A avareza é tida como um dos pecados capitais desde os primórdios. Ocorre de várias maneiras e tem muitas performances. A avareza corrompe e é a auto corrupção dos sentidos e da racionalidade no indivíduo.
Todos pensam que a avareza é o pecado do rico. Se enganam: ela é um mal que atinge todas as pessoas, sem distinção nenhuma. Desdobra-se de ser para ser. Para cada estatura de personalidade um disfarce, para cada situação social uma nuance. É certo que ela acontece com todos, sem relativismos nem pudores. É como se tivesse vida própria.
Engendrada pelo meio das suscetibilidades, a avareza surge quando a sobriedade se acanha. Se ao mesmo tempo equivale a ganância daquele que tem muito dinheiro, não gastando nem pra ele, equivale também àquele que não tem grana mas vive de pompa e de glórias vencidas.
Disfarçadamente, surge também como a alucinação daquele que, buscando salvaguardar a 'honra' quando alguém lhe rouba o valor de uma blusa, gasta o valor de dez blusas para resgatar o roubo.
De igual sorte, vitimado pela avareza é aquele que é agredido no jornal de mil assinantes e publica sua defesa no jornal de um milhão de leitores, quando dá de conhecer sua mazela para um grupo enorme de pessoas podendo ter mantido toda a coisa dentro de um limite pequeno e controlável.
Muita coisa insignificante passou a ter importância quando a língua dos imbecis deu repercussão pra ela. Isso é avareza: uma tentativa de prejudicar que acaba prejudicando.
Jesus já falava, lá no sermão da montanha, que "se alguém te tirar a túnica de à ele o casaco também", isso é uma alusão explícita ao comportamento que temos que ter diante do fato que gera a atitude avarenta. Muita gente boa já partiu desse mundo por querer resgatar a tal túnica.
O avarento tende a desencarnar cedo, pois ele valoriza demais o que não tem valor nenhum ou muito pouco valor. A exemplo disso, vi um irmão matar o outro, tentar matar o pai e depois se matar por causa de uma vaca. O pai resolveu dar a vaca para o filho mais velho por ser 'mais trabalhador' e então o filho mais novo e 'menos trabalhador' achou por bem que tinha que se vingar fazendo a tragédia.Só a humildade combate a avareza... ah! A vigilância também.
Marlon Santos
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"Muita coisa insignificante passou a ter importância quando a língua dos imbecis deu repercussão pra ela. Isso é avareza: uma tentativa de prejudicar que acaba prejudicando."
ResponderExcluirBrilhante Marlon...!
Não necessariamente um "imbecil" hein...
Mas um imbecil, certamente, porque não há o que o diálogo e a lucidez não consigam apaziguar.
E como bem ensina o sábio, antigo e conhecido provérbio chinês, a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida... jamais voltam...
Aproveitando o artigo anterior... de por que não enxergamos os espíritos, bem que podíamos não precisar ouvir alguns encarnados...
Abraço forte e PAZ!
A meu ver, a avareza é o" mal predominante", na atualidade. Daí advem toda a espécie de desatino...O homem, esquecendo ou ignorando a brevidade da vida, comporta-se como se fosse viver o "aqui e agora", para sempre.
ResponderExcluirDa avareza , adveem todos os males, uma vez que ela é a irmã gêmea do egoísmo; mal este que origina todo o tipo de debilidade moral...O avaro é egoísta e vice versa. A sede de poder, a soberba, a arrogância, a prepotência, etc...São todos frutos da avareza; que é o egoísmo travestido de "nescessidade", porque quem o é, assim se justifica. É importante que o homem dê o relativo valor aos bens materiais, de acordo com a sua utilidade, procurando adquirir o tesouro precioso que nem a traça e nem o tempo corroem, o tesouro da alma que é a chave que abrirá todas as portas, em todos os tempos...Sigamos os exemplos de Jesus Cristo, e vivamos de acordo com os ensinamentos contidos no evangelho de Lucas...Assim estaremos evoluindo e automaticamente nos elevando espiritualmente.
Paz e Luz a todos.
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ResponderExcluirO coração dos justos está onde se pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade;
ResponderExcluirObter conhecimento sobre a Tríade sublime: verdade, bondade e beleza assim que conhecermos a origem igual de todos nós, da necessidade de nos congregarmos em comunidade, para aproximação sincera e justa, assistindo uns aos outros, dentro dos postulados que nos regem, deitando por terra as barreiras que dividem os homens, como o orgulho, a inveja, a ambição, a avareza e outros males. Sem embargo, no mundo Inferior do homem existem sempre certos defeitos e vícios que induzem a cometer barbaridades inauditas e indignas; estes defeitos são: a ignorância, o medo e a ambição. A ignorância é um defeito que faz o homem crer que sabe, e não deseja aprender nada; o medo elimina do coração do homem a fé em seu Deus Íntimo e em seus guias, e a ambição é a filha do egoísmo, que exige tudo para si, sem merecimento. Pois bem, na literatura “A chave de Hiran” ou “O mestre maçom e seus mistérios” não me recordo agora em qual que eu li três obreiros da classe dos companheiros, julgando-se merecedores e dignos de ser mestres, e querendo sê-lo pela força, como acontece com todos os ignorantes, tramaram uma conspiração para se apoderarem, pela violência, da Palavra Sagrada e dos modos de se reconhecerem os Mestres. Esta trindade de vícios: Ignorância, (medo e ambição no homem quer sempre obter o que não merece do mundo espiritual e material). Onde houver um bom representante seja no Congresso Nacional ou nas Assembléias Estaduais, nos Legislativos Municipais ou nas Repartições Públicas, nos Consultórios Médicos ou nos Tribunais, nas Escolas ou no Comercio, enfim, onde quer que, se apresente, aí estará o pregoeiro da paz e da Justiça Social, através do exemplo, do trabalho, da moralidade no trato da coisa publica e da preservação dos bons costumes. Temos que nos conscientizar que a busca, incessantemente, para implantar a paz, a harmonia e a concórdia, para a grandeza e prosperidade da nação, da qual somos parte integrante nos tornara pessoas menos avarentas.Assim despertaremos a Luz interior a caminho da evolução...Bjss
Este é um mal que destrói a alma...
ResponderExcluirhttp://betoacioli.blogspot.com.br/2012/01/avareza.html