizam em crendices que só as empobrecem e as escravizam. Um Estado nunca poderá chegar a um ápice político e econômico com gente que, por exemplo, vive mistificando tudo e tudo fazendo em nome de mistificações.
Todo o ser humano que se "preza", naqueles arredores mais miseráveis das cidades mais grandes na Índia, por certo terá que acreditar que um ser humano que consegue ficar dependurado pelo pênis em uma árvore é um deus ou quase isso. Provavelmente terá que se acostumar com a ideia de dar preferência aos ratos na hora de comer, afinal eles são deuses de grande superioridade, etc.
Fiz este texto na tentativa de alertar o leitor para o fato que devemos atentar muito para a crença cega, pois a religião banalizada é o extremo do ceticismo, ou o ateísmo irracional.
Marlon Santos

terça-feira, 26 de abril de 2011

Como os Espíritos Interferem em Nossas Vidas





As interferências dos espíritos nas nossas vidas diárias não são tão simples quanto parecem. É sempre muito complicado para a entidade espiritual atuar em nosso meio, conquanto algumas religões preguem que essas ações aconteçam com muita frequência, na verdade elas tentam incutir o medo nas pessoas para delas poder contrair respeito e crédito. Por exemplo, se as criaturas não temessem tanto o "diabo" ou os "espíritos", como certos templos religiosos contonuariam de pé? É a velha e velhaca arte de pregar contra o inimigo, sabendo que se ele deixar de existir, também deixará de existir o propósito da tal religião. Uma relação de conveniência.




É assim que as crenças absurdas vêm colocando para a sociedade uma epopéia de mentiras, sendo que essa mesma sociedade passa a crer que as influências dos espíritos em seu meio é algo cotidiano e permanente. Isso é absurdo, como é absurdo uma série sem fim de ataques nervosos, convulsões, exageros emocionais e uma gama sem fim de pinotes malucos que acometem algumas pessoas, coisas que passam a ser atribuídas aos espíritos. A maioria dessas balelas são doidivanas pagãs que alimentam a esquizofrenia epidêmica de alguns 'pastores' mercenários e céticos.




Ora, tem espírito que habita o orbe terrestre e não tem nem condição de enxergar as pessoas encarnadas, tamanha sua pequenez evolutiva que seu estado não lhe facilita vislumbrar uma grande parte das constituições atômicas terrestres. Por essa razão é que se nota que as interferências espirituais em nosso meio acarreta em grande dificuldade energética para os espíritos, de tal maneira que só acontece alguma interferência direta se houver liberação da espiritualidade superior para isso, ou também, na mesma regra, por razões cármicas específicas.




A maior parte das interferências se dão ao léo, sem que a pessoa influenciada se aperceba conscientemente de tal ato. De qualquer forma, sendo uma interferência simples ou não, boa ou vulgar, o organismo fica estressado e angustiado, muito mais por instinto que por sensibilidade, pois o desencarnado tráz consigo, em seu perispírito, elementos que traduzem a morte física de sua passagem e, assim, o corpo do encarnado repele aquelas energias provocando até mesmo agitação cardíaca nele.




Falo aqui das formas que as pessoas podem usar para acabar interpretando certas manifestações. De outro lado, a maior fonte de interferência dos espíritos, salvo as questões cármicas elucidadas acima, se dão nas manifestações mediúnicas que ocorrem em todo o globo. Considere, ainda, que a maioria dos médiuns desse Planeta nem sabem que são médiuns e pensam que suas visões não passam de loucuras de suas mentes, somando a isso aquelas pessoas que são tratadas como doentes por enxergarem os espíritos.




A espiritualidade superior, a mando do Pai Maior, sim, é que interfere diretamente em nosso Mundo, até em questões climáticas e geológicas, mas aí é outra coisa e não diz respeito ao tema.
Marlon Santos

domingo, 24 de abril de 2011

A Aparência dos Anjos. Eles existem?





Se você pensar em anjos como espíritos de elevadíssima condição evolutiva, então eles existem, mas se pensares naqueles anjinhos de branco e com asinhas emplumadas, tipo enfeites de Natal, ih... tá enganado. O que acontece sobre o aspecto físico do tal anjo que algumas pessoas enxergam é que os espíritos, ao se materializarem, por ser mais cômodo e mais simples, e já que suas aparências em face dessa materialização dependerá de substância humana, aparecem com um manto singelo parecido com um vestido longo.
A substância humana empregada na materialização é o chamado ectoplasma, assunto que já abordamos em outro texto. Essa substância se desloca do médium de efeito físico e vai se fixar no corpo do espírito lhe conferindo forma física, de modo que podemos, inclusive, tocá-lo e vislumbrar nele seus traços e ouvir sua voz. O espírito materializado consegue permanecer em nosso meio o tempo em que o ectoplasma se sustenta sem evaporar. No entanto, a maioria das pessoas, por várias razões, mas principalmente por vislumbre e emoção, acabam tirando o fato das raias mínimas da racionalidade e, dentro desse espaço de tempo em que visualizam o espírito, acabam achando a sua aparência super branca, acabam vendo asas sem se dar conta que não passa de um prolongamento do 'véu' ectoplasmático, e que, embora o espírito pareça estar voando, na verdade, ele está é sujeito as forças gravitacionais e magnéticas do ambiente, podendo por momentos ficar bem acima de nossas alturas e por outros momentos parecerem estar cravados ao chão. Em certos momentos, sempre em acordo com a condição que o médium tem de produzir ectoplasma, o corpo do espírito pode mudar até mesmo de diâmetro.





No mesmo sentido dos 'anjos', é normal, em todo o mundo, que várias pessoas ao verem espíritos materializados acabem por deduzir que viram uma 'noiva' (as velhas estórias das noivas de branco), pois o manto formado pelo ectoplasma atinge a forma de um vestido, ás vezes.





Os anjos que nós pensamos existir são uma criação nossa, mas não que almas de características angelicais não existam. Existem e são seres que conseguiram a evolução pelo trabalho e pela dedicação em causas nobres e amorosas. São seres que perseguiram a rota do bem e hoje estão em condição de auxiliar Nosso Senhor em Seu projeto universal.





Marlon Santos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Regressão às Vidas Passadas II









A espiritualidade não se opõe aos estudos da regressão, até porque é uma forma de desmistificar as questões que envolvem o assunto. Os cuidados que se deve ter, enquanto se envolve em querer ter acesso aos bastidores da outra vida, é saber se aquele que pretende fazer tal empreitada é conhecedor suficiente da matéria.
A picaretagem anda solta nesse 'mercado', principalmente quando se trata de lidar com questões de outra vida, justamente por que esses mistérios são fascinantes, curiosos e, bem trabalhados, curativos e informativos. Nem todos os que se propõem a tal prática conseguirão guiar a pessoa ao estado de consciência apropriado para que a mesma vislumbre cenas de outra vida. O estado mental apropriado para essas visualizações é o Teta, um nível em que, se a pessoa consegue ficar respondendo as perguntas do condutor, várias dúvidas e visões verdadeiras e límpidas poderão surgir, principalmente aquelas que se relacionam aos anseios pelo qual se buscou a dita regressão.




A regressão não coloca em risco a mente da pessoa, pois ela filtra, neste estado, as informações e o condutor é que fica por dentro das questões extraídas. É normal, e bom, que se grave a regressão para que o paciente (ou cliente) possa vislumbrá-la posteriormente, mesmo assim não haverá problemas ao saber das realidades.





Quanto ao ser que vai fazer a tal regressão... isso sim é um problema, como falado acima. O certo é alguém com formação escolástica para tal, ou alguém que seja muito experiente e treinado, além, e principalmente, de ser conhecedor da doutrina espírita. A razão da necessidade do conhecimento espírita se dá em face de que uma regressão bem profunda precisará de boa dose de argumentos para as relações dos problemas atuais com aqueles da outra passagem. Assim, sem conhecimentos na área, a regressão ficará sujeita a interpretações banais ou simplórias.



Marlon Santos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Chegou meu Livro: 'O Perdão Apaga o Erro?'





Trecho do livro que, deduzo, te fará entender parte do conteúdo. Me inspirei, principalmente no fato de que sempre tive vontade de apresentar o 'ofendido' como vilão também.




"Temos uma visão muito vaga do perdão e do que pode provocar a mágoa que gerará o perdão ou não. Na verdade coisas pueris e sem grandes significados têm marginalizado a mente e feito dela uma refém, e a pessoa, acometida e atingida por pequenas falhas de outra, acaba “magoada” e, assim, exigindo perdão. Creio não estar errada, mas tenho de convir que seja preciso alcançar o valor certo às coisas e aos fatos para que o perdão também tenha o valor esperado e a imposição correta.





"POR QUE É DIFÍCIL PERDOAR?




Somos, ainda, seres muito envoltos pela vaidade e pelo egoísmo. O ato de perdoar em nossa cultura terrena está ligado a expressão da covardia e pensamos que ele seja, também, uma expressão de fraqueza. Assim, abandonar comportamentos culturais antigos se torna difícil, pois somos criados defendendo honras que não existem ou que são subjetivas demais, atribuindo a falta de dignidade passar por cima das perturbações e, por fim, perdoar.




A pessoa que vive retrancada numa mágoa, na verdade acaba vivendo sem propósitos e sem muita clareza do que quer na vida. Então, muito mais que saber perdoar e perdoar é sair do drama em direção ao sucesso, já que a fustigação, depois de digerida, passa a ser vista como a mola propulsora de seu ânimo.



Você deve aproveitar a ‘mágoa’ para ativar seus desejos de crescimento. Pois misturando toda a confusão, somando, diminuindo, dividindo e juntando tudo outra vez, verá que se hoje a dor te faz sofrer, em seguida, e pela mesma razão, ela te fará crescer.




"A MÁGOA GERADORA DE LOUCURAS




Em muitas ocasiões, o magoado se destempera tanto que procura trapaceiros de toda a ordem para tentar repor e reconstituir o mal que lhe fizeram. Não deve ser assim, pois todo aquele que é vitimado pela ofensa deve caminhar sempre em linha reta, não obstante lhe resta a dor da traição, conseqüentemente, a procura de meios escusos só levará a pessoa ao ridículo. Se a vida já lhe apontou que aquele curso está errado, não faça do desdito uma bola de neve.




Para não fazer loucuras, faça o uso da razão. Quem lhe poderá reprimir por usar a razão? "




Eu e meu querido amigo Ciro Simoni, prefaciante do livro, Deputado, médico e Secretário de Estado




"ANTÍDOTOS CONTRA AS OFENSAS



Exercite o autodomínio, não perca o bom humor em nenhuma circunstância. São antídotos para não ser abalado com as ofensas mundanas. Geralmente a sobriedade nos atos, somado ao encanto e ao entusiasmo, empurram pra longe a ofensa pueril. Agindo assim nada o surpreende ouatemoriza.




Nunca fique intimidado ou embaraçado, agressivo ou desconfiado, pois se não ficar, isso o diferenciará e fará de você uma pessoa de características brandas e seguras. Ao exercitar o perdão com essa tutela de modos, passará a ter esse comportamento naturalmente e será muito virtuoso."




Marlon Santos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Trabalhos de Magia Negra Funcionam?









As pessoas vivem em acordo com a consequência e em consequência daquilo que produzem, não resta assim dizer que isso é o carma tão falado. Viver turbulências cotidianas em seus mais variados graus e degraus é viver a vida. Como o ser humano não vem para a Terra pra viver um projeto estacionário, mas sim evolutivo, estará sempre circundado por problemas de toda a ordem. Quer dizer, problemas são coisas inerentes ao ser humano e as atividades humanas.
É de longa data que se tenta atribuir derrotas e desgraças a artimanha do 'Diabo', um ser que não existe (veja o texto "O Diabo Existe?", aqui neste Blog). É fácil consagrar virtudes ao desconhecido por ser desconhecido, o difícil é assumir que se erra e que esse erro em nada tem a ver com demônios ou seres maldosos do além.
Se é bem verdade que existem seres despresíveis e ignorantes nas 'trevas' do plano espiritual, também é lógico dizer e pensar que Deus não deixaria seus filhos, já sujeitos as provas complexas da vida, a essas sujeições diabólicas e destrutivas. Não é nada razoável pensar e agir como se as atividades humanas estivessem sujeitas a manobras tão medíocres e exposições tão degradantes do ponto de vista espiritual e evolutivo. Sem pensar que se essa exposição ocorresse, em tese, Deus é que seria medíocre. Mas como imaginar Deus usando artifício tão burro? Nem se pode imaginar, pois sendo assim ele não seria Deus.
A verdade é que o ser humano responde, sempre, por seus atos, quaisquer que sejam, e assim não se pode pensar que há injustiça, até porque os atos a que está sujeito a responder não aqueles oriundos de suas ignorâncias naturais, mas sim de suas ignorâncias redundantes, aquelas que são reiteradas em vezes, mesmo já sabido seu teor de leviandade. E assim que a teia se desenrola. Não há uma estupidez ou uma aberração destinada a induzir um espírito a fazer mal a outro, mas há a natureza Divina inculcando o resgate justo e de padrão evolutivo para essas querelas protagonizadas pelos seres humanos.



Crer que magias podem 'atazanar' nossas vidas neste plano é querer tornar temerária toda a obra de Deus. Para isso, o certo, é ser mais prudente e mais compromissado com a originalidade humana, pois é ela, por si mesma, que deforma a própria conduta na busca por compensar as próprias fraquezas. Conscientes disso, resta comungar a seia do conhecimento para afastar o medo, que é o grande maestro dessa orquestra, que é o que afasta o ser humano da perseverança e das bobagens rotas.

De todas as aberrações que vi na Terra até hoje, entre matanças, tragédias, bombas e guerras, tudo foi motivado pela ignorância humana, nunca por inspiração demoníaca ou espiritual. Sempre foram motivadas pela ganância e pela falta de grandeza das pessoas. Tem horas que penso que se o Diabo existisse estaria ele com depressão, pois o que muitos homens fazem deveria lhe deixar doido de inveja.

Falta é educação, respeito e religiosidade para as pessoas, só isso...


Marlon Santos

sábado, 16 de abril de 2011

Um Dia que Passei no Umbral



Sempre guardei, veladamente, desde criança, uma vontade enorme de ficar por dentro dos mistérios do além túmulo. De certa forma, tudo o que podia fazer para conseguir dados e fórmulas que me dessem entendimento sobre coisas espirituais eu fazia, independente de ter grande condição medianeira por natureza. Um dia acabei me de parando com uma situação inusitada e maluca, do ponto de vista humano e religioso. Ao sair de uma missa no interior do município, onde eu morava com minha família, alguém (espírito) me falou ao ouvido que era para eu estar as oito horas da noite do dia seguinte num determinado lugar, mais precisamente perto de uma mata nativa, próximo da residência. Mesmo com receio, fui até o lugar. Chegando lá, noite de inverno, escuro, vi um relampejar luminoso na copada de uma árvore grande, uma figueira, e notei que logo perto do tronco dela uma pequena vara de quase um metro de altura, com dois centímetros de diâmetro, mais ou menos, se equilibrava sozinha no chão. Liguei minha lanterna de pilhas e vi que quem segurava a varinha começava a limpar o chão de modo a poder escrever na terra alguma coisa. Em seguida começou a desenhar alguns símbolos, bonitos e bem contornados, em forma de desenhos. Fez cinco desenhos separados e depois a varinha foi escorada na árvore, tomado de medo, copiei os desenhos e novamente a varinha começou a escrever o seguinte: " São as flores do transe profundo. Ache.Faça infusão por trinta dias, passe entre as pernas, nas aquixilas, pescoço, têmporas, nuca, panturrilhas. Deite e local sossegado." Achei as flores pelos desenhos, mas acho que errei uma, o que não alterou a fórmula. Curioso, coloquei tudo em um litro de álcool e nos trinta dias, depois que minha família foi para a cidade de ônibus, numa Sexta-Feira, só, fiz o que tinham me mandado fazer. Passei aquele líquido fedido em todas as partes que orientaram. A última parte foi a nuca. Em seguida me deitei dentro de meu quarto. Eram nove horas. Alguém estava sentado na cama. Alguém de cabelos longos, lisos, pretos e amarrados. Eu perguntei como ele tinha invadido a casa e ele disse que isso não interessava no momento e que eu teria que ter mais cuidado com as coisas levianas que os espíritos levianos mandavam eu fazer, mas que, já que eu estava desdobrado, fora do corpo físico, ele ia aproveitar para me mostrar coisas do mundo inferior do plano espiritual. Saímos de minha casa pela porta dos fundos, estava escuro e havia um cheiro bom no ar, mas ao mesmo tempo pesado e com tons de mofo. Não sei se caminhávamos ou se flutuávamos, mas andávamos muito rápido. Ele disse que era um pouco longe e o lugar era bem frio. De longe vi uma luz lúgubre e se ouvia vozes, gritos e guinchos, assim como se observava um monte de pessoas pulando e correndo por entre árvores. Andamos muito para chegar até esse local e do que tinha pelo caminho não lembro de quase nada, pois é como se fosse uma estrada simples, sem obstáculos e boa de andar. Entramos num acesso secundário que nos levou até o lugar. Coisas bizarras aconteciam e gente chegava de vário lados para o centro da tal festa. Tinha uma placa, parecia ser de madeira, ma entrada do lugar e alguns símbolos nela estava escritos. A entidade espiritual que me acompanhava disse que a palavra escrita era 'Sabat'. Perguntei se era o o tal Sabat visualizado por Nostradamus, ele disse que sim, embora boa parte das coisas vizualisadas por ele teriam ficadas meio distorcidas. Nos aproximamos e em seguida uma mulher muito bonita veio ao nosso encontro. Ela disse que viera nos decepcionar a mando do comandante. Juro que poucas vezes vi mulher mais bonita, o que não combinava com o toque gélido de suas mãos, que embora macias, pareciam sair de uma geleira, e sua língua esquisita, parecida com a língua de um réptil, pois era muito estreita e bifurcada. Nos levou para perto de uma mesa e nessa mesa toda a comida que tinha era marrom e bem cheirosa. Disse para eu não pegar nada e, nesse momento, vi que a entidade que me acompanhava estava logo atrás de minha pessoa, e ela nunca se dirigia à ele. Ela trajava um vestido muito sensual, azul transparente e longo, assim como as demais mulheres que lá estavam. Vi muita gente famosa nesse lugar, gente ainda encarnada e que eu via na televisão seguidamente, políticos, atores e jogadores, como se fosse um costume comum entre eles participarem desse tipo de encontro perverso. No meu entendimento, perverso no uso estrito da palavra, pela forma vulgar como as coisas iam acontecendo. Num dado momento a mulher se aproxima de meu ouvido e fala que o ritual vai começar e que eu não precisaria ficar preocupado. Com certeza eu estava muito nervoso, mas era inegavelmente envolvente e luxuriante tudo o que ali se passava, de forma que até o mais frígido de todos os seres poderia ficar excitado e ávido por abraços. O cheiro e o próprio vento ativavam a libido de todos, com exceção do meu espírito acompanhante que, é claro, se não fosse ele eu teria sucumbido ao sistema, acho... Todos param a alarida rapidamente e pelo meio do mato chega um ser alto e esquisito. Seus pés imitavam os pés de uma cabra, assim como suas pernas feias. Nesse momento o espírito que me guiava chegou entre eu e a mulher e me falou que aquele ser se auto-intitulava demônio-chefe, tamanha a sua degradação. Aí me virei e falei para ele se aquilo era lugar que ele pudesse me levar... Ele me disse que eu é que segui orientação errada, e que ele percebendo minha gafe resolveu por bem me acompanhar, fazendo um tipo de proteção.

Nisso, aquele ser monstrengo e debochado, semi-nu, senta numa espécie de trono e as pessoas que estavam no lugar se posicionam em fila em sua frente para saudá-lo. Todos beijavam sua genitalha e assim que a beijavam saiam se abraçando e se envolvendo vorazmente em cenas de luxuriosas e picantes. Velhos, jovens, animais e todo o tipo de criatura se entremeavam naquela orgia estúpida e quente. As pessoas que não participavam da fila do 'beijo' não podiam, de igual modo, participar daquele bacanal. Assisti a tudo meio horrorizado e curioso, assim como minha anfitriã, só que ela não estava nem um pouco horrorizada. Me abraçou por trás e senti sua língua no meu ombro direito. Virei para ela e vi um olhar negro e lindo e ela me dizendo que eu teria que me retirar se não quisesse adquirir algumas incomodações. Nesse momento meu 'protetor' me pega pelo braço e me pucha para o caminho de volta. Quando me dei por si estava em meu quarto, todo suado e com a respiração ofegante. Eram quatro horas da tarde e minha fome era muito grande. Fritei alguns ovos para comer e ouvi quando o ônibus parava em frente nossa casinha.

Nunca mais voltei a fazer aquela experiência, mas me lembro direitinho quais são as plantas que são usadas para fazer a dita infusão. Também tenho certeza que muita gente no Brasil sabe disso e vive indo naquele encontro doido....

Marlon Santos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Relação Conjugal Cármica




Existem dois tipos de relações conjugais, seja do tipo que for, do ponto de vista espiritual. O fato é que existe aquela relação que serve para resgate das partes envolvidas e aquela que serve para o desfrute das vivências que a relação oferece, quer dizer, daquilo que a experiência oferece no sentido de boas emoções e sensações. As relações puramente cármicas são delineadas por desajustes e, indelevelmente, são passageiras e os envolvidos praticamente têm consciência disso. São uniões que se dão por compromissos momentâneos, mas no geral, feitos esses compromissos, a relação perde legitimidade automaticamente, restando assim duas almas alheias e de objetivos diferentes, duas mentes e dois corpos que não se completam e não se compreendem. Os resgates estão sempre ligados a coisas que no passado entorpeceram sentidos e desmoralizaram convivências. Normalmente, a alma mais rude é a que se desliga com mais dificuldade da dita relação quando ela acaba, justamente porque o sentimento de posse dela ainda tem ligação psíquica com o sentimento de posse que detinha na outra vida. O tempo que dura uma relação desse tipo (e é assim na maioria das relações) é variável, mas é normal que a relação comece a ficar insuportável e medíocre quando o tempo de sua duração ultrapassa. É normal que com essa leitura algumas pessoas se identifiquem, assim como algumas me criticarão muito, em razão de que, por puro egoísmo, vivem apostando que podem chamar de relação um aprisionamento degradante e nojento que só serve para diminuir sentimentos e aniquilar amizades.

A relação conjugal cármica é conhecida de longe. Enquanto numa relação não cármica os desajeitos se ajustam rapidamente, nas relações cármicas esses desajustes são duradouros e suas consequências destrutivas e aniquilantes. Esse tipo de relação deve ser mantido até a condição de se conseguir suportar a outra pessoa, pois quando essa condição se esvai o melhor é findá-la para que se evite problemas cármicos maiores, evitando assim, também, que a dívida do resgate aumente ao invés de diminuir.

Esse tipo de relação quando está saturada deve ser abolida, pois não se pode fazer a míngua a vida da outra pessoa, além de que, existe um sentimento de humanidade que deve ser o mantenedor do bom senso sempre. O término do amor conjugal não pode por fim ao sentimento de razão e humanidade que um ser deve ter pelo outro, assim como não deve suplantar os limites daquilo que se pode suportar e daquilo que desemboca em baixaria, traições deturpadoras, escravização e moléstia.

Marlon Santos

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Carma Familiar II



A família terrena está sempre envolta numa disposição cármica. As pessoas que nascem no plano terrestre se ligam carmicamente umas as outras e, normalmente, os membros de uma mesma família são inimigos ou rivais de situações sociais de outrora. Encarnam numa mesma conjuntura familiar para desenvolver amor e apegos que só o contexto genético e sanguíneo consegue desenvolver.

Envolvidos em questões que distorcem a razão e deturpam os sentimentos de humanidade entre uma pessoa e outra, os espíritos não progridem sem que questões desmoralizadoras por eles praticadas sejam dirimidas e ajustadas. Uma das melhores formas de ajustar conflitos é a reencarnação de contrários em uma mesma família.

Surge, é claro, uma série de indisposições que muitas vezes acabam em dissabores, mesmo diante do seio familiar, mas é bem verdade que a maioria dos problemas se desfazem e a maioria querelas ficam dissolvidas. Metodologia clássica que a espiritualidade usa, a resolução de conflitos através da estrutura familiar tem resolvido questões intrigantes e realinhado pessoas na senda do amor ao próximo e da moralização, coisas que acabam desenvolvendo em razão da convivência fraterna que só os laços da instituição família conseguem imprimir na alma.

É claro que muitas vezes se evidenciam relações temerárias e complicadas, até mesmo muitas desavenças, caso as questões pretéritas sejam muito aviltadas e varem o filtro da inconsciência, mas o que confere prova de que as lutas do passado ainda despertam forças corrosivas nas relações.

Por isso, seguir os chamamentos de amor e benevolência, que são os propósitos da reencarnação em família, assim como desenvolver tolerância e paz é fazer valer a vinda para esse plano junto com irmãos, pais e mães.

Marlon Santos

domingo, 10 de abril de 2011

Espíritos que batem (tiptologia)


Eis o que é Tiptologia Linguagem dos sinais por meio de pancadas, modo de comunicação dos Espíritos. Tiptologia alfabética. (batidas na madeira, na parede ou em qualquer outro lugar, seguindo um código telegráfico ou convencionado na ocasião, pelas quais o Espírito estabelece conversação com as pessoas)


ESTE É O FENÔMENO DE BATIDAS OU GOLPES QUE ESPÍRITOS DÃO PARA RESPONDEREM A PERGUNTAS OU PARA SE MANIFESTAREM NAS PESSOAS AS QUAIS ESTES ESPÍRITOS TEM INTERESSES. O CASO MAIS FAMOSO NOS CÍRCULOS ESPÍRITAS OCORREU EM 31 DE MARÇO DE 1848 AO REDOR DAS ONZE E MEIA DA NOITE, OS GOLPES, VERDADEIRAMENTE ESTREMECEDORES, MANIFESTARAM-SE COM UMA INTENSIDADE DESCONHECIDA. VIBRAÇÕES VIOLENTAS, QUASE ESTRONDOSAS, PROLONGARAM-SE ATÉ AS PRIMEIRAS HORAS DA MADRUGADA, INTERCALANDO-SE COM SONS DE CURTA DURAÇÃO QUE PARECIAM "golpes dados com o nó dos dedos sobre alguma tábua" . CONFORME MANIFESTARAM-SE AS IRMÃS FOX COM GRAFISMO PRÓPRIO DO MEIO RURAL EM QUE VIVIAM. ASSIM SURGIU A PRIMEIRA MÉDIUM ESPÍRITA QUE REGISTRA A HISTÓRIA. DESAFIANDO AQUELAS FORÇAS TENEBROSAS, CAPAZES DE PROVOCAR TÃO ATERRORIZANTE REPIQUE, ELA ESTALOU OS DEDOS E COM A VOZ TRÊMULA EXCLAMOU:


- “ mesmo que seja o próprio Diabo, repita o que eu faço.”


DAQUELE DIA EM DIANTE SURGIA UM NOVO CÓDIGO DE COMUNICAÇÃO DOS HUMANOS COM OS SERES DO MUNDO INVISÍVEL. ASSIM NASCEU O ESPIRITISMO


'Não tardou que a tiptologia se aperfeiçoasse e enriquecesse com um meio de comunicação mais completo, o da tiptologia alfabética, que consiste em serem as letras do alfabeto indicadas por pancadas. Podem obter-se então palavras, frases e até discursos inteiros. De acordo com o método adotado, a_mesa dará tantas pancadas quantas forem necessárias para indicar cada letra, isto é, uma pancada para o a, duas pancadas para o b, e assim por diante. Enquanto isto, uma pessoa irá escrevendo as letras, à medida que forem sendo designadas. O Espírito faz sentir que terminou, usando de um sinal que se haja convencionado.


Como se vê, este modo de operar é muito lento e consome longo tempo para as comunicações de certa extensão. Entretanto, pessoas há que têm tido a paciência de se utilizarem dele, para obter ditados de muitas páginas. Porém, a prática levou à descoberta de abreviaturas, que permitiram trabalhar-se com maior rapidez. A de uso mais frequente consiste em colocar o experimentador, diante de si, um alfabeto e a série dos algarismos indicadores das unidades. Estando o médium à mesa, uma outra pessoa percorre sucessivamente as letras do alfabeto, se se trata de obter uma palavra, ou a série dos algarismos, se de um número. Apontada a letra que serve, a mesa, por si mesma, bate uma pancada e escreve-se a letra. Recomeça-se a operação para obter-se a segunda, depois a terceira letra e assim sucessivamente. Se tiver havido engano em alguma letra, o Espírito previne, fazendo a mesa dar repetidas pancadas, ou produzir um movimento especial, e recomeça-se. Com o hábito, chega-se a andar bem depressa. Mas, adivinhando o fim de uma palavra começada e com a qual se pode atinar pelo sentido da frase, é como, sobretudo, se consegue abreviar de muito a comunicação. Em havendo incerteza, pergunta-se ao Espírito se foi esta ou aquela palavra a que ele quis empregar e o Espírito responde sim, ou não."


Recomendo muita cautela aos iniciantes dessa atividade para que não provoquem forças espirituais que ainda não dominem pelo conhecimento. É sempre bom, portanto, fazer tudo com singular firmeza de espírito, desapegados e sem interesses mundanos, pois ao quererem usar o método para adivinhações e sortilégios acabarão atraindo para perto de si e de seus lares espíritos levianos e raivosos.


Marlon Santos

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Tragédia no Rio de Janeiro e a Nova Fase da Terra


Estamos vivendo o desenrolar do carma social do Brasil, onde, na trágica história dos acontecimentos, três partes são envolvidas diretamente no drama. Uma parte é quem 'mata', outra é quem 'morre' e a outra somos nós, os 'espectadores'. De qualquer forma e sorte, todos são partes absolutamente legítimas e partícipes nas consequências dessa trama.

São duas as faces a serem analisadas pela espiritualidade, neste emaranhado de loucuras terrenas, frente ao propósito de fazer a Nova Fase da Terra. É justamente esse descalabro roto entre as criaturas humanas o sinalizador desses novos tempos. Desse descalabro falado, a prova maior é querer conferir direitos iguais para gentes tão diferentes. E num momento terreno de escassez de lideranças sérias e com uma grande parte das autoridades burras, é fácil imaginar que só um pensador leviano do passado próximo se ateve a achar igualdade nos desiguais. Por exemplo, macabro, cruel e taciturno, o caso do Rio de Janeiro, há quem pense que um infame pode ser igual a um trabalhador e seus filhos mortos ainda imaculados...

Se deve pensar em espiritualidade sabedor que nada é por acaso e que as partes sempre estão ligadas entre si, de um ou outro jeito, mas não se deve abrir mão de pensar que são exatamente os protagonistas desse escárnio que devem ser inquiridos: todos nós.

Ora, esse maluco atirador do Rio de Janeiro, do alto de toda a sua estampa de ignorância, dando-se ao luxo repugnante, sair 'matando' a esmo e sem pudor, não é nada mais, nada menos que o nosso lixo social materializado. Como que nossa sociedade não quer entender coisa tão drástica? Só porque é difícil se deparar com a situação de crianças morrendo nas mãos de nosso próprio lixo. Assim, nem será preciso pensar que aquele ato foi praticado por um ser humano igual a nós, não se preocupem quanto a isso, pois ele não é um ser humano de direitos iguais aos nossos, nem poderia ser: ele é nosso lixo, o fruto de nossa covardia.

Agora ainda aparecem autoridades querendo fazer estudos para saberem as causas de tais celeumas. Não seria fácil deduzir que as diferenças entre seres humanos no Brasil é provocada por essa avalanche jocosa de leis inócuas, por programas sociais que matam as pessoas em vida, por uma distribuição de renda decente? Seria difícil entender que são criadas distancias entre as pessoas, de forma que há quase um abismo intransponível entre uma classe social e outra? Seria difícil de entender que um ser humano é um potencial de energias e vibrações que pode envidar esforço para qualquer lado? Ou seria difícil entender que, chegando próximo da degradação, algumas pessoas optam por aproveitar a desgraça e construir uma riqueza, a maioria, nessa escala, opta por cair na droga e alguns poucos, ainda bem, resolvem pegar dois revólveres e sair matando? Pois é, são esses estúpidos pontos de motivação que faz surgir um degradado.

Um ser humano degradado é um ser diferenciado que, nosso lixo, já que nós o degradamos, se desfaz em contendas que não compreendemos. E é por essa hipótese que se dará a grande mudança da Terra, conquanto já não é possível manter vívida a condiçãoo evolutiva entre seres de performances e ações tão díspares, se faz urgente as modificações planetárias por parte da espiritualidade, no sentido de apartar criaturas de uma mesma origem que passarão, sem essas medidas, a implodirem entre si o grande objetivo do projeto Divino: a evolução espiritual.

É bom saber que desse carma social que se desenrola, muita coisa ainda está por surgir, a não ser que o ser humano brasileiro queira abrandá-lo e contorná-lo com ações de fraternidade ao invés de caridade; com ações de humanidade e não de demagogia; com ações politizadas e não politiqueiras; com ações de irmãos e não de ignorâncias vaidosas...

Marlon Santos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um Dia no Plano Espiritual



No ano de 1997 tive uma experiência da vida no plano espiritual. Em desdobramento, que é quando o corpo espiritual se desloca do corpo carnal, entidades (espíritos) me levaram até um local de seu plano de habitação. Foi um pouco estranho, principalmente comparar as leituras que já havia feito sobre as moradias dos espíritos com a realidade que estava vislumbrando.

Tentei prestar mais atenção em coisas cotidianas, pois nesse local o tempo é contado de um modo bem diferente do nosso e, além do mais, as coisas se dão com maior rapidez. Provavelmente, esse local seja um apêndice da Colônia Espiritual de Sacramento, um lugar de semelhança muito aproximada a uma cidade de pequeno porte do Brasil, com muita atividade tecnológica avançada e uma disciplina social bem rígida.

Posso lhes afirmar que toda aquela "água com mel" que muitos livros pregam é pura tolice, ao menos nesse lugar. Pelo que vi, as entidades se separam em grupos e se organizam em pequenos lotes familiares. Prestei muita atenção na forma dos alimentos e no jeito que se alimentavam. Os alimentos são bem diferentes, em forma, dos nossos alimentos terrenos. Dá para perceber que os espíritos têm as mesmas necessidades orgânicas e digestivas que nós temos (não por acaso que somos uma cópia do corpo padrão espiritual). Observei, rapidamente, que existem árvores de todos os tipos, mas a mais aproximada aos padrões da Terra foi um pé de uma planta muito parecida com a Paineira ( que é bem característica de meu Estado Gaúcho). As outras plantas chamavam atenção muito mais por seus aspectos extravagantes, pois raramente se vê uma delas com folhas verdes, mas azul, lilás, laranja, branca e amarela tinham aos montes.

Não vi carros de rodas, mas veículos que nem avião, alguns, porém sem motores, ao menos aparentes. Animais vi um, durante todo o tempo que lá estive, parecia um cão, mas não posso precisar os detalhes porque não me ative a ele.

Eles se reúnem várias vezes durante os dias, e um membro de cada equipe trás notícias e orientações para o grupo sobre os projetos que serão ou estão sendo desenvolvidos. Tem um lugar dessa cidade que se parece muito a uma grande rodoviária ou aeroporto, e é ali que chegam entidades que ingressam em seus limites. Todas trazem um tipo de papel amarelado nas mãos e passam esses papéis em tipo de máquina que lhes conferem acesso a cidade.

A disciplina está acima de qualquer coisa e pelo que vi ninguém reclama dela e primam muito pela organização. É como se a disciplina fosse uma meta de todos.

Os momentos de lazer deles é o que mais se parece com os nossos. Vi todo o tipo de modalidade, o que faz entender que ali se juntam, espíritos de todas as regiões da Terra. Chamou a atenção o lindo lugar das preces. É bem central na cidade e o cume do edifício é transparente como se fosse de cristal e em forma de pirâmide.

Fui até um lugar onde construções eram feitas e as pessoas encarregadas se tinham as montagens sem delongas e com muita determinação. Observei muitos gráficos em telas de televisores e as tais construções obedeciam esses padrões.

Andei num local onde a água era muito estranha, principalmente a sua cor, pois era verde até um ponto e depois verde brilhante, mais adiante um vermelho muito lindo, etc. Mudava de cor a cada três ou quatro metros, e dava para ver que não era água com poluição: o líquido é que era daquela cor.

As roupas, todas de tons claros, a maioria, dava entendimento de uniformidade para as 'pessoas', embora os detalhes evidenciavam uma grande diferença. Os trajes que não tinham tons claros, os pretos por exemplo, terminavam suas extremidades com detalhes fosforescentes.

Escrevi este texto porque fico muito apreensivo com uma série de livros que surgem todos os dias nas livrarias do Brasil e do Mundo pregando verdadeiros folclóres aos leitores e ainda se denominando livros espíritas. Embora eu tenha consciência que 'várias são as moradas na casa de Pai" como disse o Mestre, sei também que tem muita gente brincando com a fé ingênua de muito leitor desprevenido.

Marlon Santos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Psicologia e a Espiritualidade


A TVP(Terapia de Vidas Passadas) é matéria de crescimento inegável no mundo da ciência da Psicologia. Várias informações circulam na Internet e nos noticiários sobre o tema, mas o mais importante e oportuno lhes trago para apreciação, como uma espécie de elucidação importante para aqueles que querem conhecer mais profundamente os assuntos espirituais e com bases mais sólidas.


Da Enciclopédia Virtual aos mais variados blogs do mundo, o assunto versa quase sempre na mesma seara: "Ensina a Doutrina Espírita que o esquecimento do passado é necessário para que o espírito em sua atual existência não seja sobrecarregado com as lembranças e emoções de outras vidas.


Existe uma passagem do Livro dos Espíritos que alguns defendem autorizar o resgate das memórias de encarnações passadas:


“Ao entrar na vida corporal, o Espírito perde, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse; entretanto, às vezes, tem uma vaga consciência disso e elas podem até mesmo lhe ser reveladas em algumas circunstâncias. Mas é apenas pela vontade dos Espíritos Superiores que o fazem espontaneamente, com um objetivo útil e nunca para satisfazer uma curiosidade vã.“


Vemos nessa passagem do “Livro dos Espíritos” que é possível lembrar de existências anteriores, quando há um motivo útil e quando os espíritos superiores aprovam.


Uma coisa que alguns estudiosos espíritas costumam dizer sobre a TVP é que ela não é uma brincadeira, mas uma técnica séria e que deve, portanto, ser procurada apenas quando necessária. Em outras palavras, não se deve encarar a regressão como uma chance de descobrir uma vida passada ilustre ou por mera curiosidade.


Apesar de os pacientes realmente acreditarem ter lembrado vidas passadas, o mais provável é que estas sejam memórias falsas.


Um dos casos mais notórios da terapia foi o de uma mulher americana que lembrava ter sido Bridey Murphy, e cantava canções irlandesas antigas; quando o caso foi investigado, foi demonstrado que ela lembrava não de uma vida passada, mas da sua infância. O livro The Search for Bridey Murphy detalha esta história.


Terapeutas e escritores sobre o assunto partem da premissa da existência da alma e da reencarnação e que as experiências das vidas passadas podem afetar a vida presente. A teoria de base no qual se assenta a TVP é ancorada na "hipótese do corpo objetivo", onde a consciência se manifesta através de múltiplos veículos, sendo que o corpo físico é somente um deles e que outros sobrevivem à morte e pre-existem ao nascimento. Este segundo corpo já vem sendo estudando há milênios e é conhecido como corpo astral, astralsoma, perispírito, modelo organizador biológico ou simplesmente psicossoma ou corpo psi. Embora sem provas que possam ancorar suas alegações, cientistas ortodoxos afirmam que isto é altamente improvável e que estas memórias são falsas e são puramente resultado da imaginação do paciente. Se as memórias são mesmo verdadeiras ou não, a regressão parece ajudar a vida pessoal de algumas pessoas e seu relacionamento com outros. Por isso é que pesquisadores sérios como o Dr. Ian Stevenson e sua equipe na Escola de Medicina da Universidade da Vírginia, E.U.A., tratam a questão de lembranças sobre vidas passadas de forma científica."


E assim vai se fundamentando as grandes e sábias afirmações do Espiritismo.


Marlon Santos

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Espíritos do Umbral








As materializações de espíritos oriundos de zonas inferiores é bem mais complicada do que se pode imaginar, pois como falado em texto anterior, o uso do ectoplasma numa materialização é enorme e quando se trata de materialização de espíritos inferiores ou obssessores é ainda maior. Ocorre que a condição orgânica dos espíritos umbralinos consome muita energia dos médiuns(ou pessoas que tenham condição para tal).


Existe na Terra uma média de três espíritos para cada pessoa encarnada, então não é de admirar que aqui ou acolá, uma lente fotográfica ou outra acabe captando a imagem de uma entidade espiritual.


Tenho acesso a muito material fotográfico do mundo todo, uma vez que pelo fato das pessoas saberem de minha condição mediúnica, mandam várias fotos e documentos para minha análise. Muita coisa é absurda ou fruto da imaginação fértil das pessoas, mas muitas fotos são autênticas e podem trazer uma boa experiência ao leitor. Embora na web circulem muitas fotos boas de serem analisadas, muitas delas não passam de montagens grotescas, feitas para impressionar e chamar a atenção dos internautas.


Ninguém precisa ter medo ou receio desses espíritos, pois suas atividades, normalmente ou geralmente, em nada tem a ver com nós. No entanto, espíritos umbralinos são mais fáceis de ser captados em fotografias devido as suas proximidades com pessoas de vibrações mais densas e mais pesadas ou, ainda, porque existe uma ligação cármica entre ambos. Em outro texto trarei, depois deste, uma foto da década de sessenta, num incêndio onde, na fumaça fotografada, aparece a imagem das faces daqueles que desencarnaram no dito incêndio.




A seguir, a seleção de algumas fotos que trazem a imagem de Espíritos do Umbral.










































































Marlon Santos