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terça-feira, 13 de abril de 2010
Espíritos Obsessores
A obsessão é mais comum do que fazemos ideia. Estimas-se que para cada um espírito encarnado aqui na terra existam três espíritos desencarnados que andam por aqui, ao léu. Todo mundo pensa, ao menos os que se dedicam a saber o assunto, que espírito vive só nos planos espirituais, mas não é essa a realidade. O detalhe é que o convívio com esses espíritos que andam vagando por aqui não é nem um pouco conturbado, salvo aqueles que por um motivo ou outro possa estar em nosso encalço.
Também nada é tão liberado quanto pregam por aí a fora. A espiritualidade superior não permite a ação de nenhuma entidade espiritual sem que aja razão para isso. As obsessões sempre ocorrem por razões cármicas. Leia O Carma e Onde vão nossas almas enquanto dormimos.
Muita coisa, se pode dizer a maioria, é tudo fanfarra, alucinação, depressão, fraude, doidisse e devaneio. Os espíritos obsessores não tem condição de estabelecer males, pois o que fazem com muita maestria é induzir as pessoas a fazer um monte de bobagens quando gritam ou sussurram em seus ouvidos impregnando suas mentes com vibrações esquisitas que se grudam ao cérebro por meios magnéticos. Essa tática é a que mais dá certo por que é a mais simples. Embora a pessoa não escute com presteza e clareza o que lhes falam os espíritos ela não fica livre do fluxo magnético que a reverberação do dito cujo produz no éter e que adentra seu córtex cerebral. Assim, como se muita ideia fosse sua, a criatura faz coisas e age como que por vontade própria, mas não é.
Se pode identificar se é um pensamento estranho ao seu da seguinte maneira: tudo aquilo que o espírito obsessor lhe propuser você estará compulso a fazer mas sem ânimo e expontâniedade para fazer. Geralmente tudo o que é proposto por um espírito leviano sempre vai contra seus costumes bons e sua ética. Tanto que você pode estar zangado ou raivoso com alguém sem este alguém te fazer nada, o que, em princípio, caracteriza influência espiritual negativa.
Não se pode com isso cair no ridículo costume de atribuições de culpas aos "demônios" pelos fracassos de nossa própria incompetência. Veja O Diabo existe?.
Vi muitos casos de obsessão durante minha trjetória. Num deles vi o espírito da mulher que desencarnou incorporar no marido e matar a então atual esposa. Vi também um avô e um tio (pai e filho) que haviam desencarnado quase juntos a uns quatro anos e que incorporavam o avô na neta de quatorze anos e o tio no sobrinho de onze, sendo que o menino e a menina são irmãos. Impressionou-me a mudança facial dos dois: a menina ficava com aspecto fisionômico idêntico ao do avô e o menino ao do tio. O tom de voz perfeitamente identificável, e tudo o mais. Quando cheguei ambos me falaram que estavam ali por que os familiares desconfiavam que o tio que morreu (agora incorporado ao menino) teria consumido com os blocos de produtor rural e os mapas da propriedade, o que estava dificultando o inventário. Para tentarem resolver a situação que lhes desconfortavam, tiveram liberação para virem e resolver o problema. Assim, o avô(incorporado na menina) me disse onde estavam os documentos, que a família de pronto achou e viram que cometinham grande injustiça por culpar o tio que nada tinha que ver com a situação. Depois disso, deduzo, foram felizes para sempre, pois nunca mais ouvi falar da família.
Essa obsessão aconteceu por mais ou menos dois meses, até o dia em que eu fui chamado para tomar conhecimento do caso.
Duas coisas devem ser ditas: tenha mais paciência, embora possas ser leigo no assunto. Muitas vezes não se trata de maldade do espírito, pode ser uma simples e autêntica conversa e tudo fica resolvido.
De outro lado, noventa por cento das obsessões que vejo acontecer são obsessões ao contrário. Aquelas em que o ser encarnado é o verdadeiro obsessor do desencarnado. Essas ocorrências se dão de várias maneiras: quando entidades espirituais são chamadas por várias razões de maneira permanente e costumeira. Vi o espírito de um jovem desencarnado a um ano que vivia atormentado em razão de não poder provar pra sua mãe que ele estava vivo, pois via sua mãe sempre triste, chorosa ao lado do túmulo. E ele, por sua vez angustiado, pois a prova de que ambos sofriam, se desenhava nas visitas diárias da mãe ao cemitério reproduzindo nitidamente o desconhecimento da vida após a morte ao cultuar um cadáver.
Fazedores de mandingas e trapaceiros de todas as ordens são os que mais fazem obsessão aos espíritos.
Não se esqueça que obsessores sempre formam um tipo de elo com as pessoas que lhes são afins de algum modo, por alcoolismo, drogas, iras, ódios, preconceitos, racismos ou coisa do gênero.
Marlon Santos
fotos de domínio público
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Esclarecedor e calmante...
ResponderExcluirÉ assim esse seu novo artigo, Marlon.
Quantas vezes não entendemos o porquê de uma palavra amarga desconectada do contexto. Ou, se a entendemos, ficamos perplexos diante da suposta "fraqueza" daquele que se deixa dominar...
Mas até que ponto há fraqueza e firmeza no trato com os espíritos obsessores? E quando percebemos que alguém se deixa influenciar pela obsessão... procedemos de muitas formas, mas no mais das vezes, o que realmente funciona, é o silêncio ou o contato com outras pessoas. Há, realmente, algo que se possa fazer?
Mas, se as obsessões ocorrem por razões cármicas, elas tendem a acompanhar o vivente sempre? Aquele mesmo ser? Ou isso acontece até que ele deixe de se imiscuir em questões de baixas energias?
Ainda que se saiba muita coisa, quer por estudo quer por instinto, teus artigos sempre nos revelam algo novo, algo bom, algo muito bom.
Melhor será poder ouvir também!
Obrigada de coração!
Cacá
Quando vivemos vidas puras, quando nossos dias são preenchidos em serviços para Deus e para nossos irmãos com pensamentos e ações elevadas, estamos criando para nós o Dourado Manto Nupcial, que é uma força radiante para o bem. Nenhum mal é capaz de penetrar essa armadura, pois o mal age, então, como um bumerangue e retorna para aquele que o enviou, devolvendo-lhe o mal que engendrou. Mas, nenhum de nós é completamente bom. Conhecemos muito bem a guerra travada entre a carne e o espírito. Não podemos ignorar o fato de que, assim como Paulo, "o bem que deveríamos fazer, não o fazemos, e o mal que deveria evitar, é o que fazemos". Freqüentemente nossas boas resoluções redundam em nada e fazemos o mal porque é mais fácil. Portanto, todos temos o núcleo do mal dentro de nós, que permite o "abre-te-sésamo" para que essas forças demoníacas possam agir. Por essa razão, é melhor não nos expormos sem necessidade em lugares onde são efetuadas sessões com espíritos invisíveis, mesmo que seus ensinamentos pareçam elevados para os mais incautos. Mesmo como espectador, não deve participar de demonstrações hipnóticas, pois uma atitude negativa pode deixar a pessoa sujeita ao perigo da obsessão. Deveríamos seguir sempre o conselho de Paulo e revestir-nos com a completa armadura de Deus. Devemos ser positivos em nossa luta pelo bem contra o mal, e nunca perder uma oportunidade de ajudar os Irmãos Maiores através da palavra e da ação na Grande Luta pela supremacia espiritual. Sessão com espíritos invisíveis me refiro às de onde envolvem espíritos obsessores, que envolva estilismo e tabagismo, que são forças negativas que adoecem nosso perispirito. Formar uma aura protetora perfeitamente invulnerável contra qualquer influência maléfica que lhes seja consciente ou inconscientemente dirigida. Ela constitui um verdadeiro escudo do corpo, da alma e do Espírito, pois se baseia na criação de uma luz harmoniosa, da radiação branca do Espírito, que afirma assim o seu poder absoluto sobre todas as coisas. Nada pode atacar a luz! Bjokassssss
ResponderExcluirOlá Marlon!
ResponderExcluirHoje me permita invadir seu espaço não para fazer um comentário, e sim um depoimento.
Marlon, quando perguntei a você se retornará a exercer um cargo político e disse que pode contar conosco, é porque acredito em você, em seu trabalho, na sua honestidade! Sei que merece e chegará lá novamente... !Você sempre se preocupou com o ser humano, com a coletividade. E esse é algum dos requisitos básicos que precisamos para confiar em alguém". Me permita falar aqui o incansável, árduo e assíduo trabalho de todos os sábados que você e seu pessoal exercem gratuitamente (visando somente à melhora e evolução do ser humano) em Cachoeira. Trabalho LINDO e MARAVILHOSO!
De coração...
Fraterno abraço à você e a todo pessoal da casa.
Muito obrigado Marisa. Sempre estamos a disposição das pessoas nos sábados por que entendemos que é missão nossa fazer aquele trabalho. Quanto a política, se Deus quiser estarei de novo por aí. Estamos em tratativas no partido, respeitando é claro, a legislação eleitoral. Grande abraço
ResponderExcluirAguardamos. Boa Sorte!
ResponderExcluirOlá marlon, estou te escrevendo pois estamos preocupados que alguma coisa esteja atrapalhando o espirito de minha avó,Leopoldina Jose Nunes Molinelli.Quando ela desencarnou,você nos enviou uma carta de conforto.Se puderes através de seu mentor obter alguma noticia, nos agradecemos.Vou deixar meu e-mail:tiopingua2@yahoo.com.br. ABRAÇO
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