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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Fluidoterapia





A fluidoterapia é uma técnica que os médiuns, usando fluidos energizados, utilizam para o tratamento das enfermida­des físicas e espirituais. Aplicados sobre o perispírito, eles são absorvidos à semelhança de uma esponja. É a conhecida terapia do passe, prati­cada nos centros espíritas.


As operações espirituais também pertencem a esta área de serviços porque são atividades ligadas à manipulação de fluidos humanos e espirituais.


Classificam-se, porém, como fenômenos de características próprias. Por estarem intimamente ligadas à mediunidade curadora, a equipe envolvida nesse trabalho deverá ter, entre seus membros, um ou mais médiuns curadores.


Estes trabalhos são assistidos por entidades desencarnadas, ligadas ao campo da medicina, conhecedoras de particula­ridades relativas à saúde física-espiritual dos pacientes e à lei de causa e efeito.


Quando se considera o serviço de passe convencional, a magnetização dos pacientes não exige nenhuma condição es­pecial para se realizar.

Qualquer trabalhador ou Espírito esclarecido poderá ministrá-los com bom aproveitamento, sem maiores exigências


Já na cirurgia perispiritual ela só será concretizada com a presença de médiuns curadores no ambiente, assistidos por Espíritos de médicos desencarnados.


Pode-se dizer que os papéis do médium curador e dos Espíritos cirurgiões seriam os mesmos do farmacêutico e dos médicos.


Enquanto o papel do primeiro é o de ministrar a medicação (fluidos e energias humanas), o desses últimos é o de exa­minarem cada caso, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos fluídicos e, se necessário, realizar cirurgias nos teci­dos perispirituais.


Enquanto do lado de cá bastam a imposição de mãos, a prece fervorosa, a conduta moral sadia e a disciplina mediúni­ca, do lado de lá se desenrola a complexidade das tarefas curativas: – a desobsessão (em alguns casos), os procedi­mentos cirúrgicos, a escolha e seleção de elementos fluídicos a serem utilizados e o estudo das possibilidades de cura ou melhoria das doenças do paciente, frente às suas necessidades evolutivas.


Causa das enfermidades físicas
As enfermidades podem ser classificadas como sendo oriundas de duas fontes distintas: uma de causa física e a outra de causa espiritual.



Na primeira delas, a origem das doenças reside na alteração da organização física, provocada por uma ação perpetra­da no próprio ambiente onde a pessoa está encarnada.


Exemplo: – agressões, acidentes, ação de bactérias, vírus etc.


Na segunda, a causa das enfermidades se dá por causa da presença no perispírito de fluidos espirituais impregnados de baixo magnetismo.


Essa energia ruim atua no corpo espiritual causando desarmonia em sua estrutura.


Por conseqüência, o corpo perispiritual transmite os reflexos dessa desorganização para a estrutura do corpo físico, desgastando-o ou provocando doenças.


O perispírito pode impregnar-se de fluidos nocivos por várias razões. No entanto, as mais graves são os casos de ob­sessões e a necessidade de depuração do próprio Espírito.


No primeiro caso, a contaminação do tecido perispiritual se dá de fora para dentro e é provocada pela ação de um ob­sessor.


No segundo, o processo de contaminação acontece de dentro para fora.


A culpa consciencial do Espírito transforma-se numa energia de baixa vibração que aflora nos níveis externos do corpo espiritual, causando alterações em sua estrutura e, por conseguinte, no corpo físico.


A primeira fonte de enfermidades, a física, é objeto de estudo da medicina humana.


A segunda, a espiritual, deve ser preocupação dos estudiosos da ciência espírita, uma vez que a ciência oficial ainda não aceita a existência do Espírito.
Allan Kardec afirma que a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do passado, ou provas tendo em vista o futuro. Não pode ser curado aquele que deve suportar sua provação e para o qual a doença é remédio para a alma.





Isto, no entanto, não quer dizer que se deva deixá-lo ao abandono para que sofra suas expiações.





O espírita deve movimentar todas as suas forças e conhecimentos para curar ou aliviar o sofrimento daqueles que o procuram na sua casa de caridade. O sucesso do empreendimento ficará nas mãos dos Espíritos Superiores, na permis­são de Deus e no merecimento de cada paciente.





Marlon Santos





(Aprendizado Espírita)

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