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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Colônias Espirituais


1. Existe muita conversa fiada sobre colônias espirituais, no entanto, do que tem de mais esclarecedor e em obras confiáveis, lhes trouxe textos que somarão para o entendimento desse complexo e melindroso tema. Esses estudos, porém, são divergentes e a maioria dos espíritos, até onde sei, nem se quer nominam essas ''cidades espirituais'' da forma como os autores as denominam aqui pela Terra. De qualquer modo vale a pena tomar conhecimento do que é trabalhado em boa parte das instituições espíritas no País.
2. “ (...) o Universo se compõe de diferentes esferas, com vários graus de luminosidade e felicidade e essas esferas nos servirão de morada depois da morte na Terra, de conformidade com as condições espirituais que aqui tenhamos conseguido.” ( A Verdadeira Religião Cristã , Emmanuel Swedenborg) COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
3. “ (...) pelas coisas que vi durante tantos anos posso fazer as seguintes declarações: no Mundo Espiritual há terras como no nosso mundo natural, há planícies e vales, montanhas e colinas e também fontes e rios; há cidades e nessas cidades há palácios e casas; há escritos e livros; há funções e comércio; há ouro, prata e pedras preciosas; em uma palavra, há, tanto em geral como em particular, todas as coisas que estão no mundo natural, mas estas coisas nos céus são imensamente mais perfeitas.” ( A Verdadeira Religião Cristã , Emmanuel Swedenborg) COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
4. “ Para certas pessoas convencidas da existência do Espírito – e aqui não cogito de outras – deve ser motivo de espanto que, como nós, Espíritos tenham suas habitações e as suas cidades. Não me pouparam críticas; “casas de Espíritos em Júpiter? ... Que piada!...” (AK, Revista Espírita, agosto/1858) COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
5. “ (...) os habitantes de Júpiter têm seus lares comuns e suas famílias, grupos harmoniosos de Espíritos simpáticos, unidos no triunfo, após o terem sido na luta. Daí as moradas tão espaçosas que merecem exatamente o nome de “palácios”. Ainda como nós, os Espíritos têm suas festas, suas cerimônias, suas reuniões públicas; daí certos edifícios destinados especialmente a essas finalidades.” (Espírito Pallissy, médium psicógrafo Victorien Sardou, em Revista Espírita, agosto/1858) COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
6. Colônia: – conjunto de indivíduos da mesma nacionalidade que se estabelecem em local estrangeiro (Novíssima Enciclopédia DELTA LAROUSSE – vol. 2. Ed. Delta) - conjunto de indivíduos que deixaram a pátria para se estabelecerem noutro país (Enciclopédia e Dicionário Internacional – vol. V – W.M.Jackson, Inc.) - grupo de imigrantes que se estabelecem em terra estranha (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC). COLÔNIAS ESPIRITUAIS = COMUNIDADES ESPIRITUAIS = CIDADES ESPIRITUAIS = MUNDOS TRANSITÓRIOS COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
7. O que rege a formação das Colônias Espirituais é a Lei de Afinidade . COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
8. As Colônias Espirituais são de diversos tipos. Por exemplo: - socorristas - correcionais - estudo e de desenvolvimento das artes - de pesquisas no autoconhecimento e científicas - e muitas outras. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
9. Nosso Lar Colônia Socorrista Moradia Colônia Campo da Paz Casa Transitória de Fabiano Colônia Redenção Colônia da Música Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo Colônia Alvorada Nova Colônia Casa do Escritor Colônia Triângulo, Rosa e Cruz Sanatório Esperança Moradias Colônia Porto da Paz Instituto de Confraternização Espírito Meimei Colônia A Cruzada Colônia Gordemônio COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
10. MORADAS ESPIRITUAIS Vânia Arantes Damo COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
11. Próxima à entrada do rio Amazonas, em terras do Brasil, ainda com o nome de Solimões, estendendo-se no sentido em que correm as águas do grande rio, no seu encontro com o mar. Sua especialidade : receber os desencarnados por problemas circulatórios e que são afetados no perispírito, pela impressão da doença. 1. COLÔNIA DAS ÁGUAS COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
12. 2. COLÔNIA AMIGOS DA DOR Fica ao norte de MG, passando pelo Extremo Sul da Bahia, passando por Porto Seguro e avançando pelo Oceano Atlântico. Realiza grande socorro a recém-desencarnados através de missas, visto que os tarefeiros desta Colônia prestam atendimento nas igrejas, nas santas casas de misericórdia e em funções de ritual católico. É uma das mais antigas colônias em terras brasileiras. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
13. 3. COLÔNIA DA PRAIA Fica no sudeste do Espírito Santo, próximo a Marataízes, estendendo-se além da Ilha dos Franceses. É voltada para atividades espirituais que atuam na ecologia terrena, desenvolvendo estudos e mantendo observação atuante no equilíbrio exercido pelo oceano, na estrutura do planeta. Funciona como um dos pontos de vigilância na harmonia planetária. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
14. 4. COLÔNIA DAS FLORES - É uma das maiores colônias espirituais. Inicia-se na parte central de Santa Catarina, nas proximidades de Tangará, seguindo sem interrupção até o norte de Goiás, na cidade de Alto Paraíso de Goiás. - Como pontos de referência, no Paraná, está próxima a União da Vitória, a Londrina. Adentrando São Paulo, às cidades de Presidente Prudente, Pereira Barreto e Santa Fé do Sul. Segue em direção do sudoeste de Minas Gerais, adentra Goiás, por São Simão, Paraúna até Alto Paraíso. - “Paraíso das Flores”. - Especializou-se no socorro aos que desencarnam vítimas de câncer e que quase sempre conservam a impressão da doença no perispírito. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
15. 5. COLÔNIA NOVA ESPERANÇA – Poderia ser chamada de “Colônia da Estatística Planetária”, devido à sua importantíssima função, na catalogação de todos os espíritos que entram, saem e que permanecem no Orbe planetário, o que, hoje, equivale a aproximadamente 30 bilhões de espíritos. - Ela se localiza bem próximo à cidade de Palmelo/GO (na direção de leste a norte), estendendo-se nas direções das localidades de Pires do Rio, Ipameri e Caldas Novas, respectivamente. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
16. 5. COLÔNIA NOVA ESPERANÇA - É grande a quantidade de espíritos que chegam para os primeiros socorros, devido à sua potente irradiação planetária. Após o tratamento inicial, vários espíritos são encaminhados a outras colônias, para o prosseguimento de tratamentos específicos ou por afinidade e vontade, ou, ainda, por solicitação de espíritos familiares, com méritos para isso. - Possui vários postos de socorro e atendimento espalhados por vários lugares da Crosta Terrena, e estes postos recebem todos o nome de “Boa Esperança”. - As atividades espirituais são intensas e possui muitos emissários de luz. Todo trabalho de serviço prestado na Colônia recebe-se “bônus-hora”. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
17. 6. COLÔNIA MORADA DO SOL - Localiza-se na parte leste do Brasil, estendendo-se do norte da Bahia, próximo a Altamira, atravessa Sergipe, passando por Aracaju, segue por Alagoas, por via de Maceió, indo até o norte de Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. - Esta Colônia também coordena um trabalho de equipes espalhadas pelo planeta, levando socorro, assistência e amparo a todos os portadores de “doenças tropicais”, os quais se encontram encarnados. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
18. 7. COLÔNIA RAIOS DO AMANHECER - Localiza-se na parte central do planeta, acompanhando a imaginária linha do equador. - Forma uma quase “ciranda” em torno da Terra, embora apresente núcleos de espaço em espaço. Os maiores núcleos estão no Brasil, norte do Amapá, passando pelas Guianas em direção ao Atlântico; na África, abrange os dois Congos e o Quênia; e o outro grande núcleo se encontra nas Ilhas da Indonésia, entre os oceanos Índico e Pacífico. Além desses existem outros núcleos menores e o conjunto deles é que constitui a Colônia Raios do Amanhecer. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
19. - Cada núcleo apresenta características filosóficas próprias, embora seja a do Cristo a filosofia de atendimento em todos eles. - No Brasil, a colônia tem o aspecto de uma grande “parque infantil”, pois é o mundo espiritual das crianças. Os grandes centros de lazer infantil na Terra foram inspirados nessa Colônia. 7. COLÔNIA RAIOS DO AMANHECER COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
20. 8. COLÔNIA REGENERAÇÃO - Localiza-se nas proximidades de Goiânia, seguindo em direção a Brasília, envolvendo Anápolis, Pirenópolis, Luziânia até Formosa. - Trabalha também na recuperação dos espíritos mutilados no perispírito, área que envolve muitos setores de atendimento: fluídico concentrado, terapias, academias, esportes, tudo isso com uma contínua conscientização de renovação interior. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
21. 9. COLÔNIA DO SOL NASCENTE - Fica no sudoeste do Estado de SP, envolvendo as áreas de S. José dos Campos, Campos do Jordão, Itajubá (MG), Pouso Alegre (MG), Águas de Lindóia e Bragança Paulista, em SP. - A Colônia apresenta também um setor de preparação do espírito para o reencarne aguardando o momento determinado por Deus; geralmente ficam felizes com a nova oportunidade e aguardam esperançosos; e há os que são encaminhados para lá para receberem essa preparação para voltarem à vida física. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
22. 10. COLÔNIA REDENÇÃO - Fica no leste da Bahia, com uma forma mais ou menos triangular, numa área de envolve Salvador, Alagoinhas e Feira de Santana e é de grande referência no plano espiritual. - É um grande laboratório fluídico, do qual toda a colônia se beneficia e distribui seus fluidos através de suas equipes socorristas na Terra. - Nesta colônia encontra-se um arquivo com as mais lindas histórias e exemplos de amor que o Planeta conheceu, começando pela história de Jesus, com cenas vivas. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
23. 11. COLÔNIA DAS MONTANHAS - Localiza-se a noroeste de MG, próxima à divisa com Goiás, adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolvendo toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
24. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ - Localiza-se no Paraná entre Curitiba e Ponta Grossa, estendendo-se ao norte até Cerro Azul e, ao sul, até Água Azul. Tem o formato de um losango. - Além do socorro espiritual a desencarnados, sua função principal é voltada ao reequilíbrio do espírito. 12. Colônia Bom Retiro
25. 13. COLÔNIA PADRE CHICO - Fica no Triângulo Mineiro, na região que envolve Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Prata e Miraporanga, como pontos de referência material. - É também conhecida no Plano Espiritual como a Colônia das Margaridas , pela grande quantidade dessa flor espalhada por toda a Colônia, na cor branca e na amarela. - Colônia de porte médio, tem vida intensa e movimentada devido ao grande número de espíritos nela abrigados tanto para socorro quanto para trabalharem e servirem em nome do Cristo. - Ala dos Hospitais - Ala dos Albergues - Ala das Escolas - Ala de informações - Áreas residenciais - Parte central da Colônia COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
26. 14. COLÔNIA DO MOSCOSO - Situada na parte centro-leste do Espírito Santo. Envolve a área que abrange Vitória, Vila Velha, Domingos Martins, Cariacica, Serra, Jacaraípe e Oceano Atlântico. - Tem o formato de um retângulo – características orientais, por ter sido fundada pelos “Moscos”, povos que habitavam entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, havia milhares de anos e que vieram em migração espiritual para o psiquismo do Brasil. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
27. 14. COLÔNIA DO MOSCOSO - Tem como característica o desenvolvimento de técnicas especiais, que auxiliam o espírito à autodescoberta, como essência divina. Distribui equipes de tarefeiros, por toda a parte, estimulando e concedendo apoio a toda tarefa que visa à educação da alma, no domínio de si mesma, ampliando os setores de autoconhecimento. - Inspiram encarnados nos livros de autoajuda oferecendo o resultado de suas pesquisas e esforços visando ao autoconhecimento.
28. 15. COLÔNIA DO ROUXINOL - Fica ao norte do Brasil, no Maranhão, na região que envolve a Serra das Alpercatas. - Suas extremidades aproximam-se ao norte da cidade de Presidente Dutra; ao sul, de Raimundo das Mangabeiras; a leste, da Represa da Boa Esperança (divisa com Piauí) e, a oeste, de Naru. - Há uma profunda sensação de paz e ali ficam os espíritos que desencarnaram após longos períodos de enfermidade ou que tiveram morte súbita, com perda de sangue (o plasma da vida).
29. 16. COLÔNIA DAS VIOLETAS - É uma colônia do Brasil central. Se estende do rio Sucunduri (AM) ao Parque Nacional do Araguaia (TO), passando pela Serra do Cachimbo, por Santa Maria das Bandeiras (PA) e pela Serra dos Apiaçás e Alta Floresta (MT).
30. 16. COLÔNIA DAS VIOLETAS - A Colônia desenvolve técnicas voltadas para a cura de enfermidades cardíacas. Nos seus educandários e laboratórios, espíritos estudiosos oferecem não só no plano espiritual mas também aos estudiosos encarnados, o resultado de suas pesquisas. O avanço médico, no setor cardíaco, recebe direta ou indiretamente a influência positiva dessa Colônia inspirando os transplantes do coração, pequenas, médias e grandes cirurgias cardíacas e todo avanço desenvolvida nessa área vem desta Colônia.
31. 17. COLÔNIA GRAMADO - Está sobre o Rio Grande do Sul, com vários núcleos de atendimento socorrista, como se fosse um conjunto de cidades-satélite da Colônia. - Entre elas destacam-se as Colônias “Das Orquídeas”, “Dos Girassóis”, “Do Guaíba” e “Estrela d´Alva”. O conjunto de todas elas recebe o nome de “Colônia Gramado”. - A Colônia desenvolve também um trabalho específico – técnicas de estudo relacionadas com a “coluna vertebral”, “coordenação motora das pernas e pés”. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
32. - Muitos dos profissionais dessa área encarnados têm afinidades com esta colônia recebendo dela muita influência, em especial os que fazem “cirurgias de hérnia de disco”, para se aprimorarem as técnicas dessa enfermidade. Cuidam também de serviços relacionados com “paralisias”.
33. 18. COLÔNIA DO ABACATEIRO - Abrange os estados de Goiás e Mato Grosso na região que fica entre o distrito de Aparecida do Rio Claro, próximo a Montes Claros de Goiás (GO), Barra do Garças (MT), Primavera do Leste (MT), Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Rondonópolis (MT) e Bom Jardim de Goiás (GO), como pontos de referência. Aparecida do Rio Claro e Cuiabá são os pontos extremos a leste e oeste, e toda a colônia é cercada de abacateiros. - A Colônia desenvolve técnicas e tratamentos específicos no atendimento “renal”, tanto no perispírito quanto no auxílio a todos os processos de enfermidade renal dos encarnados em resgate nesse setor. COLÔNIAS ESPIRITUAIS CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ
34. 19. COLÔNIA “ESTUDO E VIDA” - Encontra-se no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. No Brasil, envolve a região do Pantanal Matogrossense adentrando a Bolívia pela Lagoa Mandiorê. - A finalidade da Colônia é o estudo da vida. Todo espírito que deseja aprofundar-se em algum estudo de autoconhecimento, para compreensão dos próprios conflitos e desencontros, para qualquer assunto que vise ao bem, à elevação de conceitos e à busca de Deus, desde que tenha “bônus-horas” suficientes para se inscrever na Colônia, poderá dirigir-se a ela e permanecer enquanto desejar.
35. - Espíritos também fazem uma retrospectiva, reprogramando-se para o futuro, verificando que pontos ainda os fazem ingressar na matéria, para posteriormente poderem deixar o planeta Terra em busca de outro. 19.
36. 20. COLÔNIA ARCO-ÍRIS - Localizada na região norte do Brasil, a colônia vai de Porto Velho (RO) a Manaus (AM), em linha reta, abrindo aproximadamente 20 km de largura. - Espíritos volitam entre esses arcos-íris como se fossem viadutos no espaço em tarefas de amparo aos encarnados e conhecidos como “os filhos do arco-íris”.
37. Estas foram poucas das muitas Colonias Espirituais existentes em nosso país Livro: Moradas Espirituais Vania Arantes Damo
38. - Faremos parte de uma colônia espiritual dessas proporções quando desencarnarmos? - Como vivemos? - Escolhemos o bem? - Buscamos a paz? Tudo está em nossas decisões. COLÔNIAS ESPIRITUAIS, CENTRO ESPÍRITA PORTO DA PAZ

Marlon Santos
Centro espírita Porto da Paz

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Categorias de Médiuns de Efeitos Físicos

A mediunidade pode ser classificada em dois grandes grupos: a de efeitos físicos e a de efeitos intelectuais.

Os médiuns de efeitos físicos, comuns na época da Codificação são, talvez, menos numerosos nos dias atuais. Presentemente, são mais comuns os médiuns de efeitos intelectuais, surgindo, de tempos em tempos, variedades especiais, como os de médiuns músicos, pintores , inspirados, poetas. Tudo nos leva a crer que na época de Kardec: as variedades de efeitos intelectuais predominantes eram a psicografia e a psicofonia.
"(...) A mediunidade apresenta uma variedade infinita de: matizes, que constituem os chamados médiuns especiais, dotados de aptidões particulares, ainda não definidas, abstração feita das qualidades e conhecimentos do Espírito que se manifesta.
A natureza das comunicações guarda sempre relação com a natureza do Espírito e traz o cunho da sua elevação, ou da sua inferioridade, de seu saber, ou de sua ignorância. (...) Os Espíritos batedores, por exemplo, jamais saem das manifestações físicas e, entre os que dão comunicações inteligentes, há Espíritos poetas, músicos, desenhistas, moralistas, sábios, médicos, etc. Falamos dos Espíritos de mediana categoria, por isso que, chegando eles a um certo grau, as aptidões se confundem na unidade da perfeição. Porem, de par com a aptidão do Espirito, há a do médium, que é, para o primeiro, instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível e no qual descobre ele qualidades particulares que não podemos apreciar. (...)"
Para que ocorram os fenômenos de efeitos físicos e necessário que o médium esteja habilitado "(...) ao fornecimento do ectoplasma ou plasma exteriorizado de que se valem as Inteligências desencarnadas para a produção dos fenômenos físicos que lhes denota a sobrevivência. (..,)"
Conhecemos , geralmente, fenômenos físicos de ocorrência vulgar, como as pancadas, deslocamento de móveis e objeto;, ruídos, sons, compreensíveis ou não, odores, etc. No entanto, existem fenômenos de efeitos físicos não só belíssimos, como também surpreendentes e de grandes benefícios. É o caso das materializações, incluindo as luminosas.
Citaremos e descreveremos, a seguir, com respaldo em Kardec, as principais modalidades de médiuns especiais para efeitos físicos:
. "Médiuns tiptólogos - aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos, as pancadas. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade.
. "Médiuns motores - os que produzem o movimento dos corpos inertes. Muito comuns.
. "Médiuns de translações e de suspensões - os que produzem a translação aérea e a suspensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Entre eles há os que podem elevar-se a si mesmos (são chamados médiuns de levitação). Mais ou menos raros, conforme a amplitude do fenômeno; muito raros, no ultimo caso.
. "Médiuns de efeitos musicais - provocam a execução de composições em certos instrumentos de musica, sem contato com estes. Muito raros." "(...) já se tem visto, em certas manifestações visuais, aparecerem mãos a dedilhar o teclado, a percutir as tecias e a tirar dali sons. (...)"
. "Médiuns de aparições - os que podem provocar aparições fluídicas e tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito excepcionais." "O espírito que quer ou pode fazer-se visível, reveste às vezes uma forma ainda mais preciosa, com todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de causar completa ilusão e dar a crer, aos que observam a aparição, que têm diante de si um ser corpóreo. Em alguns casos, finalmente, e sob o império de certas circunstancias a tangibilidade se pode tornar real, isto e, possível se torna ao observador tocar, apalpar, sentir, na aparição, a mesma resistência, o mesmo calor que nu corpo vivo, o que não impede que a tangibilidade se desvaneça com a rapidez do relâmpago. Nesses casos, já não e somente com o olhar que se nota a presença do Espírito, mas também pelo sentido tátil. (...)" (06)`
. "Médiuns de transporte - os que podem servir de auxiliares aos Espirito para o transporte de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translações. Excepcionais." (11) Esta mediunidade "(...) consiste no trazimento espontâneo de objetos inexistentes no lugar onde estão os observadores. São quase sempre flores, não raro frutos, confeitos, jóias, etc. (...)"
."Digamos, antes de tudo, que este fenômeno é dos que melhor se prestam imitação e que, por conseguinte, devemos estar de sobreaviso contra o embuste (...)" Para que ocorra o transporte "(...) e necessário que entre o Espírito e o médium influenciado exista certa afinidade, certa analogia; em suma. certa semelhança capaz de permitir que a parte expansível do fluido perispirítico (...) do encarnado se misture, se una, se combine com o do Espirito que queira fazer um transporte. ( ..)"
. "Médiuns noturnos os que só na obscuridade obtém certos efeitos físicos (...)
(...) Esse fenômeno é devido mais às condições ambientais do que à natureza do médium, ou dos Espíritos. (...)
. "Médiuns pneumatógrafos - os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros. (...)
. "Médiuns curadores. - os que têm o poder de curar ou aliviar o doente, pela só imposição das mãos, ou pela prece.
"Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; possuem-na todos os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não. As mais das vezes, e apenas uma exaltação do poder magnético, fortalecido, se necessário, pelo concurso de bons Espíritos.
. "Médiuns excitadores - pessoas que têm o poder de, por sua influencia, desenvolver nas outras a faculdade de escrever.
"Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidade propriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de um Espirito. Como quer que seja, pertence a categoria dos efeitos físicos.''
Finalmente, nas manifestações físicas, os Espíritos que, geralmente, estão envolvidos na produção dos fenômenos "(...) são sempre Espíritos inferiores, que ainda se não desprenderam inteiramente de toda influência material."
Ainda com respaldo em Allan Kardec, os principais médiuns para efeitos intelectuais são: .
. "Médiuns inspirados - aqueles a quem, quase sempre mau grado seu, os Espíritos sugerem idéias, quer relativas aos atos ordinários da vida, quer com relação aos grandes trabalhos da inteligência
. "Médiuns de pressentimentos - pessoas que, em dadas circunstancias, tem uma intuição vaga de coisas vulgares que ocorrerão no futuro.
. "Médiuns proféticos - variedade dos médiuns inspirados, ou de pressentimento. Recebem, permitindo-o Deus, com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação de futuras coisas de interesse geral e são incumbidos de dá-las a conhecer aos homens, para instrução destes. (...)
. "Médiuns sonâmbulos - os que, em estado de sonambulismo, são assistidos por Espíritos.
. "Médiuns extáticos - os que, em estado de êxtase, recebem revelações parte dos Espíritos. .
. "Muitos extáticos são joguetes da própria imaginação e de Espíritos zombeteiros que se aproveitam da exaltação deles. São raríssimos os que mereçam inteira confiança".
. "Médiuns pintores ou desenhistas - os que pintam ou desenham sob influência dos Espíritos. Falamos dos que obtém trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas toscas, que desabonariam o mais atrasado estudante.
. "Médiuns músicos - os que executam, compõem, ou escrevem musicas, sob a influencia dos Espíritos. Há médiuns músicos, mecânicos, semi-mecanicos, intuitivos e inspirados, como os ha para as comunicações literárias."
Allan Kardec, quando relaciona as variedades de médiuns especiais para efeitos intelectuais, cita também os audientes, os falantes e os videntes.
"(...) Alem das causas de aptidão, os Espíritos também se comunicam mais ou menos preferentemente por tal ou qual intermediário, de acordo com as suas simpatias ( )."
"~...) Para que uma comunicação seja boa, preciso é que proceda de um Espírito bom; para que esse bom Espírito a possa transmitir indispensável lhe é um bom instrumento; para que queira transmiti-la, necessário se faz que o fim visado lhe convenha. (...)

Marlon Santos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Médium Otília Diogo

Extraído do livro Materializações de Uberaba, de Jorge Rizzini. Ed. Livro Fácil - Nova Luz Editora. Fotos de Nedyr Mendes da Rocha

É realizada na cidade de Uberaba-MG, em Janeiro de 1964, uma seção de materialização espiritual, através da Médium Otília Diogo, com a presença de Chico Xavier, no pequeno consultório médico de Waldo Vieira, e em condições capazes de evitar possibilidade de fraude.


Estavam presentes no consultório do Dr. Waldo Vieira (local da experimentação) treze médicos, alguns professores de faculdades. Eram
eles: Dr. Eurípedes Tahan Vieira, Dr. Cleomar Borges de Oliveira, Dr. Adroaldo Modesto Gil, Dr. Alberto Calvo, Dr. Adelor Alves Gouveia, Dr. Waldo Vieira, Dr. Oswaldo de Castro, Dr. Elias Barbosa, Dr. Armando Valente de Couto, Dr. José Américo Junqueira de Mattos, Dr. Ismael Ferreira da Rezende, Dr. Milton Skaff e Dr. Sebastião de Mello, que dirigiu a sessão propriamente dita.

Rigorismo absoluto, inclusive entre os próprios médicos. Basta recordar que a ninguém foi permitido entrar na sala dos trabalhos trazendo lenço e nem relógio no pulso. Ainda mais : foram obrigados a entrar na sessão sem pale
tó... e sem gravata! Quanto a médium Otília Diogo, devia trocar de roupa : Ao invés do vestido colorido, que usavam, devia ela vestir uma camisola negra, exclusivamente. A cautela se justificava : É que o espírito de Irmã Josefa se materializa como freira, vestida totalmente de branco. A jornalista associada, Wanda Marlene, foi incumbida pelos médicos de acompanhar dna. Otília Diogo ao compartimento contíguo ao consultório e fiscalizar, também, a troca de roupa. Era a primeira vez que a jornalista se defrontava com a médium.

Fechada a porta, foram as lâmpadas do consultório apagadas.

Dr. Sebastião de Mello, após fazer uma breve explanação sobre os fenômenos que certamente iriam se verificar, pediu a Francisco Cândido Xavier que abrisse a sessão
com uma prece.

A experimentação foi cronometrada pelo Dr. Adroaldo Modesto Gil e teve início, exatamen
te, às 21:05 hs. Cinco minutos depois, porém, já a notável médium entrou em transe: primeiro, gemidos, em seguida liberação do ectoplasma pela boca, ouvidos e nariz. As 21,20 hs. (dez minutos depois) surgiu o primeiro fenômeno: aspersão de perfume em forma de chuva leve sobre os repórteres (aviso de que Irmã Josefa iria materializar-se). Sete minutos após a "chuva", com espanto observaram todos o segundo fenômeno: uma luminosidade movimentando-se nas proximidades da médium, a qual se mantinha em sono profundo. A luminosidade continuou em movimento e um minuto depois foi constatado o terceiro fenômeno: uma voz feminina ecoou no consultório. Voz com timbre metálico, porém suave, meigo.

Os repórteres, é óbvio, começavam a assustar-se.

Sete minutos após a
"voz direta", para espanto e admiração de todos, foi visto o quarto fenômeno, magnífico e notável: a aparição de uma forma feminina, vestida com um volumoso e complicado traje branco de freira, trazendo luz na fronte e no tórax. E no peito um crucifixo com cerca de dez centímetros de altura. Era Irmã Josefa.

O ambiente vibratório não era dos melhores, mas, ainda assim, Irmã Josefa se manteve materializada durante meia hora. Além das provas que precederam sua aparição tangível, deu ela ainda outras: conversou com os repórteres e fotógrafos durante trinta minutos, permitiu que lhe tocassem o corpo, deixou-se fotografar ao lado de Mário Moraes, Jorge Audi e José Franco.

A conversa inteira entre Irmã Josefa e os repórteres foi registrada no gravador do Dr. Eurípedes Tahan Vieira. A fita magnética foi emprestada ao autor desta obra, que a ouviu, atentamente.

Este é apenas um resumo. Houve uma tentativa asquerosa da Revista "O Cruzeiro" de divulgar à população de que tudo não passava de fraude. Mas os repórteres da Revista, como Mário Moraes, Jorge Audi, Nilo Oliveira e outros, todos ficaram deslumbrados com o fenômeno e o atestaram como real, mas ...

Cabe aqui um parênteses : David Nasser, que foi um dos diretores de "O Cruzeiro" fez, anos antes, uma reportagem, rasa e torpe, tentando ridicularizar Francisco Cândido Xavier e o Espiritismo. Daí, nada de honesto e íntegro poderia advir dessa Revista.

Dias depois, a citada revista divulgou em todo o Brasil uma reportagem (primeira de uma extensa série) assinada por seis dos sete repórteres e intitulada... "A Farsa da Materialização": uma reportagem enorme, com catorze páginas, arrasando a médium, os médicos e as reportagens subsequentes, os repórteres se tornaram ainda mais agressivos (para efeito de sensacionalismo) e taxaram os médicos de mistificadores, levianos, escroques, petulantes, gangsters (...) etc.

A Revista ainda contava com um laudo do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro que, a princípio, referen
dava as acusações levianas dos Repórteres. Mas não contavam com um laudo feito pelo Instituto similar de São Paulo, QUE DESMENTIA CATEGORICAMENTE as afirmações tendenciosas de Carlos Éboli, diretor da Perícia Técnica do Rio.

O Professor Carlos Petit, do Instituto de Perícia Técnica Paulistana, junto com
o Diretor Paulo Vitale e Egas Muniz, DESMASCARARAM A REVISTA O CRUZEIRO E O INSTITUTO DO RIO, afiançando a veracidade das fotos.
Para resumir, passaremos às fotos da materialização e aos Laudos dos dois Institutos :












E o resultado, indiscutível, é que durante a publicação da extensa série de reportagens sensacionalistas todo o povo se interessou pelo Espiritismo. E como se vendeu no Brasil os Livros Espíritas ... principalmente, os que relatam fenômenos da mediunidade! Quem o diz é o próprio Departamento Editorial da Federação Espírita Brasileira. Diversas edições se esgotaram em poucas semanas... Nesse sentido, o "caso Otília Diogo" nada fica a dever ao "caso Arigó".

Mas, paralelamente ao escândalo, era preciso promover a defesa da autenticidade das materializações de Uberaba, de acordo com o plano de Irmã Josefa. E, para alegria de todos os envolvidos, em um local de São Paulo, Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira trazem o material necessário : A fita magnética que contém as declarações dos repórteres, fotocópias, filmes, fotografias, etc. E, inclusive, a roupa especial que a médium Otília Diogo usava durante a experimentaç
ão, e que foi violentada.

Luciano do Anjos e Jorge Rizzini, em programas televisivos, desmascaram a fraude dos repórteres da Revista "O Cruzeiro" e expuseram tudo o que eles fizeram de errado, de forma torpe e rasa, contra o Espiritismo.
Agora, o Laudo Técnico da Perícia de São Paulo que atesta a veracidade das fotos de Materialização e que DESMENTE Carlos Éboli, perito do RJ.





A desmoralização foi total, da Revista "O Cruzeiro", a q
ual tentou denegrir a imagem do Espiritismo.

Tanto que, num ato de desespero, até invocaram um repto de honra, por todo o país, mas que foi simplesmente desconsiderado pelos médicos, médium e Chico.
E o povo Brasileiro tomou conhecimento dessa tentativa escroque de uma Revista que "deveria" passar a verdade à nação, mas por interesses particulares, tentou desmoralizar uma Doutrina, mas fracassou retumbantemente e, com isso, só serviu para mostrar o naipe daqueles que não se conformam com a integridade, seriedade e princípios éticos da crença alheia.
Por Marlon Santos

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem é Uri Geller


Uri Geller nasceu no dia 20 de dezembro de 1946, em Tel Aviv, filho de Itzhaak Geller (Gellér Izsák) militar aposentado, e Manzy Freud (Freud Manci), um casal de judeus húngaros. Geller teria um parentesco distante, por lado de mãe, com Sigmund Freud.
Quando Geller tinha 11 anos, a família mudou-se para Nicosia, no Chipre, onde estudou em uma escola católica e aprendeu inglês.
Aos 18 anos, ingressou no exército israelense, tendo sido ferido em combate em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.

Trabalhou como modelo fotográfico entre 1968 e 1969, época na qual começou a se apresentar para pequenas plateias em clubes noturnos, tornando-se conhecido em Israel.
Geller começou a carreira se apresentando em teatros, espaços públicos, auditórios, bases militares e universidades em Israel. Nos anos 1970, Geller tornou-se conhecido nos Estados Unidos e na Europa, e passou a chamar a atenção da comunidade cientifica, interessada em suas capacidades psíquicas. No auge da carreira, na mesma década, Geller trabalhou em tempo integral apresentando-se para telespectadores do mundo todo.
Geller tornou-se conhecido por suas demonstrações na televisão, que ele dizia serem manifestações de psicosinese, sensibilidade extrassensorial e telepatia.
Suas apresentações incluíam entortar talheres e fazer relógios pararem, tudo com a força da mente. Mas mágicos dizem poder reproduzir os números usando técnicas de mágica.
Em 2001 Geller estrelou o filme de horror Sanitarium. Em 2002 participou de um reality show na televisão britânica. Em 2005, estrelou Uri's Haunted Cities: Venice, uma produção da Sky One.
Marlon Santos

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Médium Florence Cook

Os primeiros pormenores da vida de Florence são fornecidos por ela própria, em carta dirigida a Mr. Harrison em maio de 1872. Diz a carta: "Tenho 16 anos de idade. Desde a minha infância vejo os espíritos e ouço-os falar. Tinha o costume de sentar-me a sós e conversar com eles. Eles me cercavam e eu os tomava por pessoas vivas. Como ninguém os via nem ouvia, meus pais procuraram inculcar em mim a idéia de que tudo era produto de minha imaginação. Todavia não conseguiram modificar o meu modo de pensar a respeito do assunto e foi assim que passei a ser considerada como uma menina excêntrica. Na primavera de 1870 fui convidada a visitar uma amiga de colégio. Ela me perguntou se eu já ouvira falar de Espiritismo, acrescentado que seus pais e ela se reuniam em torno de uma mesa. Nessa situação obtinham certos movimentos; disse que, se eu consentisse, ainda naquela tarde ensaiariam uma experiência comigo".

Miss Cook pediu permissão a sua mãe e, em seguida, realizaram a primeira sessão, obtendo-se a comunicação de um espírito que se dizia ter sido a sua tia. Mais tarde, quando a jovem ficou em pé junto a mesa, esta se ergueu a uma altura de 4 pés. Miss Cook dá continuidade ao seu relato: "Na segunda sessão os espíritos nos deram provas de identidade, mas não chegamos a ficar de todo convencidas. Por fim, recebemos por tiptologia, uma comunicação orientando-nos para que deixássemos o aposento em penumbra. Eles me ergueriam e dariam comigo volta à sala. Não consegui conter o riso. Aquilo não era possível. Entretanto, decidiu-se apagar a luz. Apesar disso, a claridade que entrava pela janela não deixou a sala inteiramente às escuras. De imediato senti que alguém me tirava da cadeira, e, no instante seguinte, fui erguida até o teto, fato que todas as pessoas presentes na sala puderam ver. Sob meu espanto, transportaram-me sobre as cabeças dos assistentes, até que fui posta sobre uma mesa existente no extremo da sala. Minha mãe indagou se podíamos obter esse fenômeno. A mesa respondeu que sim, visto que eu era médium.

Reunimo-nos em nossa casa. Os espíritos quebraram a nossa mesa e duas cadeiras, fazendo ainda outros estragos. Em vista disso, resolvemos que, de modo algum tornaríamos a realizar sessões. Então os espíritos começaram a nos atormentar, atirando sobre mim livros e outros objetos; as cadeiras passeavam sozinhas pela sala, a mesa se erguia violentamente, enquanto fazíamos as refeições, e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite, fazendo-nos estremecer de medo. Por fim nos vimos obrigadas a nos reunirmos em torno da mesa e a tentar um diálogo com eles.

Os espíritos disseram que fôssemos a Navarino Street, 74" onde existia uma sociedade espírita. O endereço estava certo. Lá encontramos Mr. Thomas Blyton que nos convidou a assistir a uma sessão onde entrei em transe e, por incorporação, uma entidade disse aos meus pais que, se contássemos com o auxílio de Mr. Herne e Mr. Williams, obteríamos comunicações de valor. Reunimo-nos várias vezes e, finalmente, obtivemos os fenômenos prometidos. O espírito que dirigiu a sessão disse chamar-se Katie King".

No dia 21 de abril de 1872, em sessão organizada para estudos de sua mediunidade, conforme ata publicada no "The Spiritualist", ouviu-se um bater de vidros da janela sem que ninguém descobrisse a causa. Então ouviu-se a voz de um espírito que disse: "Mr. Cook, é preciso que façais desobstruir o canal da calha, se desejais evitar que os alicerces da casa sofram". Surpresos, os presentes procederam a exame imediato, havendo a confirmação do que fora dito. No dia seguinte, em outra sessão, o espírito Katie King se materializou parcialmente pela primeira vez. Katie mostrou-se na abertura da cortina e falou durante alguns minutos, ocasião em que os presentes puderam acompanhar o movimento de seus lábios.

Florence Cook foi a primeira médium entre os médiuns ingleses a obter materializações integrais em plena luz. Com o avanço das experiências, Florence, que antes, nas materializações parciais permanecia consciente, passou a cair em transe à medida que Katie King ia adquirindo domínio da situação e conseguindo-se mostrar mais perfeitamente. Seu rosto a princípio dava a impressão de ser oco por trás. Mais tarde preencheu-se, os crepes ectoplásmicos se tornaram menos abundantes e, um ano depois, ela já conseguia caminhar do lado de fora da cabine. Quando lhe pediram para se deixar fotografar à luz de flashes, observou-se que a sua semelhança com Florence era muito grande. Era um problema, e, para provar que era um ser distinto de Miss. Cook, ela alterou a cor de sua face para tons de chocolate e azeviche. Em uma experiência feita logo em seguida, a médium foi amarrada apertadamente pelos assistentes no interior do gabinete. Depois foi observada toda uma gradação de diferenças entre ela e a médium. Estava reservado a Sir William Crookes fornecer as provas definitivas de que Katie King tinha uma existência à parte da de Miss Cook.

É preciso consignar que foi a própria Florence quem procurou o professor Crookes a fim de solicitar-lhe que investigasse a sua mediunidade. Eis como ela narra o episódio: "Fui à casa de Mr. Crookes sem dizer nada aos meus pais nem aos meus amigos. Ofereci-me como um sacrifício voluntário perante a sua incredulidade. Pouco antes se dera o desagradável incidente com Mr. Volckman. Os que não conheciam o fenômeno dirigiam palavras cruéis contra mim. Mr. Crookes fizera um comentário que me atormentava e foi por isso que me decidi a ir procurá-lo. Ele me recebeu e eu lhe disse: - Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experiências em vossa própria casa. Vossa esposa poder vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei às experiências que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: se verificardes que sou agente de uma mistificação, denunciai-me publicamente; mas se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que o instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade. William Crookes aceitou o repto, disso resultando um dos mais tumultuosos e dramáticos episódios da História do Espiritismo.

Após da despedida do espírito Katie King, a mediunidade de Miss Florence foi utilizada por outra entidade que dizia chamar-se Marie, a qual, por mostrar-se cantando e dançando, foi denominada Marie, a dançarina. Em 1899, atendendo a um convite da Sphiny Society, de Berlim, Miss Cook já então Mrs. Corner pelo casamento, assentiu em realizar algumas sessões, nas quais Marie se materializou e produziu fenômenos sensacionais. Por essa altura Florence já se havia casado, em 1874, com um cavalheiro chamado Elgie Corner e vivia em Usk, no País de Gales, onde teve vários filhos.

Em 1904, William Crookes recebeu uma carta, datada de 24 de abril, na qual era-lhe comunicado o falecimento de Mrs. Corner. Ele respondeu expressando viva simpatia e declarando ainda que a vida post-mortem muito devia, quanto à sua certeza, à mediunidade da antiga Miss Florence Cook. Com esse episódio se encerra uma vida que conheceu tanto sensacionalismo quanto o das grandes atrizes da atualidade. A Doutrina Espírita deve eterna gratidão à menina de 15 anos, que, sacrificando sua juventude nos laboratórios dos sábios, prestou os mais relevantes serviços à comprovação científica da imortal obra de Allan Kardec.

Marlon Santos

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Médium Daniel Douglas Home


(artigo escrito por Allan Kardec em fevereiro de 1858).

O MAIOR MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS DO SÉCULO XIX

“O Senhor Daniel Dunglas Home nasceu em 15 de março de 1833, perto de Edimbourg (Escócia).

Tem, pois, hoje, 24 anos.

Descende da antiga e nobre família dos Douglas da Escócia, outrora soberana.

É um jovem de talhe mediano, louro, cuja fisionomia melancólica nada tem de excêntrico; é de compleição muito delicada, de costumes simples e suaves, de um caráter afável e benevolente sobre o qual o contato das grandezas não lançou nem arrogância e nem ostentação.

Dotado de uma excessiva modéstia, jamais exibiu a sua maravilhosa faculdade, jamais falou de si mesmo, e se, na expansão da intimidade, conta coisas que lhe são pessoais, é com simplicidade, e jamais com a ênfase própria das pessoas com as quais a malevolência procura compará-lo.

Vários fatos íntimos, que são do nosso conhecimento pessoal, provam nele nobres sentimentos e uma grande elevação de alma; nós o constatamos com tanto maior prazer quanto se conhece a influência das disposições morais sobre a natureza das manifestações.

O Senhor Home é um médium do gênero daqueles que produzem manifestações ostensivas, sem excluir, por isso, as comunicações inteligentes; mas as suas predisposições naturais lhe dão, para as primeiras, uma aptidão mais especial.

Sob a sua influência, os mais estranhos ruídos se fazem ouvir, o ar se agita, os corpos sólidos se movem, se erguem, se transportam de um lugar a outro através do espaço, instrumentos de música fazem ouvir sons melodiosos, seres do mundo extra-corpóreo aparecem, falam, escrevem e, freqüentemente, vos abraçam até causar dor.

Ele mesmo foi visto, várias vezes, em presença de testemunhas oculares, elevado sem sustentação a vários metros de altura.

Do que nos foi ensinado sobre a classe dos Espíritos que produzem, em geral, essas espécies de manifestações, não seria preciso disso concluir que o Sr. Home não está em relação senão com a classe íntima do mundo espírita.

Seu caráter e as qualidades morais que o distinguem, devem, ao contrário, granjear-lhe a simpatia dos Espíritos Superiores; ele não é, para esses últimos, senão um instrumento destinado a abrir os olhos dos cegos por meios enérgicos, sem estar, por isso, privado de comunicações de uma ordem mais elevada.

É uma missão que aceitou; missão que não está isenta nem de tribulações e nem de perigos, mas que cumpre com resignação e perseverança, sob a égide do Espírito de sua mãe, seu verdadeiro anjo guardião.

A causa das manifestações do senhor Home é inata nele; sua alma, que parece não prender-se ao corpo senão por fracos laços, tem mais afinidade pelo mundo espírita do que pelo mundo corpóreo; por isso ela se prepara sem esforços, e entra, mais facilmente que em outros, em comunicação com os seres invisíveis.

Essa faculdade se revelou nele desde a mais tenra infância.

Com a idade de seis meses, seu berço se balançava inteiramente sozinho, na ausência de sua babá, e mudava de ligar.

Nos seus primeiros anos, era tão débil que tinha dificuldade para se sustentar, sentado sobre um tapete, os brinquedos que não podia alcançar, vinham, eles mesmos, colocar-se ao seu alcance.

Com três anos teve as suas primeiras visões, mas não lhes conservou a lembrança.

Tinha nove anos quando sua família foi se fixar nos Estados Unidos; aí os mesmos fenômenos continuaram com uma intensidade crescente, à medida que avançava em idade, mas a sua reputação, como médium, não se estabeleceu senão em 1850, por volta da época em que as manifestações espíritas começaram a se tornar populares nesse país.

Em 1854, veio para a Itália, nós o dissemos, por sua saúde; espanta Florença e Roma com verdadeiros prodígios.

Convertido à fé católica, nessa última cidade, tomou a obrigação de romper as suas relações com o mundo dos Espíritos. Durante um ano, com efeito, seu poder oculto parece tê-lo abandonado; mas como esse poder estava acima de sua vontade, a cabo desse tempo, assim como lhe havia anunciado o Espírito de sua mãe, as manifestações se produziram com uma nova energia.

Sua missão estava traçada; deveria distinguir-se entre aqueles que a Providência escolheu para nos revelar, por sinais patentes, a força que domina todas as grandezas humanas.

Para o senhor Home, os fenômenos se manifestam, algumas vezes, espontaneamente, no momento em que menos são esperados.

O fato seguinte, tomado entre mil, disso é uma prova. Desde há mais de quinze dias, o senhor Home não tinha podido obter nenhuma manifestação, quando, estando a almoçar na casa de um dos seus amigos, com duas ou três pessoas do seu conhecimento, os golpes se fazem súbito ouvir nas paredes, nos móveis e no teto.

Parece, disse, que voltaram. O senhor Home, nesse momento, estava sentado no sofá com um amigo.

Um doméstico trás a bandeja de chá e se apressa em colocá-la sobre a mesa, situada no meio do salão; esta, embora fosse pesava, se eleva subitamente e se destaca do solo em 20 a 30 centímetros de altura, como se tivesse sido atraída pela bandeja; apavorado, o criado deixa-a escapar, e a mesa, de pulo, se atira em direção do sofá e vem cair diante do senhor Home e seu amigo, sem que nada do que estava em cima tivesse se desarrumado.

Esse fato, sem contradita, não é o mais curioso daqueles que teríamos a relatar, mas apresenta essa particularidade, digna de nota, de ter se produzido espontaneamente, sem provocação, num círculo íntimo, onde nenhum dos assistentes, cem vezes testemunhas de fatos semelhantes, tinha necessidade de novos testemunhos; seguramente, não era o caso para o Senhor Home de mostrar as suas habilidades, se habilidades havia.” (1)

Outras manifestações: O que distingue Daniel Douglas Home é sua mediunidade excepcional.

Enquanto outros médiuns obtém golpes leves, ou o deslocamento insignificante de uma mesa, sob a influência do senhor Home os ruídos, os mais retumbantes, se fazem ouvir, e todo o mobiliário de um quarto pode ser revirado, os móveis montando uns sobre os outros.

Igualmente os objetos inertes, ele próprio é elevado até o teto (levitação), depois desce do mesmo modo, muitas vezes sem que disso se aperceba.

De todas as manifestações produzidas pelo Sr. Home, a mais extraordinária é a das aparições, segundo análise de Allan Kardec.

Do mesmo modo sons se produzem no ar ou instrumentos de música tocam sozinhos.

“Seguramente, se alguém fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o senhor Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenômenos mais surpreendentes, nem em melhores condições de honestidade.” (2)

O senhor Home realizou várias experiências perante o Imperador Napoleão II.

Durante essas experiências, obteve-se uma prova concreta da assinatura de Napoleão Bonaparte, com a presença da Imperatriz Eugênia, cujo fato aumentou grandemente sua fama.

Jamais esse excepcional médium mercadejou seus preciosos dons mediúnicos.

Teve inúmeras oportunidades, mas sempre se recusou. Dizia ele:

“Fui mandado em missão. Essa missão é demonstrar a imortalidade. Nunca recebi dinheiro por isso e jamais receberei.”

Como todo o médium, o senhor Home foi caluniado e ferido em sua dignidade, mas nunca lhe faltou, nas horas mais difíceis, o amparo de seus mentores espirituais.

Narração de Allan Kardec - Revista Espírita de 1858, mês de fevereiro.

Narração de Allan Kardec - Revista Espírita de 1863, mês de setembro.

Marlon Santos


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Médium Edson de Queiroz

Desde criança, Edson Queiroz manifestava dons mediúnicos, afirmando ser visitado pelo espírito de sua bisavó, o que não o deixava dormir, e brincar com pessoas que apenas ele enxergava. Mais tarde percebia índios e caboclos, confundindo-os com seres vivos.

No primeiro ano na Faculdade de Medicina, teve que dissecar o cadáver de um homem negro. O espírito desse homem não gostou de ter o seu corpo retalhado pelo estudante, e passou a aparecer-lhe à noite, mostrando-lhe os grandes braços e mãos. Assustado com essas visões, Edson procurou auxílio junto a um Centro Espírita, obtendo orientação para o espírito, que desse modo parou de incomodá-lo.

De acordo com o próprio médium, ele jamais desejou se dedicar à Medicina: preparava-se para o Vestibular de Engenharia, quando um médium o procurou para transmitir-lhe uma mensagem do plano espiritual: deveria dedicar-se à área de Saúde. Obediente, Edson desistiu de seu sonho e ingressou no curso de Medicina, especializando-se em Ginecologia.

O trabalho mediúnico com o Dr. Fritz

Muitos anos mais tarde, em 1979, começou a incorporar o espírito do Dr. Fritz, que, como a Arigó, lhe trouxe reconhecimento e fama: com o aumento do afluxo de pacientes no Centro em que atendia, em Recife, a sua equipe ampliou-se até ao número de oitenta pessoas atendendo o trabalho burocrático.

Nesta fase, as formas de tratamento praticadas pelo Dr. Fritz eram diversificadas:

  • alguns pacientes recebiam receitas dos medicamentos que deveriam tomar;
  • outros eram tratados espiritualmente, à distância;
  • uma boa parte era encaminhada ao Departamento de Passes;
  • as cirurgias espirituais eram efetuadas em dias marcados, em grupos de até cem pessoas.

As cirurgias eram efetuadas com grande rapidez, caracterizadas por escasso sangramento, os cortes fechados sem suturas e as pessoas raramente sentiam dor. Por vezes eram utilizadas agulhas, através das quais era desmaterializada qualquer substância estranha no interior do local, muitas vezes rematerializada em seguida, do lado de fora do corpo do paciente. Em outras ocasiões, o material sólido liquefazia-se, escorrendo gota a gota pela agulha. Segundo informado pelo Dr. Fritz, o tratamento com agulhas era utilizado nos pacientes que apresentavam problemas espirituais, obsessivos ou de ordem moral.

Uma das características que mais chamavam a atenção no trabalho com o Dr. Fritz, à semelhança do que acontecera com José Arigó, era a aparente falta de assepsia durante os procedimentos. Edson Queiroz chamava esse fenômeno de "fritzação", que descrevia como a inativação da patogenicidade dos micróbios. A rapidez com que o processo de cicatrização ocorria comprovaria esse processo.

Um último aspecto, além da capacidade de diagnóstico, medicação e cirurgia, era a capacidade que o médium apresentava em transferir para alguém de sua escolha, parte de sua eficiência mediúnica.

Infelizmente, não existem estatísticas em relação ao trabalho mediúnico de Edson Queiroz, que chegava a atender centenas de pessoas por dia na Fundação Espírita Adolph Fritz, em Problemas com a Justiça e o seu assassinato


Em 1983, o Conselho Regional de Medicina do Ceará acusou Cavalvante Queiroz e prática ilegal da Medicina o que resultou na cassação de seu registro profissional. Dois anos depois foi absolvido, no entanto.

Outros processos, pela mesma acusação e por charlatanismo, quase levaram à cassação do seu registro profissional, mas Edson não parou o seu trabalho com os Espíritos. Como Arigó, nada cobrava por sua dedicação e veio a ter morte trágica - assassinado a facadas por seu caseiro, José Ricardo da Silva -, o que acabou reforçando a lenda em torno da entidade e seus médiuns.

Marlon Santos

pesquisas wikipedia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Médium Zé Arigó


José Pedro de Freitas (Arigó) 1921-1971 José Pedro de Freitas, mais conhecido pelo vulgo Arigó, nasceu a 18 de outubro de 1921, na Fazenda Faria, em Congonhas do Campo, e desencarnou em 12 de janeiro de 1971, em desastre de automóvel, quando se dirigia de Congonhas a Belo Horizonte.

Arigó era casado com Dona Arlete Soares, sua prima, de cujo consórcio nasceram seis filhos: José Tarcísio, Haroldo, Eri, Sidney, Leôncio, Antonio e Leonardo José.

Arigó, desde criança, entregou-se ao trabalho rude da enxada, na Fazenda Faria. Fez o curso primário no Grupo Escolar Barão de Congonhas. Foi proprietário de um pequeno bar naquela cidade, desistindo do comércio para trabalhar na picareta, nas minas da Siderúrgica Nacional. Mais tarde, foi nomeado servidor do IAPTC, hoje INSS, onde trabalhou até os últimos dias de sua existência terrena.

Para este relato, valemo-nos da obra intitulada "Arigó, vida, mediunidade e martírio", de autoria do nosso confrade J. Herculano Pires, da qual transcrevemos o seguinte trecho: "Da primeira condenação, em 1958, ele ficou livre facilmente por ter sido indultado pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Nesse tempo, Arigó ainda não sabia o que era um indulto e ficou muito satisfeito com a decisão do Presidente da República.

Mas, já na segunda condenação, a 18 de novembro de 1964, Arigó tomou conhecimento do significado do indulto e quando lhe propuseram uma campanha nesse sentido ele a recusou, declarando firmemente: ‘Não quero ser perdoado de crime que não pratiquei. Quero que a justiça reconheça a minha inocência. Não sou criminoso". A tese do novo indulto permaneceu insistente, no espírito de muitos amigos de Arigó, mas o médium não arredou o pé da sua posição corajosa".

Logo que o seu advogado, o prof. Jair Leonardo Lopes, livre docente de Direito Penal, da Faculdade de Direito da Universidade de Minais Gerais, contratado pela família do médium, comunicou-lhe a sentença do juiz da Comarca de Congonhas, Dr. Márcio Aristeu Monteiro de Barros, condenando-o a um ano e quatro meses de detenção, Arigó prontificou-se a procurar o Magistrado e entregar-se à prisão.

Do sítio de sua tia, em que se encontrava, seguiu diretamente para a presença da autoridade, em mangas de camisa, sem passar pela sua própria casa. Como o Juiz não dispusesse de viatura para conduzir o réu-sem-vítimas à prisão, o próprio Arigó ofereceu o veículo em que viera do sítio para ir à cadeia da vizinha cidade de Conselheiro Lafaiete, onde ficou detido. Verdadeira caravana de automóveis o acompanhou até lá. Era geral o ambiente de consternação em Congonhas.

Os irmãos de Arigó, em sinal de pesar, prometeram deixar crescer a barba até que ele fosse libertado, o que realmente fizeram. De maneira que, na libertação posterior do médium, jornais e revistas publicaram curiosas fotografias em que indivíduos barbudos abraçavam Arigó, felizes pela sua volta a Congonhas. A cadeia de Conselheiro Lafaiete (antiga Queluz), cidade maior que Congonhas e importante entroncamento ferroviário, é o que de mais odioso se possa imaginar.

Os infelizes que se recolhem àquele presídio perdem os mínimos direitos à condição humana. São trancafiados num xadrez exíguo e imundo e submetidos a regime animalesco. As autoridades, felizmente, compreenderam que não podiam tratar o médium Arigó como um criminoso vulgar. Deram-lhe algumas regalias, como cama, local à parte, direito de tomar banhos quentes e assim por diante.

Mas Arigó condoeu-se da situação dos demais presos e declarava para todos os que, em número de milhares de pessoas, o visitavam na prisão: ‘É uma pena o que fazem com esses meus colegas, gente boa que precisa ser melhor tratada para se corrigir’. Passou a conversar diariamente com os colegas, a interessar-se por todos eles, a distribuir com todos os presentes, frutas e doces que recebia, e pedir para eles a assistência de advogados e o amparo de autoridades que o visitavam.

Conseguiu também, com auxílio dos seus parentes e amigos de Congonhas, que a imunda cadeia passasse por uma limpeza e pintura. Pediu que enviassem colchões aos presos e lutou para melhorar as instalações da prisão, com instalação de chuveiro e enceramento constante do piso.

Tudo isso, na verdade, era pouco. Mas era o que ele podia fazer. Verificou, depois, que ocorriam espancamentos e outras humilhações na prisão. Denunciou-os e conseguiu abertura de inquéritos.

Certa vez, diante dos fatos absurdos que presenciou, foi tomado de forte emoção e sofreu um enfarte que obrigou a sua remoção para um hospital. Seu sofrimento era intenso. Mas todos os que o visitavam saíam consolados com as suas palavras. ‘Tudo o que Deus faz é bom, dizia ele constantemente. Se Deus me permitiu vir para cá era porque eu tinha alguma coisa a fazer. E estou contente. Isto é um paraíso onde posso descansar, livre da trabalheira que tenho lá fora e de todos os que querem mandar em mim. Aqui estou livre’.

Essas palavras iludiram a muitas pessoas que comodistamente chegaram à conclusão de que Arigó estava melhor na prisão do que em Congonhas. Era uma boa desculpa para não se importarem com o caso e não precisarem lutar pela libertação do médium.

Outras diziam: ‘Médium é assim mesmo, tem de pagar algumas faltas do passado’. Arigó não as desmentia. Aceitava resignado a prisão, e chegou a marcar, na parede da cela, a data do final da sentença iníqua como a única em que seria libertado.

Conselheiro Lafaiete transformou-se num verdadeiro centro de romaria. Caravanas de todo o Brasil dirigiam-se àquela cidade para visitar Arigó na cadeia. Personalidades ilustres, civis e militares, fizeram questão de levar-lhe a sua solidariedade. E os doentes desenganados pela ciência humana continuaram a afluir a Congonhas e de lá se dirigiam a Lafaiete, à procura da mediunidade proibida." Como se vê, não foram somente os médiuns do século passado que sofreram injusta perseguição.

Por incrível que pareça, em pleno século XX as mesmas cenas se repetem. E um inocente, só porque desejava o bem a seus semelhantes, é encarcerado numa prisão imunda por denúncia daqueles que ainda vivem nas trevas da ignorância!

Um Relato de Uma Jornalista Sobre a Proximidade de Arigó com Juscelino:

''Participava de um jantar na residência de Luciana e Zico Souza Lima, filho do ex-prefeito de BH- Dr. Luiz De Souza Lima – quando me encontrei com Márcia Kubitsheck, filha de JK.
Márcia, a meu pedido, contou-me um fato relevante: a cura de um problema grave na sua coluna vertebral, feita pelo famoso médium de Congonhas Zé Arigó.

Márcia relatou-me, na ocasião do tal jantar, que o seu pai a levara aos maiores e melhores especialistas, em vão!
Presa ao leito, com o pai já Presidente do Brasil, sofrendo todas as dores e sanções que o seu problema acarretava , alguém um dia se lembrou de dizer ao JK: “ Presidente, por que o senhor não leva a Márcia para o Zé Arigó examinar, ele não é o seu conterrâneo m
ilagreiro? “
Juscelino achou bem lembrada a sugestão e chamou Arigó ao Rio De Janeiro.
O “curador” examinou Márcia e ( sábiamente ) concluiu: “ Eu curo a sua filha, mas......no meu terreiro, onde está fincado o meu poder!”
“ Papai, Arigó e eu, contou-me a Márcia,fomos para Congonhas, de avião.Fui deitada e voltei andando sobre os meus próprios pés, sem dor alguma. Nunca mais tive nada!”
“Mas fui alertada por Zé Arigó, prosseguiu: “ Dança: NUNCA MAIS !”

Márcia, em contrapartida, tornou-se numa MECENAS da Dança e grande amiga da Ballerina brasileira Dalal Ashkar, as duas elevaram a arte da Dança no Brasil aos seus píncaros.
Márcia casou-se em segundas núpcias com o grande e famoso bailarino cubano Fernando Bujones, do qual teve uma filha. Bujones faleceu recentemente vitimado por um câncer de pele.

“Papai jamais deixou de ser grato ao Zé Arigó, tornou-se seu amigo e sempre que vinha a BH, ia almoçar ou jantar com Arigó, no sítio do médium em Congonhas.
“Na última vez em que os dois se encontraram no sítio de Arigó, ele disse ao papai que aquela seria uma despedida final dos dois amigos. Papai brincou com ele, perguntando se ele, JK, iria morrer num desastre de avião, viajante incorrigível que era. Arigó, triste, mas sorrindo, respondera que ele, Zé Arigó fora avisado mediúnicamente, de que morreria em breve num terrível acident
e automobilístico. E assim foi, né?

Quinze dias depois deste encontro relatado , Arigó sucumbiu num terrível acidente automobilístico!
Este ultimo fato, esta Profecia, não tem só as palavras de Márcia Kubitsheck para ser atestada como autêntica. Juscelino, ele próprio, é citado pelo grande e famoso cientista americano Andrija Puharich no seu livro “ URI GELLER” –Um fenômeno da Parapsicologia.
Puharich , no Prólogo deste livro age
como revelador deste mesmo episódio, relatado a mim por Márcia Kubitsheck.
O cientista, quem acabou sendo “operado “ por Arigó de um LIPOMA no braço, com muito sucesso, havia sido designado pelos maiores Institutos de Pesquisa Psiquica dos Estados Unidos para vir ao Brasil pesquisar os dons de Zé Arigó: se eram verídicos, sua forma de ação, etc. mas após alguns meses ,Puharich voltara aos States devido aos muitos e importantes afazeres científicos
desenvolvidos por ele particular e oficialmente . E foi neste período que Arigó faleceu!
Andrija Puharich ficou desolado e lamentou-se com JK a respeito da grande perda, além de tudo o mais, tornara-se amigo de Arigó e até seu “paciente” .De JK, recebera a confirmação da infausta notícia destes acontecimentos dos quais ele ,Puharich, tornara-se ciente de forma inteiramente paranormal e estranhíssima, dias antes de se encontrar com JK. Para se ter uma idéia desta estranheza basta dizer que, por telefone, Puharich recebera a notícia da morte de Arigó, com todos os seus detalh
es, dias ANTES de Arigó acidentar-se!!!!!!!!
O cientista consolou-se ao saber que Arigó conhecia o seu fim e de que o recebera com dignidade e com aceitação.''

Arigó incorporava o espírito do Dr. Adolf Fritz.

Marlon Santos