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segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Chakra Kundaliní





São várias as formas de abordagens sobre os chakras, mas poucos são os estudos que discorrem com bons fundamentos. Aqui trago um bom estudo que fiz, há bastante tempo, sobre chakras, em especial sobre o chakra kundaliní. Este estudo em tela percorre, inclusive, artigos de revistas e internet. É o que segue:



Os chakras principais são representados esquematicamente por desenhos de lótus vistos de cima, com um número variável de pétalas abertas. Essas pétalas são representações simbólicas do número de nádís primárias que partem de cada respectivo chakra para distribuir sua energia por outros chakras e por todo o corpo.




Os chakras básicos dão origem a todos os demais chakras, denominados secundários, através da rede de vascularização pránica, que são as nádís. De cada chakra principal, partem algumas correntes (nádís) para distribuir o prána pelos chakras secundários. Há um número indeterminado de chakras secundários no corpo humano. Só nas palmas das mãos temos cerca de 35 em cada. Assim, quando procedemos aos mantras, marcando o ritmo com palmas, estamos estimulando nada menos que 70 pequenos chakras através do atrito. O atrito gera energia térmica e eletricidade estática, manifestações de prána.


O QUE É A KUNDALINÍ



Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e pronunciado com o í final longo. Os leigos aplicam o termo no masculino e pronunciam “o kundalíni”, mas está errado. O termo é feminino, deve ser pronunciado com a tônica na primeira sílaba e a longa na última.
Significa serpentina, aquela que tem a forma de uma serpente. De fato, sua aparência é a de uma energia ígnea, enroscada três vezes e meia dentro do múládhára chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna e aos órgãos genitais. Enquanto está adormecida, é como se fosse uma chama congelada. É tão poderosa que o hinduísmo a considera uma deusa, a Mãe Divina, a Shaktí Universal. Todo o sistema do Yôga, de qualquer ramo, apóia-se no conceito da kundaliní.



De fato tudo depende dela conforme o seu grau de atividade – a tendência do homem à verticalidade, a saúde do corpo, os 'poderes' paranormais, a iluminação interior que o arrebata da sua condição de mamífero humano e o catapulta em uma só vida à meta da evolução sem esperar pelo fatalismo de outras eventuais existências.



Se você já tiver lido explicações místicas ou confusas sobre a kundaliní, vamos simplificar isso. O conceito freudiano de libido e o reichiano de orgônio chegaram bem perto do princípio e anatomia da kundaliní no Yôga Antigo. Se você quiser um termo leigo, mais compreensível, pode traduzir kundaliní simplesmente como sexualidade. Freud e Reich tentaram domá-la para fins terapêuticos. Como nenhum dos dois possuía a Iniciação de um Mestre nesses mistérios, ambos fracassaram e deixaram à posteridade uma herança meramente acadêmica de teorias sobre o assunto, sem grandes resultados práticos.





A energia da kundaliní responde muito facilmente aos estímulos. Despertá-la é fácil. Um exercício respiratório que aumente a taxa de comburente é suficiente para inflamar o seu poder. Um bíja mantra corretamente vocalizado, é capaz de movimentá-la. Um ásana que trabalhe a base da coluna posiciona-a para a subida pela medula. Uma prática de maithuna pode deflagrá-la. Basta combinar os exercícios certos e praticá-los com regularidade.



Já que despertar a kundaliní não é difícil, não mexa com ela enquanto não 'ter domínio teórico sobre o assunto', no mínimo. E quando ter esse domínio, não a atice. Difícil é conduzi-la com disciplina, ética e maturidade.'





Marlon Santos

2 comentários:

  1. Conforme estudos; quando os mestres se harmonizam a dupla polaridade, canalizam suas energias para o canal central, chamado SUSCHUMNA. A partir de então, ativam, um a um, seus CHAKRAS, de baixo para cima, obtendo, com isso, ganhos crescentes de poder e conhecimentos espirituais. E o equivalente às “bodas alquímicas” do Rei e da Rainha (os dois aspectos da nossa natureza sutil). Eis, resumidamente, a caracterização do FOGO SERPENTINO ou KUNDALINI. Deverá haver sempre um par de sexos desiguais em qualquer rito de qualquer espécie de prática espiritual, para que a mente e o coração não andem desavindos um do outro e a Sabedoria do Homem aparelhe com o Amor da Mulher para que, juntos, sejam o fermento da Vontade criadora de uma Nova Humanidade, de uma Nova Alma que conduza à transformação de vez da Sociedade para o Bem, o Bom e o Belo. Segundo a Lenda de Hiram; com o Fogo Sagrado que representa a Divina Kundalini, onde David, Rei de Israel (Personalidade - Chakra Básico), depois de acumular bens materiais, prazeres sexuais da vida, imensos tesouros, se propôs erguer um Templo ao Deus de Israel, mas pela vaidade e luxúria acabou por desviar-se do caminho da virtude (em vez de praticar a Arte-Real, o Amor Mágico, a Maithuna ou a Magia Sexual), passou a viver dentro de um ambiente carnal e animal e sem a sublimação do amor, não divinizando da energia primordial. Portanto está na prática do livre arbítrio escolher como utilizar esta sublime energia, que é o maior poder de Deus outorgado ao homem, indicando-lhe o caminho da iluminação. Fugir do sexo é tão prejudicial como buscar nele somente prazer, pois o prazer sexual sem a pureza é incompleto. Todo este conhecimento, na antiguidade, foi velado e transformado em lenda pelo simbolismo porque a humanidade estava corrompendo os puros sentimentos à adoração e degradação do sexo. Conduzir com disciplina, ética e maturidade. Gostei do texto, como estava lendo o livro A chave de Hiram no capitulo V ou VII, fala do assunto e veio o Feedback da minha leitura com tema abordado. Muito interessante...

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  2. Bom dia

    Marlon.

    Assunto sugerido: magnetismo nos seres vivos, homens e plantas, campo magnéticos que nos envolvem e captam os fluidos magnéticos vindos do espaço.
    Ativam eles, as celulas, e são capazes de promover cura de Doenças?

    Abraço.

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