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terça-feira, 6 de abril de 2010

Doenças Cármicas


As doenças cármicas são adquiridas em consequência das vidas passadas. Em razão desse princípio suas curas atingem padrões mais complexos para se estabelecerem. Vidas rotuladas por excessos de todas as ordens provocam palsmagens perispirituais consignando nos gens os decréscimos ou arritmias provocadas na passagem terrena.
Como exemplo, é normal que alguém que deformou o parênquima pulmonar com cocaína ou substância de igual estrutura venha para outra vida terrena com problemas respiratórios graves. Passa a existir com a doença um fator limitador para ações excessivas.
Essas opções de resgate tem como prioridade o aprendizado direto. Se dão pelas barreiras escolhidas pelos próprios espíritos antes de reencarnarem, não é uma imposição. Por isso se nota, normalmente, uma grande resignação da pessoa com a doença que lhe acompanha. Não oferecem resistência e nem objeção contumaz contra o problema, pois trás na profundidade de sua memória a compreensão dos fatos. Leia também O Carma.
Doenças como problemas de coluna, ao que já vi como médium, tem incidido bastante em escravagistas de outrora, assim como muita doença de degeneração óssea.
Problemas relacionados ao moral dão vazão as disfunções psicológicas, envolvendo distúrbios variados. Como que a tornar estéril uma mente anteriormente nociva, do tipo que quando alguém deliberadamente maldoso tem como consequência o estado débil de consciência.
Doenças de vícios profissionais de mau uso corporal, como posturas erradas, que desembocam em traumas físicos como reumatismo, envelhecimento precoce, artrite infantil, etc. Veja Quem são nossos pais? Quem são nossos filhos?
As questões acidentais sem causa lógica aparente, como uma bala perdida, por exemplo, onde aquele que fuzilou no passado passa a ser vítima do próprio embróglio sem que possa vislumbrar culpados.
Vi muito acidente de hoje que lesiona 'fatalmente' a medula da pessoa ser a consequência 'bizarra' da guilhotinagem praticada em tempos pretéritos. É quando a dor que causamos passa a ser restaurada a partir de nossa compreensão direta sobre ela, vivendo ela.
Sofrer de insônia passa, muitas vezes, a advir de noitadas de outra existência em função de jogatinas perniciosas e atividades expúrias.
Serve como exemplo também, que já se viu muito capitão do mato e muito carrasco em outras vidas serem cassados permanentemente pela polícia nos momentos atuais. E lá se vai! Leia A Reencarnação.
O objetivo disso tudo, e os espíritos sabem que é assim, é a fortificação da alma, o crescimento interior e progressivo da pessoa humana, jamais sua aniquilação. Justamente a aniquilação dos sentidos com comportamentos funestos é o que trás como consequência esses desdobramentos físicos tidos como terríveis, e que na verdade são exclusivamente reparadores.
Podes-se falar de obsessão, tabagismo e vícios de todas as ordens e suas complicações encarnatórias.
Em seguida iremos falar da possibilidade da cura das doenças cármicas.

Marlon Santos

fotos da web

3 comentários:

  1. Hola amigo.
    Para o entendimento dos leigos, grupo do qual faço parte, vê-se o fundamento do tema aqui exposto. Sabe-se que as doenças de cunho físico ou emocional seguidamente são consideradas mistérios para a ciência médica. Problemas congênitos, dores sem razão, distúrbios psíquicos estampam-se aos olhos humanos e a cura terrena nem sempre é encontrada.
    Eis a origem de "o que não tem remédio, remediado está!".
    A contribuição da medicina para a sociedade não poderia ser, de sobremaneira, desmerecida pelo povo. Porém, a ciência costumeiramente procura a solução das consequencias e dos sintomas doentios, agindo de forma "curativa".
    A cura espiritual ainda é vista com muita cautela e preconceito pela sociedade. Contudo, quantos males seriam findados, se as pessoas entendessem suas enfermidades como possíveis caminhos para a evolução humana?
    Haverá um dia a busca ao desenvolvimento espiritual, em contraponto à aquisição de entorpecentes?

    Un abrazo.

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  2. A medicina humana não admite a existência do Espírito, não reconhecendo, conseqüentemente, as doenças espirituais. No passado, porém, durante séculos, o Espírito era considerado causa de doença, principalmente na loucura onde parecia evidente seu parentesco com o mal. Quando a Medicina começou a descobrir a fisiologia mecanicista dos fenômenos biológicos, excluiu dos meios acadêmicos a participação da alma, inclusive na criação dos pensamentos, que passaram a ser vistos como "secreção" do cérebro, e as doenças mentais, como distúrbios da química dos neurônios.
    A medicina moderna aprendeu a ajuizar os sintomas e os desvios anatômicos, usando sinais clínicos para fazer as classificações das doenças que conseguiu identificar. Para as doenças espirituais, porém, fica faltando conhecer "o lado de lá" de cada paciente para podermos dar um diagnóstico correto para cada necessitado. Já no século XVII, Paracelso atribuía causas exteriores ou perturbações internas aos doentes mentais, destacando os lunáticos (pela interferência das fases e movimentos da Lua), os insanos (pela hereditariedade), os vesanos (pelo abuso de bebida ou mau uso de alimentos) e os melancólicos (por um vício de natureza interna).
    A "doença cármica" é antes de mais nada uma oportunidade de resgate e redenção espiritual. Sempre que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo estes desajustes nas células do nosso corpo espiritual. É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de "lúpus" que nos compromete as artérias, do "pênfigo" que nos queima a pele, das "malformações" de coração ou do cérebro, da "esclerose múltipla" que nos imobiliza no leito ou das demências que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade.
    Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem ser vistas como castigos ou punições. O Espiritismo ensina que as dificuldades que enfrentamos são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda, que às vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós. Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que médicos e pacientes devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças nos trazem sempre possibilitam esclarecimento, se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva é tentar superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual.

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  3. Oi amigo.Grande esclarecimento,gostei muito!

    Você me pediu sugestão de novos temas. Sugiro que se possível fale mais sobre reencarnação evolutiva e missão.
    Afetuoso abraço...

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