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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Reencarnação- limites



A encarnação não tem limites. Esta se processa de acordo com a evolução de cada um; assemelha-se a uma criança que cursa o pré-primário e que nos perguntasse: “ Há limite para o estudo? No que responderíamos: “O limite se relaciona com o objetivo a que buscas alcançar . Se no quadro de tuas realizações estiver a medicina ou o direito e outros mais, que requerem uma constante atualização, o estudo se prolonga; é imperioso estar atualizado, não havendo, portanto, limites determinados”. A criança, então, poderia acrescentar: ”E quantas vezes eu teria que retornar para a escola? Quantos anos teria de aplicação e estudo?” Responderíamos: “ Se estacionar, estará estagnando seu progresso: se caminhar adiante, estará evoluindo. De igual modo se processa a encarnação.

Observemos no diálogo que “Jesus”, teve com Nicodemos, no qual abordou esse tema, dizendo-lhe que o importante é renascer e quantas vezes se fizerem necessárias, sendo que à medida que a pessoa avança em sua evolução e aprimoramento, avança para a pureza espiritual, herdando a eternidade da vida. Não se trata, portanto, de quantas encarnações necessitamos para tornarmo-nos espíritos puros e sim, quantas encarnações, forem por nós outros aproveitadas em sua íntegra, para sermos espíritos puros.

Existem pessoas que em dez encarnações ou quinze, a representarem mais ou menos mil anos de evolução, conseguem alcançar a pureza de espírito, por terem se empenhado, atendendo verdadeiramente ao chamado de Jesus, a recomendar-lhes para que negassem a si mesmos, apanhassem a cruz de suas responsabilidades e o seguissem, em amor e verdade.

Direis por tua vez: “ Compreendo, mas como poderei fazer isso, se sou casado e com filhos?”

Para negar a si próprio, não é preciso ser solteiro; Jesus não dispensa as suas responsabilidades assumidas porém, acrescenta a essas, novas tarefas a seu favor, para que te possas purificar; para que te regeneres; para que te apliques, aprimorando-se de modo a seguir os preceitos Divinos, advindos de mais alto.

É imperioso o despertar para a realidade, em que por meio do livre arbítrio, escolhes o caminho da esquerda ou da direita, sendo que, à medida que o teu esforço se faz presente, em cada reencarnação, fundamentada nas leis do amor e da caridade, em cada uma delas, tornar-se-á mais fácil e mais favorável tua evolução, tua regeneração e o progresso espiritual.

A assistência superior se fará mais presente, ao passo que a cada reencarnaçã, não aproveitada, as dificuldades aumentam, à maneira da criatura que aceita e segue e a criatura que nega e ainda se revolta, neste caso, sua situação somente tende a piorar, porque toda criatura que se revolta para com a Providência Divina, atrai sobre si, a maneira do ímã que atrai a limalha de ferro, o mal e a negatividade, prejudicando não somente a si mesmo, mas igualmente aos que estão a sua volta.

De certo que deves ter percebido na trajetória de tua vida, em contato com certas pessoas, ao conversarem, passarem a se sentir mal e, com outras, sentirem-se muito bem; isso significa que, aquela pessoa ou aquele irmão ou irmã, está com problemas.Está talvez, trilhando caminhos e procedimentos errados, criando a sua volta, miasmas, prejudiciais,que se desfazem através do cadinho depurador do sofrimento, devido à animosidade e ao descaminho, por meio de maldades, inveja, ciúmes, viciações, egoísmo, orgulho etc..

Os motivos são vários, ou seja, ao trilhar o caminho do mal, estarás adentrando o labirinto da sombra, ao passo que, ao trilhar o caminho do bem, adentraste a senda de luz; portanto, cabe a cada um saber qual caminho seguir, tens de te decidir, ser bom ou mal.

A grande maioria da humanidade simplesmente pensa dessa forma, “...eu ainda não sou velho; quando isso acontecer e estiver cheio de problemas, aí sim é o momento de voltar-me para Deus”.

Contudo, nesse momento, terás de desbravar o caminho entre você e “Deus”, donde confirmarás estar muito distante dele.

É evidente que todo aquele que busca a trilha antes, a encontrará e a manterá, cultivando nela as boas ações de seu coração, sendo que todo o que a buscar depois, não poderá ultrapassar o primeiro É o que ocorre com a humanidade em relação à reencarnação, cabendo a cada um tornar o seu futuro melhor ou pior. Se aqui nos situamos no aprendizado, evidentemente é para que o nosso futuro seja menos amargo, mas para tanto se faz necessário que sigamos as orientações, não a nosso modo, mas da forma que nos é apresentada. Não conseguiremos aprender através de nossas imposições, ou seja, dizer: “É deste modo que eu quero e fim!” Ninguém se oporá a nossa decisão, mesmo porque, somos dotados do livre arbítrio; ocorre, entretanto, que ao agirmos deste modo, pensaremos que estamos indo à diante, quando na verdade, estamos nos direcionando opostamente. É preciso que se saiba que existem conhecimentos profundos que ainda não nos é dado conhecer, pois não estamos preparados para ingerirmos tal alimento espiritual, não o aproveitaríamos, portanto. Recordamos neste momento o benfeitor espiritual Emmanuel, que nos informa que “Para crianças dá-se leite”, sendo que muitos de nós outros estamos ainda necessitando de leite, por não estarmos preparados para compreender a profundidade dos ensinamentos superiores, para isso é preciso que se dê tempo. O mesmo ocorre nos processos reencarnatórios, pois não estamos aptos a aprender todos os valores da vida em uma única encarnação. Há casos em que observamos as atitudes desta ou daquela pessoa e desaprovamos o seu comportamento, achando que não seríamos capazes de agir de igual modo, entretanto, é preciso que se saiba que por nossa vez fazemos coisas e tomamos atitudes que aquela pessoa que observamos também não será capaz de fazer.

A Terra é a grande escola do aprendizado e como tal, analisemos: Em uma sala de aula, existem alunos que repetem o ano por não conseguirem dominar a matemática, ao passo que outros igualmente repetem por ter dificuldade em português; o que para uns isto ou aquilo ainda é dificultoso aceitar, compreender e assimilar, para outros não apresenta dificuldade alguma. Nos caminhos evolutivos da vida, todos passamos por várias experiências; em muitos casos aprendemos e em outros não temos êxito, no entanto, outra pessoa tem êxito, exatamente onde nós encontramos dificuldade.Cada um, portanto, se situa em um degrau da escala evolutiva. Suponhamos duas pessoas têm o mau hábito de mentir, uma consegue vencer este hábito e a outra não; em uma nova encarnação a que conseguiu não mais precisa passar pela experiência dado ter o domínio sobre si mesma, frente a esse mau hábito, ao passo que a segunda terá que repetir a lição condizente. Dado a isso, não nos cabe julgar a quem quer que seja, pois o que nós já aprendemos outros ainda têm dificuldade em aprender. Observemos igualmente sobre a aceitação. Existem coisas e situações que você não aceita, ao passo que a pessoa em questão já aceita e vice versa. Se nos reportarmos ao ontem, muitas situações e ocorrências não aceitávamos, no entanto hoje aceitamos, dado a nossa maturidade espiritual; o mesmo ocorrendo no que se refere ao nosso amanhã.

Cabe a nós outros decidir quanto ao nosso futuro, uma vez que o pretérito é inalterável e o amanhã nos pertence. Façamo-lo o melhor possível para o nosso próprio bem e a nossa felicidade.

Por Marlon Santos

de laresespíritas.com

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Processo Reencarnatório




1. Reencarnação Compulsória: É aquela que acolhe o Espírito sem prévia concordância dele e até mesmo sem o seu conhecimento. É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise clara da situação, ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha. É uma imposição feita pela Lei Divina para atender aos casos cuja recuperação exige longas expiações.


2. Reencarnação Proposta: É aquela que leva em consideração o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito. Mentores Espirituais estudam, sem imposição, seus débitos e méritos, programando em seguida os principais acontecimentos da próxima existência física, tendo em vista a liquidação ou diminuição de dívidas e possibilidades de progresso moral e espiritual.


3. Reencarnação Livre: É aquela que é própria dos missionários, Espíritos redimidos perante a Lei Divina ou próximos da redenção no plano terreno. São os que possuem ampla liberdade de escolha. Chegam ao plano material para o desempenho de tarefas elevadas em qualquer segmento do conhecimento humano, tanto nas ciências como na filosofia ou religião. Neste último, tornam-se: Um Sócrates; um Buda; um Krishna, e, notadamente, Jesus de Nazaré.


Temos ainda a:


Reencarnação Acidental: Há circunstâncias diversas que promovem a alteração no planejamento reencarnatório, que pode ocorrer sem o detalhamento necessário nos casos de reencarnações acidentais. A fecundação não estava prevista. Ocorre uma união sexual fortuita. O espírito que esteja próximo ao casal será “atraído” pelo óvulo fecundado. Mecanismos automáticos, por vezes incompreensíveis, encarregar-se-ão de propiciar lições de aprendizagem de que o espírito, nessa circunstância, necessite.


Nesses casos, encaixam-se os reencarnantes oriundos de estupros e outros “acidentes” semelhantes. O suicídio é um exemplo do algo não planejado antes da encarnação e que é uma forma de alterar o planejamento.


Em princípio tudo pode ocorrer, desde que esteja dentro das leis naturais. O processo reencarnatório se opera dentro das leis de sintonia entre espíritos e dentro das leis biológicas da hereditariedade. Assim, supondo que espíritos caracterizados como obssessores, estejam afinizados com o casal, e, se não houver proteção por parte de espíritos que se interessem pelo par, pelo menos teoricamente, isto seria possível. No entanto, as circunstâncias que cercam a ligação, mesmo fortuita entre duas pessoas são muito difíceis de serem analisadas. Mesmo que tal fato se dê, não sairá nunca das condições de afinidade e de merecimento que envolvem todos os espíritos afetados. E sendo assim, está tudo dentro da Lei, mesmo não sendo especialmente previsto.



REENCARNAÇÃO: Chave Perdida


O livro Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, esclarece que efetivamente a Doutrina Espírita interpreta a passagem do “nascer de novo” do Evangelho de João, como o princípio da Reencarnação, elucidando ainda que a “idéia da Reencarnação vem de remotas civilizações e é a verdadeira chave que nos abre a compreensão de muitos problemas humanos.” Conclui Emmanuel: “Contudo, a Religião Cristã, adaptando-se aos formalismos hebraico-cristãos, perdeu a chave que Jesus de Nazaré lhe havia deixado em suas palavras e atos.”


Dessa maneira, o objetivo da existência física numa encarnação é a superação da condição humana através das reencarnações na Terra e em outros mundos habitados para atingir a Espiritualidade. Estamos diante uma teoria Espírita, a Teoria Espírita da Evolução e Imigração dos Mundos, que explicita que o Homem, através da sucessão de vidas na Terra e em outros mundos habitados material e espiritualmente, se reintegre na Evolução Cósmica.

Marlon Santos

Por Grupo Espírita André Luis GEAL

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Espiritismo é considerado uma Religião?



O ESPIRITISMO É UMA RELIGIÃO?

Não, não é. Usualmente define-se o Espiritismo como uma religião. Inclusive, em alguns locais, o Espiritismo é tratado como mais uma religião, a par de centenas de outras. Allan Kardec definiu o Espiritismo de forma bem clara e transparente. Se o Espiritismo fosse mais uma religião perderia o seu carácter Universalista e seria apenas mais uma, no meio de um milhar oriundas do cristianismo, e mais de tr
ês milhares provenientes de outras denominações religiosas.

O pensamento de Kardec é bem claro, pelo que não se entende muito bem, essa infeliz afirmativa.

Leiamos Kardec: (1) "Porque, então declaramos, que o Espiritismo não é uma religião?*

Porque não há uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimónias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública.

Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."*

Acreditamos que podemos amar profundamente o próximo e pôr em prática essa notável nobreza, aproximando-nos de Deus, através do crescimento interior de cada um, sem haver necessidade de se reduzir o Espiritismo a uma religião. Não devemos confundir moral com religião. A moral tem um sentido mais abrangente, mais Universalista, englobando todas as sensibilidades religiosas, sendo ela própria, uma disciplina da Filosofia. O conceito de religião é redutor limitando-se apenas a uma religião, é limitativa, absolutista, estática, e sendo a mais pura antítese, da lógica e do raciocínio.

O QUE É O ESPIRITISMO?

Mas afinal o que é o Espiritismo?(2): "O Espiritismo é, ao mesmo tempo, Ciência Experimental e Doutrina Filosófica. Como ciência prática, tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com os espíritos. Como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações. Pode ser definido assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal."*.

Pelo que podemos constatar, Allan Kardec, numa definição límpida de Espiritismo não faz qualquer menção a ser uma religião. Será que o génio de Kardec se esqueceu? Vejamos...


QUAL O VERDADEIRO CAR
ÁTER DO ESPIRITISMO?


Mais à frente no mesmo livro, podemos observar uma conversa de Allan Kardec com um padre, em que ambos estabelecem o seguinte diálogo(3):

"O sacerdote - Convenho em que, no que diz respeito às questões em geral, o Espiritismo é conforme às grandes verdades do Cristianismo. Mas... e aos dogmas? Não vai ele de encontro a certos princípios que a igreja ensina?

Allan Kardec - O Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência, e não se ocupa com questões dogmáticas. Como ciência, e como todas as filosofias, tem consequências morais. Estas são boas ou más? Pode-se julgá-lo pelos princípios gerais que acabo de recordar. Algumas pessoas se equivocaram quanto ao verdadei
ro caráter do Espiritismo. A questão é suficientemente séria e de molde a merecer uma explicação de nossa parte."*

Pelo que vimos acima, já podemos observar que o próprio Allan Kardec considera o Espiritismo como tendo consequências morais e não consequências religiosas como alguns pretendem. É tremendamente lógica e racional esta conclusão de Kardec; uma vez que o Espiritismo leva à nossa reforma moral, e não à nossa reforma religiosa, alertando mesmo para a gravidade de tal proposta.

Um pouco mais à frente, Kardec, ainda detalha mais esta questão...(4): "Melhor observado depois de sua divulgação, o Espiritismo faz luz sobre uma multidão de questões até hoje tidas como insolúveis ou mal compreendidas. Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma ciência e não de uma religião. A prova disso é que conta entre seus adeptos homens de todas as crenças (...)".*


RELIGAMENTO A DEUS OU "RELIGAÇÃO"...!?


Existem também algumas teorias sofistas, (partindo de uma premissa falsa) de que a palavra religião vem do latim religare que se considerarmos que o Espiritismo nos "religou" a Deus (o que é um autentico paradoxo, já que nunca estivemos separados do Criador), podemos chamar-lhe religião. Independentemente da etimologia ou semântica da palavra, vamos novamente ver o que Kardec diz a este respeito, ainda no mesmo livro (5):

"O sacerdote - O senhor faz não obstante, as invocações segundo uma formula religiosa?

Allan Kardec - Anima-nos, certamente, um sentimento de religioso, nas evocações e em nossas reuniões. Não existe, porem, uma formula sacramental. Para os Espíritos o pensamento é tudo; a forma não vale nada. Nós os invocamos em nome de Deus porque cremos em Deus e sabemos que nada se cumpre neste mundo sem a Sua permissão e porque se Deus não lhes permitisse vir, não viriam. (...) Isto tudo o que prova? QUE NÃO SOMOS ATEUS, O QUE DE NENHUM MODO IMPLICA EM QUE SEJAMOS RELIGIOSOS." *

Observa-se aqui que Allan Kardec é bem pragmático ao fazer a diferenciação entre NÃO SER ATEU e SER RELIGIOSO. Saber que Deus existe, é tão somente isso mesmo: não ser ateu.


QUEM DESEJA QUE O ESPIRITISMO SEJA MAIS UMA RELIGIÃO?

Opinião de Kardec sobre o tema: Espiritismo é religião?

Allan Kardec em:"Discurso de Abertura", de 2 de novembro de 1868,publicado na "Revue" de dezembro do mesmo ano:


Primeiramente lembro o clássico artigo publicado na "Revista espírita" de dezembro de 1868, intitulado "O espiritismo é uma religião?", pois nesse texto, Kardec declara não ser o espiritismo uma religião, por não possuir os caracteres das religiões tradicionais,como as cerimônias e os sacerdotes.

Todavia, afirma ele nesse mesmo texto: "o laço estabelecido por uma religião é um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, [...]. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, [...] a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas. [...] Se assim é, perguntarão, então o espiritismo é uma religião?

Ora, sim, sem dúvida, senhores; no sentido filosófico, o espiritismo é uma religião". Kardec é bem claro em sua opinião ao possibilitar que o espiritismo seja considerado uma religião apenas em seu aspecto filosófico, ou seja, por reunir em torno de seus princípios filosóficos os homens numa congregação de fraternidade e benevolência, para então concluir, após a afirmativa acima:

"O espiritismo, não tendo nenhum dos caracteres duma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria ornar-se de um título sobre o valor do qual, inevitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral".

Eis uma observação de Kardec, muito a propósito, na Revue Spirite de 1864, p. 199, com respeito à divulgação do Espiritismo como uma religião pelos doutores da Lei da era moderna:

"Quem primeiro proclamou que o Espiritismo era uma religião nova, com seu culto e seus sacerdotes, senão o clero? Onde se viu, até o presente, o culto e os sacerdotes do Espiritismo?

Se algum dia ele (Espiritismo*) se tornar uma religião, o CLERO é quem o terá provocado".*

Bem e finalizamos... o Espiritismo é a doutrina mais bela que pessoalmente temos conhecimento.
Referências
(1) "Revista Espírita", Ano XI, Dezembro 1868, vol. 12, - Discurso proferido pelo Sr. Allan Kardec na sessão anual comemorativa dos mortos na Sociedade de Paris, 1º de Novembro de 1868
(2) Kardec, Allan - O que é o Espiritismo -, Prólogo, pág. 12, LAKE
(3) Kardec, Allan - O que é o Espiritismo -, Cap. I, Terceiro Diálogo - O sacerdote, pág. 97, LAKE
(4) Kardec, Allan - O que é o Espiritismo -, Cap. I, Terceiro Diálogo - O sacerdote, pág. 98-99, LAKE
(5) Kardec, Allan - O que é o Espiritismo -, Cap. I, Terceiro Diálogo - O sacerdote, pág. 99-100, LAKE
(6) Almeida, Luiz de-CEPA

Marlon Santos