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segunda-feira, 31 de maio de 2010
Livre Arbítrio existe?
O Livre Arbítrio a quem tanto as religiões aludem só existe parcialmente. O ser humano não tem a liberdade que pensa ter. Não fosse isso, as guerras nucleares já teriam implodido o planeta.
Nossa imaturidade espiritual e intelectual, principalmente, não nos dá a condição de exercermos o Livre Arbítrio em toda a sua amplitude. Vivemos numa infância espiritual e só o amadurecimento cultural e ético poderá nos afastar das coisas cármicas que nos são empecilhos para muitas coisas, pois o carma é o grande limitador do Livre Arbítrio. Leia também O Carma.
Nossa ascensão nos levará ao desfecho tão esperado da liberdade plena, mas não será coisa para esse plano.
Os seres que detêm Livre Arbítrio em maior grau são aqueles de um nível intelectual maior e de uma sabedoria mais producente. A maioria das pessoas, aqui desse planeta, consegue chegar às faculdades de trinta por cento de ações tomadas com Livre Arbítrio e, uma minoria, em torno de quarenta a cinquenta por cento. Sem contar os mais débeis que nunca ultrapassam os quinze.
Na realidade o ser humano não tem preparo para tomar conta da própria vida ainda, nem muito menos de gerir o que apelida de destino.
O trabalho evolutivo, em todas as suas frentes, é que desfaz as amarras cármicas que impedem o homem de adquirir mais liberdade. Pois enquanto as pessoas não souberem modificar a tristeza para alegria ou a fraqueza pela força, os embaraços do carma seguirão a existir e o Livre Arbítrio continuará sendo cerceado.
O Livre Arbítrio tem que ser travado diante da justiça, sem contar que o tempo é outro componente a quem ele deve parada. Assim sendo, estamos nos encaminhando para a certeza da liberdade de ação, mas ainda não temos ela na plenitude, e nem poderia ser diferente.
O Livre Arbítrio é parcial, portanto. Nossas limitações, quaisquer que sejam, dão conta disso. Temos limites genéticos, limites dos sentidos, doenças, etc, tudo em decorrência de que somos criaturas inacabadas ainda e que, por isso mesmo, não temos condições de gerir na totalidade nossos anseios e vontades.
A liberdade tem tanta importância para nós, buscamos tanto ela e isso é tão compulsivo e natural em nós, que qualquer privação de liberdade é sempre a pior das penas.
Adquiramos certeza na vida eterna e façamos com que nossos atos se constituam em atos que provoquem amizades e construam paz: isso nos desamarrará das vertentes que nos limitam e nos defasam do alcance da liberdade de tomar decisões.
Marlon Santos
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
A Razão do Uso das Drogas
São vários os fatores motivadores do consumo de drogas. Mas estabelecer os principais fatores é imprescindível para localizar e começar a resolver o problema.
A alma humana, de forma natural, busca e aspira sucesso, progresso, encaminhamento e êxito. Somos seres dotados de sensibilidade e, independente de nossa posição social ou classificação escolástica, essa sensibilidade é fluente e constante. O principal objetivo dela é colocar o ser humano em investidas que lhe dê satisfação e prazer de viver. Fato que faz com que as pessoas se choquem com as realidades que estão bem além ou aquém de suas capacidades, até mesmo de sonhar.
Drogas sempre foram usadas durante a trajetória humana na terra. Das cavernas em diante. Sempre foram usadas para amainar dores, expargir pressões ou acalmar ansiedades.
Dito isto, é preciso ter em mente que os contrastes, as diferenças sociais e as injustiças sociais são, sim, os principais fatores que arremessam os seres humanos nas masmorras da autodestruição. As próprias leis criam limites de uma envergadura racista e excludente. Principalmente quando forçam as pessoas a pensarem que todos são iguais e que, por isso, devem ter o mesmo direito. Absurdo.
Vivemos num mundo que não atende as necessidades das pessoas e em Estados que jogam no lixo os valores humanos. E não venham dizer que estou fazendo apologia. É que uma resposta tem que ter para o consumo da droga ser tão intenso, assistindo razão ao fato de que tem que haver razão, de igual maneira, para que seu comércio não seja banido. Leia A Farça do Combate as Drogas no Brasil.
O povo precisa estar livre do tédio e precisa ter uma venda nos olhos caso não queira enxergar as profundidades de sua alma, assim, uns inventam coisas saudáveis para que isso aconteça, outros nem tanto.
Se é verdade que alguém consome droga em razão de estar decepcionado com alguma coisa, por alguma crise, por abalo emocional, também é verdade que passa por esses tormentos porque não está preparado enquanto cidadão para as recaídas da vida. E isso é culpa dos governos porque isso é proposital: fazer existir vazio e desespero para que as manipulações sejam levadas a efeito.
Enquanto um pai se desespera com um filho contaminado pelo vício não percebe que os dois são vítimas de uma política vadia e insana. O engôdo todo está baseado no vazio existencial das pessoas, pois isso não tem a ver com classe social, é o propósito da manipulação das massas.
Sabedores que o problema está debruçado nessas colunas, será mais fácil identificar a saída.
Primeiramente trabalhar a composição interior do indivíduo, nutrindo sua sede de saber as coisas, dando-lhe escola e cultura diversa. Aproveitar nele todo o potencial. Preencher espaços de seu tempo com compromissos e ética. Depois, fazê-lo entender que Deus existe e que a vida aqui é só uma passagem em toda a sequência eterna. Não adentrar em mediocridades, tipo: "coitadinho, precisa descansar" ou "ele é um doente", "vai ficar louco de tanto estudar", "vou dar pra ele o que meus pais não me deram", etc, etc. Essas coisas atentam para o vazio. Você não pode facilitar o vazio, é preciso ocupar a criatura com muita atividade e preencher seus espaços com compromissos. Assim ele não ficará sujeito a manobras, e se ficar, saberá sair delas.
Outra coisa muito importante neste processo são as religiões. Retirando todas as enrolações que fazem, o mérito delas é muito grande, pois inspiram o comportamento religioso e a cumplicidade nas pessoas, o que é muito importante nesse trabalho de retirada da droga da vida da pessoa.
O uso da droga dá a ilusão de que o vazio existencial está preenchido ou que ele está transposto. Também faz alívio aparente da pressão diária, assim, quando o efeito passa, o vazio reaparece e a pessoa torna a usar, até que o organismo acostuma. É que o corpo entende ser menos danosa a droga do que os desmoronamentos mentais do indivíduo, por essa opção horrível é que se adquiri o hábito a que chamamos vício.
Marlon Santos
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O que é Transe Mediúnico?
Vou me limitar a falar de minha experiência enquanto médium. Lembrando que a principal característica de minha mediunidade é a inconsciência e que cada mediunidade tem uma característica distinta.
O transe mediúnico é o estado mental que o médium atinge para poder oferecer passagem às ações do espírito, ou para poder captar as frequências de voz dos espíritos ou ver os espíritos. Normalmente o cérebro do médium possui uns cristais de silício dispostos entre o campo caloso e a cela túrcica (pequeno casulo de osso que abriga a glândula pineal). Esses cristais também ocorrem na região inferior da referida glândula. Os cristais são muito parecidos com o formato do grão do arroz, mas infinitamente mais pequenos, bem microscópios. São eles os responsáveis pelas recepções e emissões dos impulsos magnéticos recebidos durante a atividade medianeira.
Duas coisas influenciam para a mediunidade ser bem disposta em seu grau: o número de cristais existentes ou o alinhamento deles. Quanto maior o número maior a sensibilidade do tipo mediúnico ou, quanto mais alinhados em relação e direção ao centro hipotalâmico, de igual forma, mais sensibilidade. As células neuronais recristalizadas é que formam esses cristais, ou seja, é uma recomposição dos neurônios.
A aura da pessoa medianeira fica mais intensa em razão de que a atividade desses cristais faz fluir mais energia do que nas outras pessoas.
O transe mediúnico é semelhante a uma convulsão epiléptica. Similarmente ou não, o cérebro das pessoas que sofrem de convulsão epiléptica é parecido com o cérebro do médium. Inclusive, muito epiléptico é médium e não epiléptico e muitos que se dizem médiuns são epilépticos. De qualquer sorte, e ao pé da letra, todos somos médiuns...
É muito ruim e fatigante entrar em transe, pelo menos para mim. A incorporação mediúnica ( que em seguida abordarei por aqui), depende inicialmente do transe para acontecer. Sem o transe completo e sem a mente do médium em estado alfa para teta (níveis de consciência) é impossível haver passagem segura. Conforme a profundidade do transe até a cor dos olhos do médium mudam, sem contar a expressão de face, a voz e a estatura corporal, inclusive.
Existem agentes facilitadores de transe. Entre eles o Chá do Daime, cantos Gregorianos, Mantras, cantigas de pontos, etc. Esses dispositivos podem dar experiência de transe para algumas pessoas, pois não é preciso ter cristais em grande número no cérebro para que façam efeito. No entanto a atividade laborada durante esses tipos de transe eu não sei ao certo quais são nem a segurança da mesma.
Também têm os meios mais artificiais, burros e brutos de se entrar em transe: trago em geral (álcool), drogas, etc. Mas aí a coisa muda de figura, pois isso é flagelo e degradação.
O transe, no meu caso, é o abandono parcial do corpo para que outra entidade (não confunda com identidade) possa ter condição de laborar feitos de acordo com tratados espirituais pré estabelecidos. A entidade domina as atividades cerebrais simpáticas e fica responsável pela pressão arterial e ótica. No transe, os movimentos peristálticos do estômago ficam diminuídos e o metabolismo celular também. Existe um controle muito grande da temperatura do corpo por parte da entidade espiritual que em geral fica mais baixa que do normal e, ao que parece, a salivação fica bastante acentuada.
O transe é atividade estranha para o organismo. O corpo não gosta de entrar em transe, ele se sente surrado. É preciso haver muito desapego e desprendimento para entrar em transe, sem contar o medo natural que dá. É preciso ter uma equipe de apoio de muita confiança para auxiliar muita confiança na entidade espiritual. Caso contrário os objetivos do transe poderão não ser atendidos.
Para entrar em transe natural a respiração é a mola mestra, pois o nível de oxigênio no cérebro é que coloca os cristais de silício em funcionamento.
Um dia todos conseguirão entrar em transe. O transe em seguida passará a ser um tipo de dispositivo de preservação. Aguardem.
Médiuns de efeito físico em transe liberando ectoplasma.
Marlon Santos
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Coisas intrigantes- Origem dos Rituais de Sangue
Os rituais que envolvem sangue e sacrifícios são muito antigos e remontam a idade das cavernas. O homem primitivo associava o sangue à contenção da ira. O fato de que a caça que abatia terminava com sua fome seria a ligação para que pensasse que ao oferecer uma caça aos deuses acalmaria, de igual sorte, com a fúria deles.
O homem primitivo sempre imaginou que Deus tinha as mesmas nessecidades suas, assim, por que ficava irritado quando seu estômago roncava de fome, pensava tranquilizar o Senhor das alturas da mesma maneira. Sem contar que ao dar de comer para Deus ele pensava ficar mais íntimo Dele.
Rituais "sagrados de sangue", como absurdamente são chamados, são feitos atualmente sem sequer as pessoas saberem suas motivações. Quando não bastam parecer malvados por essas estultíces, as pessoas que praticam isso não se apercebem da ingênua primitividade da coisa.
Se hoje não precisamos furar o pescoço de uma caça com os dentes para nos alimentarmos e alimentarmos nossa família, no passado isso era uma constante, o que não distanciou geneticamente o corpo físico humano de suas origens. Dessa maneira, um traço genético bem animalesco ainda, faz com que a maioria das pessoas, ao passarem por acidente na beira de uma estrada, parem para olhar as fatalidades sangrentas. E isso não acontece porque as pessoas são curiosas ou más, só estão obedecendo o impulso de um traço genético primitivo. É biológico. É saber da possibilidade de ver sangue. Sangue significa morte, morte significa carne. Macabro, não? É. Mas é isso que provoca os rituais de sangue, bem mais populares que se imagina. E o interessante é saber que pouco tem a ver com pedidos de espíritos ruins, tem a ver, isto sim, com o remoto passado de nossos ancestrais.
A Bíblia dá conta de sacrifícios, inclusive humanos que os 'queridinhos' da época faziam para Deus, em nome de Deus. Quanta gente boa foi morta em rituais de sangue por 'profetas' safados daqueles tempos...
Os Incas, os Maias e os Astecas faziam os mesmos rituais (engraçado que eles eram pagãos para a igreja e os bonitões do Antigo Testamento, que faziam a mesma coisa, eram sábios), inclusive, nesses povos, as famílias criavam filhos, em especial meninas, para oferecerem aos 'deuses'. Já era cultura.
O que mais me impressiona nisso tudo é que as pessoas são vítimas de concepções e culturas tão grotescas; que vivem num automatismo tão grande a ponto de fazerem as coisas copiando modelos, mas sem questionarem nada; seguem modismos ridículos e esdrúxulos e não param para pensar na pequenez consequente; praticam rituais "satânicos" sem saber que, se o tal "satanás" existisse, até ele, com certeza, sentiria nojo de tal liturgia.
Só vergonha na cara salva essas criaturas tão, digamos...instintivas?!?...Não!!...Vejamos...diabólicas!??.. Não!!..Sanguinárias?!?? Não... Ingênuas mesmo..
Marlon Santos
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sábado, 22 de maio de 2010
Mortes Prematuras
"Se não fosse assim, de que modo seria?" Dizem os grandes pensadores do mundo espiritual.
A interrupção da passagem por aqui por este plano está ligada diretamente aos acertos do espírito no plano do além-túmulo ainda antes de vir para cá.
Normalmente a passagem tem una finalidade cármica quando ela é prematura. Mas é claro, quero me reportar às coisas que sei pela breve experiência que adquiri até o momento.
Ao que vejo, duas razões são as que mais apontam para o motivo do desencarne prematuro. Começo por dizer que é certo também que todo aquele que sai rápido das atividades terrenas sempre é um espírito de grande evolução. Devido ao fato de que as lides por aqui são muito deturpadoras, a estada muito duradoura passa a ser temerária e coloca em risco o caráter já sublimado no bem e a moral já elevada do espírito.
Acontece de, em alguns casos raros, espíritos de grande luz e sapiência permanecerem por mais tempo por aqui. Veja o caso de Chico Xavier, Madre Tereza, Padre Cícero, Padre Pío, etc. E do contrário também verdadeiro, que não precisa outro caso que não o de Jesus.
O que é certo é que, uma vez pronta a missão, ficar por aqui pela terra é anti-evolutivo. Assim, não restam dúvidas que por propósitos variados, espíritos com grande sabedoria tenham a vontade e o objetivo de unir duas ou mais pessoas entorno de uma gravidez que sequer chegará ao final, mas cuja finalidade será alcançada. Ao encarnar por apenas alguns meses, uma entidade espiritual poderá reaver uniões e dissipar conflitos. Eis o mecanismo de aparência rude e de fim nobre a que se submetem espíritos a quem podemos apelidar de anjos, quando por amor verdadeiro passam por uma prova assim, tão pesada.
Já vi o pai de um amigo que desencarnara há dez anos voltar para a terra em uma gestação de quatro meses para unir esse meu amigo e o seu irmão, únicos irmãos que ficaram inimigos por razão de terras. A história é linda mas não conto ela por ser muito singular e para não expor eles, porque são leitores do blog. Só sei que depois de tudo o que ocorreu são que nem carne e unha..
Dentre as duas causas principais do desencarne prematuro, se destacam a motivação que falei acima e aquela em que, pelo risco de prejuízo de aprendizado a que fica exposto um espírito, quando estará sujeito ao meio onde vive a entrar num mundo de loucuras contraproducentes e vícios, a espiritualidade superior chama de volta. Sem contar aqueles que, mesmo em menor número, voltam antes do tempo para o plano espiritual por estarem colocando em risco a moral e os bons costumes da massa.
Se é que alguém prefere dizer que preferia ter um filho imundo para sempre encarnado por aqui, ao invés de pensar que Deus está sendo cruel por pensar ao contrário, dispondo por leis naturais que a evolução não pode ser atrapalhada, é porque não tem conhecimento que a morte propriamente dita não existe.
Rondar a evolução e buscar ela constantemente é a lei. Enquanto nosso planeta continuar sendo um plano de expiações viveremos assim, afastados rapidamente daqueles que nos são caros.
O que é lógico é que o ser humano, por si só, não consegue avançar na evolução, dar conta de sua ascensão e promover a própria índole.
Suportaremos melhor esses caminhos 'escabrosos' se conhecermos melhor a tão propagada "vida eterna".
Marlon Santos
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Raiz Quadrada da Fofoca
A fofoca movimenta uma grande parte do mundo. Dependendo da fofoca ela pode ser até mesmo lucrativa. Tem gente que ganha bem para fazer fofoca. Tem até lei que autoriza a fofoca. No Brasil se chama delação premiada, que é quando um indivíduo vai lá na delegacia matracar com a polícia sobre um fato que ele sabe, ou pensa que sabe, em troca de algum tipo de benefício, que pode ser até a redução de penalidades contra si.
Fofocar é quase uma arte, ou melhor, o fofoqueiro é um artista, a fofoca é a fofoca. Fofoca garante eleição, garante desquite, bota gente no hospital, desbarata quadrilhas, dedura esconderijo, provoca união, desmancha amizades, delata incompetências, demonstra fraqueza, põe fim a confiança, intriga confidentes e aquece ou desaquece bolsa de valores e mercados de capitais. Ou seja: hoje, basta uma fofoca de um lado do mundo para que o outro entre em crise, nem que seja para acompanhar a onda.
Não confunda fofoca com mentira: mentiroso é mentiroso, fofoqueiro é fofoqueiro. Agora, as duas faces no mesmo rosto é um arroubo. Quando um mentiroso é fofoqueiro...aí a coisa é feia. Normalmente ele mente ou aumenta a coisa e gruda o palavrório por aí a fora sem dó nem piedade. Se for a imprensa a autora da fofoca mentirosa, diz-se sensacionalista; se for pessoa física pode ser chamado de mexeriqueiro, fuchiqueiro, etc, etc. No entanto o pior fofoqueiro é o compulsivo por fofoca. Aquele que, por não saber o que falar, acaba falando o que sabe ou parece saber e, ao término do assunto, quando ele nota que a sentença é curta, ele aumenta o papo e ainda da ares de muito próximo da vítima da sua trela.
O fofoqueiro só atrapalha quando ele fala inverdades, e geralmente fala inverdades quando tem interesses por trás da coisa. Também é certo que a pessoa fofoqueira quanto mais próxima da vítima mais tem chance de ter crédito na 'fofocaiada' e, como também é normal que a maioria das pessoas sejam fatalistas ou de boa fé, acreditam sem grandes questionamentos.
A fofoca enquanto informação não é de todo má, só passa a ser má quando é suja ou proposital.
Pena que o fofoqueiro nem sempre se dá conta ou sabe ou tem ciência que é fofoqueiro. Com certeza eu nunca, nunca vi um fofoqueiro confesso, mas já vi gente dizer que não consegue viver sem falar da vida alheia...
De qualquer sorte, o fofoqueiro deve dar uma olhada na sua volta, ficar atento, pois o sintoma que demonstra o tamanho da língua não é o estufamento da boca com a dita, é a solidão com que passa a viver seus dias. O fofoqueiro custa a entender que o principal atingido por sua verborragia é ele (ela) próprio (própria). Também parece não entender que a consequência disso tudo é fustigação, isolamento, depressão, desconfiança e portas fechadas, pois, quem confia em fofoqueiro mentiroso?
Ainda bem que isso daí de cima é ilustração!!
Marlon Santos
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quarta-feira, 19 de maio de 2010
Como ser feliz nesses tempos?
Atribuir à situação externa a felicidade é o principal erro de uma pessoa. Normalmente relacionamos acontecimentos e eventos do dia-a-dia como propulsores da felicidade. Pensamos que uma festa, uma viagem, um casamento, um encontro, um retiro, um concurso, uma aprovação ou coisa parecida, poderá ser a felicidade.
Vivemos num mundo rodeado de competições brandas e severas, umas naturais e outras repletas de maldade. Contudo, por bem da verdade, que a vitória de um sempre será a derrota do outro. Ou seja: a felicidade mundana coloca em sacrifício outra felicidade.
Relativizar isso é importante, até mesmo para distanciar a alegria da felicidade, coisa que poucos fazem. Uma pessoa pode ficar alegre com a tristeza de outra pessoa, mas dizer que ela vai ficar feliz é uma mentira. A alegria se dá por processos metabólicos do corpo físico quando este se sintoniza com aquilo que lhe compraz organicamente, já a felicidade é uma disposição nobre da alma e da consciência.
Mister lembrar que bem-estar não é sinônimo de felicidade. Impulsos simplesmente biológicos podem te causar bem-estar mas não felicidade. Você pode viver uma vida tranquila ao lado da família e isso te dá momentos de alegria e bem estar, mas sua alma e seu coração podem ficar muito distante dessa realidade materializada, afinal a mente a alma e o coração são um universo a parte e são eles que sinalizam e externam sua felicidade.
Se é preciso muita coisa para que alguém possa estar e permanecer alegre, a felicidade depende de poucos minutos para acontecer. Do lado da alegria mundana surge uma repetição de atos doidos para sinalizá-la, do lado da felicidade basta apenas uma palavra, um email, um pensamento, um sinal e já serve de combustível para um bom trecho da vida.
Nominar a felicidade para ela ser entendida: ela é um estado mental do espírito! Normalmente pode ser conduzida pela razão, mas pela razão da pessoa enquanto ser vivo e pensante, de modo que até alguém está preso, de qualquer forma, pode ser muito feliz.
A felicidade está para ser despertada no âmago de cada um e dispositivos externos que conduzem à alegria temporal são simples apuleios da imaginação perto da simplicidade das coisas que elevam a auto-estima da alma encaminhando-a à felicidade.
Alguém ta feliz: vê as coisas com olhos maiorais.
Claro que a felicidade tem correspondência com a vida diária, mas para isso eu sugiro que as pessoas se atenham a considerar acima de tudo a ignorância das pessoas pelas suas maldades e não considere que sejam seres raivosos. Substituir a palavra maldade pela palavra ignorância é uma boa alternativa para que você passe a ter menos ódio ou menos propensão de ter ódio.
Você sempre terá que fazer de tudo para ser feliz ou para alcançar a felicidade que espera, então, outra dica é sempre considerar nas últimas instâncias o ser humano acima de tudo, antes de considerar só o comportamento dele.
Ser feliz depende mais da tua capacidade de se realizar do que pelas realizações conseguidas por ti. Ser feliz é viver quase que constantemente numa capacidade de ver além do que é físico e trivial. É não banalizar. É construir constantemente. É chegar ao ponto de fazer as coisas pelas pessoas desapegadamente.
Ser feliz é viver num estado de menos estupidez mental. É não se meter na vida dos outros a não ser para ajudar, se for o caso. É ter a condição de interpretar os fatos como eles verdadeiramente são, e não como os apresentam pra gente. É não ficar fofocando da vida dos outros. É considerar que o fofoqueiro é um tipo de gente que desdenha porque quer ter. É saber que aquele que fala mal de alguém fala porque tem inveja, despreza porque deseja e, normalmente, não consegue..
Só tem um detalhe: Só consegue ser feliz aquele que busca conhecimento ou aquele que, como os 1,5 % da população mundial, conseguem a alcançar ela por ter amor puro no coração.
Marlon Santos
as imagens são retiradas da web, assim como essa linda montagem de Mounted by Xico
terça-feira, 18 de maio de 2010
Como enfrentar a dor da partida (Morte) de um ente?
Não se tem dúvidas que a pior dor que podemos sentir é a dor de se afastar de alguém que gostamos pela morte. Isso tudo começa com a notícia recebida, depois mais, o primeiro encontro com o caixão que abriga o corpo no velório, mais adiante a visualização do corpo morto dentro do tal caixão, logo a soma do desespero de amigos e familiares, em seguida a sensação de vazio e da falta da pessoa culminando com o enterro do corpo e as lamurias relativas.
A cultura geral sobre a morte no mundo e em especial no Ocidente, faz do momento da morte o mais aterrorizador de todos os momentos para os humanos. Além de que não nos preparamos para esse momento, surge associado a isso a forma com a qual ou pela qual a pessoa morreu como um fator complicador.
Sem contar os inúmeros 'apoios' recebidos na hora da desgraça, tipo: Ele foi com Deus, Agora ela está a direita do Pai, Foi Deus quem quis, Tenha calma que tudo passa, Força que você tem muito o que viver ainda, Era a hora, Pelo menos descansou, etc, etc, etc. Esse monte de blá, blá, blá que todo mundo já sabe e que não traz sequer conforto.
Bem! Encarar a morte intimidando séculos de cultura de culto à ela é dose para elefante. Se as pessoas todas compreendessem que a vida segue depois do desenlace do corpo físico, seria mais fácil tecer tais explicações, como assim não é, tentarei mastigar mais essa bolacha dura para que consigam fazê-la passar pela garganta.
O primeiro passo é justamente entender que a nossa cultura é super egoísta em relação a morte.
Devemos entender também, que a morte com seus extremos é capaz de mostrar o verdadeiro e sublime amor que os seres humanos têm uns pelos outros, pois não fosse isso, os sentimentos de compaixão e solidariedade não seriam demonstrados. Ou seja: só sentimos que amamos porque sofremos ao perder.
Racionalize ao máximo o momento da despedida do corpo físico. Não crie embaraços melancólicos nem veja no corpo que está no esquife o fim de tudo que é a vida. Saiba que não é Deus que leva a pessoa com a morte: a morte é um programa manipulado pelo espírito e programado pela opção dele ainda antes de ele vir para cá para este mundo. Por isso que a morte acontece em qualquer idade, e a fatalidade pela qual acontece não passa de desculpa para a partida. Leia Desencarnação.
Não repudie em nenhuma hipótese o abraço e o conforto que as pessoas te dão nesse momento. Por mais que isso seja difícil, pior seria estar sem ninguém por perto nessas horas, sem ninguém para nos dar carinho. Veja Quem são nossos pais? Quem são nossos filhos?
O importante não é o que as pessoas falam nesse momento. O importante é a energia vivificadora que as pessoas trazem como alento para nossa alma ainda encarnada.
Use sempre termos construtivos nesse momento, como por exemplo: não morreu, desencarnou; não corpo, e sim invólucro; não fale saiu da vida para a morte, diga que foi para o plano espiritual; não faça orações pelo corpo, faça pelo espírito que mais do que ninguém está precisando de apoio; não reclames da dor da saudade sem antes saber que a dor daquele que parte será maior e mais complexa; não deixe de acreditar em Deus nessa hora, pois o problema não é de Deus, é da nossa cultura desprovida de conhecimentos específicos sobre o assunto; tenha respeito pelo invólucro de carne que está sendo velado, mas não preste culto para ele e fique perto dele somente o tempo necessário para o rito de 'despedida', enfim, faça tudo com mais frieza e mais racionalidade reservando para si a certeza que Deus não mata e para o ente que partira para o outro plano a convicção de que encontrará em você o braço forte da razão.
Não faça exageros demonstrando futilidade e ou desprezo pelo ente que se foi, pois demonstrar certeza na vida após a morte não destoa do respeito que tem que se ter com a liturgia relacionada a féretro.
Estude os bons livros que te educarão para esses momentos, que embora não os queira, mesmo assim viverá eles. Leia A Reencarnação.
Sugestões: O que é o Espiritismo, O livro dos Espíritos ( Allan Kardec) e Nosso Lar e Evolução em Dois Mundos (Chico Xavier).
Caso não consiga ter acesso aos links que estão em azul no texto, vá diretamente às postagens antigas do blog que acharás os temas respectivos.
Marlon Santos
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Os Transplantes na visão do Plano Espiritual
Tudo aquilo que for benéfico dentro do elenco avançado das tecnologias científicas sempre será aplaudido pela espiritualidade superior que é, em absoluto, a mãe de toda a ciência. No entanto, muitas coisas devem ser observadas nos tranplantes.
A primeira delas é saber que a pessoa doadora do órgão é a suprema dona do corpo e de seus apêndices. Desse modo ( e aqui falamos exclusivamente dos doadores desencarnados), por certo que a pessoa mesma tem que fazer a doação, e não a conveniência ou a convenção dos familiares.
A simbiose de todo o tratamento depende dos fatos que antecedem e sucedem toda a trajetória do procedimento. Não basta só a retirada do órgão ser bem feita pelo médico: é preciso a concordância manifesta do doador.
Os transplantes que são feitos, e uma grande parte dos médicos sabem disso, dependem de uma série de fatores para dar certo. Não basta só exame, é preciso considerar a vida pós morte física do paciente. Embora algumas pessoas não creiam nisso, é bom que fiquem sabendo do alto grau de obsessão espiritual que ocorrem em torno disso, tanto para médicos como para familiares.
É predicado de enorme serventia que todas as famílias em um momento ou outro da vida, atentando para a responsabilidade superior da causa, reunam-se e deliberem o assunto entre si. Assim, sabedores da vontade e do ânimo de cada um, os entes podem tomar decisões sem comprometimentos.
Processos metabólicos característicos da morte e das intenções do indivíduo que doa perduram na carne e nas vísceras por tempos enormes, trazendo prejuízos para o ato médico e para os envolvidos, pois para dar dar certo a fixação do órgão no corpo de outra pessoa é indispensável a anuência do doador. Embora não seja esta uma regra geral, é normal que, devido a ignorância da pessoa por não saber que aquele corpo não lhe servirá mais, mesmo assim, entre em profunda revolta e se rebele com a situação.
As consequências desse problema se estabelecem muito mais nas reações químicas que acabam acontecendo no órgão do que na problemática da obsessão, mas ambas produzem efeitos muito desagradáveis. Sem contar que muitos espíritos passam a atribuir ao médico as suas mortes físicas e, encarando este como algós, lhes interferem muito na vida diária.
Portanto, não deixem para depois essa questão tão basilar para a nossa atual sociedade de intermináveis doenças e parcas soluções de cura. Conversem, perguntem e esclareçam a visão de cada um dos familiares sobre o assunto para que na hora derradeira possam decidir com sobriedade e maturidade sobre a questão.
OBSERVAÇÃO PÓS POSTAGEM: O órgão transplantado é influenciado magneticamente pelo espírito do doador. Essas vibrações são desencadeadas em virtude de que o magnetismo produzido pela mente vociferante do espírito, através dos líquidos do órgão, podem e normalmente levam à rejeição do transplante pelo organismo do receptor. Ocorre que o corpo e o cérebro do transplantado encaram como amorfo e biomagneticamente incompatível o órgão. Por isso que a concordância do doador é supremamente importante.
Marlon Santos
Esse texto não foi ilustrado com fotos de propósito, fazendo a mensagem ser objetiva e sem motivações pessoais.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O que é Banda Runas
O projeto Banda Runas está completando mais de seis anos. Inicialmente eram outros componentes. Restam da primeira agremiação eu, Marlon e o baixista, Edson. Fizeram parte da Banda ilustres amigos dos quais temos todos ótimas lembranças e saudades. Foram eles: João Schneider, Cléber Cardoso, Orlando Rosas (Peruano) e Alfredo Chamorro (Chileno), amigos do coração que guardaremos sempre em nossas lembranças.
Toda atividade da Banda Runas está ligada intimamente a causas ambientais (fauna e flora), embora o repertório seja exclusivamente romântico e latino, sem grandes manifestações musicais relacionadas a causa.
O cd "Sin te ver" retrata na capa a foto dos integrantes da Banda usando óculos escuros, numa alusão aos infortúnios e as angustias causadas pelo amor quando ele não é correspondido ou complicado, restando aos olhos muitas lágrimas e as marcas das fustigações com sinais vermelhos, que, com as lentes, são disfarçados. Os chapéus pretos, que nos shows todos usam, dá os ares da latinidade do grupo, somado a circunstância de que, "Sin Te Ver", mudamos de atitude.
O uso da língua espanhola não é uma novidade no mundo artístico, claro que a maioria dos artistas fazem composições em espanhol das músicas que já gravaram em português, no nosso caso se assemelha muito ao Grupo Gipsy Kings, de renome internacional, que são de origem francesa e só cantam em espanhol. A escolha se fundamentou, no entanto, muito mais pela beleza da língua e sua extrema sensualidade, ao passo que todos, de um jeito ou de outro entendem o espanhol, aqui ou lá, em qualquer país.
Na Banda Runas somos todos muito românticos e todos temos uma história do coração para contar. Tem sido uma experiência religiosa as atividades musicais da banda para todos os cinco componentes, principalmente em razão de que as músicas todas foram feitas com sentimento profundo: nossa alma está disposta nas canções.
Os integrantes são pessoas normais dotadas de talento e boa vontade. O baixista, Edson, é bancário; o guitarrista/vocalista, Ari, é radialista; o tecladista, Jorge, é funcionário público; o baterista, João, é pedreiro e eu, que lhes escrevo, vocalista, empresário , escritor e político. Todos são compositores, mas Jorge tem acostado grandes obras ao album.
O nome Runas é muito amplo e essa amplitude é que diz respeito ao nome. São homens e seus espectros. Pedras enigmáticas que guardam segredos dos antigos índios dos Andes, povos que reverenciamos e guardamos em nosso coração. Povos que foram destruídos culturalmente por um povo oriundo de outras plagas. Do que lhes restou de bom, somente a língua espanhola que acabaram aprendendo e que, por ela, chegaram até nós, de modo entendível, tudo o que sabemos daquela gente especial e mística.
As primeiras músicas da Banda Runas juntadas em um único cd você poderá curtir em breve. Já estão, algumas, a disposição no www.myspace.com/runas2010.
Pretendemos fazer o lançamento do cd dia vinte e seis de Junho de 2010, mas não está confirmado ainda, restam alguns detalhes técnicos para darmos conta.
Esperamos que ao ouvir as músicas um sentimento de cumplicidade e amor tome conta de seu coração; Que apartir dali você seja mais e mais romântico e feliz; Que sua fé e sentimento encontre a guarida tão esperada; Que as músicas te inspirem a passar por cima de coisas que trazem nebulosidade para tua relação; Que teus sentimentos de amor sejam multiplicados para todos os que estão na tua volta e passem em teu caminho; Rogamos que ao ouvi-las se de conta que para ser feliz não é preciso toda a vida, mas sim um momentinho dela, desde que seja maravilhoso; Que entenda que amar é uma música e que música você não prende, não aprisiona; Que entenda que, assim como a música fala contigo mesmo em língua que você não compreende, que você pode falar de amor só com gestos e atitudes; Que não é a língua da canção que traz o sentido dela, mas o sentimento com que ela é feita, tocada e ouvida; Enfim, que possamos com essas músicas de paixões te colocar novamente no clima do amor e, caso já o tenha, que experimente o transe do amar sublimado, não só com nossas músicas, mas com todas aquelas que inspiram as grandes histórias do coração.
Para nós da Banda Runas, o entardecer, por mais desolador que seja, sempre será mais romântico...
"Estoy viviendo um drama..."
Marlon Santos
terça-feira, 11 de maio de 2010
As células tronco e a espiritualidade
A terra está em fase de transformações significativas. Nosso planeta deixará de ser um lugar de expiações e passará a ser um local exclusivamente evolutivo. Então se acostume: Grandes tecnologias estão vindo por aí. Estradas de rodagem luminescentes, descoberta de algo mais veloz que a luz, aparelho de adaptação que fará o ser humano absorver oxigênio sem o uso dos pulmões, decodificadores de vozes de espíritos, roupas magnéticas, mini aeronaves tripuladas até por vovôs, etc.
Tudo isso e muito mais é para breve. Quanto às células tronco, são células que portam, no contexto espiritual, as cargas da chamada energia Brill. Essa energia é a movimentadora dos espermatozóides e dos óvulos até seus destinos. É a energia que sustenta a desenvoltura das células tronco e a mesma que assegura a forma dos corpos e o formato das coisas de todos os reinos, seja o mineral, o vegetal ou o animal. Sem a energia Brill as células tronco não passariam de átomos amorfos indistinguíveis.
Ao que se reporta aos avanços científicos, a espiritualidade superior está absolutamente imiscuída neles. Há de se saber que nada do que aqui é feito ou descoberto ocorre sem o consentimento premeditado dos planos supras. E que, ao avesso de todas as regras, o conservadorismo político e religioso fustiga a evolução. Não fosse isso a terra era outro lugar.
As querelas que calcinam as grandes idéias são as mesmas, hipócritas, na contramão de tudo o que é sagrado, que empobrecem o povo de modo a fazer as pessoas crerem que as tecnologias salvadoras são obras do demônio. Leia O Diabo Existe?
Toda coisa que a ciência descobre ou inventa, atentando para o seu bom uso, sempre será divina e sagrada. Enquanto que por uma década os grandes feitos das células tronco já podiam estar sendo contabilizados, surgiam, como continuam surgindo, esclerosados religiosos que ousavam e ainda ousam mutilar os benefícios alegando ética. Numa coletânea de retrocessos, esses bobões que contaminam o clero, ao invés de propagarem as maravilhas da ciência se deleitam e matar as pessoas em nome de uma fé que nem eles professam. Leia A Farsa do Combate às Drogas no Brasil.
As descobertas com células tronco, seja do perfil que for e dentro de todas as suas valências e ambivalências, é coisa que é aplaudida pelos planos superiores, pois fazem parte de um novo contexto existencial para os habitantes que ficarem aqui por esse planeta. Veja Evoluímos ou fomos criados?
A reconstituição de órgãos por meio dessas células não dá ao homem a condição de brincar de Deus: os seres humanos são deuses! Para isso estão aqui. É uma escola, uma faculdade que possibilita que venham a desempenhar seus papéis de co-criadores. Não há nada de mal nisso. Ainda mais que quando se trata de tirar a dor de uma pessoa, basta: precisa outro motivo?
Botemos a boca pra falar, pois nesse mundo de mercados, muita descoberta científica não está vindo a tona em razão de que grandes grupos deixarão de ter lucros.
Marlon Santos
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
À Alma da Mulher
Uma homenagem às mães e às mulheres como um todo.
Nada que constitui um corpo é tão seu sem que antes seja de uma mulher. A biologia demonstra isso quando faz do corpo feminino a origem de todos os outros corpos. Por isso a visão de vida de uma mulher é distinta, diferente do homem. Ela tem a visão do artista, daquele que fabrica a arte e consegue entender que a dor, inclusive a dor, faz conceber em beleza tudo aquilo que de si nasce.
Como que a alma de uma mulher não será repleta de sonhos ou magias, se uma maneira mágica e dolorosa surge de dentro de si olhos novos que passam a ver o mundo porque dela vieram?
A relação da mulher com o pecado original e tudo aquilo que a faz diferente por natureza, se comparada rudez das outras almas loucas que por aqui andam, não pode ser o escárnio de seus destinos, pois isso as santifica e, querendo ou não, o mundo todo sempre amará os santos.
Tentar falar sobre as mulheres e sobre suas demandas naturais é muito difícil. É como se obrigar a falar de auroras antecipadas, ou como tentar sugerir em dias quentes a aurora do verdadeiro inverno, de modo que se para a mulher já é difícil compreender a si mesmo, para quem não é mulher é mais complicado ainda. Só pela imaginação é que chego a certas conclusões como essa que escrevo agora.
O que é certo é que para cada um que vem de uma mulher, surge para o mundo, uma nova fórmula de beleza. Mas é certo que uma mulher, por isso tudo, tem que acreditar muito em si mesma: a natureza não lhe dá outra escolha.
Se pensar que seria uma cadeia odiosa guardar um rebento dentro de si por nove meses, num tipo de exílio supremo, sem nenhum ressentimento de injustiça, graça seja dada, as mulheres são anormais, pois levam tudo para o lado da felicidade.
Não é fácil ser mulher numa época mesquinha como essa. Mas quando as vejo, caminhando, estudando, trabalhando, dormindo ou no salão, ficam tão distantes da seriedade de suas naturezas, que, ao que parece, viajam num por de sol a oeste, nadam num oceano de púrpuras e passam voando por cima de prados e pradarias frondosas. Num tipo de alucinação lírica que parece embotar suas almas.
Quero dizer que é difícil ser mulher e parece que vocês mulheres não se dão conta disso. Pois, se a cada vez que contemplais suas naturezas e os desgastes que vocês têm para dar conta de seus ofícios, mesmo assim, é como que ficassem paradas diante de um universo que lhes exige demais, mas lhes dá muito pouco.
Pode ser o devaneio de uma paixão violenta ou a impetuosidade de seus segredos mil, ninguém ousa, no mundo, saber o que se passa nos recantos mais profundos da alma de uma mulher. É um risco muito grande querer se debandar por essa região, pois, no fundo no fundo, o que tem os outros seres de malvados, no fundo no fundo, toda a mulher está sujeita a uma perversão ou algum tipo de arroubo, basta ser provocada ou magoada.
Sem poder deixar a alegria fugir com as lágrimas, a alma feminina pode chorar sorrindo e suas percepções vão mais longe do que ouvir um eco minúsculo de uma onda muito distante ou de uma canção que ainda nem fora tocada. Isso assusta. È uma distância muito grande de realidades.
Às vezes pareço estar com os olhos vendados, mais do que precisar ter sentido sobre as coisas, é preciso que a porta se abra para que eu possa ver. Nas mulheres não, parecem enxergar por trás da porta.
Sigam assim. São suas naturezas e desprezá-las seria um distúrbio.
Se alguém ousar querer lhes entender que seja autêntico, mas que não queira mudar a magia. Se alguém quiser ser como o vento para querer brincar nas alamedas recurvadas de tua alma e de teu coração, que seja o vento calmo que nem a brisa, que está em todos os espaços, mas que não tira espaço nenhum.
Tantas pétalas, azas de prata, Ícaro ao sol, simplesmente.
Marlon santos
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sábado, 8 de maio de 2010
O Suicídio
Que bom que a vida fosse verdadeiramente interrompida pelo que chamamos morte, assim o suicídio seria a solução de muitos males. Mas não é essa a verdade.
Se soubéssemos que a coisa toda segue, que o fato de nos vermos livres do corpo físico não extingue os problemas, agiríamos de modo diferenciado. Leia os temas O Carma, A Reencarnação.
O suicida pensa ter por resolvidas todas as demandas da vida se socorrendo da morte como alternativa, ou tem uma certeza infame do seguimento da existência, de maneira que pensa com tal firmeza que 'do outro lado' é melhor a ponto de se ver solto e livre das coisas pérfidas e desregradas de outrora.
Ao desencarnar, por falta da morte se dar sem programação, o suicida experimenta ficar ligado ao corpo até o momento do apodrecimento total de seu invólucro de carne. Permanece preso ao corpo físico e se desloca muito pouco de perto dele em razão de que seu perispírito, atrelado aos cristais da glândula pineal, não se desprende até que esses cristais se desidratem.
A espiritualidade superior não abre oportunidade de desocupar de culpas o suicida em razão de que isso traria banalização para a existência, para a vida em linhas gerais. Dessa maneira, entendedor da atrocidade cometida contra si mesmo, aquele que se suicida opta, numa nova encarnação, por assegurar-se de não voltar a tal extremo, em dispor de algo que o leve a lembrar e frenar seus impulsos.
É normal que alguém que tenha cometido suicídio por tiros de revólver tenha manchas avermelhadas no local da antiga perfuração da bala, como um tipo de marco da brutalidade cometida. Assim ocorre com manchas e sinais no pescoço do enforcado, úlceras no estômago do que se envenenou, asmas e enfisemas nos pulmões de quem se asfixiou, etc.
Observe também, que aquele que nessa vida tráz limitações físicas severas, assim são para que os limites de seus movimentos não os permitam cometer tais danos novamente. Caso houvesse a desventura de seu cérebro desbloquear estímulos que desencadeassem no ânimo de suicidar-se novamente, o limite do corpo físico o impediria.
Normalmente, embora não seja uma regra geral, o suicida tráz para essa vida problemas praticamente incuráveis, de modo que é fácil perceber que o encarnado pôs fim em seu corpo na vida anterior somente olhando para o seu quadro atual.
Deus é o dono da vida, cabendo a nós zelar por esse dom. Custe o que custar.
Marlon Santos
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
A Avareza
A avareza é tida como um dos pecados capitais desde os primórdios. Ocorre de várias maneiras e tem muitas performances. A avareza corrompe e é a auto corrupção dos sentidos e da racionalidade no indivíduo.
Todos pensam que a avareza é o pecado do rico. Se enganam: ela é um mal que atinge todas as pessoas, sem distinção nenhuma. Desdobra-se de ser para ser. Para cada estatura de personalidade um disfarce, para cada situação social uma nuance. É certo que ela acontece com todos, sem relativismos nem pudores. É como se tivesse vida própria.
Engendrada pelo meio das suscetibilidades, a avareza surge quando a sobriedade se acanha. Se ao mesmo tempo equivale a ganância daquele que tem muito dinheiro, não gastando nem pra ele, equivale também àquele que não tem grana mas vive de pompa e de glórias vencidas.
Disfarçadamente, surge também como a alucinação daquele que, buscando salvaguardar a 'honra' quando alguém lhe rouba o valor de uma blusa, gasta o valor de dez blusas para resgatar o roubo.
De igual sorte, vitimado pela avareza é aquele que é agredido no jornal de mil assinantes e publica sua defesa no jornal de um milhão de leitores, quando dá de conhecer sua mazela para um grupo enorme de pessoas podendo ter mantido toda a coisa dentro de um limite pequeno e controlável.
Muita coisa insignificante passou a ter importância quando a língua dos imbecis deu repercussão pra ela. Isso é avareza: uma tentativa de prejudicar que acaba prejudicando.
Jesus já falava, lá no sermão da montanha, que "se alguém te tirar a túnica de à ele o casaco também", isso é uma alusão explícita ao comportamento que temos que ter diante do fato que gera a atitude avarenta. Muita gente boa já partiu desse mundo por querer resgatar a tal túnica.
O avarento tende a desencarnar cedo, pois ele valoriza demais o que não tem valor nenhum ou muito pouco valor. A exemplo disso, vi um irmão matar o outro, tentar matar o pai e depois se matar por causa de uma vaca. O pai resolveu dar a vaca para o filho mais velho por ser 'mais trabalhador' e então o filho mais novo e 'menos trabalhador' achou por bem que tinha que se vingar fazendo a tragédia.
Só a humildade combate a avareza... ah! A vigilância também.
Marlon Santos
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