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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Livre Arbítrio existe?



O Livre Arbítrio a quem tanto as religiões aludem só existe parcialmente. O ser humano não tem a liberdade que pensa ter. Não fosse isso, as guerras nucleares já teriam implodido o planeta.
Nossa imaturidade espiritual e intelectual, principalmente, não nos dá a condição de exercermos o Livre Arbítrio em toda a sua amplitude. Vivemos numa infância espiritual e só o amadurecimento cultural e ético poderá nos afastar das coisas cármicas que nos são empecilhos para muitas coisas, pois o carma é o grande limitador do Livre Arbítrio. Leia também O Carma.
Nossa ascensão nos levará ao desfecho tão esperado da liberdade plena, mas não será coisa para esse plano.
Os seres que detêm Livre Arbítrio em maior grau são aqueles de um nível intelectual maior e de uma sabedoria mais producente. A maioria das pessoas, aqui desse planeta, consegue chegar às faculdades de trinta por cento de ações tomadas com Livre Arbítrio e, uma minoria, em torno de quarenta a cinquenta por cento. Sem contar os mais débeis que nunca ultrapassam os quinze.
Na realidade o ser humano não tem preparo para tomar conta da própria vida ainda, nem muito menos de gerir o que apelida de destino.
O trabalho evolutivo, em todas as suas frentes, é que desfaz as amarras cármicas que impedem o homem de adquirir mais liberdade. Pois enquanto as pessoas não souberem modificar a tristeza para alegria ou a fraqueza pela força, os embaraços do carma seguirão a existir e o Livre Arbítrio continuará sendo cerceado.
O Livre Arbítrio tem que ser travado diante da justiça, sem contar que o tempo é outro componente a quem ele deve parada. Assim sendo, estamos nos encaminhando para a certeza da liberdade de ação, mas ainda não temos ela na plenitude, e nem poderia ser diferente.
O Livre Arbítrio é parcial, portanto. Nossas limitações, quaisquer que sejam, dão conta disso. Temos limites genéticos, limites dos sentidos, doenças, etc, tudo em decorrência de que somos criaturas inacabadas ainda e que, por isso mesmo, não temos condições de gerir na totalidade nossos anseios e vontades.
A liberdade tem tanta importância para nós, buscamos tanto ela e isso é tão compulsivo e natural em nós, que qualquer privação de liberdade é sempre a pior das penas.
Adquiramos certeza na vida eterna e façamos com que nossos atos se constituam em atos que provoquem amizades e construam paz: isso nos desamarrará das vertentes que nos limitam e nos defasam do alcance da liberdade de tomar decisões.

Marlon Santos

Imagens da web

3 comentários:

  1. Concluindo, pode-se dizer que o livre arbítrio é uma faculdade da vontade humana, e da sua capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. O livre arbítrio consiste em escolher entre os impulsos dos desejos, os cálculos do interesse, e as idéias da razão. É, assim, a condição da moralidade, que quer o bem pelo próprio bem. Passível de variações de pessoa para pessoa, o livre arbítrio varia de acordo com o desenvolvimento da reflexão e do domínio que o homem possa ter sobre os seus apetites e os seus desejos. Ele é mais forte na idade madura do que na infância, pode ser aperfeiçoado, mas nunca suprimido pelo temperamento, pelas paixões, pelo caráter ou pelos hábitos, que são os princípios das virtudes e dos vícios. Em síntese, o livre arbítrio é a principal ferramenta que precisamos usar no desbaste da Pedra Bruta, no seu aperfeiçoamento como ser humano, na subida da Escada evolutiva.

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  2. O livre arbítrio existe, é bem verdade, mas mais importante que ele é o DESÍGNIO da humanidade. Por isso, também, ele é parcial.
    Abraços!!

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  3. "Deus criou o livre-arbítrio, nós criamos a fatalidade."

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