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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Como o Populismo e o excesso de Esoterismo tornam a população mais pobre e degradada


O Populismo se caracteriza pelas ações demagogas dos mandatários e detentores de cargos políticos. Seus arroubos e falsos e estonteantes labores políticos tornam-os, num primeiro momento, muito próximos da população, pois ao menos na aparência parecem mais merecedores de créditos que os outros políticos tidos como convencionais. São sempre feitores de atitudes folclóricas e as fanfarras são seus estilos. É uma usurpação da boa fé que acaba, em médio e curto prazo, com a própria boa fé.
Já o Esoterismo excessivo é a lamentável e famigerada abrangência de credos pseudo-religiosos que além de ofuscarem a razão se contrapõem a ciência. É característica de uma população que está fustigada na fé e desesperançada de futuro. Tudo isso surge como consequência da aridez social deixada pelos populistas quando de estarem em seus cargos. Veja Caridade resolve problemas?
Hoje, mais do que em qualquer outro tempo, está explícito um vazio ideológico generalizado. Falta concretude política e vigor religioso para a grande maioria das religiões.
O desencanto das pessoas com os acontecimentos, as guerras ' deteriorizadoras' dos bons costumes, as exaltações despropositadas, os fanatismos e os antagonismos das massas dão conta de que o mundo está numa degradação espiritual vertiginosa. Veja A farça do combate ás drogas no Brasil.
Do lado do esoterismo extravagante e excessivo as coisas vêm complicadas há muito tempo. Desde os antigos textos bíblicos, quando sem qualquer pudor ou prudência pregavam, por exemplo, a serpente falante, dilúvio universal, etc.
Na mesma extravagância surgem aqueles que tentam nos dizer que eram pessoas muito boas e divinas como o tal Josué que invade uma tribo e mata todos daquela tribo "em nome de Deus", temos um poderoso rei Salomão que pra começar seu reinado matou seu irmão Adonias, sem contar que esse mesmo rei tinha a insignificante quantia de setecentas mulheres e outras centenas de concubinas. Sem contar o maluco do tal de Jonas que conseguiu ficar dentro de uma baleia, por nada mais nada menos que três dias, saindo de dentro da bicha como se nada tivesse acontecido.
Vê-se que os absurdos 'religioso-esotéricos' ocorrem de longas datas, não são coisas de agora. Grandes precursores do iluminismo já davam conta disso.
Ter cuidado com esses detalhes da política e da crença é comportamento certo e prudente, ainda mais pela facilidade de acesso a comunicação que todas as pessoas têm hoje.
Os discursos e as ações populistas acabam desembocando em sérias dores de cabeça e degradações diversas. Pois, normalmente, seus propagadores se elegem com o intuito de 'homogeneizar' rendas e conceder privilégios sem contra partida. Fazem enorme confusão entre políticas públicas e assistencialismo roto; entre políticas sociais e escravagismo passivo; entre educação e alienação; entre despertar consciências e manipular massas. Leia O Diabo existe?
Resta dizer que o desespero gerado nas pessoas ás envolvem numa sequência crítica de conflitos sociais e familiares, de modo que as alternativas de alívio passam a ser as fontes esotéricas levianas. Pois uma das regras mundiais da manipulação é insuflar nas massas crenças estapafúrdias e inconsistentes, afinal, todo o povo que crê, sem o uso da razão, consegue culpar as estrelas do céu por seus infortúnios e suas desgraças menos seus governos e a si próprios.
Assim, enquanto pelo excesso de esoterismo as pessoas conseguem acreditar na costela de Adão gerando uma mulher -que por mais que fosse picanha ou alcatra já não dava para crer (pobres das mulheres)-, não precisa dizer que é fácil que vejam todo o tipo de falcatruas nos governos e pensam se tratar de novelas, apenas.

Marlon Santos

leia também http://marlonarator.zip.net
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Um comentário:

  1. Se não retomarmos o diálogo entre as sociedades dando a primazia à cultura, não haverá nem paz interna nem paz nacional. Isto porque a cultura ensina a paciência no viver em comunidade, e a paciência construtiva, que busca sempre a verdade na liberdade, ultrapassa a simples tolerância. A tolerância aceita uma espécie de neutralidade, entre várias verdades, entre várias filosofias e não se imiscui. A paciência, ao invés, é, sempre, a busca de elementos de ligação, de síntese. E, se é impossível construir sínteses gerais para a variedade que é expressa pela liberdade humana, podemos partir de verdades parciais, que são necessárias para que a convivência expresse aqueles valores fortes da Humanidade que são próprios do ser humano. Bjnhosssss

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