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domingo, 23 de janeiro de 2011

O que ocorre logo após a desencarnação






Todos, ou ao menos os que sabem que a vida segue depois da morte, pensam que o pós morte para o espírito é algo simples, algo como desencarnar e sair vendo tudo e todos imediatamente, inclusive vendo espíritos de antepassados e tudo mais. Na verdade, uma pessoa, assim que desencarna, nem sempre tem consciência do ocorrido.



É normal que um espírito leve semanas para saber de sua própria desencarnação. Isso ocorre em razão de que o trauma consequente e a própria falta de conhecimento sobre o assunto faça com que a espiritualidade poupe o espírito recém desencarnado da notícia. Aquele que desencarna, muitas vezes, como por exemplo, pode ter caído um tombo e ter levantado novamente, ter saído caminhando com naturalidade e seguir o rumo, voltar para casa e tudo mais, e tempos depois ficar sabendo que havia desencarnado no dito tombo. Isso acontece de propósito. É quando a espirtualidade superior se dá ao direito de preservar o status emocional do que desencarna, sabedora que a estabilidade moral dele vai depender da forma que ele vai encarar o drama.



A morte é uma ação do espírito e o objetivo dela é trazer sentimento de humanidade para os seres e impregnar amor na mente da alma através de todo o contexto que ela envolve. Morrer é traumático, mas ao mesmo tempo que destempera o espírito, em termos, solidifica a comunhão entre as pessoas.



Se percebe que os cultos feitos para as almas dão conta que a vida logo após o espírito sair do corpo, passa a ser de exatidão e contemplação, mas em verdade é tudo bem diferente. Uma pessoa assim que se apercebe que partiu deste plano, indelevelmente sofre muito com a saudade que passa a sentir daqueles que aqui ficaram.



Se vê que as vezes pensamos que o espírito pode estar assistindo o próprio velório, o que seria fantástico, se não fosse tão sádico, e sem contar que poucos teriam essa firmeza e preparo, a maioria das pessoas desencarnadas são contidas em hospitais de colônias até que suas condições de tomadas de decisões possam ser reestabelecidas.



Quando se procura deslindar esses extremos a que se submete um espírito e começamos a pensar numa forma de ajudá-lo, tenhamos a consciência que só rezar não basta, pois é preciso ter em mente as obrigações que temos com o corpo do ente, o respeito que temos que ter com a vontade que ele tinha sobre o momento e o destino que ele queria dar para seu invólucro, mas tudo deve ser feito sem alaridos e excessos, até porque um dia ele vai ficar por dentro de tudo o que aconteceu.



Quando um espírito desencarna, como forma de começar a dar consciência para sua nova situação, a espiritualidade permite que alguns amigos e parentes que já haviam partido, desde que em condições para tal, venham acompanhá-lo. O que não quer dizer que, de cara, ele vá acreditar no que aconteceu. Uma das principais coisas que eles fazem é tentar convencer o espírito de não se deixar envolver pela revolta.



Por isso é importante o esclarecimento espiritual das pessoas, a leitura de livros inteligentes sobre o assunto, para que consigam se 'auto-tutelarem' diante da morte.



Marlon Santos



4 comentários:

  1. Parabéns Marlon, estou conhecendo agora seu blog, sempre fui muito curioso sobre espiritualidade, e a 10 anos venho lendo livros, estou adorando seu texto. Abraços Cristiano Schipper.

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  2. ...então é tudo difícil assim mesmo?? Viver e morrer?? Paz somente quando se chegar a Arcanjo e olhe lá...
    Nada termina, tudo continua...

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  3. ..."Eu quero sempre mais que ontem, eu quero sempre mais que hoje, eu quero sempre mais do que eu posso ter...".

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  4. Olá Marlon!
    Depois, visite www.facebook.com/avidaalemdavida
    abraços.

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