Fazer transplante é uma arte médica. É atividade sagrada para todos os envolvidos, em especial para o doador. A pessoa que se propõe a doar um órgão faz valer a máxima de todas as orações. Aquele que recebe o órgão tem a oportunidade de ter reestabelecida a saúde e se reeducar na nova etapa de sua existência, agora com maior responsabilidade.
Tudo aquilo que for benéfico dentro do elenco avançado das tecnologias científicas sempre será aplaudido pela espiritualidade superior que é, em absoluto, a mãe de toda a ciência. No entanto, muitas coisas devem ser observadas nos tranplantes.
A primeira delas é saber que a pessoa doadora do órgão é a suprema dona do corpo e de seus apêndices. Desse modo ( e aqui falamos exclusivamente dos doadores desencarnados), por certo que a pessoa mesma tem que fazer a doação, e não a conveniência ou a convenção dos familiares.
A simbiose de todo o tratamento depende dos fatos que antecedem e sucedem toda a trajetória do procedimento. Não basta só a retirada do órgão ser bem feita pelo médico: é preciso a concordância manifesta do doador.
Os transplantes que são feitos, e uma grande parte dos médicos sabem disso, dependem de uma série de fatores para dar certo. Não basta só exame, é preciso considerar a vida pós morte física do paciente. Embora algumas pessoas não creiam nisso, é bom que fiquem sabendo do alto grau de obsessão espiritual que ocorrem em torno disso, tanto para médicos como para familiares.
É predicado de enorme serventia que todas as famílias em um momento ou outro da vida, atentando para a responsabilidade superior da causa, reunam-se e deliberem o assunto entre si. Assim, sabedores da vontade e do ânimo de cada um, os entes podem tomar decisões sem comprometimentos.
Processos metabólicos característicos da morte e das intenções do indivíduo que doa perduram na carne e nas vísceras por tempos enormes, trazendo prejuízos para o ato médico e para os envolvidos, pois para dar dar certo a fixação do órgão no corpo de outra pessoa é indispensável a anuência do doador. Embora não seja esta uma regra geral, é normal que, devido a ignorância da pessoa por não saber que aquele corpo não lhe servirá mais, mesmo assim, entre em profunda revolta e se rebele com a situação.
As consequências desse problema se estabelecem muito mais nas reações químicas que acabam acontecendo no órgão do que na problemática da obsessão, mas ambas produzem efeitos muito desagradáveis. Sem contar que muitos espíritos passam a atribuir ao médico as suas mortes físicas e, encarando este como algós, lhes interferem muito na vida diária.
Portanto, não deixem para depois essa questão tão basilar para a nossa atual sociedade de intermináveis doenças e parcas soluções de cura. Conversem, perguntem e esclareçam a visão de cada um dos familiares sobre o assunto para que na hora derradeira possam decidir com sobriedade e maturidade sobre a questão.
OBSERVAÇÃO PÓS POSTAGEM: O órgão transplantado é influenciado magneticamente pelo espírito do doador. Essas vibrações são desencadeadas em virtude de que o magnetismo produzido pela mente vociferante do espírito, através dos líquidos do órgão, podem e normalmente levam à rejeição do transplante pelo organismo do receptor. Ocorre que o corpo e o cérebro do transplantado encaram como amorfo e biomagneticamente incompatível o órgão. Por isso que a concordância do doador é supremamente importante.
Marlon Santos
Esse texto não foi ilustrado com fotos de propósito, fazendo a mensagem ser objetiva e sem motivações pessoais.
Amigo Marlon.
ResponderExcluirA doação de órgãos ainda é um tabu para a maioria da sociedade. O medo da morte é a razão do assunto indiscutido. Torna-se mais fácil não lembrar que um dia desencarnaremos para amenizar a dor antecipada das futuras perdas. Diante deste fato, poucos manifestam sua vontade ou despertam-se no desejo de doar seus órgãos depois da "dita partida".
A certeza triste da morte inibe a continuidade de outras vidas.
Particularmente penso sobre a doação como um ato de amor desprovido de todo preconceito. Se algo de mim servir para a salvação de um irmão que posso jamais tê-lo conhecido, ja valerá a passagem por aqui. Terei deixado o sopro para o renascimento das esperanças de alguém.
Os meus já sabem da decisão.
Um grande abraço.
Aproveito para te pedir (de novo eu com as interferências...) se puderes postar no teu blog algo sobre um tema que creio ainda não publicado ( me perdoe se já foi). Gostaria de ler algo referente ao sofrimento da perda, seja pela morte, pela ausência ou pelos tantos caminhos em que nos desencontramos das pessoas amadas. Por é tão difícil aceitar o destino, quando este leva para longe alguém que estimamos?
ResponderExcluirUn abrazo, amigo.
Oi Veri! Sai ainda hoje teu tema! Gracias
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