Somente depois de um certo estágio evolutivo é que a forma de alimentação no mundo espiritual se diferencia da nossa. Até onde conheço e pude enxergar, a alimentação é praticamente feita do mesmo modo que é feita aqui pela terra.
A diferença consiste mais na forma da ração do que no jeito de comer e preparar o alimento. Em verdade, o corpo espiritual tem necessidades semelhantes às do corpo físico, pois as moléculas dele, embora de uma frequência diferenciada, precisam de abastecimento e reabastecimento constante. Isso se dá porque as atividades corporais e intelectuais do espírito provocam desgaste nele e, parte do reestabelecimento e do vigor energético, acontece pela absorção de elementos alimentares ingeridos, tal e qual fazemos por aqui.
A semelhança da comida não é tanta como alguns autores ou autoras preconizam. Elementos semelhantes a frutos e outros de características industrializadas são servidas nos banquetes e nos hospitais de colônias onde moram os espíritos. Papinhas e sopas, pós, canjas e sólidos de cores variadas e múltiplas em forma de uma espécie de 'gelatina' são frequentes na alimentação do mundo espiritual.
A necessidade de fluido vital e energético é constante para os espíritos, tanto que até para continuarem pelo plano terrestre em suas sagas de obsessão, os espíritos obsessores precisam de energia. Como nem sempre conseguem alimentar-se da comida servida nas colônias, pois um dos meios atrativos de recuperação dos espíritos levianos por parte da espiritualidade superior é a alimentação, esses espíritos satisfazem suas demandas alimentares através da obsessão ferrenha nas pessoas e, quando isso não basta, retiram fluidos de sangue animal, de qualquer espécie, normalmente conseguido em abatedouros, mas em especial nas chacinas terroristas dos humanos. Esses fluidos sanguíneos servem para manter a atividade energética desses espíritos e é do plasma sanguíneo que ele é retirado.
Creio que vem daí a estória dos vampiros, pois muitos videntes dos séculos passados e inclusive de hoje, não raro, visualizam espíritos bebericando sangue em seres com feridas abertas ou em cadáveres putrefados, de gente ou de animais. Conforme o caso, creio, por não saberem se tratar de espíritos e dessas necessidades que eles têm, pensam se tratar de seres vampirescos, conquanto na verdade são, só que espíritos e não vampiros encarnados e eternamente terrenos.
Marlon Santos
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