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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Linhas de Nazca (Nasca)


As linhas de Nazca são geóglifos feitos por volta de 200 a.c. a 600 d.c., no Peru,pelo antigo povo que habitava a região. É lindo, ou mais misterioso do que lindo, no entanto, cientistas -em especial os ocidentais- e todo o tipo de gente não chegam a conclusão nenhuma sobre o modo, como e motivo pelo qual foram feitos tais rabiscos no chão do deserto.
Verdadeiramente, olhando com olhos brutos e como herdeiros que somos de uma série de barbáries históricas que destruíram e aniquilaram por séculos nosso desenvolvimento cultural(vide inquisição, por exemplo), só podemos ver aquelas linhas como obras mitológicas, tão simplesmente.
Como 'tiraram' de nós um monte de séculos de capacidade de desfrutar dos bons pensamentos,e do conhecimento dos bons pensadores, nós visualizamos tudo segundo nossa própria concepção. Embora pessoas bem instruídas estejam debruçadas estudando as linhas, o que vai ocorrendo com o passar do tempo é que se surpreendem com as descobertas, cada vez que observam que aquele povo tinha grande conhecimento científico. Trabalhavam com método, do empirismo ao método científico.
Ora, quando um Nazca olhava para o céu para se orientar na terra e acabava com isso guiando-se com a precisão de um GPS onde quer que quisesse ir, Copérnico pensaria em vir pra esse mundo dali a uns trinta séculos, ainda. Quando o mesmo Copérnico, em razão de falar de estrelas suas e suas características, fora trancafiado na torre de uma igreja para morrer a mingua acusado de heresia e satanismo, o povo Nazca já havia debandado dessa vida.
Quando Galileu falou que a terra não era quadrada e foi excomungado por isso, os habitantes de Nazca já tinham passado por aqui a mais de dois mil anos, e já tinham certeza até do Big Ben.
Falo isso com certeza de que, quando temos liberdade para pensar e agir tudo fica diferente. Não existe ciência que avance num País ou num mundo em que pra se poder falar a verdade acabamos tendo que pedir desculpas.
Os habitantes de Nazca não eram assim. Conseguiram evoluir sem obstáculos, sem ninguém impondo-lhes bitola.
Agora, para nós, a civilização atual, tudo aquilo que está lá, no meio do brejo e do deserto peruano não passam de mito e mistificações. Que abuso, que mesquinho. Esquadrinhamos tudo com olhar e mente de quem dá ares de simplório pra tudo o que não compreende.
Se essa mesma civilização não tivesse destruído a cultura daquele povo tão culto e tão moderno com suas invasões de conquistas, nós teríamos acrescido ao nosso conhecimento todo o realismo daquelas ciências e hoje seríamos outros. Pelo menos um pouco menos soberbos.
Em seguida estarei divulgando por aqui certas coisas que sei, de concreto, sobre as LINHAS DE NAZCA.

Marlon Santos

Um comentário:

  1. A teoria extra terrestre é proposta principalmente por aqueles que consideram difícil de acreditar que uma raça de "índios primitivos" poderia ter a inteligência de conceber tal projeto, muito menos a tecnologia para transformar o conceito em realidade. As evidências apontam em sentido contrário. Os Aztecas, os Toltecs, os Incas, os Maias, etc., são prova bastante que os Nazca não necessitaram de ajuda extra terrestre para criar a sua galeria de arte no deserto. Em qualquer caso, não é necessário possuir uma tecnologia muito sofisticada para criar grandes figuras, formas geométricas e linhas retas, como foi mostrado pelos criadores dos chamados círculos nas searas. Os Nazca provavelmente usaram grelhas para os seus geóglifos gigantes, tal como os seus tecelões para os seus tecidos de padrões complexos. A parte mais difícil do projeto estaria em mover todas as pedras e a terra para revelar o subsolo mais claro. O antropólogo Paul Kosok defendeu durante pouco tempo que as linhas eram de um sistema de irrigação, mas rejeitou a idéia pouco depois. Especulou então que as linhas formavam um gigantesco calendário. Maria Reiche, uma emigrante alemã e aluna do arqueólogo Julio Tello da Universidade de San Marcos, desenvolveu a teoria de Kosok e passou a maior parte da sua vida a reunir dado que provassem que as linhas representam os conhecimentos astronômicos dos Nazca. Reiche identificou muitos alinhamentos astronômicos, que, caso os Nazca os conhecessem, seriam muito úteis para as suas sementeiras e colheitas. Contudo, existem tantas linhas em tantas direções diferentes que não encontrar alinhamentos astronômicos seria quase miraculoso. Era um local para adoração? Era a Meca dos Nazca? Um lugar de peregrinação? Eram as imagens parte de rituais destinados a aplacar os deuses ou pedir a sua ajuda na fertilidade das pessoas e das colheitas, ou com o tempo, ou com a provisão de água? Que as figuras não fossem vistas do solo não seria importante do ponto de vista religioso ou mágico. De qualquer modo, figuras similares aos gigantes de Nazca decoram a olaria encontrada em locais fúnebres próximos e é visível dos seus cemitérios que os Nazca se preocupavam com a morte. Restos mumificados enchem o deserto, abandonados por caçadores de túmulos. Seria este um local de rituais para garantir a imortalidade dos mortos? Não sabemos, mas se este mistério algum dia for resolvido, sê-lo-á por cientistas sérios, não por pseudocientistas especuladores moldando os dados para encaixarem nas suas histórias de extra terrestres.

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