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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cocaína e Crack






Toda a ideia que se tem a respeito das drogas, no intuito de resolver o problema, deve partir de uma premissa de simplicidade. Não será possível atingirmos objetivos concretos de resolutividade se metas estranhas e complexas são postas em prática todos os dias.


Por exemplo, não será necessário banir as plantações de coca se os seres humanos passarem a ter a educação adequada, ou passarem a buscar a educação adequada e se envolverem com ela. O problema da droga é a droga da cabeça que não funciona.


Uma pessoa não deixará de usar drogas porque a polícia não quer ou porque a lei não permite. Ela deixará de usar quando suas ansiedade e angústias forem vencidas pelo conhecimento. É a mesma fórmula que espanta o medo. E o que é o medo? É o receio daquilo que não conhecemos!


Ninguém vai para a droga porque quer experimentar ela, tão somente, mas porque sua mente não está dando conta de sua existência, porque a incerteza e a falta de conhecimento o faz ter medo do futuro. E, nesse ponto, não se pode pensar que são esses conhecimentos escolásticos e acadêmicos que vão suprir as necessidades, pois só o ensino que treina o caráter, a religiosidade, a espiritualidade, a virtude e a humanidade, como sentimento, é que atenderão a deficiência falada.


A pessoa que passa a ter, sem fingimento, valores humanos bem postados e mentalizados, perde o medo de viver e perde o medo da morte e, assim, passa a viver de concretudes e deixa de viver por suposições ou até mesmo pelas ideias rotas advindas de outras mentes perturbadas.


É na tenra idade e ainda em casa que se deve começar a inculcar na criança os valores e as éticas humanas, assunto que não terão acesso prioritário e disciplinado em sala de aula, ao menos pelo tempo que seria necessário.


Não há de se pensar em grandes batalhas para tirar alguém da droga: é preciso checar ele das realidades acima escritas, por incrível que pareça. Não há vicio que supere o entendimento, pois o entendimento gera SEGURANÇA, que é só o que o drogado não tem.


Marlon Santos

4 comentários:

  1. Que bom, que encontramos aqui uma porta aberta para o coração! Falar sobre drogas, é falar sobre nós mesmos, pois o drogado, é antes de tudo, nosso irmão, mas dá prá incluir neste tema o alcool e o cigarro? São drogas também. Abraço Fraterno.

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  2. Você quis falar sobre a cocaína e o Crack, que são as drogas mais pesadas, né Marlon? Mas drogado é também o alcóolatra e o fumante, este último, prejudica a saúde do fumante passivo, uma insegurança que já matou milhares...Vejo pessoas com o cigarro entre os dedos, envenenando o ar que respiramos, criticando os drogados, quando na realidade, também precisam se libertar da drogas. Não é fácil admitir que se é um drogado, que seria o primeiro passo para se libertar da droga. Dá-me seu parecer sobre isso, Obrigada!

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  3. Em seguida abordarei o assunto, Antoniete! Um abraço para você!

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